Técnicas Construtivas

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
CAMPUS FLAMBOYANT 
 
FRANCISCO JULIANO 
IZABELA COSTA 
KAMILLA MAYARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICAS DA CONSTRUÇÃO 
Fundações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
05/2017 
 
FRANCISCO JULIANO RA: C19664-9 TURMA: AU7D 
IZABELA COSTA RA: T35576-1 TURMA: AU6B 
KAMILLA MAYARA RA: A13GDE-5 TURMA: AU7C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICAS DA CONSTRUÇÃO 
Fundações 
 
Trabalho de pesquisa sobre fundações elaborado 
para obtenção de nota parcial NP2, da matéria de 
Técnicas da construção do curso de Arquitetura e 
Urbanismo. 
Professora: Walkíria Nascente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
05/2017 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO.....................................................................................................01 
DESENVOLVIMENTO.........................................................................................02 
1. FUNDAÇÕES DIRETAS...........................................................................02 
 
1.1 Sapatas...............................................................................................02 
 
1.2 Bloco...................................................................................................02 
 
1.3 Radier.................................................................................................03 
 
1.4 Sapata associada...............................................................................03 
 
1.5 Viga de fundação................................................................................03 
 
1.6 Sapata corrida.....................................................................................04 
 
2. FUNDAÇÕES PROFUNDAS...................................................................04 
 
 2.1 Estaca.................................................................................................04 
 2.2 Tubulão...............................................................................................05 
 2.3 Caixão.................................................................................................06 
 2.4 Estaca escavada por precursão .........................................................07 
 2.5 Estaca cravada por prensagem...........................................................07 
 2.6 Estaca tipo Broca.................................................................................08 
 2.7 Estaca tipo Strauss..............................................................................08 
 2.8 Estaca escavada..................................................................................09 
 2.9 Estaca Franki.......................................................................................09 
 2.10 Estaca Hélice contínua......................................................................10 
CONCLUSÃO......................................................................................................11 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................12 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
 Fundações são estruturas construídas com o objetivo de captar as cargas que 
uma edificação possui e transmiti-las para o solo. Sabendo de tal, têm-se em mente 
que as fundações devem ser feitas de modo a resistir às tensões que lhe serão 
atribuídas. Assim como o solo onde será aplicado, deve ser estudado e analisado para 
que a escolha de fundação seja adequada para o tipo presente. O erro ou falta de 
estudo preciso do solo pode fazer com que a estrutura do edifício possa se romper e 
causar danos e deformações exageradas ou diferenciais. 
 Antes de iniciar as fundações de uma construção, é necessário fazer uma 
análise do solo. Essa análise pode ser feita através de pesquisa com base nos dados 
de outras construções vizinhas, ou pela sondagem do terreno sobre o qual ela será 
erguida. A sondagem, uma espécie de radiografia do terreno, identifica as camadas 
do solo e sua resistência, além de detectar a presença do lençol freático, informações 
fundamentais para que o calculista projete adequadamente as fundações. 
 As fundações são de dois tipos: Diretas, que são as Rasas e Profundas, e as 
Indiretas, que se resumem às Estacas. As fundações diretas são aquelas assentadas 
nas camadas iniciais do solo. Para que isso aconteça, o solo deve ser resistente em 
suas primeiras camadas, um relatório de sondagem pode mostrar isso. Um jeito mais 
fácil de compreender é que quando o SPT for igual ou maior que 8 e a profundidade 
do solo não ultrapassar 2m. Já as fundações Indiretas são nas camadas mais 
profundas do solo, com resistência abaixo ou igual a 10m. 
Figura 01 – Relatório de sondagem. 
 
Fonte: Site Engenharia. Acesso em: 05/17 < http://www.sitengenharia.com.br/softwaresondagem.html> 
 No decorrer da pesquisa, os tipos de fundações serão explicados. Sabendo que 
são mais de dez tipos de fundações de acordo com a NBR 6122/1994 Projeto e 
execução de fundações. 
 
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DESENVOLVIMENTO 
 
1. Fundações diretas: Sapatas, Blocos, Radier, Sapatas associadas, Vigas de 
fundação e sapatas corridas. 
• Sapatas: De acordo com a NBR 6122: “Elemento de fundação 
superficial de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões 
de tração nele produzidas não sejam resistidas pelo concreto, mas sim 
pelo emprego da armadura. ” As dimensões das sapatas são 
determinadas pela carga aplicada e pela resistência do solo. Mas 
recomenda-se que a sapata não deve ter dimensão mínima inferior a 
60cm. Sua base pode possuir formato quadrado, retangular, circular ou 
poligonal. 
 
Figura 02 – Tipos de Sapatas. 
 
Fonte: Faz Fácil. Acesso em: 05/17 < http://www.fazfacil.com.br/reforma-
construcao/sapatas-da-construcao/> 
 
• Bloco: De acordo com a NBR 6122: “Elemento de fundação superficial 
de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração nele 
produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de 
armadura. “ Este tipo de fundação pode ter as faces verticais, inclinadas 
ou escalonadas. São indicadas para solos com resistência igual ou 
superior a 0,1 MPa ou profundidade entre 0,50 e 1,0m. 
 
Figura 03 – Blocos de fundação. 
 
3 
 
Fonte: Construção Civil Tips. Acesso em: 05/17 < 
http://construcaociviltips.blogspot.com.br/2012/11/blocos-de-fundacao.html> 
 
• Radier: De acordo com a NBR 6122: “Elemento de fundação 
superficial que abrange todos os pilares da obra ou carregamentos 
distribuídos. “ São lajes de concreto armado em contato direto com o 
solo e captam as cargas dos pilares e de paredes, transmitindo para a 
laje. É usado de forma econômica quando as cargas são pequenas e a 
resistência do terreno é baixa, sendo uma boa opção para que não 
seja usada a solução de fundação profunda. 
 
Figura 04 – Fundação do tipo Radier. 
 
Fonte: BRZ Experts. Acesso em: 05/17 < https://www.brz-experts.com.br/news/voce-
conhece-as-lajes-radiers-confira-agora-tudo-sobre-este-tipo-de-fundacao-e-como-
elas-sao-usadas-no-brasil> 
 
• Sapata associada: De acordo com a NBR 6122: “Sapata comum a 
vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um 
mesmo alinhamento. ” São utilizadas como alternativa quando a 
distância entre duas ou mais sapatas é pequena. 
 
Figura 05 – Sapata associada. 
 
Fonte: Escola Engenharia. Acesso em: 05/17 < 
https://www.escolaengenharia.com.br/sapatas-de-fundacao/> 
 
• Viga de fundação: De acordo com a NBR 6122: “Elemento de fundação 
superficial comum a vários pilares, cujos centros, em planta, estejam 
situados no mesmo alinhamento. ” Em outras palavras, elementosde 
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fundação, em geral de concreto armado, na qual descarregam cargas 
distribuídas ou de vários pilares alinhados. 
 
Figura 06 – Viga de fundação. 
 
Fonte: Gerador de Preços Brasil. Acesso em: 05/17 < 
http://www.brasil.geradordeprecos.info/obra_nova/Fundacoes/Vigas_de_fundacao/Vig
as_de_fundacao/Viga_de_fundacao.html> 
 
• Sapata corrida: De acordo com a NBR 6122: “Sapata sujeita à ação de 
uma carga distribuída linearmente. ” Utilizada quando a carga a ser 
transmitida ao solo está linearmente distribuída. Pode estar apoiada 
tanto em pilares quanto em paredes. 
 
Figura 07 – Sapata corrida sob parede e pilar. 
 
Fonte: Escola Engenharia. Acesso em 05/17 < 
https://www.escolaengenharia.com.br/sapatas-de-fundacao/> 
 
2. Fundações profundas: Estacas, tubulões e caixões. 
• Estaca: De acordo com a NBR 6122: “Elemento de fundação profunda 
executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em 
qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. ” Na maioria 
das vezes, as estacas são executadas verticalmente. Porém, há 
situações em que a inclinação é necessária, podendo ser inclinada até 
no máximo 45°. 
 
 
5 
 
Figura 08 – Estacas de acordo com a resistência do terreno. 
 
Fonte: ECCivil. Acesso em: 05/17 < 
http://eccivil.blogspot.com.br/2015/09/fundacoes.html> 
 
• Tubulão: De acordo com a NBR 6122: “Elemento de fundação profunda, 
cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de 
operário. ” Esse tipo de fundação pode ser feito mecanicamente ou 
manualmente. Um poço é aberto até encontrar a resistência desejada 
no terreno, tendo uma base mais alargada que o tubo para concretagem. 
Há vários tipos de tubulões e a escolha deles varia de acordo com o tipo 
de terreno que será penetrado. Os tipos de tubulão são: A céu aberto, 
Chicago e Pneumático. 
 
Figura 09 – Tubulão a céu aberto. 
 
Fonte: Ebah. Acesso em: 05/17 < 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfU0AAI/apostila-fundacoes1?part=9> 
 
Figura 10 – Tubulão tipo Chicago. 
6 
 
 
Fonte: QuestoesQuestoes. Acesso em 05/17 < 
http://www.questoesequestoes.com.br/questoes?disciplina=89,> 
 
Figura 11 – Tubulão tipo Pneumático. 
 
Fonte: Infraestruturaurbana. Acesso em: 05/17 < 
http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/41/tubuloes-com-ar-
comprimido-319515-1.aspx> 
 
• Caixão: De acordo com a NBR 6122: “Elemento de fundação profunda 
de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação 
interna. ” Sua base pode ser alargada ou não, e podem ser executadas 
com ou sem ar comprimido. É destinado a escorar as paredes da 
escavação e impedir a entrada de água enquanto vai sendo cravado no 
solo. 
 
 
 
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Figura 12 – Fundação tipo Caixão. 
 
Fonte: Ebah. Acesso em: 05/17 < 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfU0AAI/apostila-fundacoes1?part=10> 
 
• Estaca cravada por percussão: De acordo com a NBR 6122: “Tipo de 
fundação profunda em que a própria estaca ou um molde é introduzido 
no terreno por golpes de martelo (por exemplo: de gravidade, de 
explosão, de vapor, de diesel, de ar comprimido, vibratório). ” A vibração 
é um fator existente neste tipo de estaca, e deve-se levar em conta 
condições de vizinhança e peculiaridades do local. 
 
Figura 13 – Estaca cravada por percussão. 
 
Fonte: SlideShare. Acesso em: 05/17 < 
https://pt.slideshare.net/MarcelodeLimaBeloni/fundaesaula-56pptx > 
 
• Estaca cravada por prensagem: De acordo com a NBR 6122: “Tipo de 
fundação profunda em que a própria estaca ou um molde é introduzido 
no terreno através de macaco hidráulico. ” Não vibram, e devido ao 
pequeno porte de seus equipamentos são bastante utilizadas em obras 
de reforço de fundações. 
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Figura 14 – Estaca cravada por prensagem. 
 
Fonte: SlideShare. Acesso em: 05/17 < 
https://pt.slideshare.net/concebidatomazeli/aula-escolha-do-tipo-de-fundao-slides > 
 
• Estaca tipo broca: De acordo com a NBR 6122: “Tipo de fundação 
profunda executada por perfuração com trado e posterior concretagem. 
” É uma solução de baixo custo empregada em construções pequenas. 
Não pode ser usada em perfurações que tenham a presença de lençol 
freático. O concreto é lançado diretamente no solo sem nenhum tipo de 
proteção. 
 
Figura 15 – Estaca tipo broca. 
 
Fonte: EngCarlos. Acesso em: 05/17 < https://engcarlos.com.br/brocas-manuais/> 
 
• Estaca tipo Strauss: De acordo com a NBR 6122: “Tipo de fundação 
profunda executada por perfuração através de balde sonda (piteira), com 
uso parcial ou total de revestimento recuperável e posterior 
concretagem. ” Os equipamentos são leves e de pequeno porte, 
deixando a locomoção dentro da obra mais facilitada. A perfuração é 
feita através da queda livre da piteira com a utilização de água. O furo 
geralmente é revestido. Atingida a profundidade de projeto, o furo é 
limpo e concretado. 
 
 
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Figura 16 – Estaca tipo Strauss. 
 
Fonte: Blog Construir. Acesso em: 05/17 < http://blog.construir.arq.br/estaca-strauss/> 
 
• Estaca escavada: De acordo com a NBR 6122: “Tipo de fundação 
profunda executada por escavação mecânica, com uso ou não de lama 
bentonítica, de revestimento total ou parcial, e posterior concretagem. ” 
Esse tipo de estaca é a mais barata entre as demais estacas. Possui 
uma vantagem de poder ser executada na presença de lençol freático e 
que não possui vibração. 
 
Figura 17 – Estaca escavada. 
 
Fonte: Brasfond. Acesso em: 05/17 < 
http://www.brasfond.com.br/fundacoes/egdiametro.html > 
 
• Estaca tipo Franki: De acordo com a NBR 6122: “Tipo de fundação 
profunda caracterizada por ter uma base alargada, obtida introduzindo-
se no terreno uma certa quantidade de material granular ou concreto, 
por meio de golpes de um pilão. ” As estacas desse tipo possuem uma 
vantagem de não possuir um “certo limite” para profundidade. Possuem 
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grande aderência ao solo devido ao fuste rugoso. Desvantagem por 
conta da vibração e o concreto ficar em contato direto com o solo. 
 
Figura 18 – Estaca tipo Franki. 
 
Fonte: Construção Mercado. Acesso em: 05/17 < 
http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/146/artigo299192-1.aspx > 
 
• Estaca hélice contínua: De acordo com a NBR 6122: “Tipo de fundação 
profunda constituída por concreto, moldada in loco e executada por meio 
de trado contínuo e injeção de concreto pela própria haste do trado. ” É 
um sistema que proporciona uma boa produtividade e, por esse motivo, 
é recomendável que haja uma central de concreto nas proximidades do 
local de trabalho. Além disso, as áreas de trabalho devem ser planas e 
de fácil movimentação. 
 
Figura 19 – Estaca tipo hélice contínua. 
 
Fonte: Geofix. Acesso em: 05/17 < http://www.geofix.com.br/servico-ehc.php> 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
 O melhor tipo de fundação é aquele que suporta as cargas da estrutura com 
segurança e se adequa aos fatores topográficos, maciço de solos, aspectos técnicos 
e econômicos, sem afetar a integridade das construções vizinhas. É importante a 
união entre os projetos estrutural e o projeto de fundações num grande e único projeto, 
uma vez que mudanças em um provocam reações imediatas no outro, resultando 
obras mais seguras e otimizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
❖ https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-profundas/ 
❖ http://balbino.com.br/centro-de-informacoes/estacas-cravadas-por-percussao 
❖ http://www.balbino.com.br/centro-de-informacoes/estacas-cravadas-por-prensagem-ou-estacas-mega 
❖ http://redefederal.mec.gov.br/images/pdf/setec_orientacoes_sobre_escolha_de_f
undacoes.pdf 
❖ https://pt.slideshare.net/mendessantos549/fundaes-tipos-e-equipamentos 
❖ https://www.passeidireto.com/arquivo/23346802/apontamentos-fundacao---tec-
das-construcoes---unama 
❖ http://www.meiacolher.com/2016/01/apostila-de-fundacoes-profundas-
escolha.html