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Dermatites na medicina veterinária

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DERMATITES
DERMATITES
O que é? uma inflamação na
pele
O que causa? Bactérias, fungos,
alergias, estresse,
fatores ambientais
e diversos agentes
agressores
Tem tratamento? sim
CLASSIFICAÇÃO
Família micrococcaceae
Gêneros Micrococcus e
Staphylococcus
Espécies S. aureus (presente
na microbiota dos
humanos, nas
mucosas)
S.
pseudointermedius
(noventa por cento
dos casos de
piodermite canina)
saprophyticus
S. epidermidis
M. luteus
DERMATITE ESTAFILOCÓCICA
Staphylococcus
aureus
MAIS PATOGÊNICO
S.
pseudointermedius
mais prevalente em
cães
Infecções de pele Pneumonia;
Endocardite;
Osteomielite;
Piodermite -
dermatite com
presença de pus
Atopia*;
DAPE*;
doenças
endócrinas;
quadros
seborreicos;
doenças
parasitárias*;
iatrogenia*
Diagnóstico Coloração de gram
e cultura*
Tratamento Antibioticoterapia;
Tratamento das
doenças de base
em associação;
Algumas cepas são
parciais ou totalmente
resistentes a todos,
exceto aos novos
antibióticos.
ATOPIA – QUADRO ALÉRGICO DE DIFÍCIL
TRATAMENTO
Dape- DERMATITE ALERGÍCA
OCASIONADA PELA PICADA DE
ECTOPARASITAS
Doenças parasitárias – exemplos:
leishmaniose visceral, sarnas
iatrogenia – Dermatite causada por uso
incorreto de medicamentos
LEMBRE-SE:
Gram positivas (roxa) – camada mais
espessa de peptídeo glicAno
Gram negativas (avermelhada) – camada
menos espessa de peptídeo glicano +
Lipopolissacarídeo de membrana
STAPHYLOCOCCUS SPP
São cocos gram positivos
Anaeróbio facultativo (cresce na
presença e ausência de oxigênio)
Formam aglomerados: cocos em cacho
Catalase positiva
Imóveis
Halófilo: cresce em teor de NACL – sal
(10%)
FATORES DE VIRULÊNCIA
Fatores que favorecem os processos de
infecção e sua permanência nos
hospedeiros.
✓CÁPSULA;
- Fator que dificulta a fagocitose,
auxiliando na permanência da bactéria no
processo infeccioso.
✓Toxinas extracelulares;
- São produzidas pela bactéria, durante o
crescimento e são liberadas para o meio,
que na maioria das vezes auxilia na
proteção dela mesma e estimula uma
resposta patogênica no indivíduo.
✓Catalase;
- Toxina que converte o peróxido de
hidrogênio em água + oxigênio. Sua função
é proteger a bactéria dos produtos da
reposta inflamatória.
Usamos essa característica como forma de
diagnóstico: a prova da catalase.
Prova da catalase
Objetivo: submeter a colônia a água
oxigenada, de forma de conseguir esse
borbulhamento. Caso haja esse
borbulhamento, é uma indicativa que a
bactéria é um Staphylococcus.
✓Enterotoxina;
- Toxinas extracelulares que são
produzidas por Staphylococcus
principalmente na má conservação dos
alimentos, e quem podem causar quadros
de intoxicação alimentar.
Atenção: uma intoxicação alimentar é uma
reação da contaminação pelas toxinas
presentes na bactéria Staphylococcus.
- AS principais enterotoxinas são as: A, B,
C, D e E.
- No caso de Staphylococcus ela não é
inativada pelo calor.
✓Toxina esfoliativa;
- Toxina produzida por Staphylococcus,
onde sua ação ocorre nos desmossomos
das células epiteliais, fazendo com que
haja uma separação entre as células que
formam o epitélio. Isso ocasiona uma
dermatite esfoliativa.
✓Toxina pirogênica;
- Toxina considerada um superantígeno,
uma vez ela é capaz de induzir uma
resposta exacerbada no hospedeiro, e
muitas vezes levando a um choque
toxigênico (reação intensa).
- Exemplo em seres humanos: Síndrome
do choque tóxico em mulheres devido ao
uso do absorvente interno.
Curiosidade: Não pode dar mel para
crianças antes de um ano, com risco de
botulismo infantil.
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico laboratorial;
- Microscopia;
- Cultivo (baixo nível de exigência);
- Coloração de gram;
- Testes enzimáticos; (por exemplo a prova
da catalase).
- Mannitol salts agar (Msa); meio utilizado
na placa com um teor maior de sal para
isolar, com mais facilidade, o
Staphylococcus aureus .
a bactéria consome o mannitol,
deixando-a com uma aparência mais
amarelada o que facilita a confirmação ou
não da espécie da bactéria.
Vídeo explicativo do diagnóstico
laboratorial:
https://www.youtube.com/watch?v=SnUed
suTiVQ
- Coagulase: Transforma o fibrinogênio em
fibrina, gerando coágulos.
https://www.youtube.com/watch?v=SnUedsuTiVQ
https://www.youtube.com/watch?v=SnUedsuTiVQ
CASO CLÍNICO
Cão Teckel/Dachshund, fêmea de quatro anos.
Evolução crônica: dois anos;
Sinais:
- Alopecia (ausência de pelos)
- Rarefação pilosa (menos pelos do que deveria);
- Escamas;
- Eritema (vermelhidão);
- Hiperpigmentação cutânea;
- Hiperqueratose (crescimento exagerado do extrato córneo);
- Untuosidade do pelame (pelagem sem brilho, feia);
- Pústulas (lesões por todo o corpo, com pus);
- Prurido de intensidade moderada e intensa (coceira);
- Presença de pulgas.
QUESTÕES
- é possível dar um diagnóstico clínico definitivo?
Infelizmente não, apenas levantar hipóteses diagnósticas. NESSE CASO É NESCESSÁRIO
UMA CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL.
- Quais AS HIPÓTESES DIAGNÓSTICADAS?
As hipóteses é alguma dermatite infecciosa.
- Quais os prováveis agentes agressores?
Agentes bacterianos, fúngicos, alérgicos, agentes causadores de sarna e entre outros,
tendo uma confirmação apenas a partir do diagnóstico laboratorial.

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