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SEMI Gestão de negocios Tema 01

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Gestão de Negócios Internacionais
Autor: Indiara Beltrame Brancher
Tema 01
Alicerces do comércio Interna-
cional
seç
ões
Tema 01
Alicerces do comércio Internacional
BRANCHER, Indiara Beltrame. Gestão de 
Negócios Internacionais: Alicerces do comércio 
Internacional. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2017. 
SeçõesSeções
LEITURAOBRIGATÓRIA
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
GABARITO
CONTEÚDOSEHABILIDADES
AGORAÉASUAVEZ
GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES
4
Tema 01
Alicerces do comércio Internacional
5
Conforme Ianni (2004, p. 11), “a globalização do mundo emerge um novo ciclo de expansão 
do capitalismo, como modo de produção e processo civilizatório de alcance mundial”. 
Considerando esse cenário, nessa aula, você estudará os seguintes conteúdos:
 • Os aspectos introdutórios ao estudo da gestão de negócios internacionais, por meio 
do estudo dos alicerces do comércio internacional.
• Qual é o papel dos organismos e órgãos intervenientes no comércio internacional 
e como esses intervêm nos processos pertinentes às relações de comércio entre as 
nações.
• A importância dos acordos internacionais de comércio no desenvolvimento das 
relações de comércio internacional.
• Como e porque se dá o processo de integração econômica e sua importância nas 
relações de comércio internacional.
Ao final, você terá desenvolvido e exercitado as seguintes habilidades:
• Capacidade de análise da construção da gestão de negócios internacionais, por meio 
do estudo dos alicerces do comércio internacional.
• Entender a dinâmica dos processos de integração econômica e sua importância nas 
relações de comércio internacional.
• Compreender o papel dos organismos e órgãos intervenientes no comércio 
internacional e como esses intervêm nos processos pertinentes às relações de 
comércio entre as nações.
• A importância dos acordos internacionais de comércio no desenvolvimento das 
relações de comércio internacional.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
6
LEITURAOBRIGATÓRIA
Alicerces do Comércio Internacional
As trocas de mercadorias, atualmente, ultrapassaram as fronteiras nacionais, transformando-
se, assim, em Negócios Internacionais (MAIA, 2008). Esses implicam em atividade 
econômica regulada, no plano interno, pelos estados-nacionais, e, no plano internacional, 
por um sem-número de acordos comerciais, tarifários, de transporte, entre outros (FARO; 
FARO, 2010). Cada vez mais, o mundo tem sido visto como um grande mercado, onde os 
países podem realizar atividades comerciais de compra e venda de mercadorias. 
Desde os primórdios da civilização, há troca de mercadorias entre os homens. Dos 
antigos mercadores das companhias de comércio até os padrões de comércio da 
atualidade, o comércio entre os países vem se desenvolvendo em um ambiente favorável 
ao desenvolvimento conjunto das diferentes nações, cada qual, segundo sua vocação 
comercial principal (DIAS; RODRIGUES, 2004).
Considerando esse cenário, é necessário esclarecermos conceitos relevantes para a área 
de negócios internacionais, os quais nos ajudarão a entender o papel dos organismos e 
órgãos intervenientes e dos acordos internacionais de comércio relativos aos processos de 
integração econômica.
A proximidade entre os países, impulsionada pela globalização, no que se refere ao processo 
de integração econômica, oferece condições para a liberalização comercial (FARO; FARO, 
2010).
No que é pertinente à globalização, verificamos que essa não pode ser retardada, muito 
menos ignorada, uma vez que é constituída por forças ligadas à evolução da tecnologia 
(principalmente no que se refere à comunicação), além disso, a globalização tem uma 
dinâmica própria, sendo independente dos governos. Nesse sentido, podemos perceber 
que participar ou não da globalização não é uma questão de escolha, tendo em vista as 
mudanças irreversíveis em todos os âmbitos da sociedade, principalmente, no contexto 
internacional (VASCONCELLOS; LIMA; SILBER, 2010).
7
LEITURAOBRIGATÓRIA
Considerando esse cenário de globalização, a integração econômica pode ser definida 
como processo que engloba medidas cujo objetivo é eliminar as distinções entre as 
unidades econômicas pertencentes a diferentes Estados nacionais (CAVUSGIL; KNIGHT; 
RIESENBERGER, 2010).
Nessa perspectiva, tendo em vista a integração crescente na economia mundial, podemos 
observar que ela acrescenta custos econômicos e sociais, tendo em vista a exposição 
de setores até então protegidos de uma concorrência global, fazendo com que as 
empresas tenham que concorrer em escala mundial, em um contexto de mercado aberto 
(VASCONCELLOS; LIMA, SILBER, 2010).
O fenômeno da globalização pode ser conceituado como a intensificação das relações 
internacionais entre os países. Essas se manifestam por meio da troca de bens e serviços, 
assim como de investimentos diretos efetivados pelas empresas transnacionais, fluxos 
financeiros, além dos acordos comerciais preferenciais, os quais têm impulsionado a criação 
dos blocos econômicos regionais (BRAGA; VASCONCELLOS, 2010). 
Podemos dizer que há uma diversidade de formas para demonstrar o grau de integração 
de um país na economia mundial, sendo que, dentre elas, é possível destacar, como 
indicadores da exposição do país à concorrência mundial, o grau de abertura da economia 
e a participação das exportações no Produto Interno Bruto (PIB) (VASCONCELLOS; LIMA; 
SILBER, 2010).
De acordo com o grau de interdependência, é possível verificar estágios diversificados, os 
quais podem ir desde a elaboração e ratificação de acordos comerciais de alcance limitado 
até a integração econômica total (FARO; FARO, 2010).
Nesse sentido, o processo de criação de um bloco econômico implica em interesses 
comuns, assim como: na necessidade do fortalecimento da posição de seus estados 
membros, na eliminação de barreiras comerciais e na diminuição de impostos e taxas sobre 
as mercadorias. Além disso, a progressiva integração de políticas econômicas busca ajudar 
os membros de um bloco econômico a sustentarem sua participação no mercado global, 
por meio de ações desenvolvidas de forma integrada (CAMPOS; FALKOWISKI, 2016).
Apontados como uma tendência emergente da globalização, a construção e a implementação 
de blocos comerciais são bastante significativas, uma vez que a integração de economias 
nacionais, a nível regional, reflete no comércio global, criando um espaço comercial dentro 
8
LEITURAOBRIGATÓRIA
da zona de integração, com a diminuição, redução ou eliminação de obstáculos para o 
comércio entre componentes do bloco; além de alterar a dinâmica com os países não 
membros (CAVUSGIL; KNIGHT; RIESENBERGER, 2010).
O complexo de relações de integração econômica, por meio da formação dos blocos 
econômicos, contribui para que o desempenho econômico de uma nação dependa não 
somente do que acontece internamente, mas, também, dos eventos que acontecem nos 
países parceiros (BRAGA; VASCONCELLOS, 2010).
Um bloco econômico passa por um processo de maturação, que demanda que o mesmo 
passe por uma série de fases, indispensáveis para o sucesso da integração. Faro e Faro 
(2010) explicam os estágios relacionados à criação e à evolução de um bloco: 
a) Primeiro Estágio, a “Área de Livre Comércio”: também denominada como Zona de 
livre comércio, é o primeiro estágio do processo de integração econômica. Essa fase tem 
como principal objetivo a redução, e até mesmo a eliminação, das barreiras tarifárias no 
comércio entre os países membros, facilitando o comércio entre eles. No entanto, os países 
ainda mantêm políticas tarifárias independentes com relação às nações que não fazem 
parte do acordo.
b) Segundo Estágio, a “União Aduaneira”: nesta fase, os países membros progridem na 
flexibilização das políticas tarifárias, assim como na quebra de barreiras entre os países-
membros. Nesse estágiobuscam também balizar o relacionamento no que se refere aos 
países não membros, por meio do acordo de uma tarifa externa comum (TEC), que é a 
aplicação, pelos países membros, de uma mesma tarifa sobre as mercadorias advindas de 
nações que não integram o bloco econômico. Dessa forma, os membros procuram aproximar, 
gradativamente, dispositivos legais, buscando uma sincronia nas ações pertinentes aos 
países não signatários.
c) Terceiro Estágio, o “Mercado Comum”: corresponde a um nível mais profundo de 
integração. Esse estágio é caracterizado pela harmonização de políticas que permitam a 
livre circulação de mão de obra, bens, serviços e capital. Além disso, há o desenvolvimento 
de uma política comercial executada de forma semelhante no que se refere a negociações 
conjuntas dos países membros e não membros.
d) Quarto Estágio, a “União Econômica”: trata-se de um dos estágios significativamente 
avançados da integração econômica. Nessa fase, os membros buscam o alinhamento 
9
LEITURAOBRIGATÓRIA
das políticas monetária e fiscal. É possível verificar um forte grau de convergência no que 
se refere às políticas externas e de defesa comercial, além do estabelecimento de uma 
autoridade supranacional central, a qual tem a incumbência de estabelecer e monitorar as 
políticas comerciais.
e) Quinto Estágio, a “Integração Econômica Total”: trata-se do estágio mais avançado da 
integração econômica. Nessa fase é onde os países membros operam as mais significativas 
modificações, no que se refere à unificação de suas leis, de forma a possibilitar um processo 
de unificação da moeda, das políticas econômicas, assim como, dos processos decisórios 
pertinentes aos países membros. Atualmente, a União Europeia é o único bloco econômico 
a atingir esse estágio de maturidade, compartilhando políticas econômicas comuns e moeda 
própria (Euro).
As rápidas mudanças, principalmente na área tecnológica, aceleram também os processos 
de integração econômica, como foi possível observar no que se refere à formação dos blocos 
econômicos. No entanto, é relevante destacar que significativos avanços na aproximação 
entre as nações foram decorrentes de uma série de fatores políticos, tais como: o fim 
da Guerra Fria, a edificação do capitalismo, e o consequente processo de abertura dos 
mercados (FARO; FARO, 2010). 
Considerando esse cenário, no que é pertinente aos negócios internacionais, falaremos, 
inicialmente, a respeito do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) e da criação da 
Organização Mundial do Comércio (OMC). Sequencialmente, apresentaremos outros 
órgãos supranacionais relevantes, tais como a Organização das Nações Unidas, o Fundo 
Monetário Internacional (FMI) e o Bando Mundial. 
No que se refere ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio - GATT (General Agreement on 
Tariffs and Trade), o mesmo foi criado em um cenário onde o mundo estava se reconstruindo 
no período pós-Segunda Guerra Mundial, ao mesmo tempo em que os países buscavam 
uma aceleração das relações comerciais. Algumas aspirações da época eram que houvesse 
o estabelecimento de uma ordem comercial negociada, para que as relações de comércio 
internacional se dessem de maneira igualitária, onde não houvesse restrições quantitativas, e 
que problemas de ordem geral fossem discutidos e solucionados em plenárias conciliatórias 
(MAIA, 2008.
Firmado e negociado no ano de 1947, o GATT foi criado como resultado de negociações 
para diminuir as barreiras comerciais nascidas no pós-guerra, sob a liderança dos Estados 
10
LEITURAOBRIGATÓRIA
Unidos e da Inglaterra (NAIDIN, 2010). 
No entanto, podemos dizer que o GATT era somente um acordo, ou seja, ele não podia ser 
considerado um organismo internacional (MAIA, 2004), sendo o antecessor da Organização 
Mundial do Comércio - OMC (CAMPOS; FALKOWISKI, 2016). 
A Organização Mundial do Comércio (OMC) foi criada em 1995, e, desde o seu nascimento, 
vem atuando como a principal instância do sistema de comércio entre as nações (ITAMARATY, 
2017). 
Conforme Naidin (2010), a OMC tem como funções: 
1) Possibilitar a implantação dos acordos e instrumentos jurídicos negociados.
2) Ser foro para negociações de regras multilaterais para a liberalização do comércio. 
3) Ser supervisor da aplicação das regras acordadas por meio de seus comitês e 
conselhos, como os subsídios, por exemplo.
4) Ser instrumento do mecanismo de exame das políticas comerciais.
5) Em cooperação com outros órgãos, como o FMI e o Banco Mundial, buscar coerência 
na elaboração de políticas econômicas em escala global.
6) Procurar ser espaço de solução de conflitos contenciosos comerciais, assim como 
procurar o entendimento a respeito da solução de controvérsias.
A OMC tem como objetivo ser um marco institucional comum para regulamentar as 
relações de comércio estabelecidas entre os países signatários. Ela procura atuar como 
um mecanismo para a solução negociada das controvérsias comerciais, considerando os 
acordos comerciais em vigor, criando um ambiente propício para a negociação de novos 
acordos comerciais (ITAMARATY, 2017). 
No ano de 2017, a OMC tinha 160 países membros, sendo que o Brasil é um dos fundadores 
dessa Organização. Tem três línguas oficiais (espanhol, francês e o inglês) e sua sede fica 
em Genebra, na Suíça. Embora possa ser considerada uma organização supranacional 
jovem, ela herdou o legado do GATT, assim como o conjunto de princípios que são os 
fundamentos da regulação do comércio internacional, conforme a Figura 1.
11
LEITURAOBRIGATÓRIA
Figura 1 - Princípios da Organização Mundial do Comércio
Fonte: Itamaraty (2017)
A OMC, além de dar continuidade aos itens acordados nas rodadas do GATT, tem como 
incumbência a defesa do desenvolvimento sustentável, a defesa e a proteção do meio 
ambiente e o monitoramento do desgaste do planeta frente ao desenvolvimento econômico 
dos países signatários (FARO; FARO, 2010).
A OMC emergiu com uma atuação universal de maneira que o GATT nunca teve, pois esse 
vivenciou a época da divisão Leste-Oeste, durante o período da Guerra Fria. Atualmente 
a China faz parte da OMC (ingresso em 2001), após um longo e complexo período de 
negociação (SERAPIÃO; MAGNOLI, 2006). 
Podemos citar, conforme Itamaraty (2017), que os órgãos que fazem parte da estrutura da 
OMC são:
a) Conferência Ministerial, instância máxima da organização composta pelos Ministros 
das Relações Exteriores ou de Comércio Exterior dos Membros. 
b) Conselho Geral, órgão composto pelos representantes permanentes dos Membros 
12
LEITURAOBRIGATÓRIA
em Genebra, que ora se reúne como Órgão de Solução de Controvérsias (OSC), ora 
aparece como Órgão de Revisão de Política Comercial. 
c) Conselho para o Comércio de Bens.
d) Conselho para o Comércio de Serviços. 
e) Conselho para os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao 
Comércio.
f) Diversos Comitês, entre eles os Comitês de Acesso a Mercados, Agrícola e de 
Subsídios, entre outros. 
g) Secretariado, que tem como função apoiar as atividades da organização e é 
composto por cerca de 700 funcionários, dirigidos pelo Diretor Geral da OMC.
Em relação à OMC, podemos destacar ainda que ela busca o desenvolvimento dos negócios 
internacionais; além de procurar articular os direitos e serviços de propriedade intelectual. É 
um organismo internacional permanente e com personalidade jurídica (MAIA, 2008).
13
Consulte o site da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (FUNCEX) e leia o 
artigo Os acordos comerciais de serviços: é hora de rever a posição do Brasil? Disponível em: 
<http://www.funcex.org.br/publicacoes/rbce/material/rbce/127_Veiga&Rios.pdf>. Acesso 
em: 22 ago. 2017. Revista Brasileira de Comércio Exterior (RBCE- Revista da Funcex). Ano 
XXX, abril/maio/junho de 2016. O artigo apresenta um panorama dos principais modelos 
de acordos comerciaisde serviços e resume os compromissos negociados por alguns dos 
parceiros comerciais brasileiros nesse setor de serviços.
Consulte o site da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (FUNCEX) e leia o 
artigo Tratados de Investimentos Brasileiros: um novo modelo de tratados de investimentos? 
<http://www.funcex.org.br/publicacoes/rbce/material/rbce/RBCE128_Perrone&Cesar.pdf>. 
Acesso em: 22 ago. 2017. Revista Brasileira de Comércio Exterior (RBCE- Revista da 
Funcex). Ano XXX, julho/agosto/setembro de 2016. O trabalho trata dos aspectos relativos 
ao regime internacional de investimentos, de que o Brasil se tornou, formalmente, autor. 
Acesse o site do Ministério das Relações Exteriores e leia a respeito da Organização 
Mundial do Comércio. Disponível em: <http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/ 
diplomacia-economica-comercial-e-financeira/132-organizacao-mundial-do-comercio-
omc>. Acesso em: 22 ago. 2017. O artigo apresenta informações a respeito da criação e 
dos objetivos da Organização Mundial do Comércio.
Assista ao vídeo: Conexão Mundo - A Formação dos Blocos Econômicos (Parte 1) < https://
www.youtube.com/watch?v=Wyb2U4kLPMw>. Acesso em: 22 ago. 2017. Ele apresenta 
uma reflexão acerca dos tratados e políticas com vistas à integração econômica, por meio 
dos blocos econômicos.
Assista ao vídeo: OMC (Organização Mundial de Comércio). Disponível em: < https://www.
youtube.com/watch?v=u7GUY-5hYeA>. Acesso em: 22 ago. 2017. O vídeo fala a respeito 
do surgimento da OMC, seus princípios, objetivos e áreas de atuação.
LINKSIMPORTANTES
14
Instruções: 
Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você 
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia 
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo 
pedido. Bom estudo! 
AGORAÉASUAVEZ
Questão 1:
A economia vive sob permanente avaliação 
que é conduzida por uma lógica financeira 
geral de lucratividade. Estar no mercado 
atual pode representar estar frente a um ar-
senal diversificado de influência, proposto 
pela globalização. As grandes corporações 
industriais e as organizações financeiras 
manejam uma massa de ativos financeiros 
e de moedas que compõem suas estraté-
gias de valorização ao lado de seus ativos 
operacionais. Considerando esse contexto 
de crescimento latente das relações co-
merciais, o papel de órgãos internacionais 
como a OMC é cada vez mais relevante. 
Cite, ao menos, três funções da OMC.
Questão 2:
Em termos mundiais, os blocos econômi-
cos foram concebidos para impulsionar o 
desenvolvimento de seus países membros. 
Existem diferentes nomenclaturas relacio-
nadas ao estabelecimento destes blocos e 
sua finalidade. Assinale a alternativa que 
apresenta um dos estágios de um bloco 
econômico.
a) Área comum de interesse internacional.
b) Área de livre comércio.
c) Zona econômica plena.
d) Zona comercial comum.
e) Zona de cooperação comercial.
15
Questão 3:
Quarenta por cento são a favor da retirada 
do Reino Unido na União Europeia, o mes-
mo percentual do grupo contrário à ideia — 
os indecisos são cerca de 15% e 5% dizem 
que não vão votar. De um lado estão elei-
tores preocupados com a onda migratória 
dos refugiados e com a perda de sobera-
nia. De outro, estão os que acham que o 
Reino Unido é mais poderoso junto com os 
vizinhos. Embora seja uma votação local, 
o que está em jogo é mais do que o desti-
no dos 64 milhões de ingleses, escoceses, 
galeses e habitantes da Irlanda do Norte. 
Fonte: O Reino Unido deve sair ou não da 
União Europeia? (EXAME, 2016). Disponí-
vel em: http://exame.abril.com.br/revista-
-exame/o-reino-unido-deve-sair-ou-nao-
-da-uniao-europeia/ Acesso em: 13 ago. 
2017.
Considerando as definições das fases de 
formação de blocos econômicos, assinale 
a opção que corresponde à fase em que 
se encontra o bloco econômico União Eu-
ropeia:
a) União Aduaneira.
b) Mercado Comum.
c) Integração Econômica Total.
d) Áreas de Livre Comércio.
e) Tarifa Externa Comum.
AGORAÉASUAVEZ
Questão 4:
A União Europeia (UE) ampliou a área de 
Mato Grosso do Sul autorizada a exportar 
carne bovina in natura para os países do 
bloco. “A partir do dia 1º de julho, todo o Es-
tado estará apto a vender o produto para a 
UE”, disse, em nota, o secretário de Defesa 
Agropecuária, Luis Rangel. A área autoriza-
da compreende os municípios de Corumbá 
e Ladário e a região localizada a 15 quilôme-
tros das fronteiras externas nos municípios 
de Porto Murtinho, Caracol, Bela Vista, Antô-
nio João, Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel 
Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Japorã e 
Mundo Novo. O restante do território de Mato 
Grosso do Sul e, ainda, Mato Grosso, Minas 
Gerais, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do 
Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo já 
tinham permissão para exportação aos paí-
ses da União Europeia desde 2008.
Fonte: UE amplia área de MS autorizada 
a exportar carne ao bloco. Disponível em: 
<http://g1.globo.com/economia/agronego-
cios/ noticia/2016/06/ue-amplia-area-de-ms-
auto rizada-a-exportar-carne-ao-bloco.html>. 
Acesso em: 13 ago. 2017. 
Considerando a relevância da UE, quais são 
os estágios de formação de blocos econômi-
cos, conforme sua evolução (ordem cronoló-
gica de desenvolvimento)?
16
Questão 5:
A decisão entre a Amazon e a Apple de não 
obrigar autores a manterem exclusividade 
na distribuição de audiolivros, por meio de 
suas plataformas, deve impulsionar a con-
corrência, disseram reguladores antitruste 
da União Europeia, nesta quinta-feira (19). 
As empresas anunciaram a decisão em 5 
de janeiro, após conversarem com a Co-
missão Europeia e o Escritório Federal de 
Cartéis da Alemanha. As exigências de ex-
clusividade provocaram uma queixa da As-
sociação Alemã de Editores e Vendedores 
a ambos os reguladores, desencadeando 
uma investigação da autoridade alemã em 
novembro de 2015. “A Comissão Europeia 
apoia um acordo para pôr fim a todas as 
obrigações de exclusividade relativas à 
oferta e distribuição de audiolivros entre a 
subsidiária da Amazon, a Audible, e a Ap-
ple”, afirmou a autoridade de concorrência 
da UE em comunicado. 
Fonte: União Europeia apoia acordo en-
tre Amazon e Apple para audiolivros. (G1, 
2017). Disponível em: http://g1.globo.com/
tecnologia/noticia/uniao-europeia-apoia-
-acordo-entre-amazon-e-apple-para-au-
diolivros.ghtml Acesso em: 13 ago. 2017.
A União Europeia é um exemplo de bloco 
econômico. Explique os interesses existen-
tes na formação dos blocos econômicos. 
AGORAÉASUAVEZ
17
FINALIZANDO
Podemos perceber que não foi somente o comércio que se tornou internacional, mas 
também outros atos relacionados com a atividade econômica. As atividades comerciais 
não respeitaram mais as fronteiras nacionais e se tornaram um conjunto de atividades 
que constituem a Economia Internacional. Ao longo desse estudo, pudemos entender os 
principais aspectos introdutórios da gestão de negócios internacionais, por meio do estudo 
dos alicerces do comércio internacional. Verificamos o papel dos organismos e órgãos 
intervenientes no comércio internacional e como eles intervêm nos processos pertinentes 
às relações de comércio entre as nações, assim como compreendemos a importância 
dos acordos internacionais de comércio no desenvolvimento das relações de comércio 
internacional. E, por fim, verificamos o porquê do processo de integração econômica e sua 
importância nas relações de comércio internacional.
18
GLOSSÁRIO
Integração Econômica: processo estimulado pela globalização, uma vez que a proximidade 
entre os países oferece reais condições para que os países busquem acordos de cooperação 
comercial.
MRE - Ministério das Relações Exteriores: Atua no comércio exterior, nos aspectos 
relacionados à promoção e à divulgação de oportunidadescomerciais, assim como 
estabelece parcerias com consulados, embaixadas e chancelarias. 
Acordos Comerciais: acordo ou tratado internacional trata-se de um contrato ou outro tipo 
de documento escrito o qual liga dois ou mais países sob a ótica do direito internacional.
Órgãos Intervenientes: surgiram com a missão de oferecer aos países comprometidos 
com a integração econômica oportunidades para o alcance de níveis cada vez mais altos 
de bem-estar social.
OMC (Organização Mundial de Comércio): iniciou suas atividades em 1º de janeiro de 
1995, foi criada com o objetivo de estabelecer um marco institucional comum com vistas 
a articular as relações comerciais entre os diversos signatários do acordo, estabelecer um 
mecanismo de solução pacífica das controvérsias comerciais, tendo como base os acordos 
comerciais atualmente em vigor, e criar um ambiente que permita a negociação de novos 
acordos comerciais entre os Membros.
19
Questão 1
Resposta: 
Conforme Naidin (2010), a OMC tem como funções: possibilitar a implantação dos acordos 
e instrumentos jurídicos negociados; ser foro para negociações de regras multilaterais para 
a liberalização do comércio; ser supervisor da aplicação das regras acordadas por meio de 
seus comitês e conselhos, como os subsídios, por exemplo; ser instrumento do mecanismo 
de exame das políticas comerciais; em cooperação com outros órgãos, como o FMI e o 
Banco Mundial, buscar coerência na elaboração de políticas econômicas em escala global; 
e procurar ser espaço de solução de conflitos contenciosos comerciais, assim como procurar 
o entendimento a respeito da solução de controvérsias.
Questão 2
Resposta: 
Área de livre comércio. (Trata-se do primeiro estágio do processo de integração, em que 
os países signatários se comprometem em buscar reduzir (eliminar) as barreiras tarifárias 
entre eles).
Questão 3
Resposta: 
Integração Econômica Total. (Trata-se do estágio final do processo de integração dos 
países que fazem parte de um bloco econômico. Estágio onde se encontra, atualmente, a 
União Europeia).
GABARITO
20
GABARITO
Questão 4
Resposta: 
São os estágios da formação de bloco econômico: Estágio 1: Área de livre comércio; Estágio 
2: união aduaneira; Estágio 3: mercado comum; Estágio 4: união econômica; e Estágio 5: 
Integração Econômica total. (São os estágios de formação de blocos econômicos).
Questão 5
Resposta: 
Ao formarem blocos econômicos, os países querem diminuir as barreiras de comércio, 
fortalecer politicamente seus integrantes e desenvolver competências díspares entre os 
seus membros, na busca da integração econômica.
21
REFERÊNCIAS
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do setor externo: uma introdução. In: VASCONCELLOS, Marco Antonio S.; LIMA, Mi-
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