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Direito Constitucional II

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Direitos Fundamentais
Discussão sobre noticias: — presas mães (habeas corpus);
 — reforma previdenciária; 
 — imigrantes Venezuela;
 — consequências da intervenção fed. no RJ;
 — segurança pública…
Mas o que elas possuem em comum? TUDO ABRANGE O ESTADO.
pontuar conflitos —> análise do conflito —> resolução
Exemplo: Presas mães.
De acordo com o CNJ, 622 mulheres presas grávidas até o último 
dia de 2017; deve-se analisar a gravidade do crime para que 
não se abuse do direito.
————————————————————————————————————————————————————————————————————————— 
Revisão a respeito dos direitos fundamentais:
1. Formação:
A partir de quando podemos falar, historicamente, sobre direitos 
fundamentais? 
Tradições: 
Francesa: Declaração Universal de Direitos do Homem e do Cidadão;
Norte Americana: A Constituição do País e declaração de independência; 
Inglesa: Magna Carta 1215 e Human Right;
—> A Inglesa não pois deve-se tratar desse conceito na modernidade, 
conceito de sujeito de direito (sujeito na modernidade deve conferir uma 
individualidade), ou seja, a tradição inglesa não traz a questão de 
individualidade do sujeito, mas o sujeito pertencente a um extrato 
social.
Partindo do ponto do sujeito e sua autonomia, temos o liberalismo, o qual 
deve ser usado em duas perspectivas, a Política e a Econômica, no 
“Direitos público-subjetivos de pessoas 
[físicas ou jurídicas], contidos em 
dispositivos constitucionais e , portanto, 
que encerram caráter normativo supremo 
dentro do Estado, tendo como finalidade 
limitar o exercício de poder estatal em face 
da liberdade individual”.
 Dimitri Dimoulis e 
 Leonardo Martins, 2012.
primeiro o Estado não deve intervir na vida privada, ou seja, em ambos os 
sentidos de liberalismo parte-se do principio de que o Estado deve ser 
mínimo, porém com finalidades diferentes. 
No começo do século XX (pós Rev. Russa e Crise de 1929) agrega a este rol 
de direitos liberais os direitos sociais que promovem igualdade material 
(econômica). Para exemplificar os direitos sociais, são eles, direito do 
trabalho, sindical, previdenciário [final do séc. XIX]. Todos esses 
consolidados como fruto de protesto!
Após a II Guerra Mundial —> processo de internacionalização [ONU, OEA…], 
direitos devem ser defendidos independentemente de onde o sujeito nasce 
ou vive!
 
=> Direitos coletivos e difusos (alguns direitos não se podem 
individualizar).
2. Termos:
direitos fundamentais X direitos humanos
s
é
c
X
V
I
I
I
Direitos Fundamentais:
— Direito à liberdade;
— Direito à igualdade;
— Direito à propriedade;
— Direito à felicidade; (Const. EUA)
— Direito à paz…
DIREITO
FUNDAMENTAIS
previstos em algum 
ordenamento 
jurídico
(CRFR/88)
HUMANOS 
direitos previstos 
internacionalmente
(tratados)
GARANTIAS —> 
condição que 
protege requisito 
ao ser cumprido, 
garante. 
E qual a ≠ entre direitos 
e garantias?
Apesar do objeto em vários 
casos ser o mesmo, o 
âmbito de aplicação é 
diferente. Ou seja, o 
direito é subjetivo e a 
garantia, “o mecanismo que 
garante”.
Ex.: direito de ir e vir é 
inibido aos presos, 
direito à liberdade de 
expressão é inibido aos 
militares. Dada essas 
exceções, como se garante? 
Só exercerei o direito se 
tiver garantias de que ele 
não será violado. 
Mas em casos de abuso de 
poder?
FAZER O USO DE MECANISMOS 
PROCESSUAIS. COMO: HABEAS 
CORPUS
GARANTIA ≠ AÇÃO CONSTITUCIONAL 
ação constitucional 
pode estabelecer 
garantias!
3. Titularidade: titular de direitos fundamentais. Quem é? Brasileiros e 
estrangeiros residentes (caput art. 5º), mas apesar dessa relação alguns 
direitos são de titularidade de todos. 
Direitos Restringidos à presos e militares, por exemplo. Trata-se de uma 
relação especial de sujeição. 
Portanto, não sendo militar e não estando preso, presente em 
território nacional, sou titular de direitos fundamentais? 
Quais Direitos? 
Não se pode 
generalizar.
Em relação à pessoa jurídica —> titulares de direitos fundamentais 
compatíveis a sua competência!
==> QUESTÕES:
#1º Pessoa Jurídica tem liberdade de expressão? 
SÚMULA 37 do STJ (dano moral, sentido 
objetivo, em seu aspecto patrimonial);
Portanto, de fato, possuem, mas não em absoluto. Por exemplo, não se pode 
esconder atras de uma Pessoa Jurídica para se fazer um discurso de ódio. 
#2º Pessoa Jurídica tem liberdade ou objeção de consciência? 
(art. 5º, inciso 8º)
“Me recuso a servir você, pois você fez algo que eu não aprovo”; não 
tanto no ato de gestão, mas à prestação de serviços. Direito se refere à 
questão de valores, Pessoas Jurídicas tem valores em si?
Direito à recusa, discriminatória? Nos EUA, o debate tem sentido.
Relação Jurídica
Titulares Destinatários
Direito Público subjetivo
destinado o 
cumprimento do 
direito fundamental
Direitos individuais (ex. à vida, liberdade…) todos possuem!
Direitos políticos (cidadãos possuem)
Direitos de nacionalidade (natos ou naturalizados possuem)
Direitos sociais (art. 6º, ex. trabalhador = +14 anos)
Direitos difusos e coletivos
Exemplo: Corte Suprema dos EUA julga dividida caso de bolo para casamento 
gay. Comissão estadual de direitos civis. 
O confeiteiro se recusou a atender o casal, objeção de consciência e 
alegou que sua questão, alem de alimentícia é artística. 
#1º Pessoa Jurídica tem liberdade de expressão? 
De fato, o alcance dos direitos e garantias fundamentais resta muito bem 
delimitado no que tange às pessoas físicas, não só porque o próprio caput 
do artigo 5º faz expressa menção aos brasileiros e estrangeiros, mas 
também pelo conteúdo do seu extenso rol que remete claramente aos seres 
humanos. Cabe, no entanto, verificar se os entes coletivos também seriam 
destinatários da proteção constitucional, e, em caso positivo, delinear 
os contornos referentes à incidência dela sobre eles.
Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho sobre a finalidade e a 
necessidade da constituição de pessoas jurídicas pelo homem: 
“O Estado, as associações, as sociedades, existem como grupos 
constituídos para a realização de determinados fins. A personificação 
desses grupos, todavia, é construção da técnica jurídica, admitindo que 
tenham capacidade jurídica própria. (...) Ora, da análise desses dois 
dispositivos [18 do Código Civil de 1916 e 45 do Código Civil de 2002], 
nota-se que a personificação da pessoa jurídica é, de fato, construção da 
técnica jurídica, podendo, inclusive, operar-se a suspensão legal dos 
seus efeitos, por meio da desconsideração, em situações excepcionais 
admitidas por lei.”
Veja-se, a respeito, a lição de Francisco Amaral:[26]
“Conclui-se, portanto, que o direito permite a formação de centros 
unitários de direitos e deveres que, à semelhança das pessoas naturais, 
são dotados de personalidade jurídica para servir aos interesses dos 
seres humanos. Com uma diferença porém. Nas pessoas físicas, a sua 
personalidade jurídica é autônoma e original, no sentido de que é 
inerente ao ser humano como atributo de sua dignidade pessoal, enquanto 
nas pessoas jurídicas, ou coletivas, ela é meramente instrumental e 
derivada ou adquirida, meio de realização de infinita variedade dos 
interesses sociais.”
Cite-se, a propósito, os comentários de Bruno Leal acerca do assunto:[37]
“Os direitos fundamentais surgiram tendo como destinatários (ou 
titulares) as pessoas naturais.
Com o passar dos tempos, os ordenamentos constitucionais passaram a 
reconhecer direitos fundamentais, também, às pessoas jurídicas.
Modernamente, as constituições asseguram, ainda, direitos fundamentais às 
pessoas estatais, isto é, o próprio Estado passou a ser consideradotitular de direitos fundamentais. Aspecto importantíssimo este, senão 
vejamos: os direitos fundamentais surgiram colocando o Estado ‘contra a 
parede’, na condição de réu, por meio da imposição de limitações à sua 
atuação; hoje, em certas situações, o próprio Estado pode ser titular de 
direitos fundamentais.
Não significa afirmar, porém, que todos os direitos fundamentais podem 
ser usufruídos por todos os titulares apontados acima (pessoas naturais, 
pessoas jurídicas e pessoas estatais).
Assim, na nossa Constituição Federal de 1988 temos direitos fundamentais 
igualmente voltados para as pessoas naturais, jurídicas e estatais 
(direito de propriedade, por exemplo – art. 5º, XXII); temos direitos 
fundamentais extensíveis às pessoas naturais e às pessoas jurídicas 
(assistência jurídica gratuita e integral, por exemplo – art. 5º, LXXIV); 
temos direitos fundamentais exclusivamente voltados para a pessoa natural 
(direito de locomoção, por exemplo – art. 5º, XV); temos direitos 
fundamentais restritos aos cidadãos (ação popular, por exemplo – art. 5º, 
LXXIII); temos direitos fundamentais voltados exclusivamente para a 
pessoa jurídica (direito de existência das associações, direitos 
fundamentais dos partidos políticos – art. 5º, XIX, e art. 17, 
respectivamente); direitos fundamentais voltados exclusivamente para o 
Estado (direito de requisição administrativa, por exemplo – art. 5º, 
XXV).”
Transcreva, por oportuno, a lição de Celso Ribeiro Bastos:[38]
“Mais uma vez, aqui, quer-nos parecer que o Texto disse menos do 
que pretendia. A tomá-lo na sua literalidade seria forçoso convir 
que ele só beneficiaria às pessoas físicas. Mas, novamente, 
estaríamos diante de uma interpretação absurda. Em muitas 
hipóteses a proteção última ao indivíduo só se dá por meio da 
proteção que se confere às próprias pessoas jurídicas. O direito 
de propriedade é um exemplo disto. Se expropriável uma pessoa 
jurídica, ela há de o ser mediante as mesmas garantias por que o 
são as pessoas físicas.”
Frise-se, nesse compasso, que o Supremo Tribunal Federal não só 
assentou o entendimento de que as pessoas jurídicas são titulares 
da proteção fundamental, como afirmou que tal proteção se estende, 
inclusive, as pessoas jurídicas de direito público.[39] Observe-
se:
“A QUESTÃO DOS DIREITOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS, NOTADAMENTE 
AQUELES DE CARÁTER PROCEDIMENTAL, TITULARIZADOS PELAS PESSOAS 
JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO.
- A imposição de restrições de ordem jurídica, pelo Estado, quer 
se concretize na esfera judicial, quer se realize no âmbito 
estritamente administrativo (como sucede com a inclusão de 
supostos devedores em cadastros públicos de inadimplentes), supõe, 
para legitimar-se constitucionalmente, o efetivo respeito, pelo 
Poder Público, da garantia indisponível do ‘due process of law’, 
assegurada, pela Constituição da República (art. 5º, LIV), à 
generalidade das pessoas, inclusive às próprias pessoas jurídicas 
de direito público, eis que o Estado, em tema de limitação ou 
supressão de direitos, não pode exercer a sua autoridade de 
maneira abusiva e arbitrária. Doutrina. Precedentes.”
Diante do exposto, pode-se afirmar que as pessoas jurídicas não 
são destinatárias de todos os direitos fundamentais, mas somente 
daqueles que se conectem com a execução da sua atividade 
institucional. Cite-se, por exemplo, a hipótese sugerida por 
Fernando Castelo Branco, de que não seria razoável deferir a uma 
associação sindical o direito à liberdade religiosa.[40] Ou seja, 
não haverá dúvidas quanto ao direito à invocação da proteção 
constitucional sempre que ele se vincular a atividade empreendida 
pela pessoa jurídica.
Conclusão
Pessoas jurídicas são titulares de direitos fundamentais. Com 
efeito, a avaliação do assunto sob o prisma da historicidade dos 
referidos direitos, bem como o exame da natureza jurídica, 
associado a evolução dos direitos individuais conduzem a 
necessária conclusão de que as pessoas coletivas não se encontram 
órfãs de tal proteção. Deveras, a concepção acerca dos 
destinatários dos direitos e garantias fundamentais evoluiu de 
forma a lhes conferir novos status, de maneira albergar também as 
pessoas jurídicas. Assim, restou comprovado que embora os direitos 
e garantias fundamentais tenham sua origem vinculada à proteção 
das pessoas naturais é inevitável concluir pela possibilidade da 
sua legítima invocação pelas pessoas jurídicas, desde que o 
direito a ser protegido revele-se pertinente com a atividade 
desempenhada e com a situação concreta vivida pela pessoa 
jurídica.
4. Destinatários: o Estado como principal instituição jurídico 
política
Caso Lüth (1958) —> filme Jud Suß (1941)
Horizontalidade, efeito horizontal.
5. Características: 
— inexauribilidade 
— cláusula de abertura (art 5º, §2º —> expressos, implícitos [não 
esta explicito, mas esta na decorrência lógica de demais 
garantias], tratados internacionais); são inesgotáveis no sentido de 
que podem ser expandidos, ampliados e a qualquer tempo podem 
surgir novos direitos
— inalienabilidade 
— não existe possibilidade de transferência, a qualquer título, 
desses direitos; conflitos do ponto de vista moral, exemplo: 
contrato em algum tipo de jogo onde eu saiba que a morte é certa, 
na realidade, não posso assiná-lo, justamente por essa 
característica, há então uma garantia, não só ao direito a vida, 
mas também a dignidade (princípio que incide em…) da pessoa humana, 
a proibição disto é evitar a exploração da fragilidade humana, ou 
em outro exemplo o caso do “lançamento de anões”, na França. A 
França se recusou a conceder um alvará de funcionamento, um dos 
empregados do bar, ingressou com um processo embasado em 
impedimento a liberdade de execução do trabalho; a decisão foi em 
prol por um bem maior, proteção a dignidade. 
Quem define o que é digno ou não? Caso alemão, peep-show —> envolve 
uma colisão entre dois valores importantes: a autonomia da vontade 
e a dignidade da pessoa humana.
— fundamentabilidade 
— Por que direitos fundamentais são fundamentais? São a base da 
sociedade (critério material) ou são fundamentais pois estão 
previstos em lei (ponto de vista positivo). 
— regras ou princípios
As norma jurídicas que regulam o O.J se comportam como princípios. 
Regras e princípios analisadas pela estrutura da norma, regras tem 
aplicação direta, para Alexy a partir de determinada ordem jurídica é 
previsto de antemão uma decisão, para Dworkin, tudo ou nada, com exceção 
de imprevistos, por exemplo; principio nas duas características divergem, 
mandato ou mandamentos de otimização, obrigação de aumentar a 
aplicabilidade mas eu não sei de inicio ate onde ele pode alcançar. 
Conflito de princípios nos quais a resolução depende de ponderação e 
sopesamento, depende das circunstâncias do caso. Via de regra os direitos 
fundamentais tem estrutura de princípios, comum conflitos entre dtos. 
fundamentais, dever de não discriminar e o ato personalíssimo do artista, 
no caso do bolo do casamento gay.
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS: [em síntese]
a) direitos individuais (art.5º);
b) direitos à nacionalidade (art.12);
c) direitos políticos (arts.14 a 17);
d) direitos sociais (arts.6º e 193 e ss.);
e) direitos coletivos (art.5º);
f) direitos solidários (arts.3º e 225).
a) Homem-indivíduo, que são aqueles que reconhecem autonomia aos 
particulares, garantindo iniciativa e independência aos indivíduos 
diante dos demais membros da sociedade policia e do próprio Estado. E 
por liberdades civis e liwberdades-autnomia (liberdade, igualdade, 
segurança, propriedade);
b) Homem-nacional, que são os que têm por conteúdo e objeto a definição 
de nacionalidade e suas faculdades;
c) Homem-cidadão, são os direitospolíticos (art.14, direito de eleger e 
ser eleito), chamamos também de direitos democráticos ou direitos de 
participação política, e ainda, inadequadamente, liberdades políticas 
(ou liberdades-participação), pois estas constituem apenas aspectos 
dos direitos políticos;
d) Homem-social, que constituem os direitos assegurados ao homem em suas 
relações sociais e culturais (art.6º: saúde, educação, seguridade 
social, etc.);
e) Homem-membro de uma coletividade, que a Constituição adotou como 
direitos-coletivos (art.5º);
f) Homem-solidário, direitos de terceira geração (direito à paz, ao 
desenvolvimento, comunicação, meio ambiente, patrimônio comum da 
humanidade).
 
 
Direito à privacidade: 
 
 
Vida privada, menos secreta que a intimidade; trata-se da vida em 
família, trabalho… Ex.: súmula 11 (STF), possui um aspecto Penal, no ato 
da prisão não será usada algemas, apenas em casos excepcionais de fuga. 
Intimidade, “vida exclusiva ou secreta que alguém reserva para si, 
sem nenhuma repressão social, nem mesmo junto à sua família, aos seus 
amigos e ao seu trabalho”, ou seja, direito a proteção dos segredos do 
indivíduo.
Honra, “dignidade pessoal refletida na consideração alheia e no 
sentimentos da própria pessoa”.
Imagem, representação de alguma coisa ou pessoa pelo desenho, 
pintura, fotografia ou outro meio de caracterização de seus atributos 
físicos.
Na esfera da publicidade:
—> Fatos em domínio publico 
—> Prova ilícita = prova nula
—> Atos administrativos praticados por agentes públicos 
—> Divulgação de salários portal de transparência — viola 
direito à intimidade e à privacidade? (AO 1823, STF)
—> Lei de acesso à informação — 12.527/2011
Ainda sobre a intimidade, temos a casa como asilo inviolável, comporta o 
direito de vida domestica livre de intromissão estranha. Só permitindo a 
invasão em caso de flagrante ou risco de vida dos que estão dentro do 
ambiente. 
Direitos de Igualdade: 
“Todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza”
[art.5º, caput, I; art.7º XXX, XXXI]
Igualdade na lei e perante a lei!
Mas, afinal, o que é igualdade? É o signo fundamental da Democracia; 
Para Montesquieu “a verdadeira igualdade consiste em tratar de forma 
desigual os desiguais, conferindo àqueles menos favorecidos 
economicamente um patrimônio jurídico inalienável mais amplo”.
A C.F. de 1988 adotou o princípio da igualdade de direitos, prevendo a 
igualdade de aptidão, uma igualdade de possibilidades virtuais, ou seja, 
todos os cidadãos têm o direito de tratamento idêntico pela lei. O que se 
veda são as diferenciações arbitrárias, as discriminações absurdas, pois 
o tratamento desigual dos casos desiguais, na medida em que se 
desigualam, é exigência tradicional do próprio conceito de Justiça 
(igualdade material).
Art.5º, X, CF
Vida Privada
Intimidade 
Honra
Imagem
Igualdade formal – todos são iguais perante a lei, que não podem 
impedir que ocorram as desigualdades de fato, ou seja no sentido 
que a lei e sua aplicação tratada todos igualmente, sem levar em 
conta distinções de grupos.
Igualdade material (isonomia) – aquele que postula um tratamento 
uniforme de todos os homens são iguais perante a vida com 
dignidade, ou seja, algo concreto, tendo em vista as desigualdades; 
A especificação da justiça material, art. 7º, XXX e XXXI. (Esfera 
econômica)
Igualdade em termos de reconhecimento, ultrapassa a esfera 
econômica, se tratando mais da aceitação não permitir que a 
identidade individual traga prejuízos ao individuo.
Boaventura de Souza Santos, com uma das melhores concepções de igualdade:
Temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e 
temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos 
descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as 
diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as 
desigualdades.
Direito à liberdade: 
- Interna e Externa; a primeira existe quando não existem bloqueios do 
pensar; a segunda, quando não existem bloqueios (ilegítimos) do agir. 
Introduzo este último parêntesis porque o pensamento pode ser 
totalmente livre, mas a acção não.
- Liberdade e Legalidade; a primeira visa à realização da personalidade, 
devendo o cidadão democratizar o Estado, e não opor-se a ele. Já a 
legalidade (artigo 5º, I e II); é corolário da própria noção de Estado 
Democrático de Direito, afinal, se somos um Estado regido por leis, que 
assegura a participação democrática, obviamente deveria mesmo ser 
assegurado aos indivíduos o direito de expressar sua vontade com 
liberdade, longe de empecilhos.
- Formas de liberdade objetiva:
a. Pessoa física;
b. Pensamento;
c. Expressão coletiva;
d. Ação profissional;
e. Conteúdo economico/social (Constitucional III).
Se tratando de PESSOA FÍSICA, o primeiro tópico a ser abordado será a 
liberdade de locomoção, a qual constitui o cerne da liberdade da P.F. no 
sistema jurídico, abolida que foi a escravidão. A constituição reservou-
lhe um dispositivo, o que não era feito pelas anteriores. Ressaia, antes, 
como primeira manifestação da liberdade geral e ação. Agora, o art. 5º, 
XV, declara livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, 
podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou 
Possuo o direito de 
ser racista; só não 
posso externalizá-lo.
dele sair com os seus bens. Possui garantia do HC. Qualquer pessoa 
(denominada impetrante) física ou jurídica, nacional ou estrangeira, pode 
impetrar habeas corpus em favor de alguém (denominado paciente), 
independentemente de possuir habilitação técnica para tanto 
(desnecessário o patrocínio de advogado, conforme disposição expressa no 
art. 1º, § 1º do Estatuto da Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil 
Lei 8.906/94).
Cabe explicitar, também, a circulação em locais de uso publico, cabendo 
acessibilidade ao uso publico.
Quanto à liberdade de PENSAMENTO, “é o direito de exprimir, por qualquer 
forma, oque se pense em ciência, 
religião, arte ou o que for”. A 
liberdade de opinião, de certa 
forma, resume a própria liberdade 
de pensamento em suas varias formas 
de expressão (por isso a doutrina a 
chama de primária); 
Se tratando da comunicação social, o direito de se informar e ser 
informado. Consistem num conjunto de direitos, formas, processos e 
veículos, que possibilitam a coordenação desembaraçada da criação, 
expressão e difusão do pensamento e da informação. É o que se extrai dos 
incisos IV, V, IX, XII e XIV do art.5º combinados com arts. 220 e 224 da 
Constituição. Tratando-se da liberdade de informação em geral. Cabe 
salientar a AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.630 SANTA CATARINA; pelo 
relator: MIN. CELSO DE MELLO. 
Art.5º, IV
Delação apócrifa Inq. 1957, Plenário, 
DJ 11/11/2015
DENUNCIA ANÔNIMA NAO DEVERIA SER ACEITA 
VISTO QUE É CONTRADITÓRIA 
Art. 220, §2º (proibição da censura), 
ENTRETANTO ESTABELECER REGRAS A MÍDIA 
NAO É CENSURA
Escusa de consciência
A Constituição diz que ninguém será 
privado de direitos por motivo de 
crença religiosa ou de convicção 
filosófica ou politica, salvo se as 
invocar para eximir-se de obrigação 
legal a todos imposta e recusar-se a 
cumprir prestação alternativa fixada 
em lei [art.5º, VIII, fine]
Por conseguinte, à liberdade religiosa; ela se inclui entre as liberdades 
espirituais; sua exteriorização é forma de manifestação do pensamento.
prevista a liberdade de culto no art. 5º, VI; havendo também a liberdade 
de crença assegurada como simples liberdade de consciência, a 
constituição de 1988 voltouà tradição da Constituição de 1946, 
declarando inviolável aa liberdade de consciência e de crença [art. 5º, 
VI], e logo no inciso VIII estatui que ninguém será privado de seus 
direitos por motivo de crença religiosa. 
Liberdade de expressão intelectual, artística e cientifica e direitos 
conexos; assegurada no art.5º, IX, da constituição. As manifestações 
intelectuais, artísticas e cientificas são formas de difusão e 
manifestação do pensamento, tomando esse termo em sentido abrangente dos 
sentimentos e dos conhecimentos intelectuais, conceptuais e intuitivos. A 
atividade intelectual é genérica. Não abrindo alas para o conhecimento 
artístico visto que este é intuitivo. 
Artigo 220, §3º; aborda as regulamentações de manifestações artísticas. 
Quanto à liberdade de transmissão e recepção do conhecimento, se trata 
das formas de comunicação e manifestação do pensamento; Referindo ao 
exercício do magistério [art. 206, II e III]; quando se põe como um dos 
principais princípios do ensino a liberdade de aprender, ensinar, 
pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, dentro de uma visão 
pluralista de ideias, de concepções pedagógicas e instituições publicas e 
privados do ensino…
Brevemente, sobre a liberdade de expressão coletiva, direito 
reunião [temporário e previsto no art. 5º, XVI] —> conteúdo; e direito de 
associação [duradouro e previsto no art. 5º, XVII e XXI] —> finalidade 
pacifica.
A categoria dos direitos coletivos como especie dos direitos 
fundamentais do homem começa, agora, a se forjar e merecer consideração 
constitucional especifica. destacamos as liberdades de expressão 
coletiva, tais as de reunião e de associação. Mas aqui, em realidade, 
temos direitos individuais, porque imputáveis aos indivíduos. 
Consideramo-los de expressão coletiva, porque eram direitos individuais o 
eram em função de uma pluralidade de pessoas entre si vinculadas dentro 
de uma coletividade. Não nos encapava, assim, o interesse coletivo que 
fundamentava o reconhecimento desses direitos aos indivíduos. 
Liberdade de ação profissional, existem duas denominações: liberdade 
de profissão [art 5º, XIII] e acesso a função pública [art. 12, §3º; art. 
37, I e II]; 
Trata-se de liberdade de trabalho. Não é, porém, como a concebemos, 
porque essa terminologia nao exprime bem a sua essência e porque nao 
constitui direito social do trabalho, o qual merecera consideração 
oportunamente. Será a liberdade de escolha do trabalho um de seus 
aspectos. É mais que isso, porque também é liberdade de exercício de 
oficio e de profissão, consoante o enunciado do art.5º, XIII: “é livre o 
exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão, atendidas as 
qualificações profissionais que a lei estabelecer”. 
Se refere a um DIREITO INDIVIDUAL.
Direito de Propriedade 
O regime jurídico da propriedade tem seu assento na Constituição. Esta 
garante o direito de propriedade, desde que este atenda sua função 
social. Se diz: é garantido o direito de propriedade [art. 5º, XXII], e a 
propriedade atendera a sua função social [art.5º, XXIII], não há como 
escapar ao sentido de que só perante o direito da propriedade que atenda 
sua função social. A própria Constituição da consequência a isso quando 
autoriza a desapropriação, com pagamento mediante título, de propriedade 
que nao cumpra sua função social [arts. 182, §4º, e 184]. Existem outras 
normas constitucionais que interferem com a propriedade mediante 
provisões especiais [arts. 5º, inc. XXIV a XXX, 170, II e III, 176, 177 e 
178, 182, 183, 184, 185, 186, 191 e 222].
1. Sentido histórico: século XIX com a liberdade 
ampla;
2. Alcance constitucional: constitucionalização 
[seguirá a lógica constitucional]; temas 
típicos do direito entraram na CF. Pensar a 
propriedade no SER e nao apenas no TER.
Ou seja, passou-se a entender o direito de 
propriedade como uma relação entre um individuo 
[sujeito ativo] e um sujeito passivo universal 
integrado por todas as pessoas, o qual tem o dever 
de respeitá-lo, abstraindo-se de violá-lo, e assim 
o direito de propriedade se revela como um modo de 
imputação jurídica de uma coisa a um sujeito. 
3. Tipos: [propriedades especiais]
 — autor
 — tradicional indigena 
 — quilombola 
A propriedade autoral, assegurada no art. 5º, XXVII, deriva de um aspecto 
mais econômico, no âmbito de usufruir; e de um aspecto personalíssimo, no 
âmbito da moral, exemplo de um autor que recusa que usem sua música em 
uma campanha X; transmissível é apenas a parte econômica da obra. 
Quanto a propriedade tradicional indígena, assentado na Constituição 
federal no artigo 231, caput.; entretanto a propriedade é de incumbência 
da União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens, 
[art.20, inc. XI]. E se referindo aos Quilombolas, a propriedade é de 
fato, dispostas em registro. 
Ainda, há a função social da propriedade, que cabe no sistema 
capitalista; teoria oriunda do começo do século XX das constituições 
mexicana e alemã. A propriedade urbana, cabível ao artigo 182, §2º e §4º. 
E a propriedade rural no artigo 186, devendo haver um aproveitamento 
racional adequado, utilização dos recursos deve ser adequada vislumbrando 
a proteção do meio ambiente… 
Função social da propriedade, 
tal principio só terá sentido em 
um regime Capitalista, visto que 
é privativa. 
Mudança no entendimento 
sobre propriedade, que nao é 
mais apenas o PODER, mas 
também o DEVER, objetivando 
beneficio ao proprietário e em 
partes à sociedade.
Direito de nacionalidade
 
O Brasil utiliza do princípio de territorialidade, ou seja, nascido no 
Brasil, é brasileiro. Nacional é aquele que tem determinado vinculo 
jurídico, em determinado Estado. Podendo ser por ius solos, por 
nascimento em certo ambiente cultural ou por ius sanguinis, por 
descendentes nacionais. 
Os modos de aquisição da nacionalidade secundaria dependem da vontade:
a) do individuo, nos casos em que se lhe dá o direito de escolher 
determinada nacionalidade, à vista de alternativas que se lhe 
oferecem, como prevê no art. 12, I, c (esclarecimento infra), e II, a, 
da Constituição; 
b) do Estado, mediante outorga ao nacional de outro, espontaneamente ou a 
pedido, como fora, para a primeira hipótese, a grande naturalização 
concedida pela Constituição de 1891 [art.69, IV e V] e como é, agora, 
a hipótese do art. 12, II, b, em que se reconhece a aquiescido da 
nacionalidade pelo fato residência há mais de quinze anos no Brasil 
(redação da ECR-3/94), bastando o pedido do interessado, havendo aqui 
uma combinação da vontade do individuo com a do Estado. Esses modos de 
aquiescido da nacionalidade secundaria variam de Estado para Estado. 
No Brasil é naturalização ordinária ou extraordinária [radicação 
precoce e a conclusão de curso superior], que a Constituição ja nao 
contempla, mas a lei referida no art. 12, II, a, poderá fazê-lo.
Comentando agora sobre os apátridas ou heimatlos, se tratam de conflitos 
negativos entre nacionalidades. É o que se pode verificar, por exemplo, 
em principio, com um filho de brasileiro nascido na Italia, se seus pais 
nao estiverem em serviço do Brasil. Não adquire a nacionalidade italiana, 
porque adotando a Itália o principio do ius sanguini, ninguém será 
italiano só porque nasce em seu território, e nao será o filho da pessoa 
nacional de outro país. Não adquire, por outro lado, a nacionalidade 
brasileira, porque, acolhendo o Brasil o princípio do ius solos, ninguém 
será brasileiro só porque seja filho de um brasileiro, e não será filho 
deste, nascido do estrangeiro. Em se tratando de filho brasileiro, para 
que nao seja um heimatlos, um sem pátriaa CF da algumas soluções que 
estão escritas no seu artigo 12, I, b e c…
Os tipos de nacionalidade, são: originaria dos nascidos e derivada 
daqueles que sentem vontade de se nacionalizar. 
==> Nato e naturalizado 
Direitos Políticos [direitos de cidadania título V]
Os direitos políticos são importantíssimos no estudo do 
Direito Eleitoral, uma vez que versam sobre as 
garantias dadas aos cidadãos de participarem do 
processo eleitoral, seja exercendo o direito de voto, 
seja exercendo o direito de ser votado.
1) Noção
2) Modalidades
3) Positivos-pressupostos
1) ativos
2) passivos
4) Negativos
 1)Suspensão e perda
 2)Iniligibilidades
 
O primeiro aspecto mais importante seria em relação ao voto; Denominam-se 
direitos políticos ou cívicos as prerrogativas e os deveres inerentes 
à cidadania. Englobam o direito de participar direta ou indiretamente 
do governo, da organização e do funcionamento do Estado.
A eleição e a tomada de decisões a partir do elegido, em nosso nome, em 
nome da sociedade; nossa democracia é semi-direta, ou seja, existem 
formas de participar sem nenhum tipo de mediação, como o plebicito, 
controle de adm. publica e ação popular; controle social frente a 
administração publica… 

Conceito de cidadão 
do ponto de vista 
jurídico quer dizer o 
exercício de direitos 
políticos;
O meio pelo qual o 
cidadão participa 
direta ou indiretamente 
no governo, ligado à 
ideia de democracia 
[soberania popular e 
livre participação nas 
Diz respeito à situação 
do indivíduo perante o 
Estado, o vínculo 
territorial estatal por 
nascimento ou 
naturalização.
Ligada ao regime 
político, em sentido 
estrito, é atribuído 
jurídico-político que o 
nacional obtém no 
momento em que se 
torna eleitor.
Direitos políticos Cidadania Nacionalidade
Modalidades de Direitos Políticos
Direitos políticos ativos:
Cuidam do eleitor e sua atividade
Direitos políticos passivos:
Referem-se aos elegíveis e aos eleitos
Capacidade eleitoral ativa: 
Está consubstanciada nas condições do 
direito de votar
Capacidade eleitoral passiva: 
Diz respeito à elegibilidade — atributo de 
quem preenche as condições do direito de 
ser votado
Tais modalidades não devem ser confundidas com direitos políticos 
positivos e direitos políticos negativos, que assim são caracterizados:
Quanto ao alistamento eleitoral, é prescrito que os direitos do cidadão 
são adquiridos por meio 
deste, ou seja, alistamento 
eleitoral é a inscrição da 
pessoa como eleitor perante 
a Justiça Eleitoral; o 
alistamento será 
obrigatório ou facultativo, 
de acordo com os requisitos 
do art. 14, §1º da CF/88.
O alistamento depende da 
iniciativa da pessoa em 
comparecer ao cartório 
eleitoral de sua região; a qualidade do eleitor é adquirida a partir do 
recebimento do título de eleitor.
É OBRIGATÓRIO aos maiores de 18 anos e menores de 70 anos, homens e 
mulheres. FACULTATIVO aos analfabetos, maiores de 16 e menores de 18 
anos, maiores de 70 anos. 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal 
e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos 
termos da lei, mediante:
        I -  plebiscito;
        II -  referendo;
        III -  iniciativa popular.
    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
        I -  obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
        II -  facultativos para:
            a)  os analfabetos;
            b)  os maiores de setenta anos;
            c)  os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Direitos 
políticos 
positivos
Direitos 
políticos 
negativos
Normas que asseguram a participação no processo 
político eleitoral, votando ou sendo votado
Envolve as duas 
modalidades de 
direito 
eleitoral
Direitos 
políticos 
ativos
Direitos 
políticos 
passivos
Normas que impedem a atuação no processo eleitoral e 
tem seu núcleo nas inegibilidades.
Não podem 
se 
alistar…
Estrangeiros 
e CONSCRITOS
Conscritos são os convocados para o 
serviço militar obrigatório
Em resumo, quanto aos requisitos, há a exigência de idade, nacionalidade…
Quanto aos conscritos: o termo que designa a pessoa que esta no serviço 
militar obrigatório, ou seja, nao é alistado, logo nao é inelegível.
Dos pressupostos dos direitos passivos para que seja elegível:
Art. 14:
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
 V - a filiação partidária;             
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e 
Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito 
Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, 
Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
Art. 142
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar 
posse em cargo, emprego ou função pública civil 
temporária, não eletiva, ainda que da administração 
indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, 
inciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo 
quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa 
situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe 
o tempo de serviço apenas para aquela promoção e 
transferência para a reserva, sendo depois de dois anos 
de afastamento, contínuos ou não, transferido para a 
reserva, nos termos da lei;            
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)
—> Dos direitos políticos negativos, àquelas determinações 
constitucionais que, de uma forma ou de outra, importem em privar o 
cidadão do direito de participação no processo político e nos órgãos 
governamentais. São negativos porque consistem no conjunto de regras que 
negam, ao cidadão, o direito de eleger, ou de ser eleito, ou de exercer 
atividades político-partidárias ou de exercer função pública.
Suspensão e Perda
A suspensão consiste na privação temporária dos direitos políticos. Só 
pode ocorrer por uma destas 3 causas:
a) incapacidade civil absoluta; Art. 37, §4º.
b) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus 
efeitos;
c) improbidade administrativa.
CONTRADIÇÃO:
como um militar 
pode ser 
elegível se ele 
não pode se 
filiar a nenhum 
partido, visto 
que é motivo 
para processo 
administrativo?
Já a perda consiste na privação definitiva dos direitos políticos, com o 
que o individuo perde sua condigno de eleitor e todos os direitos da 
cidadania nela fundados.
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só 
se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; PERDA!
II - incapacidade civil absoluta; SUSPENSÃO!
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; 
SUSPENSÃO!
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos 
termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Por fim, quanto a ineligibilidade;
Os tipos, podem ser absolutas 
[quaisquer cargos ou nenhum]; ou 
relativas [impedimento para alguns 
cargos].
ABSOLUTA; A inelegibilidade absoluta 
está relacionada a características 
pessoais, atingindo todos os cargos 
eletivos e não podendo, ser afastada 
por meio da desincompatibilização. 
Por seu caráter excepcional, apenas 
a própria Constituição pode rever 
tais hipóteses , como o faz em 
relação aos inalistáveis 
(estrangeiros e conscritos) e aosanalfabetos, de acordo com o artigo 
14, 4º, ex vi : CF/88, Art. 14, 4º - 
São inelegíveis os inalistáveis e os 
analfabetos.
RELATIVA; As inelegibilidades relativas em razão do cargo ou em razão do 
parentesco estão relacionadas à chefia do Poder Executivo, podendo ser afastadas 
mediante desincompatibilização (Artigo 14, 6º a 8º). Além de tais hipóteses, a 
Constituição impõe restrições aos militares (artigo 14, 8º) e determina a 
criação, por lei complementar, de outros casos de inelegibilidade visando à 
proteção da probidade administrativa, da moralidade para exercício de mandato 
considerada vida pregressa do candidato, e da normalidade e legitimidade das 
eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de 
função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta (art. 14, 9º). O 
artigo 1º da LC 64/1990 estabelece as outras hipóteses de inelegibilidade. CF/88
==> relativo —> parentesco §7º, art.14; exemplo: em relação ao parentesco é 
relativo, caso seja parente do presidente, é absoluto, visto que abrange ao país 
todo. 
A lei de inelegibilidade: antigo anseio 
popular, é chamada de Lei da Ficha 
limpa. Sancionada em 4 de junho de 
2010, a Lei Complementar 135/2010 
contou com o apoio de 1,3 milhão de 
assinaturas para a sua aprovação pelo 
Congresso Nacional. A legislação prevê 
14 hipóteses de inelegibilidade que 
impedem a candidatura de políticos que 
tiveram o mandato cassado, de 
condenados em processos criminais por 
órgão colegiado ou dos que renunciaram 
aos seus mandatos para evitar um 
possível processo de cassação. A 
punição prevista na lei é de oito anos 
de afastamento das urnas como 
candidato.
O impedimento da capacidade eleitoral possível, negação do direito de 
ineligibilidade passiva. Há uma ideia de moralidade e igualdade de 
concorrer. 
AÇÕES CONSTITUCIONAIS/ “writs”
1. Introdução [DOS DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS ART.5º CF/88]
2. Habeas Corpus [LXVIII]
3. Habeas Data [LXIX e LXX]
4. Ação popular [LXXI]
5. Mandado de segurança [LXXII]
6. Mandado de injunção [LXXIII]
Acoes constitucionais devem ter função de proteção aos direitos fundamentais, 
possuindo, portanto, proteção jurídica mais ampla; 
1. HABEAS CORPUS: LXVIII: conceder-se-a “habeas corpus” sempre que alguém sofrer 
ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de 
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Nao cabe, porem, em relação a 
punições disciplinares militares [art.142, §2º]. É, pois, um remedio 
destinado a tutelar o direito de liberdade de locomoção, liberdade de ir e 
vir, parar e fica. tem natureza de ação 
constitucional penal.
Quem pode propor um habeas corpus? aquele que 
teve sua liberdade violada, sem requisitos 
específicos frente a uma analise técnica.
O habeas corpus coletivo, nao esta previsto na 
CF, entretanto é cabível. Ex.: 2ª Turma concede 
HC coletivo a gestantes e mães de filhos
Habeas Corpus preventivo [sem privação de 
liberdade, mas ha um receio CONCRETO que será 
privada] e repressivo [ja houve a repressão, então cabe para que ele seja 
libertado].
 Qual a competência do HC? Depende do autor, depende de onde vem a determinação 
acerca da privação da liberdade.
RESTRICAO: art. 142, §3º; não cabe HC em relação a punição disciplinar militar.
Tribunais consideram que não ha como suspender o uso do HC, como caso de Estádio 
de Sitio, mesmo em exceções institucionais, deve existir o Habeas Corpus. 
Convenção de Viena estabelece o direito cogente, próximo a ideia de um direito 
absoluto. Quiça em uma perspectiva militar seria diferente, mas tratando-se de 
um âmbito civil.
2. HABEAS DATA: LXXII; um remédio constitucional que tem por objetivo 
proteger a esfera intima dos indivíduos contra:
a) usos abusivos de registros de dados pessoais coletados por meios 
fraudulentos, desleais ou ilícitos;
b) introdução nesses registros de dados sensíveis [assim chamados os de origem 
racial, opinião politica, filosófica ou religiosa, filiação partidária e 
sindical, orientação sexual, etc.];
c) conservação de dados falsos pu com fins diversos dos autorizados em lei.
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são 
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, 
sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia 
dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
3. AÇÃO POPULAR: sem custos. Exceto quando usado em má-fé [assim será punitiva].
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a 
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado 
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio 
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas 
judiciais e do ônus da sucumbência;
NÃO CONFUNDIR COM AÇÃO CIVIL PÚBLICA
4. MANDADO DE SEGURANCA:
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, 
não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela 
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa 
jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
1— direito líquido e certo [COMPROVAÇÃO DOCUMENTAL] 
2— subsidiário [em cabimento de HC ou HD, será esgotada essas 
possibilidades, principio de fungibilidade] 
3— ilegalidade ou abuso de poder 
4— autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de 
atribuições do Poder Público 
 
5— MANDADO DE INJUNÇÃO: 
LXXI; analogia à Lei 12.016/09 — 
Norma regulamentadora, seja formal ou 
administrativa, indiferente, é regulamentadora pois 
da ao alcance de algo que foi previsto na 
constituição; estabelece regras para que eu possa 
exercer o direito; 
Se tratando de uma norma de eficácia limitada. 
A falta da norma regulamentadora inviabiliza o 
direito que eu devo exercer de acordo com a 
constituição 
GREVE DO SERVICO PUBLICO ART.7, INC. 7
QUEM É LEGITIMADO A EXERCER O MANDADO DE INJUNCAO? Aquele que nao pode exercer 
seu direito em plenitude por falta de norma regulamentadora.
Tradicionalmente o STF reconhecia a norma como NÃO CONCRETISTA; para aquele que 
propôs a ação ele nao tem nenhuma satisfação no ponto de vista concreto, ou 
seja, seria cabível informar ao órgão competente. CONCRETISTA, seria posição que 
após a sentença deveria proporcionar satisfação a uma das partes, podendo ser 
individual, apenas a parte que propôs a ação [intermediaria, STF dava um prazo 
pro legislador legislar, caso nao ocorra, ai sim daria uma satisfação ou direta, 
agora sem a parte do prazo para legislar e ja informava como o direito iria 
informar] ou geral; Assim como o mandado de segurança, o mandado de injunção 
pode ser individual ou coletivo. O mandado individual é feito por qualquer 
cidadão ou pessoa jurídica. Já o coletivo compete a alguns órgãos e entidades 
públicos: Ministério Público, partidos políticos, organizações sindicais e a 
Defensoria Pública.
QUAL O EFEITO PRÁTICO DE UM MANDADO DE INJUNÇÃO?
Até 2007, o STF se limitava a declarar a omissão do PoderLegislativo em 
regulamentar certa norma relacionada a um direito garantido na Constituição. Ou 
seja, na prática não mudava muita coisa. Isso passou a mudar naquele ano, 
quando os ministros passaram a adotar o entendimento de que eles próprios 
deveriam dar alguma resposta ao caso concreto, passando a conceder à pessoa ou 
grupo reclamante as condições sob as quais elas poderiam finalmente exercer o 
direito – sem precisar esperar por tempo indeterminado por uma ação do Poder 
Legislativo. Retomando o exemplo do direito de greve dos servidores: até 2007, 
não havia nenhuma lei que regulamentasse as condições para que os servidores 
pudessem fazer greve. Por isso, vários sindicatos de servidores entraram com 
mandado de injunção ao longo do tempo. A resposta do Supremo foi, além de 
declarar a omissão do Congresso Nacional, aplicar as mesmas regras da greve do 
setor privado ao setor público.
LEI 13.300/2016, art. 8º e inc. II + paragrafo unico. Lei que limita os efeitos 
do mandado apenas aos seus autores (os chamados impetrantes) e com duração 
apenas até o momento em que for sancionada uma norma que regulamente o termo. 
Mas os efeitos do mandado podem ser mais abrangentes se isso for “inerente ou 
indispensável ao exercício do direito”, segundo a lei. Para deixar ainda mais 
claro: o tribunal que recebe o mandado, constatando que a lei de fato tem uma 
lacuna em relação a determinado direito, concede uma garantia à pessoa que 
entrou com o mandado de injunção, que valerá – via de regra – apenas para ela e 
LXXI - conceder-se-á 
mandado de injunção 
sempre que a falta de 
norma regulamentadora 
torne inviável o 
exercício dos direitos 
e liberdades 
constitucionais e das 
prerrogativas 
inerentes à 
nacionalidade, à 
soberania e à 
cidadania;
que deixará de existir quando o Poder Legislativo finalmente criar a lei que 
regulamenta o direito em questão.
6. Ação civil publica, regulada pela Lei 7.347/85: 
Quem pode propor? Art. 5º da lei. Ação Civil Pública pode ser proposta pelo 
Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela União, os estados, municípios, 
autarquias, empresas públicas, fundações, sociedades de economia mista e 
associações interessadas, desde que constituídas há pelo menos um ano.
Primeira diferença entre ação popular e civil publica, a primeira a legitimação 
cabe ao cidadão, ja a segunda nao, sendo mais abrangente. Conforme a lei, a ação 
civil pública, da mesma forma que a ação popular, busca proteger os interesses 
da coletividade. Um dos diferenciais é que nela podem figurar como réus não 
apenas a administração pública, mas qualquer pessoa física ou jurídica que cause 
danos ao meio ambiente, aos consumidores em geral, a bens e direitos de valor 
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
 
Em relação a que? 
Art. 1º  Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as 
ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: […] 8 
incisos.
Cabe uma ação pública, por exemplo, quando uma comunidade é atingida pelo 
rompimento de uma barragem. Nesse caso, os responsáveis podem ser condenados a 
reparar, financeiramente, os danos morais e materiais da coletividade atingida. 
Esse tipo de ação também pode ser movido com o objetivo de obrigar o réu a 
corrigir o ato praticado ou, no caso de omissão, a tomar determinada 
providência. A ação civil pública também é regida subsidiariamente pelo Código 
de Processo Civil, mas somente naquilo que não contrarie a Lei 7.347/1985. Em 
regra, esse instrumento processual deve ser proposto no primeiro grau de 
jurisdição da Justiça Estadual ou Federal. Após a sentença as partes poderão 
apresentar recursos ao segundo grau de jurisdição.
CONCEITO DE INTERESSES DIFUSO [do indígena, por exemplo] E COLETIVO VEM 
DO DISPOSTO PELO ART.81 DO CDC. —> PARA SABER SE É CASO DE ACAO CIVIL 
PUBLICA OU NAO. 
interesse difuso determina toda a titularidade, sem relação jurídica 
básica; ja o coletivo também ultrapassa o aspecto individual, entretanto 
demanda uma relação anterior algo que nao esta presente nos interesses 
difusos. Algo diferente da soma dos interesses individuais.
—> Direitos difusos constituem direitos transindividuais, ou seja, que 
ultrapassam a esfera de um único indivíduo, caracterizados principalmente 
por sua indivisibilidade, onde a satisfação do direito deve atingir a uma 
coletividade indeterminada, porém, ligada por uma circunstância de fato. 
Por exemplo, o direito a respirar um ar puro, a um meio ambiente 
equilibrado, qualidade de vida, entre outros que pertençam à massa de 
indivíduos e cujos prejuízos de uma eventual reparação de dano não podem 
ser individualmente calculados.
—> Direitos coletivos constituem direitos transindividuais de pessoas 
ligadas por uma relação jurídica base entre si ou com a parte contrária, 
sendo seus sujeitos indeterminados, porém determináveis. Há também a 
indivisibilidade do direito, pois não é possível conceber tratamento 
diferenciado aos diversos interessados coletivamente, desde que ligados 
pela mesma relação jurídica. Como exemplo, citem-se os direitos de 
determinadas categorias sindicais que podem, inclusive, agir por meio de 
seus sindicatos. Trata-se do interesse de uma categoria.
Direitos Sociais — art.6º: São direitos sociais a educação, a saúde, a 
alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a 
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos 
desamparados, na forma desta Constituição. 
 
1. Introdução
—-> [o que eles tem em comum? um sentido econômico, exemplo, nao se pode falar 
de hospitais sem a contratação de médicos, ou seja, objetivam substrato para 
fornecer igualdade material!]
2. Desafios aplicação mínimo existencial X reservado possível 
Principio da reserva possivel, surgiu na alemanha, julgamento do caso conhecido 
como“Numerus Clausus” pelo Tribunal Federal da Alemanha, em 1972, questões 
orçamentarias que vinculam o estado e nao possibilitam que o estado exerça todos 
os seus direitos, ou seja, regulamenta a possibilidade e a abrangência da 
atuação do Estado no que diz respeito ao cumprimento de alguns direitos, como os 
direitos sociais, subordinando a existência de recursos públicos disponíveis à 
atuação do Estado.
O mínimo existencial refere-se ao básico da vida humana e é um direito 
fundamental e essencial, previsto na Constituição Federal. Sendo assim, sua 
obtenção independe da existência de lei, pois é considerado inerente aos seres 
humanos, Sem o mínimo existencial, não é possível que um indivíduo possa ter uma 
vida digna, pois o princípio tem o objetivo de garantir condições mínimas para 
isso. 
Desta forma, aquele que se vir prejudicado em seu direito do mínimo existencial 
poderá entrar com as medidas judiciais pertinentes para garantir que seu direito 
fundamental seja garantido, mesmo com o princípio da reserva do possível.
3. Principio vedação do retrocesso, 
funciona como um limite à reforma, através do qual visa proteger os indivíduos 
contra a superveniência de lei que pretenda atingir, negativamente, o direito 
social já conquistado em sede material legislativa, de modo a vedar a 
propositura de normas tendentes a suprimir tal direito social.
nao privar o direito e nao privar a aplicação do direito 
Ingo W. Sarlet, o princípio da proibição de retrocesso social significaria “toda 
e qualquer forma de proteção de direitos fundamentais em face de medidas do 
poder público, com destaque para o legislador e o administrador, que tenham por 
escopo a supressão ou mesmo restrição de direitos fundamentais (sejam eles 
sociais, ou não)”. Podemos considerá-lo, portanto,como um direito 
constitucional de resistência que se opõe à margem de conformação do legislador 
quanto à reversibilidade de leis concessivas de benefícios sociais.

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