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Capítulo 31 Intervenção de terceiros

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Capítulo 31
Intervenção de Terceiros
Conceito
Quando alguém ingressa, como parte coadjuvante da parte, em processo pendente entre outras partes sempre voluntário.
O juiz não pode, inquisitorialmente, trazer o terceiro a juízo. O que ele faz é determinar a uma das partes que, se quiser a decisão de mérito, cite terceiros, pois, do contrário, o processo será trancado sem ela. A coação legal exerce-se sobre a parte e não sobre o terceiro.
Suporta apenas o ônus de sujeitar-se aos efeitos da sentença, como decorrência da citação. O efetivo ingresso do terceiro no processo é que pode ser qualificado de provocado ou dar-se por iniciativa do próprio interveniente.
Não é arbitrária, só pode ocorrer nas hipóteses previstas em lei.
Classificações
	Conforme o terceiro vise ampliar ou modificar subjetivamente a relação processual
	Ad coadiuvandum
	Quando o terceiro procura prestar cooperação a uma das partes primitivas, como na assistência.
	
	Ad excludendum
	Quando o terceiro procura excluir uma ou ambas as partes primitivas, como na oposição.
	Conforme a iniciativa da medida
	Espontânea
	Quando a iniciativa é do terceiro (oposição, assistência, às vezes intervenção do amicus curiae)
	
	Provocada
	Quando, embora voluntária a medida adotada pelo terceiro, foi ela precedida por citação promovida pela parte primitiva (denunciação da lide, chamamento ao processo e desconsideração da personalidade jurídica.
Casos:
Assistência
Denunciação da lide
Chamamento ao processo
O incidente de desconsideração da personalidade jurídica
O amicus curiae
Pode-se considerar como forma de intervenção voluntária o recurso do terceiro prejudicado.

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