Aula 3 Toxicologia

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17/08/2016 
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Toxicologia 
Prof. Me. Vinicius Cardoso 
 
vinicius.cardoso@uni9.pro.br 
Graduação em Farmácia e 
Bioquímica 
Aula 3 
 FASES DA INTOXICAÇÃO: EXPOSIÇÃO, TOXICOCINÉTICA, 
TOXICODINÂMICA E TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
 2º MOMENTO: 
 
 CULTURA 3Rs – Reduction (reduzir), Replacement 
(substituir) e Refinement (refinar) 
 
 DEBATE DE ARTIGOS COM FILOSOFIA 3Rs 
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 FASES DA INTOXICAÇÃO: EXPOSIÇÃO, TOXICOCINÉTICA, 
TOXICODINÂMICA E TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
 EFEITOS NOCIVOS COM AÇÃO PROTEICA (DNA) 
 
 2º MOMENTO: 
 
 CULTURA 3Rs – Reduction (reduzir), Replacement 
(substituir) e Refinement (refinar) 
 
 DEBATE DE ARTIGOS COM FILOSOFIA 3Rs 
-Fase I - Exposição: representada pelo período em que o ser 
humano fica exposto ao xenobiótico >> o contato do toxicante 
com as superfícies externas e/ou internas do organismo. 
 
- Crucial a disponibilidade química do agente tóxico 
(concentração da substância em condições de ser despertar 
resposta tóxica no sistema biológico). 
 
- Considera-se: a duração do efeito, a frequência da exposição, as 
vias de introdução/administração e a suscetibilidade individual. 
 FASES DA INTOXICAÇÃO: EXPOSIÇÃO, 
TOXICOCINÉTICA, TOXICODINÂMICA E 
TOXICOLOGIA CLÍNICA 
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- Dose ou concentração: na toxicologia experimental, temos: 
- DL50 >> Dose Média Letal para matar 50% da população exposta 
(mg/kg) 
 
 
 
 
 
 
 
- DL100 >> Dose Média Letal para matar 100% da população 
exposta (mg/kg) 
 FASES DA INTOXICAÇÃO: EXPOSIÇÃO, 
TOXICOCINÉTICA, TOXICODINÂMICA E 
TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Categoria de Toxicidade DL50 oral para ratos 
Extremamente tóxica < ou = 1mg/kg 
Altamente tóxica > 1 a 50 mg/kg 
Moderadamente tóxica > 50 a 500 mg/kg 
Levemente tóxica > 0,5 a 5 g/kg 
Praticamente não tóxica > 5 g/kg 
- Dose ou concentração: 
- DE50 >> Dose Efetiva para causar efeito em 50% da população 
exposta (mg/kg) 
 
- Quando falamos de xenobióticos presentes na atmosfera (contato por 
via inalatória), considera-se a concentração dela no ar, então temos: 
- CL50 >> Concentração Letal para 50% da população exposta 
- CE50 >> Concentração efetiva para 50% da população exposta 
 FASES DA INTOXICAÇÃO: EXPOSIÇÃO, 
TOXICOCINÉTICA, TOXICODINÂMICA E 
TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Suscetibilidade individual – Variabilidade da resposta biológica: 
resposta que cada organismo terá quando em contato com o agente 
tóxico podendo ser diferente em indivíduos da mesma espécie e com 
a mesma exposição. 
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Fase II - Toxicocinética: ação do organismo sobre o agente tóxico, com 
objetivo de diminuir ou impedir o efeito deletério da substância sobre 
sistema biológico. 
É de suma importância, porque dela resulta a quantidade de toxicante 
disponível para interagir com o sítio alvo e, consequentemente, exercer 
a ação tóxica (suscetibilidade individual). 
A toxicocinética é constituída pelos seguintes passos: 
1. Absorção 
2. Distribuição (biodisponibilidade) 
3. Biotransformação 
4. Excreção 
 FASES DA INTOXICAÇÃO: EXPOSIÇÃO, 
TOXICOCINÉTICA, TOXICODINÂMICA E 
TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Importante conhecer o xenobiótico para entender o movimento transmembrana 
Fase III - Toxicodinâmica: = interação entre substância química e alvo 
(receptor biológico). Resposta proveniente desta interação dado o 
potencial inerentemente tóxico. 
 - alguns xenobióticos necessitam do metabolismo de primeira 
passagem para ter sua ativação ou sua ação é dada mediante exposição 
ao subproduto do metabolismo (fluorocitrato = metabólito do 
fluoroacetato, ácido oxálico) 
 FASES DA INTOXICAÇÃO: EXPOSIÇÃO, 
TOXICOCINÉTICA, TOXICODINÂMICA E 
TOXICOLOGIA CLÍNICA 
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Fase IV – Toxicologia Clínica: aparecimento de sinais e sintomas e/ou 
alterações bioquímicas decorrentes dos efeitos de intoxicação e 
deletérios da exposição ao xenobiótico. 
 
 Exteriorização dos efeitos tóxicos e deletérios. 
 FASES DA INTOXICAÇÃO: EXPOSIÇÃO, 
TOXICOCINÉTICA, TOXICODINÂMICA E 
TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Efeitos Agudos ou imediatos >> efeitos nocivos que aparecem imediatamente 
ou em até 24h após a uma única exposição ao toxicante. Pode ser fatal ou deixar 
sequelas irreversíveis. 
Efeitos crônicos >> resultantes de exposição lenta, pequenas doses constantes. 
O efeito tóxico pode vir por dois motivos: acumulo do agente tóxico nos tecidos; 
ou pela somatória de efeitos provenientes de cada uso. 
Efeitos Retardados >> tardio. Acontece depois de anos de exposição ao 
xenobiótico. Por exemplo o potencial carcinogênico. 
 FASES DA INTOXICAÇÃO: EXPOSIÇÃO, TOXICOCINÉTICA, 
TOXICODINÂMICA E TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
 EFEITOS NOCIVOS COM AÇÃO PROTEICA (DNA) 
 
 2º MOMENTO: 
 
 CULTURA 3Rs – Reduction (reduzir), Replacement 
(substituir) e Refinement (refinar) 
 
 DEBATE DE ARTIGOS COM FILOSOFIA 3Rs 
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 “O aprendizado deve contribuir não só para o conhecimento técnico, mas 
também para uma cultura mais ampla, desenvolvendo meios para a interpretação de 
fatos naturais, a compreensão de procedimentos e equipamentos do cotidiano social e 
profissional, assim como para a articulação de uma visão do mundo natural e social. 
Deve propiciar a construção de compreensão dinâmica da nossa vivência material, de 
convívio harmônico com o mundo da informação, de entendimento histórico da vida 
social e produtiva, de percepção evolutiva da vida, do planeta e do cosmos, enfim, um 
aprendizado com caráter prático e crítico e uma participação no romance da cultura 
científica, ingrediente essencial da aventura humana. “ 
PCNEM, Brasil , 1998 p. 7. 
 CULTURA 3Rs – Reduction (reduzir), 
Replacement (substituir) e Refinement 
(refinar) 
O aprendizado – percepção crítica do mundo 
 “O debate está centrado no exercício da argumentação como “uma 
atividade social discursiva que se realiza pela justificação de pontos de vista e 
consideração de perspectivas contrárias (contra-argumento) com o objetivo 
último de promover mudanças nas representações dos participantes sobre o 
tema discutido” 
 
DE CHIARO e LEITÃO, 2005, p. 350 
 CULTURA 3Rs – Reduction (reduzir), 
Replacement (substituir) e Refinement 
(refinar) 
O debate – exposição do conteúdo sintetizado 
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Organizar em 4 grupos: 
 
 1- Experimentação Animal (in vivo) 
 2- Experimental celular (in vitro) 
 3- Experimentação computacional (in silico) 
 4- Cultura 3Rs 
 CULTURA 3Rs – Reduction (reduzir), 
Replacement (substituir) e Refinement 
(refinar) 
PROPOSTA DA ATIVIDADE 
 CULTURA 3Rs – Reduction (reduzir), Replacement (substituir) e 
Refinement (refinar) 
(2014) 
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Reunir os prós e contras de cada método experimental de modo que 
cada grupo consiga sustentar a utilização do seu método e criticar o 
uso dos demais (1h10): 
 
 1- Experimentação Animal (in vivo) 
 2- Experimental celular (in vitro) 
 3- Experimentação computacional (in silico) 
 4- Cultura 3Rs 
 
Os artigos serão ferramentas importantes para estabelecer a 
argumentação em favor da sua defesa/crítica. Utilizem também os 
recursos tecnológicos para buscar mais informações (fontes 
confiáveis). 
 CULTURA 3Rs – Reduction (reduzir), 
Replacement (substituir) e Refinement 
(refinar) 
Por fim, após cada grupo elencar e estabelecer a defesa de seu 
método e a crítica aos demais modelos, faremos um plenário 
(discussão) para estabelecer o melhor método. 
 CULTURA 3Rs – Reduction (reduzir), 
Replacement (substituir) e Refinement 
(refinar) 
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Dúvidas? 
Obrigado! 
Prof. Me. Vinicius Cardoso 
 
vinicius.cardoso@uni9.pro.br