Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
28/02/2014 1 IMPACTOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AO CICLO DE VIDA DE EDIFICAÇÕES Ana Carolina Passuello INTRODUÇÃO Parte I Desenvolvimento sustentável O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais. Relatório Brundtland Khalfan, 2002 28/02/2014 2 EconômicoEconômico SocialSocial AmbientalAmbiental Os 3 pilares da sustentabilidade Os 3 pilares da sustentabilidade Khalfan, 2002 CICLO DE VIDA DAS EDIFICAÇÕES Parte II 28/02/2014 3 Edificações residenciais- pegada ecológica e economia (EUA) • 5.3% do PIB, • 38% do consumo elétrico, • 26% do consumo energético, • 24% da emissão de gases efeito estufa, • 26% da geração de resíduos perigosos e • 12% da emissão de gases tóxicos Ochoa et al., 2002 Ciclo de vida das edificações 46% atividade econômica 57% emissões atmosféricas 51% geração de resíduos perigosos Ochoa et al., 2002 54% atividade econômica 95% eletricidade 93% consumo energético 92% gases efeito estufa Dados de uma típica residência americana em 1997 Ciclo de vida das edificações • Estudos recentes (Passer et al., 2012) indicam que graças aos incentivos recebido por políticas européias visando a redução do consumo energético, hoje na Áustria a possibilidade de reduzir o consumo energético na fase de uso é bastante baixo. • Necessidade de concentrar esforços no estudo de materiais de construção - EPDs Etapas de um ACV da construção civil BS EN 15804 - Sustainability of construction works - Environmental product declarations – Core rules for the product category of construction products. BSI 28/02/2014 4 Impactos ambientais da construção civil Impactos relacionados à cadeia de produção dos materiais de construção • Elevado consumo de recursos • Demanda energética • Emissões Disposição de resíduos na etapa de construção, uso (reformas) e ao final da vida útil das estruturas (RCD) CONCRETO aço, blocos de alvenaria, argamassa e alumínio Ortiz, 2009 O Brasil produz 68 milhões ton cimento/ano (SNIC 2012) Potência instalada no Brasil: 126 mil MW (ANEEL, 2014) Problemática cimento • A produção do cimento é responsável por 5% das emissões mundiais de CO2 e 7% do consumo mundial de combustíveis (Worrell et al. 2000, 2001) • Aproximadamente 2/3 destas emissões de CO2 são oriundas das reações de clinquerização, e 1/3 são consequência do consumo de combustíveis na planta (BREF 2010, Moya et al. 2010). Problemática cimento • O consumo de matérias-primas está em torno de 1,6-1,7 tons por ton de clinquer (sem considerar o coprocessamento – cinzas geradas na queima de combustíveis/resíduos) (IPPC 2000). • O consumo energético médio para a produção de cimentos no Brasil é de é de 3200 – 3750 MJ/ton (via seca, Kihara 1997). Valores similares são observados na Europa para via seca, enquanto que 6000 MJ/ton são necessários na via úmida (Worrell et al. 2000, 2001; Boesch et al. 2009). 28/02/2014 5 http://www.steelconstruction.info/Life_cycle_assessment_and_embodied_carbon#Accounting_for_end-of-life_impact RCD no Brasil • Correspondem a mais de 50% da massa dos resíduos sólidos municipais (Pinto, 1999) • Valor de referência normalmente adotado para obras brasileiras de 150 kg/m (Pinto, 1999) • Origem: reformas, ampliações e demolições (59%), edificações e residências novas (41%) (Pinto e Gonzales, 2005) • A produção de agregados reciclados representa menos de 4% do total de RCD gerados no país (Miranda et al., 2009) • Porém, o uso de RCD como agregado graúdo pode demandar mais cimento (entre 10 e 15%, Angulo et al., 2009). 28/02/2014 6 Hammond and Jones, 2008 - ICE version 1.6a – Bath University Importância da reciclagem/reuso na construção civil potencial econômico e ambiental relativo à economia de materiais pelo reuso (perfis metálicos, vigas de madeira, entre outros), reciclagem (asfalto, aço, entre outros) e aproveitamento de resíduos \\\\\\\\\\\\\\ Solução: Produtos mais verdes • Indústria busca maneiras de tornar seus produtos ambientalmente amigáveis • Sociedade busca soluções comprometidas com o meio ambiente Porém: • Como saber se um produto/processo é realmente verde? Através da Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) ou Life-Cycle Assessment (LCA) AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (ACV) Parte III Entendimento impactos ambientais Auditorias Avaliação de impacto ambiental Focadas em um local específico Ex.: fábrica, usina, ... Avaliação do Ciclo de Vida Ligados a fornecedores e clientes, outros processos e atividades Sustentabilidade e conceito ACV 28/02/2014 7 A análise de ciclo de vida (ACV) é uma ferramenta de quantificação, que representa uma análise de produtos, processos e serviços, podendo ser feita “do berço ao túmulo”; reconhecendo todas as fases do ciclo de vida, como a aquisição de matérias primas, transporte, manufatura, distribuição, uso/reuso e disposição final, e seus impactos ambientais. ACV • Normalizada pela série NBR ISO 14040 • Utilizada para calcular EPD (environmental product declarations) • Utilizada para certificação BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) • Pode ser utilizada para cálculo do LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). A ACV é uma metodologia quantitativa que permite compilar e avaliar as entradas e saídas de matéria e energia , e os impactos potenciais de um produto, serviço, processo ou atividade ao longo do seu CV. ACV: Estudos de caso na construção civil Materiais de construção, internacional • cimento (Huntzinger & Eatmon, 2009; Valderrama et al., 2012), • blocos cerâmicos (Koroneos & Dompros, 2007), • aberturas (Abeysundra et al., 2007; Norris and Yost, 2001), • pavimentos (Jönsson et al., 1997; Nebel et al., 2006, Nicoletti et al., 2002), • materiais isolantes (Huijbregts et al., 2003), • estruturas em bambu (van der Lugt et al., 2006). Edificação, internacional • residências (Asif et al., 2007; Citherlet & Defaux, 2007; Keoleian et al., 2000; Ochoa et al., 2002), • edifícios comerciais (Bilec et al., 2010; Junnila & Horvath, 2003; Guggemos & Horvath, 2006, Kofoworola & Gheewala, 2008) • pontes de concreto (Kendall et al., 2008). 28/02/2014 8 ACV: Estudos de caso na construção civil - Brasil • Blocos cerâmicos (3) • Fachadas ventiladas • Reuso de água de chuva • Protótipo “Minha Casa Minha Vida” Scopus: LCA + Buildings = 834 documentos (311 entre 2012-2014) Scopus: LCA + Buildings + Brazil = 6 documentos ( entre 2011-2013) fronteira do sistema unidades de processo sistema de produto Fonte: NBR ISO 14040 Conceitos e definições Conceitos e definições 1. Definição de objetivo e escopo • a aplicação pretendida; • as razões para o desenvolvimento do estudo; • o público-alvo. OBJETIVOS IDENTIFICA: • o propósito do estudo; • a natureza da comparação; • o alcance esperado. Avaliar a pegada de carbono da fabricação de 1 kg de clínquer Portland 28/02/2014 9 1. Definição de objetivo e escopo ESCOPO delineia os meios de atingir os objetivos • Sistema de produto, suas funções e fronteiras • Unidade funcional • Procedimentos de alocação • Categorias de impacto e ferramenta AICV • Requisitos dos dados, suposições, limitaçõesDo berço à porta da indústria. Não inclui moagem, embalagem, transporte ao canteiro de obras. 1 kg de clínquer Portland IPCC 2007 100yr � Envolve coleta de dados (medidos, calculados ou estimados) e procedimentos de cálculo. � Quantificação das entradas e saídas pertinentes. � Dados recompilados para cada processo unitário considerado dentro dos limites do sistema. � Deve representar os fluxos elementares do sistema (fluxos de matéria e energia sem transformação, tais como a extração de matérias-primas ex. consumo de petróleo/carvão/minério; ou emissões sem transformação posterior, ex. CO2 ao ar). � Pode estabelecer a base para pesquisas ambientais, de planejamento e redução. 2. Inventário de ciclo de vida (ICV) “(...) os projetistas avaliem junto aos fabricantes de materiais, componentes e equipamentos os resultados de inventários de ciclo de vida de seus produtos, de forma a subsidiar a tomada de decisão na avaliação do impacto que estes elementos provocam ao meio ambiente”. ABNT NBR 15575-1 (ABNT , 2012) , Desempenho - cap. 18 2. Inventário de ciclo de vida (ICV) 2. Inventário de ciclo de vida (ICV) Entradas Saídas Calcário Clínquer Combustíveis CO2 Eletricidade NOx ... ... 28/02/2014 10 3. Avaliação de impacto de ciclo de vida (AICV) Seleção das categorias de impacto Classificação Caracterização Resultados da AICV Elementos opcionais Normalização Agrupamento Pesos Elementos mandatários analisar os resultados do inventário e relacioná-los ao seu potencial de impactar o ambiente 3. Avaliação de impacto de ciclo de vida (AICV) Depleção dos recursos energéticos não-renováveis Depleção dos recursos minerais Mudanças climáticas Depleção do ozônio estratosférico Toxicidade humana Efeitos respiratórios Oxidantes fotoquímicos Radiação ionizante Eutrofização ou nitrificação Ecotoxicidade Acidificação Uso do solo Seleção das categorias de impacto: RECURSOS SAÚDE HUMANA QUALIDADE DO ECOSSISTEMA Classificação e caracterização 3. Avaliação de impacto de ciclo de vida (AICV) A classificação relaciona os dados de inventário às categorias Ex.: Mudança climática A caracterização calcula os resultados do indicador, através de fatores de caracterização Ex.: kg CO2 eq � Agrupamento reunir as categorias em grupos, baseado em juízo de valor � Atribuição de pesos indicadores → fatores → agregados → escore final � carga ambiental anual de um país � classificação (nível de abrangência local ou global) e/ou � graduação (alta, média e baixa prioridade). � nos custos de mitigação, e/ou � níveis que se pretenda atingir. valor de referência Elementos opcionais � Normalização indicador categoria 3. Avaliação de impacto de ciclo de vida (AICV) 28/02/2014 11 4. Interpretação dos Resultados • Resumo e discussão de resultados do ICV e /ou da AICV, de forma compreensível aos destinatários • Base para conclusões, recomendações e tomada de decisões, de acordo com o objetivo e escopo estabelecidos. Softwares de ACV http://www.gabi-software.com/brazil/index/GaBi PE International Softwares de ACV http://www.pre-sustainability.com/simapro-lca-softwareSimapro: Pré consultants Base de dados: Ecoinvent 28/02/2014 12 APLICAÇÕES Parte IV Comparação dos processos de produção do bloco de resíduos de construção e demolição (RCD) e bloco cerâmico Surgelas et al. 2009 Comparação dos processos de produção do bloco de resíduos de construção e demolição (RCD) e bloco cerâmico Surgelas et al. 2009 Ciclo de vida do aço Broadbent 2011 (Worldsteel association) 28/02/2014 13 Ciclo de vida do aço Broadbent 2011 (Worldsteel association) LaminadoSeção Galvanizado Ciclo de vida do aço Broadbent 2011 (Worldsteel association) LaminadoSeção Galvanizado ACV de cenários de fim de vida de uma edificação Martinez et al. 2013 ACV de cenários de fim de vida de uma edificação Martinez et al. 2013 + - 28/02/2014 14 ACV de cimentos europeus x cimentos americanos Provis 2013 ACV de cimentos europeus x cimentos americanos Provis 2013 ACV de cimentos europeus x cimentos americanos Life Cycle Impact Assessment (LCIA) results (normalized to European Portland cement, CEM I); for figures in absolute terms see Supporting Information S2. The presented values represent the midpoint of the allowable ranges for mineral component contents according to the respective cement standards (17, 18) (Table 1). Boesch and Hellweg, 2010 ACV de cimentos europeus x cimentos americanos 28/02/2014 15 Durabilidade Sabe-se que todos os materiais inevitavelmente se degradam. O aumento da vida útil destes materiais apresenta benefícios • Ambientais: produtos ao final de sua vida útil convertem- se em resíduos. O aumento da vida útil reduz os impactos associados à cadeia produtiva. • Econômicos: redução da necessidade de manutenção. A solução mais econômica pode não ser a mais barata. Custo global. • Sociais: muitas pessoas investem boa parte de sua renda em moradia. Necessidade de estabelecer vidas úteis mínimas para diferentes partes da construção (NBR 15575). Durabilidade • A maioria dos sistemas de certificações green building não mencionam medidas para aumento da durabilidade ou planejamento da vida útil. • Apenas o sistema francês de declarações ambientais de produtos (Inies) inclui estimativas de vida útil no cálculo dos impactos ambientais dos produtos de construção. • Necessidade de ferramentas de medição de vida útil • Incorporação da vida útil ao CV. Como avaliar durabilidade x sustentabilidade? Tendências futuras • Materiais obtidos a partir de resíduos • Avaliação da durabilidade x sustentabilidade • Obtenção de materiais a partir de fontes renováveis • Reciclagem • Materiais de baixa energia • Redução do consumo energético na fase de uso Torgal e Jalali, 2007 anapassuello@gmail.com Obrigada pela atenção http://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4k Sugestão: The story of stuff 28/02/2014 16 Referências • ABNT. Gestão ambiental - Avaliação do ciclo de vida - Princípios e estrutura. ABNT NBR ISO 14040:2009. [S.l.]: Associação Brasileira de Normas Técnicas. Disponível em: <http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=40200>, 2009. • ABNT. NBR 15575-1 Edificações Habitacionais —Desempenho Parte 1: Requisitos gerais. . [S.l: s.n.], 2013. • ANGULO, S. C. et al. On the classification of mixed construction and demolition waste aggregate by porosity and its impact on the mechanical performance of concrete. Materials and Structures, v. 43, n. 4, p. 519–528, doi:10.1617/s11527-009-9508-9, 2009. • ASIF, M.;; MUNEER, T. e KELLEY, R. Life cycle assessment: A case study of a dwelling home in Scotland. Building and Environment, v. 42, n. 3, p. 1391–1394, 2007. • BILEC, M. M.;; RIES, R. J. e MATTHEWS, H. S. Life-cycle assessment modeling of construction processes for buildings. Journal of Infrastructure Systems, v. 16, n. 3, p. 199–205, doi:10.1061/(ASCE)IS.1943-555X.0000022, 2010. • BOESCH, M. E. e HELLWEG, S. Identifying Improvement Potentials in Cement Production with Life Cycle Assessment. Environmental Science & Technology, v. 44 (23), p. 9143–9149, 2010. • BOESCH, M. E.;; KOEHLER, A. e HELLWEG, S. Model for Cradle-to-Gate Life Cycle Assessment of Clinker Production . Environmental Science & Technology, v. 43 (19), p. 7578–7583, 2009. • BRE. EPD of construction products to EN 15804:2012. . [S.l: s.n.], 2013. • BROADBENT, C. worldsteel : providing the basis for LCA studies. n. April, 2011. • CITHERLET, S. e DEFAUX, T. Energy and environmental comparison of three variants of a family house during its whole life span. Building and Environment,v. 42, n. 2, p. 591–598, doi:10.1016/j.buildenv.2005.09.025, 2007. • GUGGEMOS, A. A. e HORVATH, A. Decision-support tool for assessing the environmental effects of constructing commercial buildings. Journal of Architectural Engineering, v. 12, n. 4, p. 187–195, 2006. • HAMMOND, G. e JONES, C. INVENTORY OF CARBON & ENERGY ! (ICE). . Bath: [s.n.], 2008. • HUIJBREGTS, M. A. J. et al. Evaluating Uncertainty in Environmental Life-Cycle Assessment. A Case Study Comparing Two Insulation Options for a Dutch One-Family Dwelling. Environmental Science & Technology, v. 37, n. 11, p. 2600– 2608, doi:10.1021/es020971+, 2003. Referências • HUNTZINGER, D. N. e EATMON, T. D. A life-cycle assessment of Portland cement manufacturing: comparing the traditional process with alternative technologies. Journal of Cleaner Production, v. 17, n. 7, p. 668–675, doi:10.1016/j.jclepro.2008.04.007, 2009. • IPCC, I. P. on C. C. EmissionsScenarios. Summary for Policymakers. A Special Report of IPCC Working Group III. . [S.l: s.n.]. Disponível em: <http://www.ipcc.ch/pdf/special-reports/spm/sres-en.pdf>, 2000. • JÖNSSON, Å.;; TILLMAN, A.-M. e SVENSSON, T. Life cycle assessment of flooring materials: Case study. Building and Environment, v. 32, n. 3, p. 245–255, 1997. • JUNNILA, S. e HORVATH, A. Life-cycle environmental effects of an office building. Journal of Infrastructure Systems, v. 9, n. 4, p. 157–166, doi:10.1061/(ASCE)1076-0342(2003)9:4(157), 2003. • KHALFAN, M. M. A. Sustainable Development and Sustainable Construction. . [S.l: s.n.], 2002.KENDALL, A.;; KEOLEIAN, G. A. e HELFAND, G. E. Integrated life-cycle assessment and life-cycle cost analysis model for concrete bridge deck applications. Journal of Infrastructure Systems, v. 14, n. 3, p. 214–222, 2008. • KEOLEIAN, G. A.;; BLANCHARD, S. e REPPE, P. Life-cycle energy, costs, and strategies for improving a single-family house. Journal of Industrial Ecology, v. 4, n. 2, p. 135–156, doi:10.1162/108819800569726, 2000. • KOFOWOROLA, O. F. e GHEEWALA, S. H. Environmental life cycle assessment of a commercial office building in Thailand. International Journal of Life Cycle Assessment, v. 13, n. 6, p. 498–511, 2008. • KORONEOS, C. e DOMPROS, A. Environmental assessment of brick production in Greece. Building and Environment, v. 42, n. 5, p. 2114–2123, 2007. • LUGT, P. VAN DER;; DOBBELSTEEN, A. A. J. F. VAN DEN e JANSSEN, J. J. A. An environmental, economic and practical assessment of bamboo as a building material for supporting structures. Construction and Building Materials, v. 20, n. 9, p. 648–656, 2006. • MARTÍNEZ, E.;; NUÑEZ, Y. e SOBABERAS, E. End of life of buildings: three alternatives, two scenarios. A case study. International Journal of Life Cycle Assessment, v. 18 (5), p. 1082–1088, 2013. • MIRANDA, L. F. R.;; ANGULO, S. C. e CARELI, E. D. A reciclagem de resíduos de construção e demolição no Brasil: 1986-2008. Ambiente construído, v. 9 (1), p. 57–71, 2009. Referências • NEBEL, B.;; ZIMMER, B. e WEGENER, G. Life cycle assessment of wood floor coverings: A representative study for the German flooring industry. International Journal of Life Cycle Assessment, v. 11, n. 3, p. 172–182, 2006. • NICOLETTI, G. M.;; NOTARNICOLA, B. e TASSIELLI, G. Comparative Life Cycle Assessment of flooring materials: Ceramic versus marble tiles. Journal of Cleaner Production, v. 10, n. 3, p. 283–296, 2002. • NORRIS, G. A. e YOST, P. A transparent, interactive software environment for communicating life-cycle assessment results: An application to residential windows. Journal of Industrial Ecology, v. 5, n. 4, p. 15–28, 2001. • OCHOA, L.;; HENDRICKSON, C. e MATTHEWS, H. S. Economic input-output life-cycle assessment of U.S. residential buildings. Journal of Infrastructure Systems, v. 8, n. 4, p. 132–138, doi:10.1061/(ASCE)1076-0342(2002)8:4(132), 2002. • ORTIZ, O.;; CASTELLS, F. e SONNEMANN, G. Sustainability in the construction industry: A review of recent developments based on LCA. Construction and Building Materials, v. 23, n. 1, p. 28–39, doi:10.1016/j.conbuildmat.2007.11.012, 2009. • PASSER, A.;; KREINER, H. e MAYDL, P. Assessment of the environmental performance of buildings: A critical evaluation of the influence of technical building equipment on residential buildings. The International Journal of Life Cycle Assessment, v. 17, n. 9, p. 1116–1130, doi:10.1007/s11367-012-0435-6, 2012. • PINTO, T. P. P. Metodologia para a Gestão Diferenciada de Resíduos Sólidos da Construção Urbana. Universidade de São Paulo - [S.l.]. 1999. • SURGELAS, V.;; MARQUES, G. F. e RODRIGUES, C. de S. Inventário do ciclo de vida dos processos de produção do bloco de resíduos de construção e demolição ( RCD ) e bloco cerâmico Life cycle inventory of ceramic and construction and demolition waste bricks. Educação e TEcnologia, v. 14, n. 2, p. 4–13, 2009. • VALDERRAMA, C. et al. Implementation of best available techniques in cement manufacturing: a life-cycle assessment study. Journal of Cleaner Production, v. 25, n. 3, p. 60–67, doi:10.1016/j.jclepro.2011.11.055, [S.d.]. • WORRELL, E. et al. CARBON DIOXIDE EMISSIONS FROM THE GLOBAL CEMENT INDUSTRY1. Annual Review of Energy and the Environment, v. 26, n. 1, p. 303–329, doi:10.1146/annurev.energy.26.1.303, 2001. • WORRELL, E.;; MARTIN, N. e PRICE, L. Potentials for energy efficiency improvement in the US cement industry. Energy, v. 25, n. 12, p. 1189–1214, doi:10.1016/S0360-5442(00)00042-6, 2000.
Compartilhar