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Definição de Planejamento Urbano

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Definição de Planejamento Urbano: produção, estruturação e apropriação do espaço urbano, 
Dentro dessa concepção, o planejamento pode ser definido como um conjunto de ações 
consideradas mais adequadas para conduzir a situação atual na direção dos objetivos 
desejados. Em outras palavras, Planejamento Urbano é a disciplina e profissão que lida com 
processo de criação e desenvolvimento de programas e serviços que visam melhorar a 
qualidade de vida da população de áreas urbanas (como cidades ou vilas)existentes ou a serem 
planejadas. 
Conceito: O Planejamento Urbano é uma atividade coordenada pelos órgãos de governo, com 
o objetivo de interferir no processo de crescimento da cidade. Como produtos do 
planejamento urbano tem-se:  regulamentação do uso do solo  ordenação do espaço urbano 
 criação de infra-estrutura (habitação, saneamento, sistema viário e de transportes). 
Mais especificamente: Planejamento urbano é a atividade que define as condições de uso e 
ocupação do solo, como por exemplo, os usos habitacional, industrial, comercial e de lazer. Ela 
define também a localização dos equipamentos públicos como escolas, parques, hospitais e 
conjuntos habitacionais. Os deslocamentos cotidianos das pessoas e das mercadorias entre 
origens e destinos são, portanto, diretamente influenciados pelas decisões do planejamento 
urbano. Esta atividade está normalmente ligada à Secretaria de Planejamento da Prefeitura, 
embora possa estar sob a responsabilidade de outros órgãos municipais. 
Planejamento de Transporte Conceito: “Um processo cujo objetivo, no sentido amplo, é 
desenvolver um sistema de transporte que vai permitir às pessoas e mercadorias trafegarem 
com segurança e economia” (Pignataro) São definidos como produtos:  As vias para o 
escoamento do tráfego geral;  As redes de ônibus, os sistemas para circulação de 
determinados modos de transportes como o trem e o metrô – e os terminais de carga. 
Zona urbana é a área: de um município caracterizada pela edificação contínua e a existência de equipamentos sociais 
destinados às funções urbanasbásicas, como habitação, trabalho, recreação e circulação. 
Cidade com qualidade de vida: é a cidade que respeita o meio ambiente, respeito quanto a hierarquização das vias. 
O contexto: rápido crescimento urbano x planejamento: 
Essa transformação no perfil de urbanização do país deixa claro, através de números, o 
processo de inchamento populacional das cidades que não foi, entretanto, acompanhado por 
um incremento na infraestrutura disponível, comprometendo as condições de vida oferecidas 
à população. Termos como favelização, cortiços, problemas urbanos, transporte de massa, 
caos urbano, planejamento urbano, planos urbanos, esvaziamento dos centros, diagnóstico 
dos problemas da cidade, dentre outros, passam a fazer do vocabulário dos que vivem, 
governam e estudam as cidades. 
Estatuto da cidade: O estatuto da cidade (Lei Federal 10.257/2001 é a nova lei que 
regulamenta a política urbana no Brasil, fruto de mais de uma década de lutas e negociações 
de diversos setores da sociedade. O Estatuto regulamenta os artigos 182 e 183 da constituição 
Federal, e, a partir de sua vigência, o planejamento territorial e a gestão urbana são obrigados 
a garantir o Direito à Cidadania para todos os que nela vivem, enfrentando os processos que 
impedem o acesso democrático aos benefícios da vida urbana, lutando pela moradia bem 
qualificada e pela justiça ambiental. O Estatuto da Cidade oferece também novos instrumentos 
para que o município possa intervir nos processos de planejamento e garantir a realização do 
direito às cidades sustentáveis. 
Municípios Obrigados a ter um Plano Diretor  Municípios com mais de 20 mil habitantes  
Municípios integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas  Municípios 
situados em áreas de interesse de empreendimentos ou atividades com significativo impacto 
ambiental na região ou no País, como usinas hidrelétricas, aeroportos, portos e grandes áreas 
rodoviárias  Municípios integrantes de áreas de especial interesse turístico, segundo as 
definições dos Estatutos e da União. 
Etapas de um Plano Diretor A- Leitura técnica e comunitária da cidade B- Definição dos eixos 
do Plano Diretor, dos temas principais a serem trabalhados, dos objetivos a serem alcançados 
em torno desses eixos. C- Elaboração da proposta do projeto de Lei com seus respectivos 
instrumentos. D- Envio do projeto de Lei, discussão e aprovação final na Câmara Municipal. E- 
Implementação do Plano e revisão periódica, pelo menos a cada 10 anos. 
Separar ou Misturar os Diferentes Usos do Solo Em geral, o melhor é misturar os usos, 
produzindo uma cidade mais equilibrada, pois as pessoas não precisam percorrer grandes 
distâncias para ter acesso ao que necessitam, os empregos se distribuem por todo o território 
da cidade, gerando menor uso de transporte e menos poluição. Diferentes usos podem 
conviver em uma mesma região, se eles não produzirem incômodos para seus vizinhos. O 
município pode estabelecer padrões máximos de incomodidade que um estabelecimento pode 
produzir, ou a máxima carga poluidora que pode ser emitida. Ou, ainda estabelecer tamanhos 
máximos para estabelecimentos comerciais, evitando que as ruas fiquem sobrecarregadas e 
que o pequeno comércio fique engolido pelos grandes. 
Os instrumentos que fazem parte do Estatuto da Cidade situam-se em três campos: • Os que 
aumentam o poder do município para interferir na ocupação do solo, induzindo usos. • Os de 
regularização fundiária de áreas ocupadas irregularmente. • Os de democratização da gestão 
urbana, destinados a aumentar a participação dos cidadãos nas decisões da cidade. No caso de 
cidades com mais de 500.000 habitantes deverá ser elaborado um PLANO DE TRANSPORTE 
URBANO INTEGRADO, compatível com o Plano Diretor ou nele inserido. 
As ZEIS servem para reservar terrenos ou prédios vazios para moradia popular, facilitar a 
regularização de áreas ocupadas e facilitar a regularização de cortiços. 
PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO: coeficiente de aproveitamento: É a divisão entre a 
área construída computável de uma edificação e a área total do terreno.  Determina o 
potencial construtivo, ou seja, quantos metros quadrados se pode construir tendo como base 
a área do terreno 
Taxa de ocupação: É a divisão entre a área construída computável de uma edificação e a área 
total do terreno.  Determina o potencial construtivo, ou seja, quantos metros quadrados se 
pode construir tendo como base a área do terreno