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Realização: Parceria: Curso de Especialização em Engenharia Automotiva Módulo: Transmissões João Dias 2 Transmissões 03/2011 Ementa • Conceitos gerais • Caixa de Câmbio – manual – automática – automatizada / robotizada – CVT – “Dual Clutch” • Componentes internos (engrenagens , sincronizadores, garfos, rolamentos) • Diferencial • Embreagem • Semi-eixos com juntas homocinéticas João Dias 3 Transmissões 03/2011 Ementa • Eixo traseiro para veículos pesados • Comando Externo • Eixo Cardan • PTO / “Retarder” • Aplicações • Durabilidade / Confiabilidade • Testes & Validação • Híbridos / Elétricos • Estudo de casos João Dias 4 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Definições • Arranque em aclive • Dirigibilidade • Tração • V1000 João Dias 5 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais - Introdução • Os componentes do trem de força têm a função de transmitir a potência do motor para as rodas de tração do veículo • A caixa de câmbio é o componente da transmissão que comanda as mudanças de torque do veículo. O torque é alterado conforme a marcha selecionada na caixa de câmbio • Se não houvesse caixa de câmbio no veículo, ou seja, o motor fosse conectado diretamente às rodas de tração, a velocidade do veículo não ultrapassaria 8 Km/h. Isto porque as variações no torque do motor seriam insignificantes. João Dias 6 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais – Definições: Torque Torque : habilidade de gerar trabalho Torque em Nm = (Potência Motor (kW) x 9549)) / Rotação Motor (rpm) Power em kW = (Torque (Nm) x rotação motor (rpm)) / 9549 João Dias 7 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Eficiência do sistema de transmissão completo: • Para automóveis: 90% a 98% • Para veículos comerciais: 80 a 95% • Eficiência de Caixas de Câmbio: João Dias 8 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Raio de Rodagem Dinâmico(R) e circunferência do pneu (O): • Raio do pneu com pressão média • O = 2 π R João Dias 9 Transmissões 03/2011 v α Desempenho do veículo onde: α = ângulo de inclinação (rampa) da estrada Ft Ft = força trativa (aplicada no ponto de contato da roda motora) Rp Rp = resistência da rampa Ra CP Ra = resistência aerodinâmica Rr1 Rr2 Rr = resistência ao rolamento CG = centro de gravidade CP = centro de pressão Considerando que o veículo se desloca a uma velocidade constante v, deve existir igualdade entre os esforços de tração e os esforços resistivos. ∑ ++== RrRaRpFrFt CG P P = carga total (veículo + carga) Função básica da transmissão João Dias 10 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Força de Tração: • Força F gerada pelo conjunto de transmissão disponível nas rodas do veículo F = torque motor x relação engren. x relação difer. x eficiência Raio de rodagem do pneu Fmax é obtido com a relação mais curta (ex. 1ra marcha) João Dias 11 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Exemplo – Força de tração máxima F max: João Dias 12 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Exemplo – Força de atrito máximo Ffmax (no eixo de tração): João Dias 13 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Exemplo – Esforço de tração máximo: João Dias 14 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Esforço de tração: • Força de tração F necessária para vencer a soma de todas as resistências ao movimento João Dias 15 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Resistência do ar: • Resistência oferecida pelo ar durante o movimento. RA = Coeficiente de arrasto (Cd) x V² (km/h) x área frontal A (m²) 21 João Dias 16 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Resistência de rolamento ou rodagem (N): • Resistência devido a deformação dos pneus e superfície do piso no ponto de contato. • Fr = Rm (resistência rolamento) (N/ton) x carga (ton) João Dias 17 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Gradiente: • Resistência devido a inclinação da superfície da estrada. • Grad = GCW (ton) x 98 x S João Dias 18 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Esforço tractivo total: • Balanço de todas as forças envolvidas. João Dias 19 Transmissões 03/2011 Aplicação da transmissão Capacidade de partida em rampa (‘startability’): STARTABILITY : “É o valor de rampa que o veículo tem capacidade de vencer partindo da condição de repouso”. Ou seja, a máxima rampa na qual o veículo estacionado consegue partir. Para o cálculo do startability considera-se o veículo em 1a. Marcha e na condição de torque próximo da marcha lenta do motor, entre 800 a 1000 rpm. (Start or engagement torque). α v = 0 Torque de partida 1a. marcha João Dias 20 Transmissões 03/2011 Aplicação da transmissão Capacidade de subida em rampa (‘gradeability’): α v = constante Torque máximo 1a. marcha GRADEABILITY : “É o valor de rampa que o veículo tem capacidade de vencer mantendo uma velocidade constante numa dada marcha”. É usualmente calculado para condição de torque máximo e potência máxima do motor. João Dias 21 Transmissões 03/2011 Função básica da transmissão Forças Resistivas 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 Velocidade [km/h] F o r ç a [ k g f ] 40% (22O) 30% 20% 10% 0% João Dias 22 Transmissões 03/2011 0 1000 2000 3000 0 120Velocidade do veículo (km/h) F o r ç a t r a t i v a ( k g f ) “ ideal ” Função básica da transmissão • Idealmente, deseja-se força em toda a faixa de velocidades do veículo. João Dias 23 Transmissões 03/2011 Função básica da transmissão Requisitos de desempenho 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 Velocidade [km/h] F o r ç a [ k g f ] 40% (22O) 30% 20% 10% 0% Rampa máxima Velocidade máxima João Dias 24 Transmissões 03/2011 Função básica da transmissão • Considera-se satisfatória a condição de potência constante. 0 1000 2000 3000 0 120Velocidade do veículo (km/h) F o r ç a t r a t i v a ( k g f ) “ ideal ” “ Satisfatória” João Dias 25 Transmissões 03/2011 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 0 ,8 1 ,0 1 ,2 1 ,4 1 ,6 1 ,8 2 ,0 2 ,2 2 ,4 2 ,6 2 ,8 3 ,0 -100 -90 -80 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 n m i n . T T máx. n T m á x . N N máx. n Ne máx. Função básica da transmissão • Motores à combustão interna trabalham em uma faixa restrita de rotações e possuem curva característica de torque. D12D380 João Dias 26 Transmissões 03/2011 Função básica da transmissão • Conseqüentemente, caso uma transmissão não fosse usada, o veículo estaria muito limitado quanto à sua velocidade e força. 0 1000 2000 3000 0 120Velocidade do veículo (km/h) F o r ç a t r a t i v a ( k g f ) “ sem transmissão ” João Dias 27 Transmissões 03/2011 0 1000 2000 3000 0 120Velocidade do veículo (km/h) F o r ç a t r a t i v a ( k g f ) 1a. velocidade 5a. velocidade 2a.velocidade 3a. velocidade 4a. velocidade Função básica da transmissão • A transmissão “amplia” a faixa de trabalho do motor e permite que o motor opere em condições adequadas (consumo, emissões, ruído). João Dias 28 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Esforço de tração - gráfico: • O gráfico de esforço de tração mostra uma função da velocidade ao trocar uma marcha. As engrenagens podem ser especificadas individualmente. No gráfico, certas inclinações podem ser também impressas. Elas mostram qual o esforço de tração exigido para mover o veículo a uma velocidade constante. • As curvas vermelhas são as curvas de força de tração para as várias velocidades de engrenagem da caixa de câmbio. Cada curva representa a curva de torque multiplicada pela razão da engrenagem de caixa de câmbio correspondente, razão de redução de diferencial e o raio dos pneus. • As linhas azuis mostram a inclinação (em porcentagem) que o veículo pode vencer em cada marcha. Em uma estrada plana (0% inclinação), as curvas de resistência representam só a soma do arrasto aerodinâmico e resistência ao rolamento João Dias 29 Transmissões 03/2011 Conceitos Gerais • Esforço de tração - gráfico: João Dias 30 Transmissões 03/2011 2A . M a r c h a 1A . M a r c h a 5A . M a r c h a 3A . M a r c h a 4A . M a r c h a Aplicação da transmissão Gráfico dente de serra (ou ‘split chart’): João Dias 31 Transmissões 03/2011 Aplicação da transmissão Gráfico de força trativa: 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 Velocidade [km/h] F o r ç a [ k g f ] 40% 30% 20% 10% 0%5a marcha 4a marcha 3a marcha 2a marcha 1a marcha João Dias 32 Transmissões 03/2011 Dados: it = 1a. 3.86 2a. 2.29 3a. 1.45 4a. 1.00 5a. 0.80 idif = 4.10 n max = 3600 rpm n Tmax = 1800 rpm rd = 0.350 m tdift máx iii rdnv 856,115377,0max =⋅⋅ ⋅= Veloc. Máx. 30 km/h 50 km/h 80 km/h 115 km/h 145 km/h Aplicação da transmissão Gráfico dente de serra (ou ‘split chart’): João Dias 33 Transmissões 03/2011 Rotação de troca de marchas: 1− ⋅= t t máxtroca i inn t 2136 rpm 2280 rpm 2483 rpm 2880 rpm it 2.29 1.45 1.00 0.80 Rotação Troca 1a. 2a. 3a. 4a. 5a. 3.86 Aplicação da transmissão Gráfico dente de serra (ou ‘split chart’): João Dias 34 Transmissões 03/2011 Caixa de Câmbio • Manual • Automática • CVT • Automatizada / Robotizada • Dual Clutch João Dias 35 Transmissões 03/2011 Caixa de Câmbio - Manual • Longitudinal • Tração • Propulsão • Transversal • 2 árvores • 3 árvores • 4 árvores João Dias 36 Transmissões 03/2011 Caixa de Câmbio - Manual Escolha entre 2 ou 3 árvores Benchmarking Disposição dos Pinhões Escolha dos mancais Entre-eixos primário x secundário Comprimento da caixa de câmbio Entre-eixos primário x diferencial Entre-eixos secundário x diferencial Implantação do diferencial Cadeia de cotas - arquitetura Lubrificação Tipo de comando interno Tipo do comando de embreagem Tipo de juntas de semi-eixo Pré disposição para 4x4 João Dias 37 Transmissões 03/2011 Caixa de Câmbio - Manual 2 eixos João Dias 38 Transmissões 03/2011 Caixa de Câmbio - Manual Mais compacta em comprimento porque os sincronizadores estão repartidos sobre 2 árvores secundários Árvore primário 3 eixos João Dias 39 Transmissões 03/2011 Caixa de Câmbio - Manual 4 eixos Arquitetura muito compacta em comprimento devido ao fato de haver 3 árvores secundários Os 3 pinhões de ataque engrenam na coroa Ex. Volvo para motores 6 cilindros João Dias 40 Transmissões 03/2011 Impacto da posição do motor de partidaImpacto da posição do motor de partida Comando de embreagemComando de embreagem Comando da caixaComando da caixa Distância do soloDistância do solo A posição do motor de partida é um dos primeiros pontos a serem definidos no projeto da caixa. Esta posição orienta a escolha da configuração interna da caixa. Caixa de Câmbio - Manual João Dias 41 Transmissões 03/2011 Com performance equivalente, a escolha da caixa de câmbio com 2 ou 3 árvores é orientada por : CUSTO COMPACTAÇÃO Caixa de Câmbio - Manual João Dias 42 Transmissões 03/2011 2 árvores2 árvores Pontos + : • Massa (1 só árvore secundário) • Custo • Acústica • Escalonamento Pontos - : • Comprimento (todas as marchas em um só eixo) Caixa de Câmbio - Manual João Dias 43 Transmissões 03/2011 3 árvores3 árvores Pontos + : • comprimento (sincronizadores repartidos em 2 árvores) Pontos - : • Custo • Massa • Acústica • proximidade dos sincronizadores sobre a linha secundária • escalonamento mais difícil Caixa de Câmbio - Manual João Dias 44 Transmissões 03/2011 Proximidade dos sincronizadores sobre a linha secundária Caixa de Câmbio - Manual João Dias 45 Transmissões 03/2011 Arquitetura clássica e interessante do ponto de vista de integração no veículo Caixa de Câmbio – Manual (pinhão 1ra.) João Dias 46 Transmissões 03/2011 Pinhão de 1ra marcha na extremidade do carter de mecanismo Pinhão de 1ra marcha na extremidade do carter de mecanismo Em princípio limitado ao conceito com 3 árvores Caixa de Câmbio – Manual (pinhão 1ra) João Dias 47 Transmissões 03/2011 sincronizada Sobre árvore intermediário sincronizada Sobre árvore intermediário Sincronizada Sobre árvore secundário Sincronizada Sobre árvore secundário Sem sincroSem sincro Com freioCom freio Caixa de Câmbio – Manual (marcha a ré) João Dias 48 Transmissões 03/2011 Entre eixos P / SEntre eixos P / S + : • Otimização do diâmetro dos eixos • Permite sincronizadores de diâmetro maiores • Permite otimizar a largura do dente e minimizar a fecha dos eixos • Permite implantar rolamento de diâmetro maiores - : • desvantagem de consumo de material, com custo maior • Pinhões maiores, caixa menos compacta • Massa e inércia de sincronização maiores Escolha de um entre eixos grande Caixa de Câmbio - Manual João Dias 49 Transmissões 03/2011 Rolamento de esferasRolamento de esferas + : • Pouco arrasto e tensões - : • Volume radial importante • custo (a ISO capacidade, o rolamento de esferas é mais caro que o rolamento cônico) Caixa de Câmbio - Manual João Dias 50 Transmissões 03/2011 Rolamento de rolos cônicosRolamento de rolos cônicos + • Rolamento compacto • Montagem simplificada • custo a ISO capacidade -25% que rolamento de esferas - • arrasto • necessidade de pré-tensão Caixa de Câmbio - Manual João Dias 51 Transmissões 03/2011 A escolha do rolamento pode impactar o entre eixos da caixa de câmbio Ex. : • mancal muito fraco • proximidade com o colar de embreagem Caixa de Câmbio - Manual João Dias 52 Transmissões 03/2011 Escolha dos rolamentos – P e SEscolha dos rolamentos – P e S Caixa de Câmbio - Manual Para caixas com torque a transmitir <150 Nm utiliza-se geralmente rolamentos de esfera ou rolos cilíndricos para as duas linhas de eixos João Dias 53 Transmissões 03/2011 Escolha dos rolamentos – P e SEscolha dos rolamentos – P e S Para caixas com torque entre 150 et 300 Nm, utiliza-se geralmente rolamentos de esfera - rolos cilíndricos ou esfera-esferasobre o primário associado a rolamentos cônicos sobre o secundário Caixa de Câmbio - Manual João Dias 54 Transmissões 03/2011 Escolha de rolamentos – P e SEscolha de rolamentos – P e S Para caixas com capacidade de torque > 300 Nm, utiliza-se tão somente rolamentos de rolos cônicos sobre todos os eixos devido ao volume radial. Caixa de Câmbio - Manual João Dias 55 Transmissões 03/2011 Rolamentos – linha do diferencialRolamentos – linha do diferencial Para caixas com torque < 120 Nm é possível montar rolamentos de esfera – rolos cilíndricos Caixa de Câmbio - Manual João Dias 56 Transmissões 03/2011 Rolamentos – linha do diferencialRolamentos – linha do diferencial Para caixos com até 150 Nm utiliza-se montagem com rolamentos de esfera - esfera Caixa de Câmbio - Manual João Dias 57 Transmissões 03/2011 Rolamentos – linha do diferencialRolamentos – linha do diferencial Para caixas com torque >150 Nm é montado somente rolamento de rolos cônicos Caixa de Câmbio - Manual João Dias 58 Transmissões 03/2011 Grandes impactos pelo volume destinado à embreagem Entre eixos primário - diferencial Caixa de Câmbio - Manual João Dias 59 Transmissões 03/2011 Primário - DiferencialPrimário - Diferencial Volume embreagem Posição da carcaça do diferencial Diâmetro do rolamento direito do diferencial Caixa de Câmbio - Manual Proximidade da junta semi-eixo com o carter João Dias 60 Transmissões 03/2011 Definição do comprimento da caixa segundo o empilhamento axial dos pinhões Definição do comprimento da caixa segundo o empilhamento axial dos pinhões Proximidade de 2 pinhões ou pinhão – garra sobre 2 linhas diferentes: 1.5 Folga entre 2 pinhões loucos sobre a mesma linha com um peça intermediária: 1 Folga entre 2 pinhões loucos apoiados: 0.5 Recobrimento puro : 1.5 Caixa de Câmbio - Manual João Dias 61 Transmissões 03/2011 Lubrificação por centrifugaçãoLubrificação por centrifugação Formas naturais defletor Caixa de Câmbio - Manual João Dias 62 Transmissões 03/2011 Boîte J Trajeto de óleo Canal de alimentação defletor Caixa de Câmbio - Manual João Dias 63 Transmissões 03/2011 Comando externo a barra – saída inferiorComando externo a barra – saída inferior + • comando externo simples (monobarra) • Custo reduzido - • Performance limitada do comando interno e externo Caixa de Câmbio - Manual João Dias 64 Transmissões 03/2011 Comando a cabo – saída superiorComando a cabo – saída superior 2 tipos : vertical e horizontal Arquitetura veículo Legislação Passagem de barra sob o painel não autorizada Adaptação saída superior Caixa de Câmbio - Manual João Dias 65 Transmissões 03/2011 Comando a cabo – saída alta verticalComando a cabo – saída alta vertical + : • Confiabilidade, sem estanqueidade na parte baixa • Custo (difícil em versão a barra) • Rigidez (comando externo a cabo) • Instalação do comando a cabo - : • Custo (comando externo a cabo) • NVH média e alta frequência Caixa de Câmbio - Manual João Dias 66 Transmissões 03/2011 Comando a cabo – saída alta horizontalComando a cabo – saída alta horizontal + : • Confiabilidade, sem estanqueidade na parte baixa • Custo • NVH alta frequência • Fluidez - : • Instalação ? Proximidade da alavanca de câmbio com o suporte do GMP ? Orientação dos cabos – raios de curvatura dos cabos Caixa de Câmbio - Manual João Dias 67 Transmissões 03/2011 Comandos internos modularesComandos internos modulares + : • Facilidade de montagem na fábrica da caixa • Facilidade no pós-venda • Facilidade para eventual robotização - : • Custo Caixa de Câmbio - Manual João Dias 68 Transmissões 03/2011 Comandos internos montados na caixaComandos internos montados na caixa + : • Custo - : • Montagem na fábrica da caixa de câmbio mais delicada • Intervenção complicada no pós-venda Caixa de Câmbio - Manual João Dias 69 Transmissões 03/2011 Comando de embreagem a caboComando de embreagem a cabo + : • conceito econômico - : • rendimento medíocre • instalação ( garfo em chapa) ?Tamanho do cárter de embreagem é função do deslocamento do garfo Caixa de Câmbio - Manual João Dias 70 Transmissões 03/2011 Comando hidráulico – pistão fixo no carterComando hidráulico – pistão fixo no carter + : • permite instalar o conjunto colar/garfo do comando a cabo • melhor performance comparando-se com o comando a cabo - : • custo elevado • Instalação ? volume importante necessário para fixar o acionamento no cárter O pistão de acionamento é fixo no cárter de embreagem e age diretamente sobre o garfo O pistão de acionamento é fixo no cárter de embreagem e age diretamente sobre o garfo Caixa de Câmbio - Manual João Dias 71 Transmissões 03/2011 Comando hidráulico com pistão concêntricoComando hidráulico com pistão concêntrico + : • Rendimento de bom nível • Custo menor com relação ao exemplo anterior • compacto, permite otimizar o cárter de embreagem • instalação: possível na versão 2 ou 3 eixos O acionamento está incorporado na função « colar »O acionamento está incorporado na função « colar » - : • Fragilidade do sistema • Implantação delicada Caixa de Câmbio - Manual João Dias 72 Transmissões 03/2011 Caixa de Câmbio – Manual - Pesados João Dias 73 Transmissões 03/2011 Caixa de Câmbio Volvo – Principais partes • Alojamento da embreagem (C) - Este alojamento liga a caixa de câmbio ao motor e protege a embreagem. • Grupo Desmultiplicador (S) - O grupo desmultiplicador divide as marchas possibilitando o uso de marchas altas e baixas (Split). • Caixa Básica (B) - A caixa básica possui engrenagens de marchas básicas, engrenagem das marchas reduzidas e engrenagens das marchas à ré. • Grupo Redutor (R) - O grupo redutor é composto por um conjunto de engrenagens planetárias que dobram o número de marchas da caixa básica (B). João Dias 74 Transmissões 03/2011 Caixa Básica • Eixo de entrada (1) • Eixo principal (2) • Eixo intermediário (3) • Eixo da ré (4) João Dias 75 Transmissões 03/2011 Grupo Redutor • Grupo redutor de duas velocidades. – Grupo Redutor Alto – Grupo Redutor Baixo • Com o grupo redutor, as engrenagens básicas da caixa de câmbio são duplicadas, atendendo as exigências de um caminhão moderno. • O grupo redutor é constituído por um sistema planetário que transmite a potência do eixo principal diretamente para as engrenagens de acionamento: 1. Engrenagem Satélite 2. Engrenagem Anelar 3. Anel de Engate 4. Engrenagem Solar 5. Suporte de Planetários As mudanças no grupo redutor são feitas através de um cilindro pneumático (6) João Dias 76 Transmissões 03/2011 Caixa Volvo – VT2214B vídeo João Dias 77 Transmissões 03/2011 MECÂNICA HIDRÁULICA ELETRÔNICA Caixa de Câmbio - Automática João Dias 78 Transmissões 03/2011 Funções Assegurar várias relações de velocidade incluindo marcha a ré Transmistir o torque de acordo com a marcha engatada Compatibilidade com as faixas de regime motor Vantagens Capacidade de torque elevada Cinemática compatível com a lógica da demultiplicação Inércia com relação às marchas Torque ininterrupto Caixa de Câmbio - Automática João Dias 79 Transmissões 03/2011 Caixa de Câmbio - Automática João Dias 80 Transmissões 03/2011 Conversor de TorqueConversor de Torque Conversor turbina reator impulsor= + + Caixa de Câmbio - AutomáticaJoão Dias 81 Transmissões 03/2011 Caixa de Câmbio - Automática João Dias 82 Transmissões 03/2011 Princípo de funcionamento: impulsor e turbinaPrincípo de funcionamento: impulsor e turbina Caixa de Câmbio - Automática João Dias 83 Transmissões 03/2011 Impulsor e turbinaImpulsor e turbina impulsor turbina Caixa de Câmbio - Automática João Dias 84 Transmissões 03/2011 Forte diferença de velocidade Média diferença de velocidade Pequena diferença de velocidade Caixa de Câmbio - Automática João Dias 85 Transmissões 03/2011 ReatorReator Reator = defletor posicionado entre o impulsor e a turbina 1ra. função: reorientar os filetes de óleo para não parar o impulsor 2da. função: aumentar o torque do motor. De fato, na saída do reator há ainda energia e esta ajuda também na rotação do impulsor Caixa de Câmbio - Automática João Dias 86 Transmissões 03/2011 ReatorReator Reator = defletor posicionado entre o impulsor e a turbina Caixa de Câmbio - Automática O estator fica no centro do conversor de torque e sua função é redirecionar o fluido hidráulico retornando da turbina antes de encontrar o impulsor novamente. Isto aumenta substancialmente a eficiência do conversor de torque. Note o estriado que é conectado a um sistema de embreagem unidirecional no interior do estator João Dias 87 Transmissões 03/2011 Conversor de torque: cálculosConversor de torque: cálculos AL4054D 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100% 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 Point de couplage Rapport de vitesse (i) Rapport de couple (K) Glissement 100% 0% K R Y ΔV entre T et I ηT/ηI rendement (R) Invariant (Y) g e s e x 100= −ω ωω Ce CsK = R Csx s Cex e = ωω Y = e Ce ω C o u p l e u r c o n v e r s s o r Ganho do reator Ponto de parada Ponto de torque Coeficiente multiplicador de torque: Deslizamento: Rendimento: Invariante : Caixa de Câmbio - Automática João Dias 88 Transmissões 03/2011 3 4 5 2 1 a b AL4012D Função Lock Up : melhoria do rendimento global da caixa automática eliminando as perdas devido ao patinamanto do converssor (embreamento mecânico do motor com o eixo de entrada da caixa) Função Lock Up : melhoria do rendimento global da caixa automática eliminando as perdas devido ao patinamanto do converssor (embreamento mecânico do motor com o eixo de entrada da caixa) Conversor desacoplado AL4013D Conversor acoplado acionamento hidráulico Caixa de Câmbio - Automática João Dias 89 Transmissões 03/2011 Lock Up : vista detalhadaLock Up : vista detalhada componentes estanqueidade Disco / guarnição com ranhuras Conjunto embreagem (lock-up) Caixa de Câmbio - Automática João Dias 90 Transmissões 03/2011 O trem planetário:O trem planetário: Caixa de Câmbio - Automática João Dias 91 Transmissões 03/2011 Do trem simples ao com várias relaçõesDo trem simples ao com várias relações Caixa de Câmbio - Automática João Dias 92 Transmissões 03/2011 Do trem simples ao com várias relaçõesDo trem simples ao com várias relações DP0 : 4 marchas, trem Simpson II Caixa de Câmbio - Automática João Dias 93 Transmissões 03/2011 Condições: Exemplo : condições de engrenamento para o 1ro. satélite Condições: Exemplo : condições de engrenamento para o 1ro. satélite 1 2 3 1 : planetário 2 : Satélite 3 : coroa D3 = D1 + 2.D2 Z3 = Z1 + 2.Z2 Caixa de Câmbio - Automática João Dias 94 Transmissões 03/2011 Trem simplesTrem simples satélite planetário coroa Caixa de Câmbio - Automática João Dias 95 Transmissões 03/2011 Trem duploTrem duplo Caixa de Câmbio - Automática João Dias 96 Transmissões 03/2011 Trem epicicloidal duploTrem epicicloidal duplo Satélite planetário Coroa Caixa de Câmbio - Automática João Dias 97 Transmissões 03/2011 Os receptores se dividem em 3 famílias : as embreagens para tornar o elemento do trem planetário solidário ao motor os freios para tornar os elementos do trem planetário solidários aos cárter rodas livres (função de freio unidirecional) Os receptores tem por função liberar ou bloquear os elementos do trem planetário S e m p r e e s t a r ã o a c i o n a d o s 2 r e c e p t o r e s Caixa de Câmbio - Automática João Dias 98 Transmissões 03/2011 Receptores DP0 4 marchas (Renault) E1 E2 F1 F2 F3 1 2 3 4 3ème hydraulique refuge D 1ème imposée 2ème imposée 3ème imposée bouton P R N Caixa de Câmbio - Automática João Dias 99 Transmissões 03/2011 Embreagens Ex : E1 et E2 de TA96 Embreagens Ex : E1 et E2 de TA96 AL4062P Etanchéité E1 Plateau d'appui Equilibrage Joint Jonc P1 E2 Ressorts de rappel Contre piston Chambre de compensation Cloche MAV-MAR Contre piston Jonc Chambre de compensation Denture externe moteur Arbre d'entrée Liaison avec PS1 Rondelle plate Rondelle ondulée JoncAlimentationE1 Alimentation E2Jointtorique Piston Butée Jonc Cloche MAV Cloche d'entrée de mouvement Denture interne moteur Plateau d'appui Butées à aiguilles Piston Etanchéité Bagues lisses en régul. Ressorts de rappel Caixa de Câmbio - Automática João Dias 100 Transmissões 03/2011 realização das embreagens (discos)realização das embreagens (discos) Caixa de Câmbio - Automática João Dias 101 Transmissões 03/2011 sino Colar do diafragma Caixa de Câmbio - Automática João Dias 102 Transmissões 03/2011 EmbreagensEmbreagens Caixa de Câmbio - Automática discos pistão João Dias 103 Transmissões 03/2011 EmbreagensEmbreagens Linha de árvores (conjunto) Caixa de Câmbio - Automática João Dias 104 Transmissões 03/2011 EmbreagensEmbreagens Linha trem duplo sub- conjunto Linha trem simples sub- conjunto Caixa de Câmbio - Automática João Dias 105 Transmissões 03/2011 Réalisation des embrayagesRéalisation des embrayages Árvore planetário curto Árvore de entrada Caixa de Câmbio - Automática João Dias 106 Transmissões 03/2011 Freios multidiscos: Ex : F1 da DP0 (Renault) Freios multidiscos: Ex : F1 da DP0 (Renault) AL4068P P1 Piston Carter BVA Denture interne Plateau d'appui Ressorts de rappel Denture externe Funcionamento semelhante às embreagens Caixa de Câmbio - Automática João Dias 107 Transmissões 03/2011 Receptores: Freios de banda - Simples ou duplos para dobrar a capacidade de torque transmitido do mesmo volume. Ex : F2 et F3 de DP0 Receptores: Freios de banda - Simples ou duplos para dobrar a capacidade de torque transmitido do mesmo volume. Ex : F2 et F3 de DP0 A banda é uma guarnição que age diretamente sobre uma parte móvel ligada ao elemento que se quer bloquear: um tambor AL4069P Couvercle Piston Cale de réglage Jonc d'arrêt Joint torique Tige mobile d'actionnement Ressorts de rappel Vis "point fixe" de réaction (non réglable) Caixa de Câmbio - Automática João Dias 108 Transmissões 03/2011Caixa de Câmbio - Automática João Dias 109 Transmissões 03/2011 Freio de banda Caixa de Câmbio - Automática João Dias 110 Transmissões 03/2011 Função do freio de parking Permitir a imobilização do veículo pelo bloqueio mecânico da transmissão quando a alavanca de seleção está na posição P pois não há ligação mecãnica entre o motor e a BV (ligação « hidráulica ») Função do freio de parking Permitir a imobilização do veículo pelo bloqueio mecânico da transmissão quando a alavanca de seleção está na posição P pois não há ligação mecãnica entre o motor e a BV (ligação « hidráulica ») AL4039D Etrier à galets Levier de parc Bouchon M16x1,5 Vis RLX M16x1-16 (2 fois) Biellette Roue de parc Ressort de rappel Doigt de parc Palier axe secteur billage M16x1,5 Levier de sélection Axe de commande Contacteur multifonctionF r e i o d e p a r k i n g = e l e m e n t o d e s e g u r a n ç a : o f r e i o d e v e s e r i r r e v e r s í v e l . Caixa de Câmbio - Automática João Dias 111 Transmissões 03/2011 freio de parkingfreio de parking Ressort R Came Secteur cranté Lame de billage Vis RLX épaulée M16x1-23 CDQ 6,8 AL4040D Caixa de Câmbio - Automática Curso de Especialização em �Engenharia Automotiva��Módulo: Transmissões Ementa Ementa Conceitos Gerais Conceitos Gerais - Introdução Conceitos Gerais – Definições: Torque Conceitos Gerais Conceitos Gerais Conceitos Gerais Conceitos Gerais Conceitos Gerais Conceitos Gerais Conceitos Gerais Conceitos Gerais Conceitos Gerais Conceitos Gerais Conceitos Gerais Função básica da transmissão Função básica da transmissão Função básica da transmissão Função básica da transmissão Função básica da transmissão Função básica da transmissão Função básica da transmissão Conceitos Gerais Conceitos Gerais Aplicação da transmissão Caixa de Câmbio Caixa de Câmbio - Manual Caixa de Câmbio Volvo – Principais partes Caixa Básica Grupo Redutor Caixa Volvo – VT2214B
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