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CARACTERÍSTICAS DAS NORMAS JURÍDICAS

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CARACTERÍSTICAS DAS NORMAS JURÍDICAS 
 
- A caracterização doutrinária da norma jurídica é tarefa das mais árduas, posto que várias 
normas, de acordo com sua natureza, podem apresentar características distintas. Inobstante 
tal fato, a doutrina aponta as seguintes e principais características das normas jurídicas: 
 
a) BILATERALIDADE - A norma jurídica é bilateral, posto que vincula sempre duas partes, qual 
seja, aquele que exige a conduta e aquele que presta tal conduta, atribuindo sempre poder a 
uma parte e dever a outra. Ex. O Estado tem o poder de exigir do contribuinte o imposto; O 
credor tem o poder de exigir do devedor o pagamento; O Estado tem o poder de exigir do 
cidadão uma conduta não criminosa, etc... 
 
b) GENERALIDADE – A norma jurídica não tem caráter personalíssimo, é preceito de ordem 
geral dirigida indistintamente a todos os indivíduos que se encontram na mesma situação 
jurídica. 
 
c) ABSTRATIVIDADE - A norma jurídica é abstrata, ou seja; regulando as situações de modo 
geral e hipotético, não podendo regular os casos concretos sob pena de não prever todas as 
situações sociais possíveis. 
 
d) IMPERATIVIDADE – Como principal característica, a norma jurídica é imperativa, ou seja, não 
é mera declaração de uma conduta, mas impõe-se quanto a seu cumprimento. 
 
e) COERCIBILIDADE - Que se traduz na possibilidade de uso da coação para o cumprimento da 
norma, seja através da intimidação (coação psicológica), seja pela possibilidade do uso da força 
(coação física). 
 
VIGÊNCIA, EFETIVIDADE, EFICÁCIA E LEGITIMIDADE DA NORMA JURÍDICA 
 
a) VIGÊNCIA – Vigência está a significar que a norma jurídica preencheu todos os seus 
requisitos de validade, passando a integrar o mundo jurídico. 
 
b) EFETIVIDADE: Tal atributo diz respeito ao fato de a norma ser de observância não; só de seus 
destinatários, como também por seus aplicadores. 
 
c) EFICÁCIA: Atributo de que a norma deve atingir os efeitos sociais planejados quando de sua 
adição. 
 
e) LEGITIMIDADE: Ou seja, a norma deve se originar de um órgão legislativo legítimo. 
 
IX – FONTES DO DIREITO 
 
d) SANÇÃO – Consiste na concordância do Chefe do Poder Executivo com o projeto aprovado. 
Pode ser expressa ou tácita, nos casos em que o executivo deixar correr o prazo sem se 
manifestar. Caso o executivo não concorde com o projeto aprovado, poderá rejeitá -lo através 
do VETO, sendo que este poderá ser rejeitado pela maioria absoluta dos membros do 
congresso. 
 
e) PROMULGAÇÃO - Consiste na declaração formal do Poder Executivo da existência e validade 
da lei. 
 
f) PUBLICAÇÃO – É ato indispensável para a entrada em vigor da Lei, devendo se dar no Diário 
Oficial. A lei pode entrar em vigor quando da publicação o na data delimitada no texto legal. 
Sendo que ao período entre a publicação e a entrada em vigor da Lei, damos o nome de 
vacatio legis. 
A JURISPRUDÊNCIA 
 
 
- Em Roma, o termo jurisprudência tinha um significado bem amplo, na verdade, o termo em 
questão designava a própria ciência do Direito (júris + prudência)´ 
 
 
- Modernamente não adotamos mais tal definição, mas o termo jurisprudência continua a 
indicar uma importante fonte do Direito. No sentido moderno, a expressão designa “ a 
reunião, ou seja, o conjunto de decisões judiciais proferidas pelos tribunais, interpretando o 
Direito vigente. 
 
- Certo é, que os tribunais, em sua atividade específica, dedicam-se, na pacificação dos 
conflitos, a interpretar as normas jurídicas e aplicá-las aos casos concretos. Sendo que tal 
atividade representa uma importante contribuição na aplicação da norma jurídica. 
 
- Desta forma, a jurisprudência pode comportar duas noções: 
 
a) JURISPRUDÊNCIA EM SENTIDO AMPLO: Que se constitui no conjunto de decisões proferidas 
pelos juízes e tribunais sobre uma determinada matéria jurídica, podendo tais decisõe s serem 
uniformes ou divergentes. 
 
b) JURISPRUDÊNCIA EM SENTIDO ESTRITO: Sob este enfoque, a jurisprudência consiste tão 
somente no conjunto de decisões uniformes sobre determinada matéria. 
 
SPÉCIES – Segundo a forma de se analisar as leis, a jurisprudência pode se apresentar sob três 
espécies distintas: 
 
a) SECUNDUM LEGEM - Quando a decisão se limita tão somente a interpretar as regras

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