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Anatomia - Sistema Reprodutor Masculino

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SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
debora.reis@ifpr.edu.br
ÓRGÃOS DO SISTEMA REPRODUTOR
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
BOLSA ESCROTAL
O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos, os epidídimos e a primeira porção dos ductos deferentes.
BOLSA ESCROTAL
O escroto se divide em dois compartimentos por um septo, que corresponde superficialmente a uma rafe cutânea (linha rugosa mediana), bem evidente. 
PAREDES DA BOLSA ESCROTAL
O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a profundidade, nos sete planos seguintes:
Cútis: é a pele, fina enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos.
Túnica de Dartos: músculo liso responsável pelo enrugamento cutâneo do escroto.
Tela subcutânea: é constituída por tecido conetivo frouxo. 
Fáscia espermática externa : é uma lâmina conjuntiva que provem das duas fáscias de envoltório do músculo oblíquo externo do abdome. 
Fáscia cremastérica: delgada lâmina conjuntiva que prende inúmeros feixes de fibras musculares estriadas, que derivam do músculo oblíquo interno do abdome e constituem o músculo cremáster. 
Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal.
Túnica vaginal Parietal e Visceral: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto o folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e inicio do ducto deferente. 
TESTÍCULOS
 O testículo é envolto pela túnica albugínea, uma cápsula conjuntiva branco-nacarada, que forma no interior do testículo septos que o subdividem em lóbulos. 
TESTÍCULOS
 Nos lóbulos dos testículos encontramos grande quantidade de finos longos e sinuosos ductos, de calibre quase capilar, que são denominados túbulos seminíferos.
TESTÍCULOS
 Nos túbulos seminíferos se encontram as células de Sertoli, que fornecem sustentação às demais células tubulares e as células de Leydig, produtoras de testosterona – hormônio sexual masculino – responsável pelo crescimento dos órgãos sexuais e pelas características sexuais secundárias no homem.
Núcleo da Célula de Sertoli
Membrana Basal
Capilar Sanguíneo
Célula de Leydig
TESTÍCULOS
 Nos túbulos seminíferos ainda ocorre a espermatogênese e a espermiogênese.
 Espermatogênese: Formação dos espermatozóides haplóides a partir das espermatogônias tubulares. 
TESTÍCULOS
 Nos túbulos seminíferos ainda ocorre a espermatogênese e a espermiogênese – formação dos espermatozóides. 
 Espermiogênese: Transformação de uma espermátide haplóide em um espermatozóide maduro com cabeça e cauda.
TESTÍCULOS
 No mediastino, os túbulos seminíferos retos desembocam em dez a quinze dúctulos eferentes, que do testículo vão à cabeça do epidídimo. 
 Os túbulos seminíferos convergem para o mediastino do testículos e vão se anastomosando, constituindo túbulos seminíferos retos, os quais se entrecruzam formando uma verdadeira rede (de Haller) ao nível do mediastino. 
EPIDÍDIMO
 O epidídimo, estende-se longitudinalmente na borda posterior do testículo. E se divide em cabeça, corpo e cauda. No epidídimo os espermatozóides sofrem capacitação, adquirindo após 10 a 14 dias motilidade e capacidade de fertilizar um ovócito
EPIDÍDIMO
 Na cabeça do epidídimo, os dúctulos eferentes do testículos continuam por dúctulos novamente muito tortuosos que em seguida vão se anastomosando sucessivamente para constituir um único tubo que é o ducto do epidídimo. 
 O ducto do epidídimo é tão sinuoso que ocupa um espaço de aproximadamente dois centímetros de comprimento, quando na realidade ele tem seis metros de extensão. 
 A cauda do epidídimo encurva-se em ângulo agudo para trás e para cima, dando seguimento ao ducto deferente. É justamente nessa curva que ficam armazenados os espermatozóides até o momento do ato sexual.
DUCTO DEFERENTE
 A primeira porção do ducto deferente é mais ou menos sinuosa e ascende imediatamente por trás do epidídimo. 
O ducto deferente é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, que se apresenta como um cordão uniforme, liso e duro e tem por função conduzir os espermatozóides ao ducto ejaculatório. 
VASECTOMIA MASCULINA
Após a cirurgia ambulatorial o homem deve ficar 1 semana sem atividade sexual e deve-se usar contraceptivo por um período de tempo, pois são necessárias aproximadamente 20 a 25 ejaculações para esvaziar a porção do ducto deferente acima do corte. 
 A vasectomia consiste na interrupção da condução dos espermatozóides por meio do corte dos ductos deferentes e tem uma eficácia de 99,95%.
DUCTO DEFERENTE
O funículo espermático esquerdo é mais longo, o que significa que o testículo esquerdo permanece em nível mais baixo que o direito. 
 O ducto deferente e as artérias, veias e nervos que o circundam formam o funículo espermático, que se estende da extremidade superior da borda do testículo ao ânulo inguinal profundo.
DUCTO DEFERENTE
 Próximo à sua terminação os ductos deferentes apresentam uma dilatação que recebe o nome de ampola do ducto deferente, as quais desembocam no ducto ejaculatório.
VESÍCULA SEMINAL
 As vesículas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos testículos. Tem cerca de 7,5cm de comprimento. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga, estendendo-se do ureter à base da próstata.
VESÍCULA SEMINAL
As vesículas seminais secretam um líquido que contém:
Frutose : que serve de alimento (energia) aos espermatozóides. 
Prostaglandinas: Agem promovendo o relaxamento uterino e a contração uterina e das tubas para auxiliar a motilidade dos espermatozóides.
Proteínas de coagulação (vitamina C): que auxiliam no endurecimento do sêmen após a ejaculação, evitando que seja expelido do trato genital feminino. 
VESÍCULA SEMINAL
 As vesículas seminais secretam um líquido alcalino que constitui 60% do volume de sêmen e ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e do trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e mataria os espermatozóides. 
DUCTO EJACULATÓRIO
 O ducto ejaculatório assim como a vesícula seminal, tem a mesma constituição do ducto deferente, apresentando três túnicas concêntricas: adventícia, muscular e mucosa. É um fino tubo, par, que penetra pela face posterior da próstata atravessando seu parênquima para ir se abrir, por um pequeno orifício, no colículo seminal da uretra prostática. 
PRÓSTATA
 A próstata é mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo seu centro, da base ao ápice. 
PRÓSTATA
 Estruturalmente, a próstata é envolta por uma cápsula de tecido conjuntivo e fibras musculares lisas e da qual partem finas trabéculas que se dirigem para a profundidade do parênquima, ocupado por células glandulares cuja secreção é drenada pelos ductos prostáticos, que se abrem na superfície posterior da uretra.
PRÓSTATA
 Na próstata as secreções testiculares e seminais se reúnem às secreções prostáticas ricas em ácido cítrico – utilizado para produção de energia - e em enzimas que degradam complexos protéicos - úteis para fluidificar o sêmen e auxiliar na motilidade dos espermatozóides. 
Exame de Próstata
Câncer de Próstata
É o tumor mais comum nos homens.
Não há sintomas nas fases iniciais.
Depois há dificuldade de urinar e enfraquecimento do jato urinário.
PROSTECTOMIA
 A prostectomia consiste na retirada cirúrgica da próstata em caso de nódulos cancerígenos.
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
 As glândulas bulbouretrais são arredondadas, de coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras transversas do esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções
(Mucosa) para a parte esponjosa da uretra. 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
 As secreções bulbouretrais constituem 5% do líquido seminal e durante a excitação sexual, secretam muco para lubrificar a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, protegendo os espermatozóides e diminuindo a quantidade de espermatozóides danificados durante a ejaculação. 
URETRA
 A uretra masculina tem aproximadamente 20 cm, se estende desde o seu óstio no assoalho da bexiga, passa pela próstata, pelo esfíncter uretral e adentra o corpo esponjoso do pênis até alcançar o seu óstio na glânde do pênis.
PÊNIS
O pênis o órgão erétil e copulador masculino. É uma formação cilindróide que se prende à região mais anterior do períneo, e cuja extremidade livre é arredondada. 
PÊNIS
 O pênis é formado por tecidos eréteis, que tem a capacidade de se encher e esvaziar de sangue. 
 Considerando-se o pênis em posição horizontal ou semi-ereto, distingue-se três cilindros: 
 Os dois cilindros superiores recebem o nome de corpos cavernosos do pênis e o inferior, de corpo esponjoso do pênis. 
PÊNIS
 O corpo esponjoso inicia-se posteriormente por uma expansão mediana situada logo a baixo do diafragma urogenital, que recebe o nome de bulbo do pênis. 
PÊNIS
 Anteriormente, os corpos cavernosos terminam abruptamente por trás de uma expansão do corpo esponjoso, conhecido como glande. 
PREPÚCIO
 Envolvendo a parte livre do pênis encontramos uma cútis fina e deslizante, conhecida por prepúcio. 
Quando o prepúcio cresce excessivamente e sofre um estreitamento, a glande não pode ser exposta. Esta condição é chamada de fimose e pode ser resolvida com uma cirurgia de circuncisão.
Não é bem isso...não é!
ATO SEXUAL
ATO SEXUAL
Fase do Desejo
 Fantasias, pensamentos eróticos, visualização da pessoa desejada despertam vontade de ter atividade sexual. 
 Essa é a Primeira Fase do Ciclo Sexual. O desejo, ou a sensualidade é uma experiência subjetiva que incita a pessoa a buscar atividade sexual. 
 
 O desejo é a fase encoberta da resposta sexual à medida que as reações se processam apenas na esfera cerebral, não evidenciando nenhuma manifestação corporal visível. 
 Nos homens, o estímulo visual é de extrema importância para iniciar e manter o desejo sexual. 
Fase da excitação
 É a Segunda Fase do Ciclo Sexual ocorre quando o corpo passa a responder fisiologicamente frente aos estímulos que dispararam o desejo sexual. 
 No homem, a excitação pode ser demarcada pela ereção.
Mas não também aparece na pele, que fica avermelhada formando manchas, rubor sexual. 
 Os mamilos podem ter um aumento de sensibilidade e pequena ereção.
Fase da excitação
O SNA promove o relaxamento de músculos lisos e a dilatação das artérias do pênis —> expansão dos espaços lacunares e aprisionamento do sangue por compressão das vênulas. A tumescência e a rigidez da ereção se devem ao mecanismo vêno-oclusivo.
Fase do orgasmo no homem
 É o clímax de prazer sexual, sensação de prazer máximo, que ocorre após uma fase de crescente excitação. 
 O orgasmo no homem é atingido quando ocorre a liberação total das tensões antes retidas, acompanhada de uma contração muscular rítmica, com emissão do esperma e a ejaculação. 
Fase do orgasmo no homem
A emissão é a expulsão efetiva do líquido seminal (sêmen) dos órgãos acessórios de reprodução para a uretra. 
 A ejaculação é a progressão desse líquido por toda a extensão da uretra até o óstio uretral. 
 Todo esse processo é acompanhado pela sensação subjetiva de profundo prazer., pois o cérebro libera endorfina, principal responsável pelo prazer e por aquele "soninho" depois do sexo.
Fase de Resolução
 Consiste na sensação de relaxamento muscular e bem-estar geral que ocorre após o orgasmo. 
 Nos homens em geral, a resolução associa-se ao período refratário - intervalo mínimo entre a obtenção de ereções. Após a ejaculação a excitação sexual masculina desaparece quase inteiramente dentro de 1 a 2 minutos e a ereção cessa. Nos jovens, esse período pode ser de segundos, nos mais velhos, de horas a dias. 
Disfunções Sexuais MASCULINAS
 Disfunção Erétil —> Tratamento
 Urologista —> Descobrir a causa.
 O tratamento dependerá da causa.
 Existem medicamentos ou injeções intrapenianas e próteses penianas que ficariam como última opção, pois uma vez colocadas não há como retirá-las. 
 Psicólogo —> fatores psicológicos causam disfunção erétil.

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