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SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

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CRONOGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA
	
	
	Disciplina: SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE 
	
	
	Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET 
	
	
	Professor(a): 
	
1 INTRODUÇÃO
O que é SMS?
 
Figura 1 – O significado de SMS
Na Figura 1, prevenção é a palavra que se repete nos três termos. Prevenção significa: “Precaução para evitar qualquer mal”. 
SMS - é um sistema de gerenciamento com o objetivo de reduzir os acidentes e os impactos que esses acidentes podem causar as pessoas e ao meio ambiente. Para que a gestão de SMS funcione a contento, é necessário o compromisso de todos os colaboradores com sua política. 
• SEGURANÇA – Voltada para a proteção do trabalhador e para a integridade das instalações e equipamentos. 
• MEIO AMBIENTE – Para evitar a poluição da água, ar e solo. 
• SAÚDE – Para o nosso bem estar, de nossas famílias e das comunidades vizinhas às unidades industriais. 
O Brasil era conhecido como campeão mundial em acidentes do trabalho na década de 70.
Já melhorou muito os índices de acidentes do trabalho, mas ainda está longe de chegar aos índices dos países do primeiro mundo! Quais fatores contribuíram para isso?
Fatores positivos:
Empresas buscam a Qualidade Total, certificação ISO série 9000 e selo verde série 14000, o que traz melhorias indiretas no setor de Higiene e Segurança Ocupacional, e a certificação na norma OSHAS 18001, que traz melhorias diretas;
Aumento da automação, e conseqüente redução da permanência do trabalhador no chão de fábrica, reduzem a possibilidade de acidentes.
Fatores negativos:
Terceirização (“gatas”) – pode levar à precarização do trabalho: sobrecarga de trabalho, baixa especialização e capacitação, falta de segurança no trabalho, etc;
Desemprego – os que se encontram empregados, submetem-se a trabalhos inseguros com medo de perderem o emprego; os que estão desempregados se submetem a condições inadequadas de trabalho.
2 - ACIDENTES DE TRABALHO
Para iniciar qualquer estudo voltado à Prevenção de Acidentes, faz-se necessário definir o que é Acidente do Trabalho.
Acidente do trabalho será aquele que decorrer pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte, ou a perda total ou parcial, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
Também será considerado acidente do trabalho:
I - o acidente sofrido pelo empregado no local e horário de trabalho, em consequência de:
a) ato de sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro, inclusive companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho;
c) ato de imprudência ou de negligência de terceiro, inclusive companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada da razão;
e) outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.
II - O acidente sofrido pelo empregado, ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da Empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à Empresa, para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da Empresa, seja qual for o meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do empregado;
d) no percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela. Devemos atender, portanto, para os itens abaixo, conforme sistemática adotada pelo INSS, para caracterização do acidente do trajeto. 
 Trajeto Normal - É o caminho diariamente percorrido pelo empregado, não precisando ser, necessariamente, o mais curto. 
 Tempo de Percurso Normal - Atentar para o tempo que o empregado, diariamente, faz o percurso, ou tempo do desvio obrigatório. 
 Condições para o Trajeto Normal - Atentar para as condições físicas, tráfego, etc., para que o empregado possa fazer o trajeto normal. 
 Atividade no Momento do Acidente - Notar que o empregado, ao sair da sua residência para a Empresa ou vice-versa, tem como objetivo o trabalho ou a residência. Caso o empregado saia da Empresa para a residência, resolvendo ir até o estádio de futebol, visitar um colega, etc., está extinto o trajeto normal, a atividade normal do trajeto. 
Parágrafo Único: Nos períodos destinados a refeições ou descanso, ou por ocasião de satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este o empregado será considerado a serviço da empresa. como é possível observar, o conceito legal de acidente é o mais amplo possível, entretanto, para caracterizá-lo, necessariamente deve haver lesão física, perturbação funcional ou doença que cause a morte, a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade de trabalho, ou seja, deve haver uma ou mais vítimas.
Conceito Técnico Prevencionista do Acidente do Trabalho
O acidente do trabalho é definido na legislação brasileira como todo aquele que é decorrente do exercício do trabalho e que provoca, direta ou indiretamente, lesão, perturbação funcional ou doença.
Verifica-se, portanto, que há uma confusão na lei entre o que é acidente e o que é prejuízo físico sofrido pelo trabalhador.
Sob o ponto de vista prevencionista, essa definição não se faz satisfatória, visto que o acidente é definido em função de suas consequências no homem.
O conceito prevencionista caracteriza o acidente de trabalho como: toda ocorrência não programada, estranha ao andamento normal do trabalho, da qual possa resultar danos físicos e/ou funcionais, ou morte do trabalhador e/ou danos materiais e econômicos à empresa.
A definição prevencionista não limita o acidente à ocorrência de uma lesão física no trabalhador, visto que todo acidente deve ser considerado importante, mesmo aqueles em que não há lesão. Busca-se dessa maneira eliminar a ocorrência destes, ampliando o registro das ocorrências com ou sem lesão.
Acidentes e incidentes Os acidentes e incidentes que acontecem em uma empresa devem ser investigados e documentados para que com a análise desses acidentes ou incidentes evite-se sua repetição e assegure a redução de seus efeitos 
• Incidente é o evento não planejado e não desejado em que não há perda de qualquer natureza. 
• Acidente é o evento não planejado e não desejado em que há perda de qualquer natureza. 
PERDA: Qualquer tipo de dano às pessoas, ao meio ambiente, às instalações ou ao processo de produção. 
CONSIDERAM-SE ACIDENTE DO TRABALHO: 
Doença Profissional - assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério da Previdência Social; 
 Doença do Trabalho - assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se 
relacione diretamente, constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério da Previdência Social. 
Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia que o diagnóstico for concluído, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.
Não são consideradas como doença do trabalho: 
 Doença degenerativa 
 A inerente a grupo etário; 
 A que não produza incapacidade laborativa; 
 A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. 
TIPOS DE LESÕES: 
 Lesões sem afastamento – é o acidente em que o acidentado pode exercer sua função normal, no mesmo dia do acidente, ou no próximo horário regulamentar. 
 Lesões com afastamento 
 Incapacidade temporária – é a perda da capacidade do trabalho por um período de tempo, nunca superior a um ano. É aquele em que o acidentado, depois de algum tempo afastado do serviço, devido ao acidente, volta ao mesmo executando suas funções normalmente, como fazia antes doacidente. 
 Incapacidade permanente 
 Parcial – é a redução parcial da capacidade de trabalho do acidentado, em caráter permanente. Ex.: perda de um dos olhos, de um dos dedos. 
 Total – é a perda da capacidade para o trabalho em caráter permanente. Ex.: perda de ambos os olhos, um olhos e uma das mãos. 
 Morte – cessação da capacidade para o trabalho pela perda da vida, independente do tempo decorrido desde a lesão. 
REPERCUSSÃO DE UM ACIDENTE DE TRABALHO: 
1. Repercussão social: 
 Sofrimento do próprio acidentado 
 Limitação das atividades sociais do acidentado 
 Reflexos familiares 
 Diminuição da força de trabalho da coletividade 
 Aumento do preço do produto 
2. Repercussão econômica: 
 Queda na produção pela interrupção do trabalho 
 Queda na produção pelo impacto emocional nos colegas 
 Custos de máquinas e equipamentos danificados 
 Custos de matéria-prima ou materiais perdidos 
 Gastos com primeiros socorros 
 Atraso na entrega de produtos – multas contratuais 
 Imagem negativa da empresa perante a sociedade/ clientes. 
3. Repercussão na esfera jurídica: 
 Ações trabalhistas para indenizações
CAUSA DOS ACIDENTES
.
a) Condições inseguras, inerentes às instalações, como máquinas e equipamentos;
b) Atos inseguros, entendidos como atitudes indevidas do elemento humano;
c) Eventos catastróficos, como inundações, tempestades, atos de sabotagem etc.
Condição Insegura
Condição insegura é definida como uma ou mais não conformidades ou falhas no ambiente físico que comprometem a segurança do trabalhador. Pode-se dizer que as falhas, defeitos, irregularidades técnicas, carência de dispositivos de segurança e outros que expõem algum tipo de risco à integridade física das pessoas e também à segurança das instalações e dos equipamentos são considerados condições inseguras. Importante ressaltar que há atividades que possuem riscos inerentes ao tipo de natureza das atividades, que não devem ser confundidas com condições inseguras de trabalho. Por exemplo, trabalho em altura, trabalho com eletricidade. O trabalho em si é perigoso, podendo apresentar ou não concomitantemente uma ou mais condições inseguras durante a execução da atividade em si. Exemplos de condições inseguras:
a) Proteção mecânica inadequada;
b) Condição defeituosa do equipamento, escadas mal projetadas, pisos escorregadios ou mal sinalizados, tubulações;
c) Projeto ou construções inseguras;
d) Processos, operações ou arranjos inadequados ou perigosos;
e) Iluminação e ventilação inadequadas ou incorretas.
Ato Inseguro
Define-se o ato inseguro como a forma em que o trabalhador se expõe (consciente ou inconscientemente) a um ou mais riscos de acidentes. Ou seja, é a caracterização de certo tipo de comportamento que promove ou facilita a ocorrência de um acidente. Na maioria das vezes está vinculado a uma violação de um procedimento seguro consagrado, consequentemente, favorecendo a ocorrência do acidente de trabalho.
Os atos inseguros são considerados como uma das principais causas de acidentes (conjuntamente com as condições inseguras). Estes são identificados, por exemplo, no momento em que o trabalhador se serve de ferramentas inadequadas de trabalho, pelo “jeitinho brasileiro”, por preguiça de praticar procedimentos de segurança na execução de uma ou mais atividades etc. São exemplos de atos inseguros:
a) Esforço físico incorreto;
b) Permanecer embaixo de cargas suspensas;
c) Executar manutenção, lubrificação ou limpeza de máquinas em movimento;
d) Praticar abusos, brincadeiras grosseiras etc.;
e) Realizar operações para as quais não esteja devidamente autorizado e/ou treinado;
f) Remover dispositivos de proteção de máquinas ou alteração em seu funcionamento;
g) Operação de máquinas em velocidades muito rápidas ou inseguras;
h) Uso de equipamento inadequado, inseguro ou de forma incorreta;
i) Uso incorreto do Equipamento de Proteção Individual (EPI).
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT)
A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho, ocorrido com seu empregado, havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o teto máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências. 
A CAT deverá ser preenchida em formulário próprio, em seis vias destinadas para o INSS, empresa, segurado ou dependente, sindicato de classe do trabalhador, SUS e SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego). 
Deverá ser emitida pela empresa ou pelo próprio trabalhador, por seus dependentes, pela entidade sindical, pelo médico ou por autoridade pública. O formulário preenchido tem que ser entregue em uma Agência do INSS pelo emitente.
 A retomada de tratamento e o afastamento por agravamento de lesão decorrente de acidente de trabalho ou doença profissional têm que ser comunicado à Previdência Social em formulário próprio. Nessa CAT deverão constar as informações da época do acidente e os dados atualizados do novo afastamento (último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão). 
Também devem ser informadas à Previdência Social por meio da CAT, mortes de segurados decorrentes de acidente de trabalho ou doença ocupacional. 
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social acidentes de trabalho ocorridos com seus funcionários, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata. A empresa que não informar acidentes de trabalho está sujeita à multa.
RISCOS AMBIENTAIS
O que são riscos ambientais?
Descritos na NR-9 (PPRA – Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais) – Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. 
Os riscos ambientais estão presentes nos locais de trabalho e em todas as demais atividades humanas, comprometendo a segurança e a saúde das pessoas e a produtividade da empresa. Eles podem afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazos, provocando acidentes com lesões imediatas ou doenças agudas ou crônicas.
Segundo o conceito de Higiene Ocupacional devemos Reconhecer, Avaliar e Controlar os Riscos Ambientais.
Reconhecer – identificar, caracterizar, saber apontar qual dos agentes de risco estão presentes no ambiente de trabalho;
Avaliar – é saber quantificar e verificar, de acordo com determinadas técnicas, a magnitude do risco comparando com determinados padrões;
Controlar – adotar medidas técnicas ou administrativas, preventivas ou corretivas de diversas naturezas, que tendem a eliminar ou atenuar os riscos existentes no ambiente de trabalho.
É importante sabermos que a presença de riscos ambientais no local de trabalho não implica em recebimento de insalubridade. Isso dependerá do Limite de Tolerância.
Limite de tolerância é a combinação da concentração ou intensidade do risco ambiental e do tempo que a pessoa fica exposta a ele.
Periculosidade – São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aqueles que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. Ex.: inflamáveis, explosivos, radiações ionizantes e alguns de casos.
 Insalubridade – Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Trabalhadores expostos a níveis acima do LT receberão adicional de insalubridade que varia de 10, 20 ou 40%;
Riscos ErgonômicosSão as condições de trabalho em desacordo com as características psicofisiológicas dos trabalhadores, não proporcionando um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente das tarefas dos trabalhadores. 
Essas condições de trabalho decorrem da organização e gestão do trabalho, como, por exemplo: da utilização de equipamentos, máquinas e mobiliário inadequados, levando a posturas e posições incorretas; locais adaptados com más condições de iluminação, de ventilação e de conforto para os trabalhadores; trabalho em turnos e noturno; monotonia ou ritmo de trabalho excessivo, exigências de produtividade, relações de trabalho autoritárias, falhas nos treinamentos e supervisão dos trabalhadores, entre outros. 
Relacionam-se aos Fatores Psicológicos e Fisiológicos do Trabalho:
 - Postura no Trabalho
 - Ritmo de Trabalho
 - Fadiga (Stress)
 - Preocupação
Medidas de Controle para os Riscos Ergonômicos
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc. 
No caso dos técnicos de informática, os fatores ergonômicos estão frequentemente presentes, necessitando atenção deles em como utilizar suas ferramentas de trabalho de modo a produzir uma Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), evitando assim doenças ocupacionais. 
Riscos de Acidentes
Riscos de Acidentes são todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou afetam sua integridade física ou moral. São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado.
Arranjo físico deficiente - É resultante de: prédios com área insuficiente; localização imprópria de máquinas e equipamentos; má arrumação e limpeza; sinalização incorreta ou inexistente; pisos fracos e/ou irregulares. 
Máquinas e equipamentos sem proteção - Máquinas obsoletas; máquinas sem proteção em pontos de transmissão e de operação; comando de liga/desliga fora do alcance do operador; máquinas e equipamentos com defeitos ou inadequados; EPI inadequado ou não fornecido. 
Ferramentas inadequadas ou defeituosas - Ferramentas usadas de forma incorreta; falta de fornecimento de ferramentas adequadas; falta de manutenção. 
Eletricidade - Instalação elétrica imprópria , com defeito ou exposta; fios desencapados; falta de aterramento elétrico; falta de manutenção. 
Incêndio ou explosão - Armazenamento inadequado de inflamáveis e/ou gases; manipulação e transporte inadequado de produtos inflamáveis e perigosos; sobrecarga em rede elétrica; falta de sinalização; falta de equipamentos de combate ou equipamentos defeituosos
Em nossa legislação acidente do trabalho é definido pelo Decreto nº 611/92 Art. 139, que diz:
“É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.”
Medidas de Controle para os Riscos de Acidentes
A empresa deve estabelecer medidas de caráter administrativo e organizacional visando:
que seus empregados adotem comportamento adequado, para evitar acidentes, doenças ocupacionais;
no caso de acidentes, a adoção de medidas de respostas a emergências rápidas e eficazes
que as ferramentas de trabalho sejam adequadas ao tipo de trabalho, usadas de maneira correta e nunca improvisada, mantidas em bom estado de conservação e enviadas para manutenção, quando reparos forem necessários.
3 ERGONOMIA
Ergonomia é uma palavra de origem grega: ergon significa trabalho e nomos quer dizer lei.
Daí afirmarmos que a ergonomia trata do conjunto das “leis que regem o trabalho”, ou seja, é a ciência que estuda todos os aspectos relacionados ao homem e a seu local de trabalho, objetivando adaptar o ambiente ao trabalhador, de modo a possibilitar uma maior produção com menor desgaste físico e mental.
A Ergonomia estuda cientificamente as relações entre o homem e o seu trabalho, o equipamento e o ambiente, aplicando os conhecimentos de outras ciências, como a anatomia, a fisiologia e a psicologia, na solução dos problemas surgidos desse relacionamento.
A legislação brasileira sobre Segurança e Medicina do Trabalho reconhece a importância da ciência ergonômica e dedica a ela uma Norma Regulamentadora exclusiva, a NR-17 – Ergonomia, por meio da Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978.
No entanto, na maioria das vezes, em cada tipo de trabalho predominam os fatores ergonômicos negativos, que trazem sérios riscos para a saúde do trabalhador: posição do corpo viciosa ou postura inadequada de trabalho; má organização e ritmos inadequados de trabalho; atividades repetitivas por longa jornada de trabalho etc.
São esses fatores ergonômicos negativos que muitas vezes causam os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, ou simplesmente DORT, que é o tema central da unidade que iniciamos agora.
5.1 CARACTERIZAÇÃO DOS DORT
A sigla LER, que significa Lesões por Esforços Repetitivos, foi adotada em 1993 para se referir aos distúrbios ocupacionais funcionais ou orgânicos produzidos pela fadiga neuromuscular, devido a exercícios estáticos ou repetitivos dos músculos.
Mas a partir de 1998, por meio da Ordem de Serviço nº 606, o INSS passou a adotar a sigla DORT, que significa Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, para se referir aos distúrbios decorrentes de sobrecarga funcional do sistema de músculos e ligamentos dos membros superiores vinculados ao trabalho.
Atualmente, dá-se preferência ao uso da sigla DORT, pois ela abrange não só as lesões por esforço repetitivo, mas também outros problemas osteomusculares que têm o trabalho como origem.
5.2 MAS O QUE CARACTERIZA UM DORT?
De um modo geral, os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho apresentam as seguintes características:
• Reúnem quadros clínicos que acometem diferentes partes dos membros superiores;
• Têm seu aparecimento associado a movimentos repetitivos, mas também à sobrecarga muscular estática;
• Podem manifestar-se em diferentes fases clínicas, relacionadas com o
diagnóstico, o tratamento e as medidas de prevenção;
• Estão presentes em diferentes ocupações.
O esclarecimento do quadro de DORT só é possível se a abordagem partir do trabalho. Para tanto, investiga-se a relação do desgaste dos músculos, tendões, terminais nervosos e articulações com as condições de trabalho, tais como ritmo, tempo, postura, equipamentos etc. No momento, os dados nos asseguram a relação dos DORT com o trabalho, tendo em vista a semelhança dos sinais e dos sintomas em grupos de trabalhadores que desempenham uma mesma função.
É importante destacar que os DORT vêm crescendo consideravelmente no Brasil, e o que mais concorre para isso são as más condições de trabalho e as desinformações técnicas do trabalhador.
Além disso, há ainda outros aspectos que também contribuem para esse crescimento. Vejamos:
• De um modo geral, considera-se que os médicos não fazem o diagnóstico correto. É preciso destacar que cabe ao médico do trabalho e, em instância superior, ao médico perito do INSS estabelecer a relação do distúrbio com o trabalho. O médico especialista deve limitar-se a identificar, claramente, o que está acontecendo com o trabalhador, evitando vincular seu diagnóstico às situações de trabalho.
• Não há política de reabilitação, e, nesse aspecto, é preciso coordenar três variáveis distintas. Em primeiro lugar, está a exigência do trabalho, que tem de ser adequadaergonomicamente; em segundo lugar, vem o distúrbio ou lesão do trabalhador, que deve estar controlado clinicamente ou curado; e, finalmente, temos a percepção do trabalhador quanto à sua capacidade para o trabalho, com superação do medo de retornar à atividade. Por isso, quanto mais precocemente for instituído o processo de reintegração e de reabilitação do trabalhador, tanto melhor será o resultado.
• Em fases avançadas do processo de convivência com a dor, o trabalhador tem um comprometimento significativo de sua aptidão psíquica para o trabalho.
• A CAT (Comunicação de Acidentes de Trabalho) não é emitida nas situações em que apenas se suspeita de fadiga; quando ocorre regressão rápida dos sintomas à época da mudança de função ou posto do trabalhador; e nem na fase de pesquisa diagnóstica e de estabelecimento de diagnóstico diferencial.
• Falta de uma política definida para tratar a questão dos DORT.
5.3 FATORES DETERMINANTES DOS DORT
Os fatores que desencadeiam os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho são de naturezas distintas, como veremos a seguir. Analise cada caso.
Fatores biomecânicos
• Força excessiva feita com os membros superiores;
• Repetitividade de um mesmo padrão de movimento;
• Exigência de posturas críticas dos membros superiores, com destaque para a postura estática;
• Compressão de estruturas dos membros superiores, incluindo a ligada à vibração segmentar.
Uma vez identificadas as causas dos fatores biomecânicos, o estudo e a mensuração apropriada destes riscos possibilitarão estimar as ações a serem adotadas em cada caso, visando a minimizá-los.
Fatores da organização do trabalho
• Carga de trabalho real sobre o trabalhador;
• Existência de efetivo de pessoal insuficiente e inadequado às exigências do trabalho, especialmente em épocas de sobrecarga;
• Número de horas de trabalho em atividade repetitiva por dia sem micropausas ou exercícios específicos para aliviar as tensões;
• Desrespeito aos repousos semanais;
• Ritmo de trabalho excessivo.
Esses fatores são aqueles que reduzem o tempo de recuperação dos tecidos orgânicos.
Fatores psicossociais
• Pressão exagerada;
• Critérios de produtividade desfavoráveis para a capacidade normal dos trabalhadores;
• Tensão excessiva no relacionamento;
• Frustrações importantes no trabalho.
Nesse grupo estão os fatores que desestabilizam o equilíbrio emocional do trabalhador.
Fatores de vulnerabilidade pessoal dos trabalhadores
• Personalidade tensa;
• Novos na área;
• Estrutura física frágil para as exigências da tarefa;
• Lesões prévias;
• Dificuldade em compreender a realização da tarefa;
• Falta ou diminuição da coordenação motora para atividades elaboradas ou de difícil manuseio.
Fatores emocionais
Sabe-se que existe uma interferência psicológica acentuada na obtenção dos DORT. As interferências emocionais são de tamanha monta que podem até ser mais importantes do que os esforços repetitivos. O cérebro pode enviar ordens para os músculos ficarem mais contraídos, independentemente da vontade da pessoa.
É importante destacar ainda que, até o ponto em que a ciência nos permite conhecer esses distúrbios, a existência apenas de fatores psicossociais e de organização do trabalho, sem os fatores biomecânicos citados, não permite justificar a existência de uma lesão de membro superior.
Sinais e sintomas dos DORT
A dor está presente em todos os pacientes de DORT. Quase sempre ela é desencadeada ou agravada pelo movimento repetitivo, podendo ser aliviada nas fases iniciais por meio do repouso.
Há três padrões de dor, segundo Sikorski:
• Musculotendinosa – É a dor mais comum, localizada sobre os músculos ou tendões, que tem caráter difuso e é agravada por contração muscular.
• Nevrálgica – Localiza-se na distribuição dos nervos periféricos ou raízes nervosas, podendo ser acompanhada de parestesia e de entorpecimento.
• Articular – Localiza-se em uma ou mais articulações.
Além da dor, os pacientes queixam-se de parestesia, edema ou inchaço subjetivo, rigidez matinal e alterações subjetivas de temperatura. Também são verificados casos de limitação dos movimentos pela dor, com repercussões diretas sobre o trabalho, devido à diminuição da produtividade e com sintomas gerais como ansiedade, irritabilidade, alteração do humor, distúrbios do sono, fadiga crônica e cefaléia causada pela tensão.
SESMT e CIPA
O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa, quando necessário, é formado de uma equipe multidisciplinar composta pelos seguintes profissionais: Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro de Segurança do Trabalho e Auxiliar em Enfermagem do Trabalho. Esses profissionais formam o que chamamos de
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, composta por representantes do empregador e dos empregados tem a responsabilidade de auxiliar o SESMT nas atividades prevencionistas.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO 
De acordo com a Portaria 3214 de 08 de julho de 1978, em sua Norma Regulamentadora – NR 6, a empresa é obrigada a fornecer gratuitamente a seus funcionários os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para proteção adequada aos riscos existentes no local de trabalho, sempre que as medidas de controle coletivas forem inviáveis ou estiverem em fase de implantação.
Ao adquirir EPI, deve-se ter a preocupação de que eles possuam o Certificado de Aprovação, sem o qual o equipamento não terá validade legal. É de responsabilidade da empresa controlar e disciplinar o uso dos equipamentos fornecidos, cabendo-lhe a aplicação das punições previstas em lei para aquele que se recusar a usá-los.
É dever dos empregados usar os EPIs recomendados pela empresa e zelar por sua conservação.
O equipamento de proteção é todo e qualquer dispositivo individual (EPI) ou (EPC), de fabricação em série ou desenvolvido especialmente para o caso, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, projetado conforme os riscos levantados e os tempos de exposição observados, instalado em campo por pessoal especializado, segundo as peculiaridades do ambiente e/ ou do trabalhador, que será treinado no correto emprego do dispositivo e terá seus resultados monitorados para averiguação da manutenção de sua eficácia.
Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC
São equipamentos instalados no local de trabalho que servem para proteger mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Exemplos: biombos, exaustores, ventiladores, paredes acústicas e térmicas, iluminação de emergência, alarmes, extintores, etc.
Os EPC são importantes como medidas de controle perante a ação de agentes potencialmente insalubres, tendo como objetivo a neutralização ou eliminação da insalubridade, consequentemente a preservação da saúde e integridade física do trabalhador, como por exemplo: exaustão localizada para solda, barreiras acústicas, dispositivos anti-vibratórios, cabine de pintura com exaustão e cortina d’água, isolantes acústicos, enclausuramento acústico, isolamento térmico, etc.
Equipamentos de proteção individual – EPI
São recursos amplamente utilizados para ampliar a segurança do trabalhador, assumindo papel de grande responsabilidade, tanto por parte da empresa no tocante à seleção, escolha e treinamento dos usuários, como também do próprio empregado em dele fazer uso para o bem da sua própria integridade física diante da existência dos mais variados riscos aos quais se expõe nos ambientes de trabalho.
Exigência legal para empresa e empregado
A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho, informa:
Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamentos adequados ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.
Art. 167 – O equipamento de proteção sópoderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
A empresa deve também treinar o empregado para utilizar corretamente o EPI tornando seu uso obrigatório, e responsabilizando-se por sua substituição sempre que as condições assim o requererem.
De um modo geral, os EPI devem ser limpos e desinfetados cada vez em que há troca de usuário, bem como, também oferecer-lhe lugar próprio para guardá-lo após seu uso.
Recomenda-se manter um fichário para controlar o fornecimento dos Equipamentos de Proteção Individual, de modo que cada equipamento entregue receba a assinatura do usuário na data da entrega.
Dentro de uma empresa, é essencial a utilização de EPI e EPC, pois, assim, diminui-se riscos maiores de ferimentos após trabalhadores. No ambiente industrial, é obrigatório o uso de EPI, sendo o funcionário sujeito a multa ou até demissão no caso de o mesmo estar desprotegido.
MAPA DE RISCO
Mapa de riscos é uma representação gráfica dos pontos de riscos encontrados em cada setor. É uma maneira fácil e rápida de representar os riscos de acidentes do trabalho.
É utilizado para indicar todos os pontos de riscos que a CIPA encontrar e, tornar possível sua visualização no ambiente por todos os trabalhadores do local, pelo Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho, pela administração da empresa e até mesmo por visitantes 
Elaboração do mapa de riscos ambientais
A Inspeção de Segurança é etapa básica para a elaboração do mapa de riscos ambientais.
Após o exame desse mapa, poderemos estudar as medidas necessárias ao saneamento daquele ambiente e elaborar o plano de trabalho, para obtermos a implantação das medidas corretivas.
Para a elaboração do mapa de riscos, convencionou-se atribuir uma cor para cada tipo e risco e representá-lo em círculos. Para evidenciar o grau de risco, utilizam-se três tamanhos:
• Grande: risco grave.
• Médio: risco médio.
• Pequeno: risco leve.
Quando num mesmo ponto há a incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, conforme exemplo.
	Grupo
	Riscos
	Cor de Identificação
	Descrição
	1
	Físicos
	 Verde
	Ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações ionizantes e não ionizantes e vibrações.
	2
	Químicos
	 Vermelho
	Poeiras, fumo, gases, vapores, névoas, neblinas e substâncias compostas ou produtos químicos em geral.
	3
	Biológicos
	 Marrom
	Fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários e bacilos.
	4
	Ergonômicos
	 Amarelo
	Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade e outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.
	5
	Acidentes
	 Azul
	Arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, probabilidade de incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção, armazenamento inadequado, quedas e animais peçonhentos.
Após discutido e aprovado pela CIPA, o mapa de riscos completo ou setorial deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.
No caso das empresas da indústria de construção, o mapa de riscos do estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser revisto sempre que um fato novo e superveniente modificar a situação de riscos estabelecida. 
PPRA, PCMSO
O que é PPRA ?
São as iniciais do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais - PPRA. Trata-se de uma legislação federal, especificamente a Norma Regulamentadoras no 09, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no ano de 1994.
Qual é o objetivo do PPRA?
Estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, frente aos riscos dos ambientes de trabalho.
Quais são os riscos ambientais ?
Para efeito do PPRA, os riscos ambientais são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores.
Quem está obrigado a fazer o PPRA ?
A elaboração e implementação do PPRA é obrigatória para todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Não importa grau de risco ou a quantidade de empregados. Assim, tanto um condomínio, uma loja ou uma refinaria de petróleo, todos estão obrigados a ter PPRA, cada um com suas próprias características e complexidade.
Quem deve elaborar o PPRA ?
São legalmente habilitados os Técnicos de Segurança, Engenheiros de Segurança e Médicos do Trabalho.
O PPRA é um documento que deve ser apresentado à fiscalização do ministério do trabalho ?
O PPRA é um programa de ação contínua, não é um documento. Já o documento-base gerado quando de sua elaboração e as ações que compõem o programa podem ser solicitados pelo Fiscal. Caso a empresa possua o documento-base e não existam evidencias de que esteja sendo praticado, o Fiscal entenderá que o programa NÃO EXISTE.
 
O que é o PCMSO ?
São as iniciais do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Trata-se de uma legislação federal, especificamente a Norma Regulamentadoras no 07, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no ano de 1994.
Qual o objetivo do PCMSO?
O PCMSO monitora por anamnese e exames laboratoriais a saúde dos trabalhadores. Tem por objetivo identificar precocemente qualquer desvio que possa comprometer a saúde dos trabalhadores.
O que deve ser feito primeiro, o PPRA ou o PCMSO ?
O objetivo do PPRA é levantar os riscos existentes e propor mecanismos de controle. Os riscos NÃO ELIMINADOS são objeto de controle pelo PCMSO. Portanto, sem o PPR não existe PCMSO, devendo ambos estarem permanente ativos.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
1912 – Foi constituída a Confederação Brasileira do Trabalho – CBT, incumbida de promover programa de reivindicações operárias: jornada de oito horas, semana de seis dias, construção de casas para operários, indenização para acidentes de trabalho, limitação da jornada de trabalho para mulheres e menores de quatorze anos, contratos coletivos ao invés de contratos individuais, seguro obrigatório para os casos de doenças, pensão para velhice, fixação de salário mínimo, reforma dos impostos públicos e obrigatoriedade de instrução primária.
1918 – Foi criado o Departamento Nacional do Trabalho, pelo Presidente da República Wenceslau Braz Gomes, para regulamentar a organização do trabalho no Brasil.
1928 – Foi criado o Conselho Nacional do Trabalho, pelo Presidente Washington Luiz.
1930 – Foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, pelo Presidente Getúlio Vargas.
1932 – Foram criadas as Inspetorias Regionais do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
1940 – As Inspetorias Regionais do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio foram transformadas em Delegacias Regionais do Trabalho.
1960 – O Ministério passou a ser chamado de Ministério do Trabalho e Previdência Social.
1966 – Foi criada a Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO, para realizar estudos e pesquisas pertinentes aos problemas de segurança, higiene e medicina do trabalho.
1974 – O Ministério passou a ser denominado Ministério do Trabalho.
1978 – Foi alterada a denominação da FUNDACENTRO para Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho.
1990 – O Ministério passou a ser chamado Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
1992 – O Ministério passou a ser chamado Ministério do Trabalho e da Administração Federal.
1999 – O Ministério passou a ser chamado Ministério do Trabalho e Emprego.
1.1 As NRs
O MTE por meio da Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 aprovou as Normas Regulamentadoras (NR’s) de acordo com o Capítulo V do TítuloII da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), relativas à Segurança e Medicina no trabalho.
Atualmente são 33 NR’s.
A segurança do trabalho rural está prevista na NR-31, aprovada em 2005; as normas regulamentadoras rurais NRRs anteriores a essa data foram revogadas.
Portaria N.º 3.214 , de 08 de Junho de 1978
 Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. 
 O Ministro de Estado do Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no art. 200, da consolidação das Leis do Trabalho, com redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, resolve:
Art. 1º - Aprovar as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho: As 36 NR’s
NR1 - Disposições Gerais: Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho do Trabalho Urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 
NR2 - Inspeção Prévia: Estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao MTE a realização de inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 160 da CLT. 
NR3 - Embargo ou Interdição: Estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 161 da CLT. 
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem em funcionamento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 162 da CLT.
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas organizarem e manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comissão constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, através da apresentação de sugestões e recomendações ao empregador para que melhore as condições de trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 163 a 165 da CLT.
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 166 e 167 da CLT.
NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 168 e 169 da CLT.
NR8 - Edificações: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da CLT.
NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 175 a 178 da CLT.
NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade: Estabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo elaboração de projetos, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, assim como a segurança de usuários e de terceiros, em quaisquer das fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, observando-se, para tanto, as normas técnicas oficiais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 179 a 181 da CLT. 
NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais: Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 182 e 183 da CLT.
NR12 - Máquinas e Equipamentos: Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 184 e 186 da CLT.
NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão: Estabelece todos os requisitos técnicos-legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 187 e 188 da CLT.
NR14 - Fornos: Estabelece as recomendações técnicos-legais pertinentes à construção, operação e manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 187 da CLT.
NR15 - Atividades e Operações Insalubres: Descreve as atividades, operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo, assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da CLT.
NR16 - Atividades e Operações Perigosas: Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendações prevencionistas correspondentes. Especificamente no que diz respeito ao Anexo n°01: Atividades e Operações Perigosas com Explosivos, e ao anexo n° 02: Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis, tem a sua existência jurídica assegurada através dos artigos 193 a 197 da CLT. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à caracterização da energia elétrica como sendo o 3° agente periculoso é a Lei n° 7.369 de 22 de setembro de 1985, que institui o adicional de periculosidade para os profissionais da área de eletricidade. A portaria MTb n° 3.393 de 17 de dezembro de 1987, numa atitude casuística e decorrente do famoso acidente com o Césio 137 em Goiânia, veio a enquadrar as radiações ionozantes, que já eram insalubres de grau máximo, como o 4° agente periculoso, sendo controvertido legalmente tal enquadramento, na medida em que não existe lei autorizadora para tal.
NR17 - Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da CLT.
Anexo1 - TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT (sistema de autoserviço e checkout, como supermercados, hipermercados e comércio atacadista.)
Anexo 2 - TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção: Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na industria da construção civil. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso I da CLT.
NR19 - Explosivos: Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT.
NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: Estabelece as disposições regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores m seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT.
NR21 - Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT.
NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Estabelece métodos de segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvam trabalhos subterrâneos de modo a proporcionar a seus empregados satisfatórias condições de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 293 a 301 e o artigo 200 inciso III, todos da CLT.
NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios, estabelece as medidas de proteção contra incêndio que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT.
NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho: Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da CLT.
NR25 - Resíduos Industriais: Estabelece as medidas preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da CLT.
NR26 - Sinalização de Segurança: Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VIII da CLT.
NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho: Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as funções de técnico de segurança do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro profissional como tal, junto ao Ministério do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem seu embasamento jurídico assegurado través do artigo 3° da lei n° 7.410 de 27 de novembro de 1985, regulamentado pelo artigo 7° do Decreto n° 92.530 de 9 de abril de 1986.
NR28 - Fiscalização e Penalidades: Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização trabalhista de Segurança e Medicina do Trabalho, tanto no que diz respeito à concessão de prazos às empresas para a correção das irregularidades técnicas, como também, no que concerne ao procedimento de autuação por infração às Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem a sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação ordinária, através do artigo 201 da CLT, com as alterações que lhe foram dadas pelo artigo 2° da Lei n° 7.855 de 24 de outubro de 1989, que institui o Bônus do Tesouro Nacional - BTN, como valor monetário a ser utilizado na cobrança de multas, e posteriormente, pelo artigo 1° da Lei n° 8.383 de 30 de dezembro de 1991, especificamente no tocante à instituição da Unidade Fiscal de Referência -UFIR, como valor monetário a ser utilizado na cobrança de multas em substituição ao BTN.
NR29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: Tem por objetivo Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiro socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. A sua existência jurídica está assegurada em nível de legislação ordinária, através da Medida Provisória n° 1.575-6, de 27/11/97, do artigo 200 da CLT, o Decreto n° 99.534, de 19/09/90 que promulga a Convenção n° 152 da OIT.
NR30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário : Aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e portuário. A observância desta Norma Regulamentadora não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições legais com relação à matéria e outras oriundas de convenções, acordos e contratos coletivos de trabalho.
NR31 - Norma regulamentadorade segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária silvicultura, exploração florestal e aqüicultura: Estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973.
NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde: Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
NR33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados: Tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
NR34 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e reparação naval: Esta NR estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval.
NR35- Trabalho em altura: Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
NR36 - Segurança e saúde no trabalho em empresas de abate e processamento de carnes e derivados: O objetivo desta Norma é estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação, controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano.

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