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15/04/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 1/10 SCG - QUESTIONÁRIO 1 - ESTUDOS ÉTNICOS E PROCESSOS MIGRATÓRIOS - 2018A Período:27/03/2018 20:00 a 15/04/2018 23:59 (Horário de Brasília) Status:ABERTO Nota máxima:1,00 Gabarito:Gabarito será liberado no dia 29/04/2018 00:00 (Horário de Brasília) Nota ob�da: 1ª QUESTÃO Aproximadamente 175 milhões de pessoas vivem hoje fora de seu país de origem. Esse número engloba os que deixam sua terra natal por vontade própria e decidem viver no exterior, de forma legal ou ilegal. No Brasil, os grupos étnicos que aqui chegam são variados: IMIGRANTES e refugiados. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/ exclusivo/imigrantes- refugiados/index.html>. Acesso em: 21 out. 2009. Adaptado. Considerando as informações das palestras e do enunciado é correto afirmar que: ALTERNATIVAS a maioria dos imigrantes no Brasil é de grupos do continente africano, como Senegaleses e angolanos e da América do Sul, como Bolivianos e Venezuelanos. a maioria dos imigrantes no Brasil é de grupos do continente africano, como angolanos e guineenses, da América do Sul, como Venezuelanos e da América Central, como haitianos. a maioria dos imigrantes no Brasil é de grupos do continente africano, como angolanos e senegaleses, da América do Sul, como bolivianos e haitianos e do Oriente Médio, como os sírios. a maioria dos imigrantes no Brasil é de grupos do continente africano, como haitianos e angolanos, da América do Sul, como Bolivianos e Venezuelanos e do Oriente Médio, como os sírios. a maioria dos imigrantes no Brasil é de grupos do continente africano, como Senegaleses e Angolanos, da América do Sul, como Bolivianos e Venezuelanos, da América central, como haitianos e do Oriente Médio, como sírios. 2ª QUESTÃO Leia o texto a seguir: “O desenvolvimento e o maior acesso ao transporte intercontinental, somados à facilidade de obtenção de informações sobre outros países por meio dos veículos de comunicação, impulsionaram o movimento de pessoas que buscam melhores condições de vida – nem sempre alcançadas fora do país de origem. Ao contrário do que se verifica com os fluxos econômicos, as fronteiras nacionais são reforçadas por governos de muitos países, principalmente dos desenvolvidos, para a entrada de imigrantes”. JOIA, A. L., GOETTEMS, A A. Geografia: leituras e interação. Vol. 02. 1º ed. São Paulo: Leya, 2013. p.275. O trecho acima aborda uma ideia antagônica: “Ao contrário do que se verifica com os fluxos econômicos, as fronteiras nacionais são reforçadas”. Isto significa que: ALTERNATIVAS 15/04/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 2/10 Abertura comercial, advinda de um pensamento liberal, significa abertura para imigrantes. Países europeus, cujas tendências são liberais e de fluxo econômico, abrem as portas da imigração para gerar fluxo econômico em seus locais. As políticas imigratórias são extremamente mais severas do que as políticas econômicas. Assim, um país que se fecha para imigrantes, tende a se abrir mais economicamente a outras nações. Abertura comercial, advinda de um pensamento liberal, não significa abertura para imigrantes, pelo contrário. Países europeus, cujas tendências são liberais e de fluxo econômico, tendem a cada vez mais fechar suas fronteiras para cidadãos de outros países. As políticas econômicas e imigratórias andam juntas, ou seja, países que fecham seus fluxos econômicos, fecham suas fronteiras, como os EUA. Isso acaba sendo regra para o mundo, em especial, com a Europa. As políticas econômicas são extremamente mais severas do que as políticas imigratórias. Assim, um país que se abre para imigrantes, tende a se fechar mais economicamente a outras nações. 3ª QUESTÃO De acordo com a Organização das Nações Unidas - ONU a população afrodescendente está entre as comunidades mais pobres e marginalizadas no mundo, em razão deste fato a Organização definiu como uma das estratégias de enfrentamento a este processo de marginalização a “Década Internacional de Afrodescendentes: 2015-2024”. O Brasil como país membro e um dos fundadores da Organização das Nações Unidas-ONU não se furta as discussões e reflexões ali desenvolvidas acerca da desigualdade étnico racial, deste modo, muitas das propostas e estratégias nas diferentes áreas permeiam ações desenvolvidas no país hoje. Organização das Nações Unidas. Década Internacional de Afrodescendentes: 2015-2014. Departamento de Informação Pública da ONU (DPI) e pelo Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH). Tradução: Júlia Lins Franciotti; revisado pela ONU Brasil. 2016. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/wp- content/uploads/2016/05/WEB_BookletDecadaAfro_portugues.pdf>. Acesso em: 24 mar. 2018. Considerando o exposto acima e o texto citado, avalie as alternativas e coloque V para Verdadeira e F para Falsa no que tange aos objetivos definidos pela ONU para a referida década: ( ) promover o respeito, a proteção e a concretização de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais da população afrodescendente, conforme reconhecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos. ( ) Assegurar que afrodescendentes possam se refugiar em qualquer país signatário da ONU, sem burocracia e impedimentos. ( ) Promover ações apenas em nível nacional, que assegurem o pleno gozo de todos os direitos das comunidades afrodescendentes dispersas ao redor do mundo. ( ) Promover ações que proporcionem maior conhecimento e respeito em relação ao seu legado, cultura e contribuição diversificados para o desenvolvimento das sociedades; ( ) Propiciar às comunidades afrodescendentes maior acesso às universidades públicas e privadas no mundo todo, como uma das estratégias para melhorar as condições de vida, desta comunidade, através da educação. Assinale a sequência correta: 15/04/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 3/10 ALTERNATIVAS V; F; F; V; F. V; V; F; V; F. F; F; F; V; V. V; V; V; V; V. F; F; V; V; F. 4ª QUESTÃO Refletindo sobre a vulnerabilidade e a prevalência de jovens negros entre as vítimas de assassinatos quando comparado aos jovens brancos no país, observe o mapa e a legenda que representa os estados brasileiros segundo classificação do IVJ – Violência e Desigualdade Racial 2017 – ano base 2015: Brasil. Presidência da República. Secretaria de Governo. Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência 2017: desigualdade racial, municípios com mais de 100 mil habitantes / Secretaria de Governo da Presidência da República, Secretaria Nacional de Juventude e Fórum Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2017. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0026/002606/260661por.pdf>. Acesso em: 24 mar. 2018, p. 27. Partindo do enunciado, da representação do mapa e analisando a legenda é possível apreender que: ALTERNATIVAS 15/04/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 4/10 Os estados do centro Oeste brasileiro registram um alto índice de violência, com números alarmantes de mortes entre jovens de 15 a 29 anos. O mapa e a legenda demonstram que a questão da violência no território brasileiro está distribuída de forma equânime, não se destacando em nenhum estado. O Distrito Federal concentra um elevado índice de mortes infantojuvenil, fazendo com que o país tenha que adotar medidas especiais para conter a situação. O Índice de Classificação IVJ - Violência e Desigualdade Racial 2017- utiliza indicadores que são de agências questionáveis, logo, as informações processadas por ele não podem ser consideradas no processo de elaboração de políticas públicas. Em sua maioria, os estados do Norte e Nordeste brasileiros são mais vulneráveis, apresentando um maior índice de mortes entre os jovens afrodescendentes, enquanto que os estados do Sulapresentam dados entre baixo e médio. 5ª QUESTÃO No Brasil, em especial no Estado de São Paulo, entre a década de 1980, e o fim da década de 2010, quatro movimentos se fortaleceram em relação aos imigrantes: direito à saúde, educação, participação política e ao trabalho. Tais ações se deram pela participação de órgãos estaduais e municipais, como a Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, na gestão de Mário Covas, Programa Saúde da Família (PSF), com inclusão de populações vulneráveis, através da Prefeitura de São Paulo, na gestão de Marta Suplicy e da Igreja Católica, através da pastoral do Migrante, de Dom Paulo Evaristo Arns, então cardeal-arcebispo de São Paulo. PARADISO, S. R. Tópicos Especiais . Unicesumar Ead, Maringá, 2017, p.114. A partir do texto e dos acontecimentos envolvendo imigrantes no Estado de São Paulo, leia as afirmativas que seguem: I. O pioneirismo do Estado de São Paulo em políticas públicas para imigrantes se dá por São Paulo ser o maior estado do país, no ponto de vista econômico, comercial e populacional, sendo naturalmente, destino de imigração de vários povos. II. As inciativas públicas de fortalecimento ao direito à saúde, educação, participação política e ao trabalho, em relação aos imigrantes em São Paulo desde a década de 80, teve um trabalho pontualmente político e secular. III. O flagrante de trabalho precário no Hospital das Clínicas de São Paulo e os tiros de chumbinho na escadaria de uma Igreja na capital, ambos contra africanos, mostram a necessidade de um trabalho específico com imigrantes da África. IV. O trabalho com imigrantes em São Paulo baseia-se na convergência entre poderes municipais e estaduais. É correto apenas o que se afirma em: ALTERNATIVAS ServiçoSocial 15/04/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 5/10 IV. I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. 6ª QUESTÃO Leia o texto a seguir: “Por mais de três séculos, o sistema produtivo brasileiro esteve associado à escravidão como mecanismo de sustentação. O Brasil foi o último país do mundo a abolir oficialmente a escravidão em 1888, momento em que os negros já representavam cerca de 50% da população (THEODORO, 2008). Mas a abolição não significou para a população negra a possibilidade de inserção no mercado de trabalho em ocupações assalariadas. Pelo contrário, o negro só foi absorvido pelo processo produtivo de regiões estagnadas economicamente, com trabalhos precários e, em geral, em áreas rurais. Em meio ao crescimento do processo de industrialização, a imigração massiva de europeus serviu para fornecer mão de obra livre às fábricas nos centros urbanos (KOWARICK, 1994; JACCOUD, 2008), servindo também ao ideal de branqueamento da nação, visto então como condição necessária ao avanço do país. O esforço de incorporação de trabalhadores pretos e pardos ao mercado de trabalho só foi institucionalizado pelo Estado com a lei de Amparo do Trabalhador Brasileiro Nato, promulgada por Vargas em 1931, garantindo que dois terços dos funcionários das indústrias fossem brasileiros, o que permitiu a incorporação de um contingente da população negra ao mercado urbano. O problema é que esta incorporação se mostrou limitada porque incluía nesse rol de “trabalhadores” apenas aqueles que viviam nas cidades e, como já foi dito, a maior parte dos negros encontrava-se nas áreas rurais. BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Governo. Índice de vulnerabilidade juvenil à violência 2017: desigualdade racial, municípios com mais de 100 mil habitantes / Secretaria de Governo da Presidência da República, Secretaria Nacional de Juventude e Fórum Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2017. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0026/002606/260661por.pdf >. Acesso em 24 mar. 2018, p.49. JACCOUD, Luciana. O combate ao racismo e à desigualdade: o desafio das políticas públicas de promoção da igualdade racial. as políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil, v. 120, p. 135-170, 2008. KOWARICK, Lúcio. trabalho e vadiagem: a origem do trabalho livre no Brasil. Paz e Terra, 1994. THEODORO, Mário. As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil 120 anos após a abolição. Brasília: IPEA, 2008. Considerando o texto acima coloque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas a seguir: ( ) Na era Vargas, a partir de 1931 todos os trabalhadores negros e pardos tiveram seus direitos trabalhistas assegurados, independente da área em estavam atuando. ( ) A entrada de trabalhadores europeus no Brasil facilitou a aceitação dos trabalhadores negros, posto que eles eram os únicos que conheciam as tarefas a serem desenvolvidas. ( ) Somente em 1888, como último país a adotar tal medida, o Brasil aboliu a escravidão negra. ( ) Mesmo com a abolição da escravatura, o negro continuou trabalhando em condições precárias em regiões rurais estagnadas economicamente. As afirmações são respectivamente: . . . 15/04/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 6/10 ALTERNATIVAS F, F, F ,F. V, F, V ,V. F, F, V ,V. F, F, V ,F. V, V, V ,V. 7ª QUESTÃO Em informação publicada pelo jornal The Washington Post, em 11 de janeiro de 2018, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dirigiu ofensas a países e suas populações. O contexto referia-se ao processo imigratório, tema recorrente no discurso de Trump em sua campanha. Apesar de citar vários povos em seus inúmeros discursos, o presidente dos EUA não esconde sua antipatia por alguns povos específicos. Diante disso, assinale a alternativa que apresente tais povos. ALTERNATIVAS Africanos e meso-americanos. Sul-americanos e africanos. Europeus e sul-americanos. Sul-americanos e asiáticos. Africanos e asiáticos. 8ª QUESTÃO 15/04/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 7/10 Observe a charge a seguir. Fonte: Thiago Dornelas. Disponível em: <http://tbdornelas.blogspot.com.br/2015/06/charge-imigracao- jornal-o-popular.html >. Acesso em: 20 de mar. de 2018. A crítica da charge de Thiago Dornelas refere-se ao comportamento do brasileiro em relação à questão da imigração. Assinale a alternativa que melhor traduz esta ideia. ALTERNATIVAS O discurso brasileiro é conveniente às políticas europeias anti-imigração e, ao mesmo tempo, às políticas não- inclusivas do Brasil, em relação ao imigrantes que aqui estão. O discurso brasileiro beira a hipocrisia, quando critica as políticas europeias anti-imigração, mas ao mesmo tempo, não se esforça em criar uma política inclusiva aos imigrantes que aqui estão. O discurso brasileiro mostra a sensibilidade de nossa população, que é contra as políticas europeias anti-imigração, e ao mesmo tempo, sensível aos imigrantes que aqui estão. O brasileiro é defensor de políticas anti-imigratórias tanto no Brasil, como no resto do mundo, o que reforça o discurso nada sensível de nossa polução a esta causa. O discurso brasileiro é extremamente crítico às políticas europeias anti-imigração, sendo sensível a causa dos imigrantes. Isso se revela na forma como trata seus próprios imigrantes, demonstrando na prática, nossas políticas inclusivas de imigração. 9ª QUESTÃO 15/04/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 8/10 Observe o cartum que segue, de Patrick Chappatte: Disponível em: <https://brasildelonge.files.wordpress.com/2014/08/chappatte-23.jpg?w=660&h=492>. Acesso em: 23 de.março de 2018. Acerca das relações entre a imagem e o tema das palestras, assinale a alternativa correta. ALTERNATIVAS As políticas americanas em relação à imigração, em especial, latino-americana, só traria problemas pontuais às empresas dos EUA. A globalização aumentou as desigualdades e acabou estimulando imigrações ilegais, que consequentemente,endureceu as politicas imigratórias. Nas zonas de fronteira, como apresentada no cartum, há muitos crimes envolvendo o narcotráfico. Em relação aos mexicanos, segundo o governo dos EUA, o problema é ainda maior. As políticas imigratórias visam a proibição da entrada de latino-americanos, mas nada impede as relações comerciais entre estes indivíduos e empresas transnacionais, em especial, norte-americana. Diferente dos governos anteriores, marcados por uma abertura imigratória, o governo Obama foi taxativo em relação ao fechamento de fronteiras, sugerindo até em sua campanha a construção de um muro entre México e EUA. 10ª QUESTÃO 15/04/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 9/10 TEXTO 1 a discriminação racial coloca a população afrodescendente nos estratos mais baixos da sociedade e eles estão agrupados entre os mais pobres dos pobres. A discriminação enfrentada pela população afrodescendente perpetua ciclos de desvantagem e transmissão intergeracional de pobreza, prejudicando o seu desenvolvimento humano. e a população afrodescendente é forçada a habitar em áreas com infraestrutura precária, onde ela está exposta ao crime e à violência. Organização das nações Unidas. Década Internacional de Afrodescendentes: 2015-2014. Departamento de Informação Pública da ONU (DPI) e pelo Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH). Tradução: Júlia Lins Franciotti; revisado pela ONU Brasil. 2016. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2016/05/WEB_BookletDecadaAfro_portugues.pdf>. Acesso em: 24 de mar. 2018. p. 2 e 13. TEXTO 2 A violência contra a juventude negra no Brasil atingiu índices alarmantes e precisa ser enfrentada com políticas públicas estruturadas que envolvam as diversas dimensões da vida dos jovens como educação, trabalho, família, saúde, renda, igualdade racial e oportunidades iguais para todos. Os jovens de 15 a 29 anos representam um quarto da população brasileira e estão entre as maiores vítimas de homicídios. estamos falando dos jovens, sobretudo das periferias, que estão mais expostos à violência. Brasil. Presidência da República. Secretaria de Governo. Índice de vulnerabilidade juvenil à violência 2017: desigualdade racial, municípios com mais de 100 mil habitantes / Secretaria de Governo da Presidência da República, Secretaria Nacional de Juventude e Fórum Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2017, p.11-12. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0026/002606/260661por.pdf>. Acesso em 24 mar. 2018. Considerando as ideias dos textos lidos, assinale a alternativa correta. ALTERNATIVAS . . . . . . . . . . . . 15/04/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 10/10 Embora estejamos na década internacional do afrodescendente, o Brasil ainda enfrenta problemas graves para garantir os direitos dessa população, com destaque para o jovem afrodecendente que vem morrendo em razão do alto índice de violência. Os textos nos levam a refletir sobre o papel de cada indivíduo em relação às ações contra a violência e discriminação racial, evidenciando que está, apenas, nas mãos da população afrodescendente implementar ações para vencer a violência contra seus jovens. Embora a ONU tenha definido os anos de 2015 a 2024 como a década internacional do afrodescendente, mesmo o Brasil sendo um país membro desse Organismo, não há grandes ações ou preocupações para reduzir o índice de assassinatos e a violência entre os jovens que vivem na periferia, pois esses são muito baixos. Em relação à violência, é possível observarmos o alto índice de jovens brasileiros que sofrem com os efeitos dela, sendo que esses representam um terço da população brasileira e estão entre as maiores vítimas de homicídios. O Brasil, como membro da ONU, acata a proposta em relação à Década Internacional do Afrodescendente, mesmo que muito do que está descrito no documento oficial não se aplique ao país, uma vez que a Constituição Federal de 1988, praticamente, erradicou a discriminação racial após a sua promulgação.
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