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Solos afetados poe sais (apostilha)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO SOLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOLOS AFETADOSPOR SAIS E SEU 
MANEJO 
 
 
 
 
Prof. Fernando F. Ferreyra Hernandez 
Dr. MS. em Solos e Nutrição de Plantas. 
Departamento de Ciências do Solo – CCA/UFC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza/2008 
 
 ii 
ÍNDICE 
Pág. 
1 Introdução ................................................................................ 3 
2 Distribuição dos solos afetados por sais.................................... 4 
 2.1 No mundo e na América............................................................ 4 
 2.2 No Brasil .................................................................................... 5 
3 Formação dos solos afetados por sais...................................... 6 
 3.1 Penetração de águas marinhas:................................................ 6 
 3.2 Ascensão capilar de águas freáticas ......................................... 7 
 3.3 Acúmulo de sais das águas de irrigação .................................. 7 
4 Fontes de Sais ......................................................................... 8 
 4.1 Águas das chuvas ...................................................................... 8 
 4.2 Intemperismo dos minerais ........................................................ 9 
 4.3 Sais fósseis ............................................................................... 10 
 4.4 Atividades do homem ................................................................ 10 
5 Classificação e Características dos Solos Afetados por Sais ... 10 
 5.1 Características usadas na identificação de solos afetados por 
sais. .......................................................................................... 
 
10 
 5.2 Classificação dos Solos Afetados por Sais ............................. 11 
 5.3 Problemas de Solos Afetados por Sais e da Qualidade da 
Água de Irrigação. .................................................................... 
 
13 
6 Recuperação de Solos Afetados por Sais ................................. 14 
 6.1 Recuperação de Solos Salinos ................................................. 14 
 6.2 Recuperação de Solos Sódicos e Salino sódicos .................... 14 
7. Práticas de Manejo para Controle dos Problemas de Solos 
Afetados por Sais e Qualidade de Água .................................... 
 
16 
 7,1 Controle da Salinidade .............................................................. 16 
 7.2 Controle da Infiltração ................................................................ 21 
 7,3 Controle da toxicidade ............................................................... 23 
8 Bibliografia .................................................................. 25 
1. INTRODUÇÃO 
Em determinadas condições de posição do relevo, condições climáticas 
e de cultivo, com certa freqüência pode acontecer acúmulo de sais nos solo 
dando lugar a formação dos solos salinos e sódicos, também denominados de 
solos afetados por sais. Nestes solos, o estresse provocado pelo excesso de 
sais cria problemas no desenvolvimento das culturas, reduzindo a produção, 
podendo em casos severos, chegar a zero pela morte da cultura. Os problemas 
de salinidade são mais freqüentes em regiões áridas e semi-áridas onde a 
precipitação é menor que a evaporação o que ocasiona acúmulo de sais, 
principalmente em condições de má drenagem. 
 
Impactos Dos Solos Afetados Por Sais 
 
1- Baixa produção agrícola 
2- Aumento da erosão do solo causada pela água e pelo vento, devido a alta 
dispersão dos solos e diminuição da tensão de ruptura de agregados 
3- Aumento das inundações pelo “runoff”, devido ao decréscimo da 
permeabilidade do solo 
4- Baixa recarga das águas subterrâneas. 
5- Mudanças nas formas de vida aquática de águas correntes para águas 
estacionadas. 
6- Desbalanço ecológico devido a mudanças de cobertura de plantas 
mesófitas para halófitas e de plantas arbóreas para arbustivas 
7- Condições insalubres para a população, devido a: 1) efeitos tóxicos de 
elementos como: F, B e Se, e 2) freqüentes focos de malária e outras 
doenças. 
8- Baixo retorno econômico devido ao alto custo de cultivo, baixos 
rendimentos e baixa qualidade dos produtos. 
 
 4 
9- Alto custo de manutenção e curto período de vida dos prédios, estradas, 
maquinaria agrícola, tubulações, etc., os quais podem ser corroídos pelo 
alto teor de sais e efeitos específicos do sódio e outros elementos devido ao 
decréscimo da permeabilidade do solo 
 
2. Distribuição dos solos afetados por sais 
2.1. No Mundo e na América. 
 
Tabela 1. Estimativa dos solos afetados por sais no mundo (Massoud, 1974). 
CONTINENTE ÀREA 
(há x 10-3) 
América do Norte 15.755 
América Central e México 1.965 
América do Sul 129.163 
África 80.436 
Ásia Central e Norte 211.448 
Sul da Asia 19,983 
Austrália 357.568 
Europa 50.749 
Total 932.185 
 
 
Tabela 2. Estimativa da distribuição de solos afetados por sais na 
América do Sul (Massoud 1974). 
PAIS SALINO/ 
SOLONCHAKS 
SÓDICO/ 
SOLONETZ 
ÁREA 
TOTAL 
 ..............................ha.10-3.................................. 
Argentina 32.473 53.139 85.612 
Bolívia 5.233 716 5.949 
Brasil 4.141 362 4.503 
 
 5 
Chile 5.000 3.642 8.642 
Colombia 907 907 
Equador 387 387 
Paraguai 20.008 1.879 21.902 
Peru 21 21 
Venezuela 1240 1.240 
Total 69.410 59.753 129.163 
 
2.2. No Brasil. 
 
Tabela 3. Solos Afetados por Sais em sete estados do Nordeste segundo o 
SNLCS (Pereira, 1983) 
 
 
 Distribuição de solos afetados por sais em áreas irrigadas 
 Perímetro Irrigado de São Gonçalo (PB): 
 1224 ha : - 24% solos sódicos 
 - 4% solos salino-sódicos (Millar e Cordeiro, 1978) 
 ) Perímetro Irrigado de Morada Nova (CE) 
ESTADO 
SOLO 
CE RN PB PE AL SE BA 
 ................................. Km
2
......................................... 
Planossolo 
Solódico 
12.708 3.690 944 5.165 3.370 2.098 35.095 
Solonetz 
Solodizado 
8.434 4.064 2.679 2.654 393 1.013 5.132 
Solonchack 
Sonétzico 
450 837 - - - - - 
Halomórfico 18 - - - - - - 
Outros 1.465 - -- - - - - 
Total 23.257 8.591 3.713 7.819 3.883 3.631 40.227 
% 15,5 16,2 6,6 8,0 14,0 16,5 9,4 
 
 
 6 
 513 ha Setor K: - 13,7% de solos sódicos 
 - 9,7 % de solos salino-sódicos 
 - 2,3 de solos salinos (Coelho, 1983 
 Margem direita do Rio Cabugi (Afonso Bezerra-RN) 
 44 ha : - 3,03 % de solos sódicos 
 - 16,67 de solos salino-sódicos 
 - 9,07% de solos salinos (Matheus et al., 2004). 
 
 
Tabela 4 Superfície agrícola útil implantada, em operação, desativada e 
salinizada em seis Estados do Nordeste sob responsabilidade 
DNOCS. (Situação em 30/04/1991) 
 
 
 
3 Formação dos solos afetados por sais 
 
3.1. Penetração de águas marinhas: Em algumas áreas ou regiões próximas 
ao litoral a penetração da água do mar com as marés e a evaporação repetitiva 
pode ser responsável pelo acúmulo de sais no solo. Estes processos são 
comuns nos deltas dos rios (mangues). 
 
ÁREA IRRIGADA (ha) 
ESTADO 
(PROJETOS) IMPLANTADA OPERAÇÃO DESATIVADA SALINIZADA 
PI (4) 3.064 2.874 260 92 
CE (11) 11.281 9.508 1.773 564 
RN (3) 1.215 812 403 61 
PB (3) 2.934 2.776 158 627 
PE (5) 4.574 4.460 114 371 
BA (3) 3.652 3.092 560 339 
TOTAL (29) 27.138 23.870 3.268 2.024 
 
 
 7 
3.2. Ascensão capilar de águas freáticas:quando o lençol freático se 
encontra próximo da superfície do solo, comumente em depressões, á água 
pode subir por capilaridade (ascensão capilar) para a superfície do solo ou 
também por diferençaa de nível (vasos comunicantes). Na superfície a água 
evapora e os sais se vão acumulando ate atingir concentrações prejudiciais 
para as plantas (figura 1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 Influencia da Localização no acúmulo de sais em clima Semi-Árido 
 
 
3.3. Acúmulo de sais das águas de irrigação: As águas de irrigação 
possuem sais dissolvidos. Quando a irrigação não é conduzida de forma 
adequada, ou seja, não se adiciona uma lâmina de água extra, alem da lâmina 
de irrigação necessária para satisfazer a demanda da evapotranspiração das 
culturas, para lixiviação dos sais solúveis fora da zona radicular, os sais 
podem acumular-se chegando a concentrações prejudiciais para as plantas 
(figura 2). 
 
 
EVAPORAÇÃO 
DEPÓSITO 
DE SAIS 
ASCENSÃO 
CAPILAR 
BARREIRA DE FLUXO 
LENÇOL 
FREATICO 
FLUXO DE ÁGUA 
SUBTERRÁNEA 
 
 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 Salinização por irrigação inadequada. 
 
 
4 Fontes de Sais 
 
4.1. Águas das chuvas: Os sais presentes nos oceanos tem como fontes 
primárias os sais derivados do intemperismo dos minerais da crosta terrestre 
e hoje constituem a maior fonte individual de sais para as regiões áridas e 
semi-áridas. O mecanismo de redistribuição dos sais dos oceanos ocorre 
quando gotículas de água dispersa dos oceanos e as turbulências produzem 
aerossoles na atmosfera ou suspendem cristais de sais ou gotículas altamente 
salinas. Essas pequenas partículas de sais altamente higroscópica servem 
 
TRANSPIRAÇÃO 
EVAPORAÇÃO 
ACÚMULO 
DE SAIS 
ZONA 
RADICULAR 
 
 9 
como núcleos de condensação para a formação de novas gotas de chuva ou 
flocos de neve. 
A concentração de sais na atmosfera permanece relativamente constante 
durante os 50-150 Km de distancia do litoral. As quantidades de sais removidas 
variam durante a mesma chuva. Nos primeiros 5mm, comumente são 
removidos a maior percentagem de sais suspensos na atmosfera baixa. 
A composição e concentração dos sais na atmosfera variam a medida que as 
massas de ar se movimentam para o interior dos continentes. A concentração 
de Cl- e Na+ e a relação Cl- a Na+ nas chuvas comumente diminuem, quando 
aumenta a distancia do mar, devido a adição de sais de fontes terrestres. (Ca2+ 
e SO4
2- aumentam). 
No interior da maioria dos continentes o Cl- varia de 3 a 6 mg.L-1 e o SO4
2- de 
5-10 mg.L-1. Nas regiões costeiras são freqüentes chuvas com 20 a 50 mg.L-1 
de Cl-, e valores tão altos como 200 a 400 mg.L-1 na vizinhança de vulcões 
ativos. 
Essas pequenas partículas de sais altamente higroscópicas, podem ser 
removidas como partículas secas, entre as tormentas, em forma líquida ou 
gotas de chuva durante as tormentas. 
 
4.2. Intemperismo dos minerais: a presença de minerais primários pouco 
intemperizados, principalmente em regiões áridas e semi-áridas, constituem 
importantes fontes de nutrientes para as plantas, entretanto também podem 
constituir uma fonte de sais que podem acumular-se e afetar adversamente o 
desenvolvimento das plantas. Diversos estudos tem mostrado, em regiões 
áridas e semi-áridas, que a concentração salina da solução do solo pode 
aumentar entre 3 a 5 mmolcL
-1, quando está em contato por períodos 
relativamente longos com minerais primários pouco intemperizados. 
A quantidade dos sais solubilizados é altamente dependente dos níveis de CO2 
presentes na fase gasosa em equilíbrio. Assim na parte extrema da zona 
radicular em solos com alta umidade a pressão parcial do CO2 pode chegar a 
ser maior que 10%, pelo consumo de O2 e liberação de CO2 durante o 
processo de respiração do solo. 
 
 
 10 
4.3. Sais fósseis: O acúmulo de sais no solo também pode envolver sais 
fosseis, ou seja sais de depósitos acumulados em outras eras geológicas ou 
de soluções retidas na formação de sedimentos marinhos. Sua liberação pode 
ocorrer de forma natural ou através das atividades do homem. 
Um exemplo de sais fósseis encontramos na Chapada do Apodi, onde os solos 
tem como material de origem, calcário da formação Jandaira, do Cretáceo 
(frequentemente são encontrados , peixes petrificados, restos de conchas de 
moluscos e artrópodes, sugerindo que foi fundo de mar). No interior existem 
cavernas com água salina que está sendo extraída com poços profundos e 
usada para irrigação. 
 
4.4. Atividades do homem: O homem constrói açudes e transporta grandes 
volumes de água para usar em perímetros irrigados. Toda água possui sais 
dissolvidos e seu uso de forma inadequada pode aumentar a salinização dos 
solos. Por outro lado, a adição de água extra através das irrigações, em alguns 
locais pode elevar o lençol freático, levando-o para próximo da superfície 
aumentando o risco de salinização. 
 
5 Classificação e Características dos Solos Afetados por Sais 
 
5.1. Características usadas na identificação de solos afetados por sais. 
 
1) Concentração de Sais Dissolvidos Totais - SDT: determinada por 
evaporação até secagem de amostras de água previamente filtradas, pesando-
se a quantidade de sais remanescentes. Método demorado. 
 
2) Condutividade Elétrica – CE25
o
C: é uma medida da capacidade de uma 
água de conduzir a corrente elétrica, a qual cresce de maneira diretamente 
proporcional ao conteúdo total de sais dissolvidos. Esta característica é a mais 
comumente utilizada para avaliar a salinidade, pela rapidez e simplicidade de 
sua medida. As unidades utilizadas são: mmhos/cm ou dS/m. A CE apresenta 
as seguintes relações com outras características: 
 
TDS (mg l-1) = CEa (dS m-1) x 640 (0,1 < CEa <5,0) 
 
 11 
 
TDS (mg l-1) = CEa (dS m-1) x 800 (CEa > 5,0) 
 
Força iônica (mol L-1) = CEa x 0,127 
 
Pressão Osmótica (kPa) = CEa x 0,4. 10-2 (3 < CEa < 30) 
 
3) Percentagem de sódio trocável - PST (%) 
 PST  Na

 trocável x 100/  cátions trocáveis 
 
4) Relação de adsorção de sódio – RAS: calculada pela fórmula 
 
 Na+ 
 RAS = -------------------------- 
 [(Ca2+ + Mg2+)/2] 1/2 
 
 Onde: Na+ = Sódio solúvel, mmolc l
-1 
Ca2+ = cálcio solúvel, mmolc l
-1 
Mg2+ = magnésio solúvel, mmolc l
-1 
 
A RAS se utiliza para estimar a percentagem de sódio trocável 
do solo (PST), devido a sua determinação ser mais simples. 
 
 
5.2. Classificação dos Solos Afetados por Sais 
 
 
Tabela 5: Classificação dos solos afetados por sais 
 
CLASSE DE SOLO CE PST pH 
 dS/m 
Normal <4 <15 <8,5 
Salino >4 <15 <8,5 
Sódico <4 >15 >8,5 
Salino-Sódico >4 > 15 >8,5 
 
 
 12 
 
a) Solos Salinos 
 
- Apresentam altos teores de sais solúveis (CE > 4 dS/m) e relativamente 
baixos teores de sódio trocável (PST < 15 ou RAS < 13). 
- Ânions predominantes Cl
-
 SO4
= e em menor quantidade HCO3
-
 e NO3
-
. 
 
- Cátions predominantes: Ca2+ e Mg2+ e em menor proporção Na+ e K+. 
 
- Podem ou não apresentar precipitados: CaSO4.H2O, CaCO3 e MgCO3. 
 
- Apresentam pH inferior a 8,4 e podem encontrar-se floculados 
(alta permeabilidade). 
- Correspondem aos solos “Solonchack” (classificação russa) e “alkali branco” 
(literatura inicial anglo-americana). 
 
 
b) Solos Sódicos 
- Apresentam baixos teores de sais solúveis (CE < 4 dS/m) e elevados teoresde sódio trocável (PST > 15 ou RAS > 13). 
- O pH é superior a 8,4 (exceção dos solos sódicos degradados onde o pH 
pode ser inferior a 7,0).A hidrólise do Na trocável forma NaOH, que reage 
com o CO2 dissolvido e o pH pode chegar a 10. 
- Geralmente apresentam condutividade hidráulica e permeabilidade baixas 
(altos teores de sódio trocável dispersam os colóides, os quais, obstruem os 
poros). 
- O horizonte superficial, geralmente é de coloração escura (solubilização da 
matéria orgânica e deposição na superfície por evaporação). 
- Correspondem ao solos “Solonetz” (classificação russa) e aos “alkalis pretos” 
(literatura anglo-americana). 
 
 
 
 
 13 
c) Solos Salino-Sódicos 
- Apresentam alta concentração de sais solúveis, como nos solos salinos (CE 
>4 dS/m) e alto sódio trocável, como nos solos sódicos ( PST >15 ou RAS > 
13). 
- O pH é inferior a 8,4 (excesso de sais evita que o sódio trocável se hidrolíse). 
- Mantêm o estado de floculação dos colóides e conservam a permeabilidade 
relativamente alta. 
- Quando o excesso de sais é lavado, as propriedades destes solos passam a 
ser as dos solos sódicos, o pH se eleva e as partículas coloidais se 
dispersam restringindo fortemente sua permeabilidade. 
 
5.3. Problemas de Solos Afetados por Sais e da Qualidade da Água de 
Irrigação. 
 
1) Problemas de salinidade 
Os sais do solo e da água reduzem a disponibilidade da água para as 
plantas, a tal ponto que afetam os rendimentos. 
 
2) Problemas de iInfiltração da água (sodicidade) 
Teores relativamente altos de sódio, ou baixos de cálcio no solo e água, 
reduzem a velocidade com que a água de irrigação atravessa a superfície do 
solo. Esta redução pode alcançar tal magnitude, que as raízes das plantas não 
recebam suficiente água entre as irrigações. 
 
3) Toxicidade de íons específicos 
Certos íons (sódio, cloreto e boro) contidos no solo ou na água, 
acumulam-se nas plantas em concentrações suficientemente altas para causar 
danos e reduzir os rendimentos das culturas sensíveis. 
 
4) Outros problemas 
Os excessos de nutrientes reduzem os rendimentos das culturas e/ou 
sua qualidade. As manchas nas frutas ou na folhagem prejudicam a 
 
 14 
comercialização dos produtos. A corrosão excessiva dos equipamentos 
aumenta os custos de manutenção e reparos. 
 
6 Recuperação de Solos Afetados por Sais 
A recuperação se realiza quando os solos estão fortemente afetados por 
sais e seu cultivo é antieconômico de maneira a reincorporar esses solos para 
o processo produtivo. 
Na recuperação de solos afetados por sais, são empregadas diversas 
práticas relativas ao manejo do solo, da água e da cultura. Entre elas, duas são 
consideradas fundamentais: a lavagem dos sais e a aplicação de melhoradores 
químicos, por atuar diretamente na eliminação ou correção dos problemas 
desses solos, para com as plantas. As demais práticas ou técnicas utilizadas 
(aração, subsolagem, aplicação de resíduos orgânicos, etc.) são consideradas 
auxiliares por atuar indiretamente sobre algumas propriedades do solo, que 
facilitam a recuperação. No processo de recuperação, comumente são 
utilizadas várias dessas técnicas de forma simultânea ou sucessiva. 
 
6.1 Recuperação de Solos Salinos 
Consiste da lavagem do solo para eliminar o excesso de sais. A 
quantidade de água usada na lavagem varia com o método de irrigação 
utilizado (inundação contínua, inundação intermitente, aspersão, etc..), por 
isso, é necessário o monitoramento dos sais durante a lavagem. Entretanto, 
para o método de inundação contínua, uma regra prática indica que 
aproximadamente 80% dos sais solúveis são lixiviados quando passa pelo 
perfil do solo uma lâmina de água com a profundidade que se deseja corrigir. 
 
Problemas: - má drenagem externa e interna 
- falta de água de boa qualidade, 
- fatores econômicos, principalmente custo da água. 
 
6.2 Recuperação de Solos Sódicos e Salino sódicos 
Consiste da subst i tu ição do sód io t rocável por out ro cát ion 
(gera lmente o cá lc io) mediante a ap l icação de corre t ivos 
seguida de lavagem para e l iminar o sód io . 
 
 15 
A quant idade de corre t ivo pode ser ca lcu lado pe la fórmula: 
 
NG = (PSTi – PSTf) .CTC.86.h.Ds/100 
 
Onde: NG = necessidade de gesso (kg ha - 1 ) 
(PSTi) = percentagem de saturação de sód io 
in ic ia l . 
PSTf = percentagem de saturação de sód io f ina l 
(dese jada) 
86 = peso equiva lente do gesso 
h = profundidade do so lo a ser corr ig ida; 
Ds = densidade do so lo (g cm - 3 ) 
 
Corretivos: - sais solúveis de cálcio (CaSO4.2H2O e CaCl2), 
- sais de cálcio de baixa solubilidade (CaCO3) 
- ácidos e substâncias que produzem ácidos (H2SO4 e S). 
 
Reações: 
 
a) Aplicação de gesso: 
 
2XNa + CaSO4  CaX2 + 2Na
+ + SO4
2- 
 
b) Aplicação de S e ácido sulfúrico 
 
S + 3O2  SO3 
 
SO3 + H2O  H2SO4 
 
H2SO4 + CaCO3.  CaSO4. + CO2 + H2O 
 
2XNa + CaSO4  CaX2 + 2Na
+ + SO4
2- 
 
 16 
 
7. Práticas de Manejo para Controle dos Problemas de Solos Afetados por 
Sais e Qualidade de Água 
São diversas as práticas relacionadas com o manejo do solo da água e 
da cultura que podem ser usadas para recuperação e controle dos problemas 
causados pela qualidade da água e solos afetados por sais. Deve-se salientar 
que o emprego dessas práticas ou técnicas podem ser de forma simultânea ou 
sucessivas. 
 
7.1. Controle da Salinidade 
 
1) Drenagem: A drenagem é um fator crítico para que a lixiviação dos sais 
seja efetiva. A drenagem inadequada, natural ou construída artificialmente 
pode inviabilizar a lavagem, que contrariamente pode resultar numa elevação 
do lençol freático e consequentemente aumentar a salinização do solo e 
reduzir a aeração. Diversas observações de campo indicam que para prevenir 
os efeitos adversos sobre os rendimentos para as culturas de sorgo, milho, 
algodão, repolho, etc., é necessário que o lençol freático esteja entre 0,6 e 1,0 
m de profundidade. Para manter o lençol a 1,0 m, geralmente recomenda-se a 
instalação do sistema de drenagem entre 1,0 e 1,5 m de profundidade. 
 
2) Lixiviação: consiste na eliminação dos sais solúveis através da passagem 
de certa quantidade de água que arrasta consigo os sais solúveis. Pode-se 
realizar a lavagem de sais com duas finalidades: a) reduzir a alta salinidade 
inicial do solo ate níveis toleráveis pelas culturas, denominada Lavagem de 
recuperação; b) Impedir a resalinização de solos recuperados ou prevenir a 
salinização de solos irrigados não afetados, comumente chamada de lavagem 
de manutenção. 
 
3) Emprego de culturas tolerantes: as culturas se diferenciam em sua 
capacidade de resposta a salinidade. Algumas possuem maior capacidade de 
adaptação osmótica do que outras, permitindo-lhe absorver maior quantidade 
de água mesmo em condições salinas. A tolerância à salinidade de algumas 
culturas pode alcançar de 8 a 10 vezes a tolerância de outras. A amplitude 
 
 17 
dessa tolerância permite maior uso das águas de salinidade moderada e 
aumenta a faixa aceitável de águas salinas consideradas adequadas para 
irrigação. Na figura 2, são indicados os limites de tolerância relativa de 
salinidade das culturas e na tabela 6, valores do potencial de produção para 
algumas culturas em função da salinidade do solo ou da água. 
 
 
 
 
 
Figura 3. Limites de tolerância relativa a salinidade das culturas. 
 
 
 
 
 
 18 
Tabela 6. Tolerância a salinidade de culturas selecionadas e seu rendimento 
potencial em função da salinidadeda água ou do solo. 
 
 
 
 19 
 
 
4) Preparo do solo 
a) Nivelamento do solo: Permite uma melhor distribuição da água de 
irrigação. A água comumente se acumula nas partes baixas acarretando 
alagamento e problemas de drenagem ou ao, contrário, a água não alcança os 
pontos altos aonde se desloca por capilaridade e ao evaporar-se na superfície 
concentra os sais. 
b) Aração profunda e subsolagem: em alguns casos, camadas de 
argila e areia endurecida “hardpan” dificultam a irrigação e a lixiviação dos sais. 
 
 20 
Para melhora da penetração da água, essas camadas podem ser quebradas 
por meio de arações profundas e subsolagem, que podem atingir de 30 a 60 
cm ou mais de profundidade. Os efeitos destas práticas comumente são 
temporários (1 a 5 anos). 
 
5) Práticas de cultivo. 
a) Programa de irrigação: o controle da salinidade deve considerar o 
aumento das frequências das irrigações, irrigações fora de época, irrigações de 
pre-semeadura, de maneira a reduzir a salinidade e evitar o estresse por falta 
de água durante as irrigações. 
b) Forma de semeadura: para compensar o efeito da salinidade sobre a 
germinação alguns agricultores aumentam o número de sementes para 
aumentar a população de plantas. Quando a irrigação é por sulcos, as 
sementes devem ser colocadas na parte que menos acumula sais (no fundo ou 
no lado do sulco ou no lado do camalhão, nunca no centro do camalhão). 
Também pode-se empregar sulcos inclinados, plantio em fileira dupla, irrigar 
sulcos alternados, etc., colocando-se as sementes nas partes em que se 
acumulam menos sais. 
c) Fertilização: os adubos minerais são sais, motivo pelo qual as 
sementes não devem ser colocadas em contato com ele. Na fase inicial, as 
plantas são sensíveis a salinidade e necessitam pouco adubo. O resto do 
adubo deve ser fracionado o maior número de vezes possível. Considera-se 
que o aumento da adubação, além do necessário, não aumenta a tolerância 
das plantas à salinidade. 
6) Métodos de irrigação: 
Nos métodos de irrigação por inundação e aspersão a água é distribuída 
uniformemente por toda a superfície e no perfil de salinidade os sais se 
acumulam na parte inferior da zona radicular. A quantidade de sais acumulada 
depende da fração de lixiviação. 
Em sistemas de irrigação localizada, a água é aplicada até com 
freqüência de um dia, de maneira que permita manter o bulbo úmido próxima 
da capacidade de campo. Para controle da salinidade, as irrigações devem 
manter o fluxo vertical de água e sais. Nestes sistemas, os sais se acumulam 
na superfície do solo e na periferia do bulbo úmido pelo que as primeiras 
 
 21 
chuvas redistribuem os sais e podem provocar danos as plantas; por isso é 
recomendável manter a irrigação no período inicial das chuvas. 
No sistema de irrigação por sulcos, os sais se acumulam na parte 
superior do camalhão. Neste caso pode-se variar a forma do sulco e local de 
colocação das sementes para atenuar em parte o efeito da salinidade. 
 
7) Misturas ou substituições das águas 
A substituição da água de irrigação por outra de qualidade superior é 
uma solução simples, entretanto é uma medida de difícil implementação devido 
a que raramente uma propriedade possui mais de uma fonte de água e de 
quantidades suficiente. 
Uma alternativa mais viável é a misturas de águas, que embora não 
diminua os sais, pode aumentar o volume de água de irrigação disponível e 
aumentar a área de cultivo. A qualidade final da água obtida na mistura pode 
ser estimada pela fórmula: 
 
Cf = (Ca.Qa/Qt) + Cb.Qb/Qt) 
Onde: Cf = concentração final da mistura, ds/m 
Ca = concentração da água dS/m 
Cb = concentração na água , dS/m 
Qa = quantidade da água a, percentagem 
Qb = quantidade da água b, percentagem 
Qf = quantidade de água final 
 
7.2. Controle da Infiltração 
 
1) Aplicação de corretivos; 
A aplicação de corretivos ao solo ou na água de irrigação pode melhorar 
a infiltração afetada pelo baixo teor de sais ou pelo alto valor da RAS da água. 
A adição de corretivos na água de irrigação é mais eficaz quando o 
problema de infiltração se deve a baixa salinidade da água (CE, 0,2 dSm-1) e 
quando a RAS é alta numa água de baixa a moderada salinidade (CE<1 dSm-
1). 
 
 22 
O gesso é o corretivo mais comumente utilizado. Sua velocidade de dissolução 
varia com o tamanho de partículas ou área superficial. O gesso finamente 
moído (partículas ,0,25mm) é considerado de boa qualidade. 
 
2) Misturas de águas 
A infiltração da água no solo, pode aumentar diminuindo a RAS da água ou 
aumentando a salinidade para águas com uma mesma RAS. A mistura de 
águas é uma prática pouco comum, entretanto seu uso em alguns casos 
permite aumentar a área sob cultivo. 
 
3) Lavras 
a) cultivos antes de cada irrigação: as lavras superficiais comumente 
são usadas para controlar ervas daninhas e conseguir aeração do 
solo. Esta prática também favorece a penetração da água, ao 
aumentar a rugosidade do terreno e retardar seu deslocamento, 
aumentando, assim o tempo de infiltração. 
b) aração profunda: permite maior penetração da água durante as 
primeiras irrigações, depois das quais o solo volta a sua condição 
inicial. As arações profundas são praticadas antes do plantio ou 
durante o período de repouso em plantas perenes, para não danificar 
asraízes. Embora os benefícios sejam temporários, a maior 
penetração de água promove maiores rendimentos. 
 
4) Resíduos orgânicos: 
 
Os resíduos de culturas ou de outro tipo de resíduos orgânicos, quando 
são colocados na superfície do solo ou são incorporados na camada superficial 
do solo, melhoram a penetração de água nos solos sódicos e nos irrigados com 
água de elevada RAS. O efeito dos resíduos é temporário, pelo que requerem 
incorporações antes de cada período de cultivo. 
Os resíduos mais eficazes são os que não se decompõem com rapidez 
e mantêm a porosidade mediante rachaduras e vazios. Assim, resíduos 
fibrosos como casca de arroz, serragem, palha de arroz, trigo, milho, etc., 
melhoram a infiltração, enquanto que, resíduos não fibrosos como os de 
 
 23 
legumes e hortaliças não produzem mudança alguma. Para que a aplicação de 
resíduos seja efetiva, é necessário a aplicação de grandes volumes (10 a 30 % 
da camada superficial). 
 
4) Manejo da irrigação 
 
a) frequência das irrigações: As irrigações frequentes mantel o nível 
de umidade elevado na zona radicular e reduzem a possibilidade de 
que ocorra estado de escassez de água na planta. 
b) irrigação pré-plantio: é uma prática eficaz em solos de infiltração 
lenta, e em alguns solos é a única forma de suprir de água camadas 
inferiores da zona radicular. 
c) duração da irrigação: a prolongação do tempo de irrigação e 
redução da vazão podem melhorar a infiltração da água no solo. 
Entretanto, necessita cuidadoso controle da irrigação para evitar 
problemas de aeração, alagamento, drenagem e escoamento 
excessivo. 
d) substituição de sistemas de irrigação: a substituição de sistemas 
de irrigação por superfície por outros como aspersão convencional 
em solos arenosos, microaspersão ou gotejo pode melhorar o 
manejo da irrigação. 
 
7.3. Controle da toxicidade 
 
1) Lixiviação: 
A lavagem dos íons cloreto, sódio e boro podem ser lixiviados para 
reduzir seu potencial de toxicidade. A facilidade de lavagem, desses íons, 
normalmente sege a ordem: Cl > Na > B. Para a eliminação dos cloretos pode-
se seguir a mesma fórmula usada para eliminar o excesso de sais solúveis, 
adaptada as concentrações de cloretos. 
 Cla 
NLCl = ------------------5ClES – Cla 
 
NLCL = Lixiviação mínima ou necessidade de lavagem. 
 
 24 
Cla = Concentração de cloreto na água, mmol l
-1l 
ClES = Concentração de cloreto no extrato de saturação, mmol l
-1l 
 
Para o caso do sódio, necessita-se uma fração de lixiviação de 0,3 ou 
maior quando a RAS da água é superior a 9, pelo que as vezes é preferível 
aplicar corretivos. 
O boro é mais difícil de lixiviar que o cloreto e o sódio, requerendo uma 
necessidade de lavagem três vezes superior a dos cloretos e sais em geral. 
 
2) Seleção de culturas 
Uma maneira de solucionar o problema de toxicidade é a substituição da 
cultura por outra mais tolerante. As tolerâncias aproximadas a toxicidades de 
íons para algumas culturas são fornecidas em tabelas, entretanto deve-se 
salientar que a tolerância das culturas pode ser afetada pelo clima, manejo da 
irrigação, fase de desenvolvimento e época de maturação. 
 
3) Práticas de cultivo 
As práticas de cultivo que favorecem o bom manejo da irrigação, 
certamente favorecem o controle dos efeitos de ions tóxicos. Entre essas 
práticas encontram-se: nivelamento, modificação do perfil, drenagem 
superficial, etc. 
No caso de toxicidade de boro, alguns agricultores aplicam uma dose 
extra de nitrogênio para favorecer o crescimento vegetativo e contrabalancear 
o efeito do íon toxico. Em algumas culturas forrageiras os cortes se fazem mais 
frequentes para evitar que o boro se acumule a níveis toxicos. 
Quando o efeito é do sódio podem ser aplicados corretivos ao solo ou a 
água de irrigação (alto RAS). 
 
5) Misturas ou substituições de água 
A mistura de águas de distintas qualidades pode aumentar o volume de 
água disponível para irrigação e melhorar a qualidade da mesma. 
 
 
 
 
 25 
 
8 Bibliografia 
 
AYERS, R.S. & WESTCOT, D. W. A qualidade da água na agricultura. Estudos 
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