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Módulo UNISEB Centro Universitário Evolução histórica da gestão de pessoas Unidade 1 1.2 Movimento da Racionalização do Trabalho e Movimento das Relações Humanas Profa. Marília Cammarosano Objetivos 2 Analisar as contribuições teóricas para o desenvolvimento do papel do indivíduo e da equipe nas organizações. Compreender a evolução do pensamento administrativo. Compreender o início da Psicologia nas organizações. Evolução histórica da gestão de pessoas 3 Início do século XX Movimento da Racionalização do Trabalho - Escola da Administração Clássica Fayol (Europa) - Escola da Administração Científica Taylor (EUA) - Produção em massa Ford (EUA) Fo nt e: B an co d e Im ag en s da E di to ra C O C – I D : 29 93 41 Escola da Administração Científica – O Homem econômico 4 - Frederick Taylor: baseou suas pesquisas no estudo dos tempos e movimentos dos operários da linha de produção. - Observou o comportamento dos funcionários na linha de produção. - Concluiu que produtividade mais elevada resultava da minimização do esforço muscular: “o melhor jeito de fazer as coisas”. Ford e a produção em massa 5 - Início do século XX - Henry Ford Principal ideia: introdução da fabricação em série e da divisão da tarefa na linha de montagem automobilística. Administração científica e a produção em massa – O homem econômico 6 O taylorismo e o fordismo são responsáveis pela expansão da atividade industrial em todo o mundo, destacando-se para a ênfase nas tarefas. Escola Clássica da Administração 7 - Henri Fayol Diferentemente de Taylor e Ford, que se preocupavam em maximizar a produção a partir do desempenho dos operários na realização das tarefas, Fayol se interessava pela organização como um todo. Procurou identificar quais eram os princípios e as habilidades necessárias que pudessem servir de base para uma administração eficaz. Escola Clássica da Administração X Escola da Administração Científica 8 Fayol Taylor Baseou seus princípios nos executivos, cuidando do trabalho da administração Baseou seus princípios levando em consideração os operários do chão de fábrica, cuidando da administração do trabalho Eficácia Qualidade daquilo que produz o efeito que se espera Eficiência Rendimento satisfatório Consequências do Movimento da Racionalização do Trabalho 9 • Trabalho alienante • Fadiga • Acidentes no trabalho • Tarefas desinteressantes • Especialização exagerada das tarefas • Sentimento de exploração Consequências do Movimento da Racionalização do Trabalho 10 Interesse e produtividade Greves e problemas com sindicatos Escola das Relações Humanas 11 •Movimento das Relações Humanas MRH •Fim dos anos 20 – década de 30 Escola das Relações Humanas 12 • Elton Mayo – Estudo de Hawthorne •Mudança do Homem econômico (Racionalização do Trabalho) para o Homem social (Relações Humanas): ênfase nas relações humanas e aspectos emocionais. • Início de um novo olhar sobre o homem nas organizações. O estudo de Hawthorne Realizado de 1927 a 1933. Fez parte de projeto liderado por Elton Mayo até 1947 Pode ser dividido em 3 fases, sendo Motta e Vasconcelos (2006). 13 Objetivo: estudo sobre o efeito da intensidade de luz sobre a produtividade Sistemas de remuneração foram mantidos constantes no estudo Havia interação entre o grupo e entre os pesquisadores Modificou-se a luz durante a produção Conclusão: Não houve interferência da luz na produção. Os pesquisadores também concluíram que os indivíduos, ao saberem que estavam sendo observados durante o estudo, fez com que mudassem o comportamento. 14 O estudo de Hawthorne: I fase Foram escolhidas 6 mulheres para o estudo Houve mudança no tamanho da sala de trabalho (que era menor), modificações na luz, no sistema de remuneração e também havia supervisão de trabalho (interação com o pesquisador). Conclusão: novamente, possibilidade de comunicação e interação entre si, e observação do pesquisador influenciaram nos resultados. 15 O estudo de Hawthorne: II fase Foram utilizados dinâmicas entre pequenos grupos 14 homens selecionados para serem observados na sala de estudos Foram encarregados de montar componentes elétricos em equipe Houve interação limitada com os pesquisadores Conclusão: a produtividade não aumentou (visto que houve interação limitada com o pesquisador, diferentemente das fases anteriores). 16 O estudo de Hawthorne: III fase Conclusões: A empresa deve ser vista como um social, não apenas econômico e industrial. A qualidade do tratamento dispensado pela gerência aos trabalhadores influencia fortemente seu desempenho. Fatores sociais e humanos interferem diretamente na motivação e consequentemente, no desempenho organizacional 17 O estudo de Hawthorne Administração de Recursos Humanos 18 Quatro momentos importantes na história para a área de Recursos Humanos: Primeiro momento: Fim século XIX – I Guerra Mundial - Intensificação do processo industrial - Mecanização do trabalho - “A pessoa certa no lugar certo” captação de mão de obra. Mussak (2010) Administração de Recursos Humanos 19 Segundo momento: Durante I e II Guerra Mundial Surgimento do DEPARTAMENTO PESSOAL recrutamento, seleção, remuneração, admissão e demissão dos funcionários. Mussak (2010) Administração de Recursos Humanos 20 Terceiro momento: Pós-guerra até década de 1980 - Década 1960 estudos sobre gestão de pessoas (Teoria Geral dos Sistemas) - Surgimento da Administração de RH - Atividades: recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento, avaliação de desempenho, remuneração, admissão e demissão dos funcionários. Mussak (2010) Administração de Recursos Humanos 21 Quarto momento: década de 1990 - Crítica à terminologia RECURSOS HUMANOS - Pessoas como parceiras das organizações Mussak (2010) Referências 22 DUTRA, J. S. Gestão de pessoas – modelos, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2009. GIL, A. C. Gestão de Pessoas – enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2007. FREEMAN, R.E.; STONER, J.A. Administração. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007. Referências 23 MUSSAK, E. Gestão humanista de pessoas – o fator humano como diferencial competitivo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 11 ed. São Paulo: Pearson, 2005. ROBBINS, S. P. Fundamentos do comportamento organizacional. 7 ed. São Paulo: Pearson, 2004.
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