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Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria PARASITOLOGIA P1 – Professora Adriana TÊNIA - Taenia solium e T. saginata H.D. - ingestão de cisticerco na carne / homem H.I. - ingestão de ovos /suino T. solium T. saginata escólex COM ganchos SEM ganchos proglotes com ↓ ramificações terminações dendríticas ↑ ramificações Terminações dicotômicas Protoescólex - dentro do cisticerco Ovos com embrião hexacanto / nao diferencia entre espécies Solitária: inibe crescimento de novos parasitas escólex/ colo/ estróbilo (c/ proglótide) Teníase Cisticercose Ingestão Carne com cisticerco Ovos Local Intestino delgado Diversos órgãos ( cérebro, mm, globo ocular) Sintomas Diarreia mucosa Flatulência Prurido anal Depende do local - dor de cabeça cegueira nos mm assintomática perda de massa encefálica por necrose Obs: Obstrução intestinal Proglote pode sair ativamente pelo ânus (T. saginata) Tênia saginata nao provoca cisticercose no homem (microbiota e ph não compatíveis ) Cisticercose cerebral --> inflamação --> reação granulomatosa --> fibrina --> calcificação Agressão Irritativa Espoliativa Traumática Mecânica compressiva Diagnóstico EPF - pesquisa de proglótide e ovos Swab anal Tomografia Pesquisa de Ac no líquor e no sg Homem come carne c/ cisticerco --> verme adulto no I.D. ficado na mucosa --> proglótides se fecundam --> proglotides grávidas nas fezes --> liberação de ovos c/ embrião hexacanto no Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria meio ambiente --> Ingestão do ovo pelo H.I. --> perda da casca no estômago do H.I. --> embrião penetra mucosa e cai na corrente sanguínea --> segue para tecidos --> formação de cisticerco no tecido Auto infecção interna - retroperistaltismo --> ovo de T. solium causa cisticercose ao voltar para I.D. --> vai ter teníase e cisticercose Auto infeccão externa - homem com teníase ingere seus proprios ovos --> tem teníase e cisticercose Hymenolepis (tênia anã) Habitat: Intestino delgado escólex/ colo / estróbilo (c/ proglótide) Larva: cisticercóide ( = cisticerco) CICLO: hermafrodita no ID --> proglote gravídico nas fezes --> ovos no meio externo --> ingestão do ovo --> liberação do embrião hexacanto no I.D. e penetra na mucosa --> evolui p/ cisticercose - -> migra para luz do ID --> Na luz, protoescolex de evagina e se fixa na mucosa --> evolui para verme adulto Agressõs: traumática (mudanças de fases e penetração do embrião na mucosa), irritativa e lítica Sintomas: diarreia, dor abdominal, perda de peso, vômito, irritabilidade, prurido, INTENSA EOSINOFILIA, ESTADO TOXÊMICO ( ↑ parasita --> metabólitos no sg), mucosa ulcerada e com infiltrado inflamatório COMUM EM TRIBOS INDÍGENAS e em menores de 10 anos --> aglomerados e má higiene Diagnóstico: EPF - pesquisa de proglotes ou ovos Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria Strongyloides Habitat: mucosa de Intestino delgado infecção por L3filarioide por penetração cutânea ativa na pele sã CICLO fêmea filarióde inserida totalmente na mucosa ----> deposita ovos na mucosa --> L1 rabditoide -------> migra p/ luz do ID -----------------------> L2 rabditoide -----------------------> sai nas fezes --> L2 Rabditoide no meio externo L3 Filarioide (PENETRAÇÃO CUTÂNEA ATIVA) --> atinge o sangue ---- coração--- pulmão ---> L4 filarioide --> sobe trato respiratório, é deglutida - -> Chega ao ID --> L5 filarioide -_ maturação sexual ---> femea filarioide ou PERMANECE NO MEIO EXTERNO --> L3 Rabditoide (não tem capacidade de penetrar na mucosa)---> L4 R ---> L5 R ----> rabditoide de vida livre ♂ --> rabditoide de vida livre ♀ ovo --> L1 R---> L2 rabditoide novamente SINTOMAS: Penetração cutânea --> lesão / reação eritematosa/ edema/ prurido intenso no local Pulmão --> petequias/ falta de ar/ tosse/ febre/ expectoração mucopurulenta ou sanguinoleta ID: lesão gástrica diarreia (não altera cor das fezes) / desconforto abdominal/ constipação/ enterite catarral/ emagrecimento/ DIAGNÓSTICO: EPF ( buscar larvas nas fezes) --> termohidrotropismo + --> atraídas pela água quente Sorológico (IgM e IgG) Eliminação das larvas - intermitente Síndrome da larva currens --> larvas ficam migrando pela pele ao invés de cair no sangue (larva erratil) Síndrome asmatiforme --> se tratado com corticoide o quadro agrava Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria Corticoide --> ↓ eosinofillia e induz a produção de L3 Filarioide Em ↑ qtdade no intestino delgado, há liberação de sinalizadores no sg para larva ir para outros órgãos Hiperinfecção --> (bacteremia) Bacterias intestinais no sg --> Strongyloide PROFILAXIA: fazer EPF antes de administrar corticóide Usar calçados e luvas ao manusear a terra GIARDIA DUODENALIS habitat: intestino delgado Zoonótica Infecção: por cistos no alimento e água contamidos / passivo oral A e B zoonóticos e infectam o homem Trofozoito : c/ 2 núcleos e disco ventral ou suctorial p fixação Cisto: 4 núcleos ( infectante)/ 2 núcleos (não infectante) CICLO: Ingestão de cisto infectante ---> desencista do estômago até ID (presença de bile e e ph estomacal) ---> 1 cisto gera 2 trofozoitos ---> trofozoito na luz no ID (solta-se para multiplicar) - -> trofozoito encista no ID --->sai nas fezes cisto infectante Se houver diarreia intensa há liberação de trofozoitos e cisto c/ 2 nucleos (não infectante) SINTOMAS: maioria assintomático com cura espontânea Grave em imunodeprimidos Tapete de Giargia --> atrofia das vilosidades --> ↓ absorção de nutrientes Diarreia gordurosa e branca (esteatorreia), líquida a pastosa c/ odor fétido e cor esverdeada hipogamaglobulinemia --> ↓ IgA --> agrava a doença Fezes: consistência de mingau Diagnóstico: EPF (3 amostras com intervalo de 3 dias) - busca por cistos ou trofozoítos Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria Profilaxia: cozimento de alimento saneamento básico diagnóstico e tratamento dos doentes vacinação de cães ASCARIS LUMBRICOIDES Habitat: Intestino delgado Infecção: Ingestão de alimentos contaminados c/ L3 Machos c/ 2 espíclos e extremidade encurvada p/ ventral Fêmeas retas e maiores Com 3 lábios e coroa com dentículos --> baixa fixação Ovo: com casca mamelonada com 3 camadas: mais externa c/ mucopolissacarideo --> facilita dispersão CICLO Vermes no ID --> reprodução (se soltam da parede) --> ovos na luz do ID --> ovos saem nas fezes --> ovo c/ célula no meio ambiente ---> ovo L1 ---> ovo c/ L2 ---> ovo c/ L3 (INFECTANTE) - --> ingestão do ovo ---> digestão da membrana no Trato digestório (precisa de bile) --> no ID eclode L3 ---> L3 penetra na mucosa e atinge corrente sanguínea ---> pulmão ---> causa hematose ao atravessar os alvéolos --> L4 --> migração ascendente pelo trato digestório --> volta p/ ID e sofre nova muda --> L5 --> sofre maturação sexual Larva precisa de O2 para sofrer muda Sintomas: Fígado: L3 provoca hepatite se larva seguir para parênquima Pulmão: redução hematose pelo espessamento da parede do alveolo / infiltrado inflamatório/ pneumonia parasitária (Síndrome de Loefler)/ falta de ar Trato respiratório: tosse/ bronquite/ produção de muco/ reação inflamatória com pus UniversidadeFederal Fluminense Priscilla Faria Intestino delgado: enterite/ diarreia mucosa/ cólicas intermitentes/ emagrecimento/ anemia/ obstrução intestinal Síndrome asmatiforme Agressão epoliativa NÃO SE ALIMENTA DE SANGUE Diagnótico: EPF - procurar ovos nas fezes Pesquisa de anticorpos Análise de secreção respiratória Profilaxia melhoria das condiçoes sanitárias anti-helminticos periodicamente em crianças NECATOR AMERICANUS E ANCYLOSTOMA DUODENALE Amarelão ou doença do Jeca Tatu Habitat: intestino delgado Infecção: penetração ativa da larva L3 na pele (ativo cutânea) Verme alimenta de SANGUE Macho com bolsa copulatória / extremidade ant recurvada dorsalmente - gancho Ancylostoma ( c/ dentes) e Necator ( c/ lâmina cortante CICLO Verme fixado no ID --> Fêmea coloca ovos na luz do ID --> Fezes c/ ovos --> No meio ambiente evolui p/ L1 --> ovo eclode ---> L1 ->L2-> L3 (alimenta de bolo fecal) --> L3 penetra na pele e perde a cutícula ext. --> migra p/ sangue --> segue p/ pulmão (L3->L4) --> migração ascendente pelo T gastrico --> deglutido --> migra p/ ID (L4 -> L5) -> verme adulto e insere região anterior na mucosa --> alimenta do sg da submucosa SINTOMAS Pele: prurido/ dermatite/ edema/ vermelhidão - dermatite depende: do SI do Hospedeiro, nº de larvas, recorrência do caso facilita a cura Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria Pulmão: redução da hematose/ pontos hemorrágicos/ bronquite Pneumonia parasitária Sindrome asmatiforme Intestino delgado: anemia (hipoproteinemia - barriga d'agua) , diarreia, emagrecimento, achatamento das vilosidades --> dificulta absorçao de nutrientes / ↑ do peristaltismo/ ↑ producção de mucosa Fezes: enegrecidas, fétidas e c/ muco LESIONA A MUCOSA INTESTINAL QUE FICA SANGRANDO --> DIARREIA C/ SG (MELENA) Úlceras - > lesão secundária e bacteremia Redução da absorçao de Fe e vit B12 ---> agrava anemia Profilaxia: Tratamento c/ anti-helmíntico sistêmico Higiene e educação sanitária AMARELO ascite --> vaso comprimido -> não chega suprimento sanguíneo no fígado -- --> hipófia ---> lesão hepática anemia Diagnóstico EPF - flutuação teste de escarro teste imunológico Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria CRYPTOSPORIDIUM Habitat intestino delgado Infecção: ingestão de oocistos em alimentos e água contaminados Oocisto possui 4 esporozoítos parede espessa - sai nas fezes parede fina - reinício do ciclo CICLO ingestão do oocisto --> digestão inicia no estomago e termina no ID --> esporozoito penetra na microvilosidade ---> reprodução assexuada forma merozoitos --> merozoito rompe a celula e entra em outra microvilosidade --> forma sexuada: produzido oocistos --> cai na luz do ID os oocistos saem nas fezes Merozoito macrogametócito --> macrogameta microgametócito --> microgameta ZIGOTO forma oocisto não esporulado forma assexuada : continua no rompendo a célula e esporulação forma esporozoito invadindo outra microvilosidade Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria SINTOMAS: atrofia das vilosidades diarreia líquida severa, dores abdominais, febre, emagrecimento, desidratação, vômito SINTOMAS APARECEM EM CICLOS sintomas semeslhantes à giardiase Diagnóstico: EPF - tecnica de flutuação Teste imunológico: ELISA COMUM EM CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS Profilaxia Higiene pessoal Educação sanitária e saneamento básico Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria Trichuris Habitat: Intestino grosso Infecção: oral passivo por alimento contaminado corpo em forma de chicote macho c/ extremidade posterior enrolada ventralmente e espículo OVO: futebol americano - 2 opérculos c/ tampão mucoso p/ saída da larva CICLO SEM MIGRAÇÕES Vermes fixados no IG ( porção fina inserida na mucosa) --> cópula enqto fixos --> fêmea deposita ovo na luz do ID. --> ovos (c/ uma célula) eliminados nas fezes --> MEIO EXTERNO Precisa de ↑ [O2] e temperatura --> L1 INFECTANTE ---> Ingestão de ovos --> desintegração da casca --> L1 liberada no Intestino ID --> L1 caminha p/ IG e penetra na mucosa ---> evolução até L5 na mucosa ---> verme adulto --> maturação sexual ---> expõe sua parte posterior para a luz intestinal SINTOMAS ↑peristaltismo ↑ muco e diarreia sangue nas fezes - enterorragia tenesmo e prolapso retal DIAGNOSTICO OVOS NAS FEZES POR QQ TÉCNICA doença associada com ascaris Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria ENTEROBIUS VERMICULARIS OXIUROSE Habitat: Intestino grosso helminto de cor branca OVOS em forma de D macho c/cauda recurvada ventralmente Vermes adultos na luz do IG --> Copula no IG ---> Fêmea migra p reto e perianal --> deposita seu ovos (c/ L2) --> ovos eliminados nas fezes ---> MEIO EXTERNO --> EVOLUÇÃO ATÉ L5 ---> ingestão ou inalação de ovo c/ L5 Porta de entrada p/ outras bactérias SINTOMAS - prurido anal / pontos hemorrágicos e coberta c/ muco contendo ovos e adultos Migração da fêmea à noite - coceira noturna típica DIAGNÓSTICO clínico método de Grahan (fita gomada) feito de manhã PROFILAXIA ferver a roupa arejar os quartos Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria limpeza do ambiente educação sanitária BALANTIDIUM COLI Habitat: Intestino grosso Hospedeiros: Suíno e homem ==> ZOONÓTICO Trofozoito (não é infectante) cisto - forma infectante NÃO TEM CICLO EXTRAINTESTINAL (não cai na corrente sanguínea) CICLO ingestão do cisto Desencistamento no ID pode ficar na luz ou na mucosa intestino grosso Reprodução - divisão binária no IG ≅ giardíase mas sem disseminação hematogênica nem lesões no sítio SINTOMAS colite ulceras superficiais diarreia, tenesmo, anorexia, febre, meteorismo (↑ gás intestinal) , dores abdominais TENDÊNCIA P/ SE DISPOR EM GRUPOS DE LESÕES - no centro da lesão há grupos de trofozoítos DIARREIA INTERMITENTE C/ PERIODOS DE CONSTIPAÇÃO Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria DIAGNÓSTICO EPF Cultura ENTAMOEBA Habitat: intestino grosso 1. Trofozoitos: C/ pseudópodes p/ locomoção 2. Cistos: qd imaturos 2 nucleos qd maduros 4 núcleos CICLO 1. comensal - não há lesão/ pouco patogênico 2. patogênico - cai na corrente sanguínea/ atinge SNC e fígado SINTOMAS Ulceras de mucosa -> extensão p/ pele --> amebíase cutânea ou perianal Disseminação hematogênica p/ fígado --> abcesso hepático - dor a palpação/ hepatomegalia p/ cérebro --> abcesso cerebral - depende da área Extensão direta p/ pulmão e pericárdio --> abcesso pulmonar - dispneia/ hemoptise Fezes diarreicas c/ sg e muco (MELENA/ BORRA DE CAFÉ) - dor abdominal, febre, flatulência, perda de peso, PERÍODOS DE CURA CLÍNICA SEGUIDOS DE SINTOMÁTICOS Alteração da flora na luzintestinal --> passagem de ciclo comensal p/ patogênico Ingestão do cisto --> No ID - cisto libera 4 trofozoitos --> No IG os trofozoítos se reproduzem -- > formação de novos cistos --> cisto eliminado nas fezes Universidade Federal Fluminense Priscilla Faria DIAGNÓSTICO EPF PCR Imunológico Parasitológico
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