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Atividade para Avaliação Semana 5 Introdução a engenharia

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Atividade para Avaliação - Semana 5 
 
O ENGENHEIRO NO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO 
 
 
1. Erradicar a pobreza extrema e a fome: o engenheiro de produção 
é o profissional qualif icado para melhorar processos produtivos e 
garantir maior produtividade a custos menores. Sendo assim, no 
que tange à pobreza extrema e a fome o engenheiro de produção 
pode propor novas formas de cultivo, novos métodos de armazenagem, 
otimização da cadeia de suprimentos a f im de minimizar as perdas de 
produtos perecíveis como os da agricultura e com isso diminuir o preço 
dos produtos pela diminuição de custos e com o aumento da produção, 
tornando os alimentos mais acessíveis aos mais pobres. 
 
2. Universalização da educação primária: o uso intensivo da 
tecnologia na educação hoje já é uma realidade. O ensino à distância 
(conhecido como EaD) elimina barreiras que antes impediam que certa 
parcela da população tivesse acesso à educação. Através do 
desenvolvimento de novas aplicações e utilizações desses recursos, o 
engenheiro é capaz de contribuir para a universalização da educação em 
todos os níveis, da primária ao nível superior, garantindo assim o direito 
constitucional do acesso ao ensino. 
 
3. Promover a igualdade de gênero e o empoderamento das 
mulheres: o engenheiro de computação é um dos principais atores 
quando o assunto é desenvolvimento de aplicativos e plataformas 
virtuais, devido ao seu amplo conhecimento em diversas tecnologias 
computacionais. Através da criação de plataformas virtuais é possível 
criar uma ampla rede de comunicação entre os envolvidos e fortalecer o 
compartilhamento de informações e inf luenciar as novas gerações 
de mulheres a exigir seus direitos. 
4. Reduzir a mortalidade infantil: uma dos pilares da medicina moderna 
é a alta tecnologia em diagnósticos, o que amplia a chance de vida das 
pessoas afetadas por doenças por permitir um tratamento precoce. Uma 
dessas aplicações pode ser observada nos exames de pré-natal, cuja 
importância reside no fato de iniciar o tratamento ainda na fase inicia da 
vida. Hoje é possível realizar cirurgias no feto ainta em formação dentro 
da barriga da mãe. O engenheiro de computação pode contribuir com a 
tecnologia aplicada à medicina com a criação de aparelhos de 
diagnósticos sofisticados, ferramentas tecnológicas para auxílio nas 
cirurgias, aparelhos de imagens mais potentes, etc. 
 
5 Melhorar a saúde materna: do mesmo modo que o avanço da 
tecnologia diagnóstica favorece o bebê também melhora a saúde da 
gestante. Um dos exemplos foi a criação dos aparelhos ultrassom no 
qual é possível visualizar a posição do bebê momentos antes do parto, o 
que ajuda os médicos a decidirem optar pelo parto normal ou cesariano, 
a depender do caso. 
 
6 Combate ao HIV/AIDS, malária e outras moléstias: o combate 
efetivo a doenças epidêmicas depende de uma boa política de 
prevenção. Na maioria das vezes, isso envolve grandes planejamentos 
logísticos e de contingentes de pessoal, além de programação adequada 
dos recursos humanos e materiais. Nesse quesito, o engenheiro em 
muito pode contribuir para a elaboração de planos e estratégias na área 
da saúde, atuando junto a governos no combate a erradicação de 
doenças infectocontagiosas. 
 
7 Assegurar a sustentabilidade ambiental: Nos dias atuais, é quase 
impossível pensar em sustentabilidade ambiental sem considerar o 
trabalho de um engenheiro. Nesse campo, a f igura do engenheiro é 
fundamental em vários níveis de atuação: planejamento, controle, 
prevenção, conscientização, autuação de empresas que estejam 
desacordo com leis ambientais, etc. 
Um dos exemplos do papel do engenheiro para assegurar a 
sustentabilidade ambiental é a produção limpa (forma de produzir 
que minimiza os impactos ambientais), a logística reversa (programas 
que tratam, dentre outras coisas, do descarte adequado de embalagens), 
planejamento adequado de instalações (considerando os impactos que 
poderão ser causados pela implantação de uma fábrica naquele local), 
etc. 
8 Estabelecer parceria global para o desenvolvimento: 
As parcerias, no sentido de estratégia competitiva, é parte fundamental 
para o gerenciamento adequado da cadeia de suprimentos (Suply 
Chain). Ter bons parceiros garante mais segurança no fornecimento e 
contribui para o f luxo de valor em diversos sentidos da cadeia de 
suprimentos. Quando pensamos em parcerias que contribuam para o 
desenvolvimento, devemos pensar em parcerias que além de atingir esse 
objetivo, sejam também sustentáveis economicamente. E para isso as 
empresas e governos contam com a atuação do engenheiro, profissional 
capaz de analisar os diversos cenários e, com o auxílio de 
ferramentas computacionais, escolher aquele que seja o melhor 
para o resultado esperado. 
 
 
Contribuição do engenheiro de produção aos objetivos do “Desenvolvimento do 
Milênio” com horizonte em 2030. 
 
 Sabemos que o engenheiro de produção tem um perfil multidisciplinar, base em 
matemática muito sólida, uma visão sistêmica e global de encarar os problemas, 
buscando a qualidade e produtividade na produção de bens e serviços, estando 
apto para trabalhar em diversos setores. 
 
Vejo como exemplo empresas de serviços, como um hospital por exemplo, no 
qual o engenheiro poderá desenvolver programas de identificação e gestão de 
desperdícios na instituição, elaborando ferramentas para buscar um maior 
número de eficiência e efetividade, identificar as fontes de desperdícios e o grau 
de preocupação dos gestores com gastos desnecessários, desta forma contribuir 
de maneiro eficiente e objetiva para alguns dos objetivos apontado pela 
Organização da Nações Unidas (O.N.U). 
 
 
 
 
 
 
Soluções propostas para o combate a erradicação da pobreza extrema e a fome; 
 
O Brasil considera que a erradicação da pobreza deve ser prioridade para um 
desenvolvimento sustentável, esse tema constitui no maior desafio global da 
atualidade, algumas propostas para diminuir a pobreza é atingir empregos 
descentes e produtivos para todos, com foco nas populações mais vulneráveis, 
observando questões de gêneros, tais como; idade, raça, etnia, religião, 
orientação sexual e identidade de gênero o aspecto econômico também é um 
fator importante, onde se faz necessário apoiar a disponibilização de recursos 
financeiros e capacitação técnica, bem como a criação de oportunidades 
econômicas para os países em desenvolvimento. 
 
 
 
Produto inovador para o combate ao HIV/AIDS. 
 
Pesquisa usa planta encontrada no Nordeste para combate ao HIV. 
 
Em São Carlos, no interior de São Paulo, pesquisadores brasileiros, em parceria 
com americanos, descobriram que uma planta da nossa flora pode ajudar 
pacientes com HIV. 
É de uma trepadeira encontrada no Nordeste que vem a esperança de um novo 
remédio. No laboratório da USP, em São Carlos, os cientistas extraíram da 
semente da planta uma proteína chamada puchelina. 
“É uma planta tóxica, na verdade, as sementes têm essa toxina, que a gente está 
usando, e é bastante tóxica, pode matar se for ingerida, por exemplo, a semente. 
O fato de ela matar que está sendo usado de uma forma benéfica”, disse a 
pesquisadora da USP Ana Paula Ulian Araújo. 
A proteína da semente foi ligada a anticorpos produzidos no laboratório. Em 
parceria com a Universidade da Luisiana, nos Estados Unidos, os pesquisadores 
testaram a substância em células com o vírus HIV, fornecidas por um hospital 
norte-americano. 
 
Eles descobriram que a mistura da proteína puchelina com os anticorpos 
identifica somente as células doentes, matando o HIV. Já os glóbulos brancossadios não são atingidos. O pesquisador iraniano que coordenou os testes 
explica que a substância age em pouco tempo; 90% das células infectadas com o 
vírus HIV morrem em dez minutos. 
O resultado acaba de ser publicado em um dos principais sites de divulgação 
científica do mundo, que reúne artigos da revista “Nature”. 
Em todo o país, quase 830 mil pessoas são portadoras do HIV, segundo o 
Ministério da Saúde. São 41 mil novos casos por ano. Hoje, os medicamentos 
matam só os vírus que estão circulando no organismo e provocam geralmente 
diarreia, vômito e manchas. Já a substância produzida na USP consegue eliminar 
também os vírus que estão escondidos no corpo, em lugares como o sistema 
linfático e em partes do intestino. 
“Esse composto, a gente percebeu que ele age diretamente nas células, onde os 
vírus estão praticamente dormindo ali”, afirmou o professor da USP Francisco 
Guimarães. 
A próxima fase é testar a substância em macacos e depois em humanos. 
“É o começo muito positivo que pode trazer, a partir de estudos então posteriores, 
quem sabe a tão desejada cura da Aids. É claro que a gente não pode dizer isso 
agora, mas o potencial existe e é muito promissor”, declarou a pesquisadora. 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=
3232&catid=30&Itemid=41 
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/08/pesquisa-usa-planta-
encontrada-no-nordeste-para-combate-ao-hiv.html

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