Buscar

Organização do Judiciario do ES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�PAGE �6�
Sumário
1. 4INTRODUÇÃO	�
52. DIVISÃO JUDICIÁRIA	�
53. ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA	�
53.1 Tribunais de Justiça	�
63.2 Câmaras Cíveis Reunidas	�
63.3 Câmaras Criminais Reunidas	�
73.4 Câmaras Cíveis e Criminais Isoladas	�
73.5 Conselho Superior da Magistratura	�
73.6 Corregedoria – Geral de Justiça	�
83.7 Ouvidoria Judiciária	�
83.8 Coordenadorias	�
83.8.1 Coordenadoria dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais	�
83.8.2 Coordenadoria das Execuções Penais	�
83.9 Expediente, Funcionamento e Competência.	�
103.9.1 Competência Cível	�
103.9.2 Competência Criminal	�
113.10 Juizados Especiais Cíveis e Criminais	�
123.11 Juízes Substitutos	�
4. 13CONCLUSÃO	�
14REFERÊNCIAS	�
�
��
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho irei relatar sobre a organização judiciária do Estado do Espírito Santo é regida pela Lei Complementar Nº 234/2002. Ela consiste na constituição, estrutura, atribuições e competência do Tribunal, Juízes e Serviços Auxiliares da Justiça do Estado do Espírito Santo. Essa divisão do território do Estado é feita em Comarcas, zonas e distritos. 
A importância do tema está baseada no funcionamento e na estrutura do Poder Judiciário e, por conseguinte, à garantia constitucional do acesso à Justiça. As normas de organização judiciária de nosso estado estão presentes na Constituição Federal, no Código de Processo Civil e no Código de Organização Judiciária do Estado do espírito Santo, respectivamente, e descrevendo a estrutura do Poder Judiciário. Para tratarmos sobre o tema Organização Judiciária do Estado do Espírito Santo, necessário se faz que abordemos sobre o Código de Organização Judiciária do Estado do Espírito Santo. 
O Tribunal de Justiça é composto por Câmaras cíveis, criminais e por ultimo as Câmaras isoladas. Também há órgãos de fiscalização e direção, assim como também conselho superior de magistratura, dentre outros órgãos dentro do poder judiciário estadual que o compõem.
2. DIVISÃO JUDICIÁRIA
Existe uma divisão judiciária composta por zonas judiciárias que são integradas por grupos de comarcas. Cada Comarca tem um Município, podendo a circunscrição corresponder a mais de um município, ou ser composta por seus distritos de acordo com a viabilidade. A sede será denominada e pode haver a divisão em varas. Essas comarcas são classificadas em entrâncias, existindo no Espírito Santo quatro entrâncias.
3. ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
O Poder Judiciário é composto pelo Tribunal de Justiça, Conselho Superior da Magistratura, Corregedoria-Geral da Justiça, Ouvidoria Judiciária, Câmaras Cíveis Reunidas, Câmaras Criminais Reunidas, Câmaras Cíveis Isoladas, Câmaras Criminais Isoladas, Colégios Recursais, Juizados Especiais, Juízes de Direito, Juízes Substitutos, Tribunais do Júri, Auditoria e Conselho da Justiça Militar, CEJAI e Justiça de Paz.
3.1 Tribunais de Justiça
O Tribunal de Justiça é a instância mais elevada da justiça do Estado. Ele é composto por composto vinte e um desembargadores, sendo um deles Presidente, outro Vice-Presidente, mais um como Corregedor Geral de Justiça e um último como Vice-Corregedor Geral de Justiça. Para determinar os ocupantes desse cargo serão escolhidos os desembargadores mais antigos, para serem votados, não podendo ser reeleitos.
É competência privativa do Tribunal de Justiça eleger seu Presidente e demais titulares de sua direção, elaborar seu Regimento Interno e organizar os seus serviços auxiliares, provendo-lhes os cargos e fixando-lhes os vencimentos, na forma da lei, também propor ao Poder Legislativo a criação ou a extinção de cargos, observadas as restrições constitucionais, conceder licenças e férias, nos termos da lei, aos seus servidores, dar posse ao Presidente, Vice-Presidente, Corregedor-Geral da Justiça, Vice-Corregedor e Desembargador. 
Compete também ao Tribunal de Justiça apurar o tempo de serviço não só dos Magistrados, procedendo às anotações em folha própria e comunicações ao órgão previdenciário oficial, para fins do repasse respectivo, mas também dos servidores do quadro de sua Secretaria. O Tribunal de Justiça deve aprovar os Regimentos Internos do Conselho da Magistratura e da Corregedoria-Geral da Justiça e solicitar a intervenção federal nos casos previstos na Constituição Federal, deve ainda processar e julgar os Juízes substitutos e de Direito nos crimes comuns e de responsabilidade. Compete ainda ao Tribunal de Justiça originariamente, processar e julgar os casos enumerados no art. 19 da lei de Organização Judiciária, e ainda exercer outras atribuições por qualquer de seus órgãos, porém essas atribuições não constam na lei de Organização Judiciária. 
3.2 Câmaras Cíveis Reunidas
As Câmaras Cíveis Reunidas são compostas de no mínimo duas Câmaras Cíveis Isoladas. Fica exigido para seu funcionamento no mínimo quatro Desembargadores Efetivos presentes, sendo a sessão presidida pelo Vice-Presidente do Tribunal de Justiça. O papel das Câmaras Cíveis Reunidas é julgar processar e julgar de acordo com o regimento interno os embargos infringentes opostos às decisões de determinadas Câmaras Cíveis e os embargos infringentes opostos às decisões de determinadas Cãmaras Cíveis. Também a execução de sentenças proferidas nas ações rescisórias e restauração de autos extraviados ou destruídos, enfatizando que a execução do primeiro e a restauração do segundo somente quando forem de sua competência. 
Ainda compete às Câmaras Cíveis reunidas promover as habilitações nas causas sujeitas ao seu julgamento. Também compete a ela o julgamento de determinados recursos e embargos, além de representações sobre violações praticadas por seus membros em autos ou processos e por último declarar a extinção do processo, nos casos previstos em lei.
3.3 Câmaras Criminais Reunidas
A composição das Câmaras Criminais reunidas é a mesma da Cível, tendo também o mesmo presidente de sessão. Compete a ela processar e julgar os pedidos de revisão criminal e de desaforamento e também determinados recursos, embargos e também os processos de indignidade para o oficialato ou da incompatibilidade com este, oriundos de Conselho de Justificação, bem como aplicar medidas de segurança e conceder de ofício ordem de Habeas Corpus quando submetidos a revisão criminal.
3.4 Câmaras Cíveis e Criminais Isoladas
Diferentemente das Câmaras Reunidas, as Câmaras Isoladas são compostas por três Desembargadores, respectivamente, sendo presididas pelo mais antigo e funcionam com três de seus membros. As Câmaras Cíveis isoladas tem competência para processar e julgar as habilitações nas causas sujeitas ao seu julgamento, a restauração de autos extraviados ou destruídos, em feitos de sua competência, os conflitos de competência entre Juízes de primeiro grau, ou entre estes e autoridades administrativas, nos casos que não forem da competência do Tribunal Pleno, as ações rescisórias das sentenças dos Juízes de primeiro grau e os habeas corpus quando a prisão for civil. E ainda julgar determinados recursos e embargos além de reexaminar as sentenças sujeitas a duplo grau de jurisdição dentre outras atribuições que são conferidas por lei ou no Regimento Interno.
Já as Câmaras Criminais Isoladas processam e julgam os pedidos de habeas corpus e determinados conflitos de jurisdição e julgar determinados recursos e embargos, ordenar exame para verificação de cessação de periculosidade e confisco de documentos, dentre outras atribuições que são expressas em lei ou regimento interno.
3.5 Conselho Superior da Magistratura
O Conselho Superior da Magistratura é composto pelo Presidente, Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça, tendo ainda dois Desembargadores eleitos bienalmente pelo Tribunal Pleno. A competência deles e o funcionamento são estabelecidos no Regimento Interno. 
3.6 Corregedoria – Geral de Justiça
A Corregedoria Geral de Justiça é exercida por um Desembargador que tem um titulo de Corregedor – Geral de Justiça. Eledesempenha a função de fiscalização que disciplina a orientação administrativa com jurisdição em todo o Estado. Ele é escolhido entre os desembargadores mais antigos, para serem votados, não podendo ser reeleitos. Para exercer essa função ele deve se afastar das suas funções ordinárias, exceto quando vogal perante o Tribunal Pleno e o Conselho Superior da Magistratura. Além do Corregedor, existe também o Vice-Corregedor, este não se afasta de suas funções ordinárias, exceto quando está exerce as atribuições como Corregedor.
3.7 Ouvidoria Judiciária
Cabe à Ouvidoria receber comunicações, denúncias, reclamações e palpites relativos ao Poder Judiciário do Estado do Espírito Santo. Através disso defende os direitos e interesses individuais e também coletivos. Quem preside a ouvidoria é um Desembargador eleito pelo Tribunal Pleno, cuja duração do mandato é de dois anos.
3.8 Coordenadorias
Trata-se das coordenadorias que abrangem Organização Judiciária No Estado Do Espírito Santo, que serão analisadas abaixo.
3.8.1 Coordenadoria dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
A Coordenadoria dos Juizados Especiais supervisiona , orienta, coordena, planeja, celebra e pratica outros atos relativos aos Juizados Especiais de todo o Estado do Espírito Santo. Ela é composta por um Desembargador, que será supervisor de três Juízes de Direito de Entrância Especial, cabendo a um destes a coordenação dos trabalhos, sendo a escolha de cada um deles submetida ao Egrégio Tribunal Pleno.
3.8.2 Coordenadoria das Execuções Penais
Compete a essa Coordenadoria as atribuições contidas na Lei de Execução Penal, dentre outros procedimentos relativos à execução penal em todo o Estado do Espírito Santo. A Coordenadoria das Execuções Penais é composta por um Desembargador, indicado pelo Egrégio Tribunal Pleno que exerce a função de supervisor e dois ou mais juízes que serão escolhidos pelo Egrégio Tribunal Pleno. Esses juízes exercem o papel executivo e administrativo. 
3.9 Expediente, Funcionamento e Competência
O expediente do Poder Judiciário Estadual, com exceção ao plantão, será das 8h às 18h, podendo ser prorrogado para conhecimento de mandado de segurança, habeas corpus, pedido de fiança e outras medidas urgentes. Quando inexistente o plantão judiciário, os Juízes e servidores da Justiça deverão atender a qualquer hora mesmo em seu domicílio. Além disso, em todos os Juízos, além das audiências ordinárias, haverá as extraordinárias se for necessário. Todas as audiências em comarcas com abrangência em mais de um Município poderão se realizar fora da sede do Juízo.
 O Juiz de Direito em 1ª Instância tem atribuição de toda a jurisdição cível, criminal ou de qualquer outra natureza. Sendo atribuído a ele defender, pelas vias regulares de direito a própria jurisdição. É competência do juiz funções relativas à esfera administrativa.
Essas funções são processar os protestos, interpelações, justificações, vistorias e quaisquer outros feitos de jurisdição voluntária, julgando por sentença os que dependerem dessa formalidade. Também processar e julgar a suspeição oposta ou reconhecida dos membros do Ministério Público e dos funcionários e serventuários da Justiça sob sua jurisdição. Ainda processar e julgar os incidentes processuais das causas que estiverem sob sua jurisdição. 
Compete ao juiz ainda executar as suas sentenças e as decisões proferidas nos recursos dela interpostos, superintender o serviço judiciário da comarca ou vara, dando ordens e instruções, por escrito ou verbalmente, aos serventuários e funcionários, baixando portarias necessárias à manutenção da ordem e regularidade do expediente das audiências e atos públicos. 
Há necessidade de inspecionar, anualmente, os serviços a cargo dos respectivos cartórios para verificar, principalmente, se os livros são regularmente escriturados; se os autos ou papéis findos ou em andamento estão devidamente guardados; se há processos paralisados; se o serventuário mantém o seu cartório em ordem e com higiene; se os provimentos e ordens são observados; e, finalmente, se há erro ou abuso a emendar ou punir, providenciando a esse respeito como for de direito; dessa inspeção lavrará termo circunstanciado no livro de visitas de inspeção em que deverá consignar as recomendações e providências ordenadas, bem como as advertências ou elogios, remetendo cópias ao Corregedor-Geral da Justiça, dentro do prazo de 15 (quinze) dias. Em caso de intervenção do Corregedor-Geral da Justiça ou do Ministério Público, nos casos de sua competência, o juiz deve aplicar penas disciplinares a seus funcionários.
O juiz deve dar posse aos serventuários e funcionários do juízo, indicar ao Presidente do Tribunal de Justiça, um dos escreventes juramentados do cartório para responder pelo expediente, em caso de vacância de serventia, escrivania ou ofício de justiça, até que o cargo seja provido na forma prevista em lei ou em caso de afastamento eventual do titular, com direito a receber o vencimento do cargo substituído. Deve ainda desempenhar atribuições delegadas por autoridade judiciária federal ou estadual, de acordo com a lei. O magistrado processa e julga os embargos declaratórios opostos às suas decisões e cumprir cartas de ordem, rogatória e precatória ou requisição que lhe for dirigida. 
3.9.1 Competência Cível
No âmbito de matéria cível, o magistrado deve processar e julgar todas as causas referentes ao registro público. Também as causas em matéria Especializada de Infância e de Juventude, além das hipóteses expressamente elencadas na lei Compete aos Juízes de Direito, especialmente em matéria Especializada de Infância e de Juventude, além das hipóteses expressamente elencadas na lei específica da infância e da juventude, o ECA – LEI 8069/90.
Toda matéria referente ao direito de família e órfãos e sucessões também é apreciado, processado e julgado pelo juiz de Direito. Compete ainda a ele as matérias de fazenda pública, bem como processar e julgar as ações referentes à cobrança da dívida ativa da fazenda pública. Em matéria de Acidente de Trabalho, o juiz deve processar e julgar as causas administrativas e contenciosas referentes à matéria, mesmo quando interessada a Fazenda Pública, autarquias e empresas públicas, julgar as ações indenizatórias de danos civis, movidas contra empregadores em virtude de acidentes de trabalho e doenças profissionalizantes e, exercer as demais atribuições constantes da legislação especial sobre acidente de trabalho. Ainda dar destino conveniente ao dinheiro dos menores e interditos na ocasião do pagamento de indenização.
3.9.2 Competência Criminal 
Em matéria criminal, compete ao juiz competente do Tribunal do Júri proceder à revisão anual de alistamento dos jurados e respectivo sorteio para as sessões do Tribunal do Júri. Os juízes criminais devem processar e julgar os crimes comuns específicos de sua jurisdição, os crimes de natureza familiar, crimes de imprensa, os processos preparatórios de natureza criminal, inclusive justificações, vistorias e exames para servirem de prova nos casos de sua competência. Os crimes de responsabilidade imputados a serventuários e funcionários que não tiverem foro privilegiado.
Os juízes devem julgar os pedidos de habeas-corpus, em todos os casos, cuja competência não for dos Tribunais Superiores ou da Justiça Federal, decidir sobre a liberdade provisória, conceder fiança e julgar os recursos interpostos de seu arbitramento feito pelas autoridades policiais. Deve também praticar os atos de jurisdição criminal regulados no Código de Processo Penal, não atribuídos expressamente a outra jurisdição. Conhecer e decidir as questões prejudiciais nos feitos de sua competência. Determinar a internação dos réus inimputáveis.
Os juízes criminais nas varas de execução penal devem processar e julgar todos os processos em tramitação na vara de execuções penais. Compete ao juiz a execução e fiscalização das penas e medidas alternativas, como as penas privativas de liberdadeem regime aberto, a suspensão condicional do processo, prisão simples, medida de seguranças não detentivas e multas, mesmo quando for imposta nos Juizados Especiais.
 
3.10 Juizados Especiais Cíveis e Criminais
	Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Espírito Santo são compostos pela Coordenadoria dos Juizados Especiais, Juizados Adjuntos e o Colegiado Recursal. Os Juizados Especiais Cíveis tem competência para processamento, a conciliação, o julgamento e a execução, por título judicial ou extrajudicial, das causas cíveis estabelecidas na legislação da Lei 9099/95, bem como o cumprimento das cartas precatórias atinentes à matéria de sua competência. 
	Ao Juizado Especial Criminal compete o processamento, a conciliação e o julgamento das causas criminais previstas na legislação da Lei 9099/95, bem como o cumprimento das cartas precatórias atinentes à matéria de sua competência. Os Juizados Adjuntos são criados por convênio com o Egrégio Tribunal de Justiça, funcionam com a estrutura ali estabelecida. os demais Adjuntos de 2ª e 1ª Entrância, com competência para as causas estabelecidas na Lei 9099/95, serão instalados por ato do Presidente do Tribunal de Justiça.
	O Colegiado Recursal é composto de 5 (cinco) Turmas, com competência Cível e Criminal, cumulativamente, sendo 3 (três) Turmas na capital e 2 (duas) localizadas no interior do Estado, sendo uma na região norte e uma na região sul.  As Turmas Recursais da capital são compostas por 3 (três) Juízes Titulares de Entrância Especial e as demais por 3 (três) Juízes Titulares de 3ª Entrância e serão presididas pelo Juiz mais antigo na respectiva Turma, todos designados por Ato do Presidente do Tribunal de Justiça, após escolha do Conselho da Magistratura. 
	O mandato dos magistrados do Colegiado Recursal é de 1 (um) ano, permitida 1 (uma) recondução por igual período, tanto em continuidade quanto em períodos alternados; desde que o magistrado a ser reconduzido não tenha processos pendentes de julgamento até a data do término do primeiro mandato. Os processos nas Turmas Recursais devem ser colocados em pauta no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data do recebimento na secretaria.
3.11 Juízes Substitutos 
Os juízes substitutos devem substituir os juízes de Direito das comarcas de cada uma das zonas judiciárias em que tenham exercício, devendo assumir a substituição dentro de 48 (quarenta e oito) horas; quando essa substituição for para comarca de zona diversa daquela em que estiverem sediados, em 03 (três) dias, salvo se outra for à determinação do Presidente do Tribunal. Devem também exercer funções de Juízes adjuntos em todas as atribuições, quando designados.
4. CONCLUSÃO
	Conclui que a Organização Judiciária é como a justiça é hierarquicamente organizada, a fim de melhor estruturar suas instâncias e evitar conflitos.
Considerando que organizar significa estruturar; para que um fim seja atingido, faz-se necessário dispor e regularizar os órgãos para que o todo seja harmônico. Desta forma, a disciplina do Poder Judiciário, dos seus órgãos principais e auxiliares, no tocante a sua constituição, composição e atribuições. As normas de organização judiciária estão presentes na Constituição Federal. A Carta Magna é a maior responsável pela distribuição de competências para o exercício do poder do Estado; impõe normas referentes à competência para legislar em tema de organização judiciária. A Organização Judiciária refere-se ao conhecimento dos órgãos, suas funções e competências. A maior finalidade da organização judiciária em qualquer nação do planeta é o pleno acesso à justiça para solução de confrontos, e a rápida e eficaz imposição da prestação jurisdicional. É imprescindível aos tribunais estaduais de justiça, pois regulamenta toda a organização, competência, atribuições de toda justiça estadual. Regulamenta a jurisdição cível, criminal, dos juizados especiais cíveis e criminais, bem como os juizados adjuntos. Regulamenta também a competência dos juízes, bem como sua circunscrição. A divisão das Comarcas e Varas por Municípios e competência é regulamentada também pela Lei de Organização Judiciária, por esse motivo que ela é imprescindível no Estado do Espírito Santo, bem como em todos os outros Estados.
	
REFERÊNCIAS
Código de Normas. Estado do Espírito Santo. Disponível em: <http://www.irib.org.br/files/obra/Cdigo_de_Normas_TJ_ES.pdf>. Acesso em: 20 abril de 2016.
Lei de Organização Judiciária do Estado do Espírito Santo – Lei Complementar nº 234/2002.

Outros materiais