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Pisos em edificações

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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
Construção Civil II
( TC-025)
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
Setor de Tecnologia
Prof. José de Almendra Freitas Jr.
freitasjose@terra.com.br
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Versão 2013Versão 2013
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos internos, executados sobre lajes ou 
bases de concreto armado.
Finalidades:
• Regularizar a base, tornando-a mais plana;
• Criar desníveis entre ambientes;
• Formar caimentos necessários para ralos;
• Embutir instalações;
• Melhorar o isolamento térmico e acústico;
• Barreira estanque à água..... 
Contra-pisos de regularização
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
Criar desnCriar desnííveisveis
Regularizar a baseRegularizar a base
Caimento para Caimento para 
impermeabilizaimpermeabilizaççãoão
Embutir instalaEmbutir instalaççõesões (J. A. Freitas Jr)
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
Grande variabilidade nas tecnologias de execução 
de contra-pisos nas diversas regiões do Brasil.
Variam:
• Traços e consumos de cimento:
• Variam de 185 a 650 kg de cimento/m3
• Argamassas utilizando ou não saibro.
• Consistência da argamassa:
• Argamassas secas (tipo “farofa”); 
• Argamassas pastosas;
• Argamassas autonivelantes.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Na região de Curitiba usualmente é feito com 
argamassa “seca” (do tipo "farofa"), energicamente 
apiloada contra a base.
A espessura pode variar em função do tipo de:
• Contra-piso prescrito - aderido, semi-aderido ou 
flutuante;
• Dos desníveis finais pretendidos para o piso;
• Do nivelamento da laje suporte do contra-piso. 
Com argamassa “seca”:
Contra-pisos de regularização
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Com argamassa “seca”:
Contra-pisos de regularização
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
Com argamassa pastosa:
• Maior consumo de cimento que as argamassas secas;
• Melhor aderência ao substrato;
• Possibilita contra-pisos com menos de 2cm de espessura;
• Dificuldades na execução de desníveis.
(J. A. Freitas Jr)
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Com argamassa pastosa:
• Massa do piso com maior resistência mecânica;
• Possível transporte por bombeamento;
• Custo maior do material.
Contra-pisos de regularização
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Com argamassa autonivelante
• Argamassa bombeável de 
alta fluidez;
• Dispensa desempeno;
• Nivelamento por simples 
agitação;
• Espessuras de 2 a 10cm. 
• Em desníveis é necessário 
o uso de barreiras e 
posterior arremate.
Contra-pisos de regularização
www.nivelle.com.br
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
Nivelamentos ruins da laje suporte leva a 
espessuras do contra-piso altas, indicando o 
desperdício de argamassa.
Nivela-se o plano de uma laje a partir do ponto 
mais alto, nas regiões baixas o contra-piso será
espesso.
Para reduzir as perdas de material é preciso 
pensar na geometria do contra-piso antes de 
executá-lo, evitando espessuras muito elevadas.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
Espessuras de 2 a 8 cm são os limites mínimos e 
máximos para os contra-pisos. 
Espessuras menores não proporcionam a 
resistência mecânica mínima ao contra-piso.
Alturas maiores requerem enchimentos com 
concreto ou tijolos.
Mínimo 
2,0 mm
Mediano 
3,4 mm
Máximo
8,0 mm
Aderidos Flutuantes
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Classificação conforme a espessuras:
• Aderido: e = ± 2,0 cm 
• Não aderido: e = ± 3,5 cm
• Flutuante: e = ± 6,0 cm 
A aderência pode ser alcançada por uma argamassa 
com maior consumo de cimento (e aditivos), e uma ponte 
de aderência com o substrato, através de pasta de 
cimento (ideal composta com aditivos poliméricos).
Os contra-pisos flutuantes algumas vezes necessitam de 
armaduras para absorver as tensões de retração.
Contra-pisos de regularização
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
O projeto geométrico do contra-piso deve indicar:
• Níveis finais dos revestimentos do piso;
• Espessura dos revestimentos com suas 
camadas de fixação;
• Eventuais caimentos;
• Espessura do contra-piso e nível da laje.
Contra-pisos de regularização
É necessário conhecer previamente a especificação dos 
revestimentos de piso, (cerâmicas, carpete, tábuas, ...), 
características que definem as espessuras exigidas de 
contra-piso.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Detalhes arquitetônicos podem minimizam o 
espessamento do contra-piso. (ex. a existência de 
desníveis entre ambientes).
(J. A. Freitas Jr)(J. A. Freitas Jr)
Contra-pisos de regularização
12 cm 12 cm 
Sobrecarga ??Sobrecarga ??
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
Redes de instalações complementares (água, 
eletricidade, lógica, gás, telefone, ...) que passem 
pelo piso poderão provocar o espessamento do 
contra-piso.
Cruzamento de tubulações
Cruzamento 
de tubulações
(J. A. Freitas Jr)(J. A. Freitas Jr)
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
O projeto da estrutura deve ser pensado visando 
economizar no contra-piso.
Avaliar o nível da laje em todos os ambientes antes 
de executar o contra-piso.
(J. A. Freitas Jr)
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Pensar em soluções para eventuais problemas 
detectados, por exemplo:
• Eventuais "calombos" localizados (remoção ?);
• Posicionamento das tubulações a serem 
embutidas no contra-piso;
As características do contra-piso tem fundamental 
importância na durabilidade do revestimento nele 
instalado.
Contra-pisos de regularização
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
A execução deve ser programada para evitar 
desperdício de materiais:
• Cuidar do recebimento, estocagem, 
movimentação e dosagem do cimento e areia;
• Deve haver um rígido controle de qualidade na 
produção do contra-piso;
•Contra-pisos mal aderidos ou mal compactados 
podem gerar necessidade de demolição e 
retrabalho.
Contra-pisos de regularização
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Características e propriedades que devem ser 
observadas em sua execução: 
• Aspereza necessária da superfície - função da 
granulometria da areia utilizada e dos serviços de 
acabamento;
• Poucas Ondulações - método de desempeno e 
habilidade e capricho do profissional;
• Resistência mecânica - materiais utilizados e de suas 
dosagens (traço da argamassa) e da quantidade de 
água da mistura (nem mais nem menos);
Contra-pisos de regularização
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
1) O piso não pode apresentar ruína ou falhas que 
ponham em risco a integridade do usuário.Os 
deslocamentos verticais e as fissuras devem ser 
limitados. O piso deve resistir aos impactos nas 
condições de serviço e a cargas verticais concentradas.
2) O coeficiente de atrito da superfície dos pisos deve 
tornar segura a circulação dos usuários, evitando 
escorregamentos e quedas.
3) A NBR15.575/2013 estabelece níveis de desempenho 
mínimos para os pisos com relação ao isolamento de 
ruídos entre unidades. 
Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
4)Os sistemas de pisos devem ser estanques à
umidade ascendente e devem impedir a passagem 
da umidade para outros elementos construtivos da 
habitação. O piso de áreas molháveis exposto a uma 
lâmina de água 10 mm na por um período de 72 
horas não pode apresentar, após 24 horas da 
retirada da água, bolhas, fissuras, empolamentos e 
destacamentos.
5) A planeza deve apresentar valores iguais ou 
inferiores a 3mm com régua de 2m em qualquer 
direção.
Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
Coeficiente de atrito dinâmico do piso
> 0,70 ou com 
faixa antiderrapante > 0,85 por degrau
> 0,70Escadas
> 0,85 ou
> 0,70 com faixa antiderrapante > cada
> 0,703 % < Declividade ≤ 10%
> 0,40 > 0,40Declividade ≤ 3 %
Área comumÁrea privativa 
Coeficiente de atrito dinâmico do pisoSituação
Exemplo:
Ensaio com 
porcelanato
esmaltado brilhante
* Não existe material antiderrapante, mas sim condição antiderrapante
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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Impacto de esferas de aço com:
Corpo duro de pequenas dimensões: massa 0,5 kg, altura 1 m = 5 J
Corpo duro de grandes dimensões: massa 1,0 kg x altura 3 m = 30 J
Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
Impacto de corpo duro - PISOS
0
,
5
 
a
 
3
 
m
0,5 ou 1,0 kg
Queda 
livre
Esferas de grandes dimensões: 
observação de falhas, fissuras, 
destacamentos e ruínas nos 
sistema de piso.
Mede a profundidade da mossa
Esferas de pequenas dimensões: observação 
de ruptura total da camada de acabamento.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Impacto de corpo duro - PISOS
Não ocorrência de ruína e traspassamento
Permitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e 
desagregações
30 S
Não ocorrência de falhas
Profundidade da mossa: p ≤ 2 mm
5
Não ocorrência de ruína e traspassamento
Permitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e 
desagregações
30 I
Não ocorrência de falhas
Profundidade da mossa: p ≤ 5 mm
5
Não ocorrência de ruína e traspassamento
Permitidas falhas superficiais como mossas, fissuras e 
desagregações
30 M
Não ocorrência de falhas
Mossas com qualquer profundidade
5
Nível de 
desempenho
Critério de desempenho
Energia de 
impacto
de corpo 
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3
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Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
Isolamento acústico de pisos:
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Isolamento de ruído aéreo dos pisos entre unidades 
habitacionais:
O sistema laje + contra-piso + piso de acabamento deve atenuar a 
passagem de som aéreo resultante de ruídos de fala, TV, 
conversa, música, impacto (caminhamento, queda de objetos etc.).
O valor mínimo exigido pela NBR 15.575, corresponde a valores 
de ensaios realizados em lajes de concreto maciço, com 10 a 12 
cm de espessura, sem acabamento.
Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
Para a isolação do som aéreo apresentam melhor desempenho 
elementos com maior massa (maior compacidade). Para os ruídos 
de impacto quanto mais denso o material, maior a transmissão 
acústica.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Equipamento para ensaios de 
ruídos de impacto em pisos
Ruído de impacto em pisos - verificação de campo
Método de avaliação: 
Norma ISO 140-7
L’nT,w - nível de pressão sonora de impacto 
padronizado ponderado 
(weighted standardized impact sound pressure level)
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Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
Isolamento acústico de pisos:
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Nível de pressão sonora de impacto padronizado 
ponderado, L’nT,w
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5
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S≤ 45
I46 a 50
M51 a 55Cobertura acessível ou sistema de piso de áreas de uso 
coletivo (atividades de lazer e esportivas, tais como home 
theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, 
banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias 
coletivas) sobre unidades habitacionais 
S≤ 55
I56 a 65
M66 a 80
Sistema de piso separando unidades habitacionais 
autônomas posicionadas em pavimentos distintos
Nível de
desempenho
L’nT,w
dB
Elemento
Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
Valores indicativos do índice de pressão sonora de impacto 
padronizado ponderado, L’nT,w (quanto menor, melhor)
PISOS EM EDIFICAÇÕES
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Ensaios tem mostrado que lajes pouco espessas e já acabadas 
(laje zero) tem apresentado dificuldades em atender as exigências 
da NBR 15.575.
60Manta polietileno espessura 5 mm + contrapiso 5 cm.
52Manta polietileno espessura 10 mm + contrapiso 5 cm.
72Laje zero 18 cm, sem manta resiliente com contrapiso 3 a 4 cm 
71Laje zero 15 cm, sem manta resiliente e sem contrapiso 
79Laje zero 12 cm, sem manta resiliente e sem contrapiso 
82Laje zero 10 cm, sem manta resiliente e sem contrapiso 
Índice de pressão
sonora de impacto 
L’nT,w (dB)
Resultados com lajes, contrapisos e mantas 
resilientes
Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
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Isolamento acústico de pisos:
PISOS EM EDIFICAÇÕES
O sistema de atenuador auxiliar ao piso na redução da 
transmissão de ruídos mais utilizado consiste basicamente na 
colocação de um material resiliente entre a estrutura e o 
contra-piso. 
Com esta técnica é possível minimizar a espessura da laje, 
solução interessante em unidades habitacionais quando os 
vãos não muito grandes não exigem espessuras de 12 cm.
O elemento resiliente deve isolar completamente o conjunto 
contra-piso e acabamento do assoalho, não permitindo 
contato com a estrutura. 
Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
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Isolamento acústico:
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Mantas de espuma de 
polietileno,cortiça ou borracha
Material resiliente entre a 
estrutura e o contra-piso.
PromaLaje®
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Isolamento acústico:
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Propriedades acústicas +- ∆L 6 [dB]
Manta para isolamento acústico e térmico para pisos, 
composta de cortiça aglomerada e borracha reciclada para 
ser colocada diretamente abaixo do piso de revestimento.
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Sob pisos cerâmicos e 
porcelanatos
Sob pisos de madeira
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
Isolamento acústico:
PISOS EM EDIFICAÇÕES
22,4 a 30,2Laminado de madeira + piso flutuante + tapete
11,0Laminado de madeira com piso flutuante
33 a 39,1Carpetes com base isolante
7,6 a 27,7Carpetes
1,3 a 3,0Sintéticos 
2,5 a 13,9Borracha
∆ L [dB]Revestimento de Pisos
Acréscimo de isolamento acústico em laje de concreto armado, 
12cm com diversos revestimentos de piso (quanto maior, melhor)
(Gianni Maria Machado Cornacchia, 2009, apud Conrad, 2002)
O tipo de revestimento de piso é fator determinante para 
o nível de isolamento sonoro de impacto.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Verificação da planeza
Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
Régua de alumínio (precisão 0,2 mm), comprimento de 2,2 m, 
8 pontos de medição (c/ 0,3 m), com dispositivo de nível; 
Medição com precisão de 1 mm em cada ponto de medição 
da régua nivelada. 
O número mínimo de pontos para o cálculo do Fator de Planeza: 
Área (A) ≤ 150 m2: N = A / 6 + 55 Área (A) >150m2: N = 2 A / 3 - 20 
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Fator de Planeza FP (FF) do piso
Tipo de acabamento
Fator de Planeza FP
Valores médios Valores mínimos
Piso com ou preparado para 
acabamento não liso
15 13
Piso com ou preparado para 
acabamento liso com pouco brilho
20 15
Piso com ou preparado para 
acabamento liso com alto brilho
30 15
Requisitos NBR15.575/2013 – Desempenho de Edifícios
A planeza deve apresentar valores menores ou iguais a 
3mm com régua de 2m em qualquer direção.
Verificação da planeza
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Controle da qualidade do piso - planicidade e nivelamento 
A avaliação da planicidade e nivelamento é feita pelo F-Number system
FF para planicidade (flatness), definido pela 
máxima curvatura no piso em 600 mm;
FL para nivelamento (levelness), definido pela conformidade da 
superfície com um plano de referência medido a cada 3m.
FL
Dipstick floor profiler
FF= FP (NBR)
Fator de Planeza
Fator de Nivelamento
PISOS EM EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS
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ACI 117 e Canadian Standards 
Association CSA A23.1
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Pisos mais planos e nivelados são esteticamente melhores. A 
operação de equipamentos de precisão, como empilhadeiras e 
veículos auto guiados é fortemente influenciada pelas 
características da superfície do piso.
Aplicação típica (ACI 302v) FF(FP - NBR)
FL
Pisos de garagens, estacionamentos, contra-piso para pisos 
elevados
20 15
Edifícios comerciais e industriais, pisos com revestimento de 
carpete
25 20
Depósitos convencionais 35 25
Depósitos especiais (estrutura de porta-pallets com grande 
altura), pistas de patinação
45 35
Estúdios de cinema ou televisão 50 50
PISOS EM EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS
Controle da qualidade do piso - planicidade e nivelamento 
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
Execução, com argamassa seca: 
1. Limpeza da base.
Retirar todos os restos de argamassa, entulho ou qualquer 
material aderido limpando completamente a base.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
2. Nivelamento. 
Nível laser
Fazer a transferência de nível com nível de mangueira ou 
laser, a partir do nível de referência. 
Mangueira 
de nível
Fademac
Execução, com argamassa seca: 
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
3. Definição dos 
níveis e caimentos. 
Marcar as alturas do 
contra-piso com o 
auxílio de uma trena e 
nível de mangueira ou 
laser. 
Fademac
Execução, com argamassa seca: 
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
Nestes pontos jogar uma mistura 
de água e adesivo e polvilhar 
cimento sobre a mistura. 
Colocar a argamassa, nivelar e 
colocar a talisca (um pedaço de 
cerâmica ou madeira).
Com uma trena, conforme o 
projeto, conferir a altura do nível 
do contra-piso.
4. Executar as taliscas. 
Fademac
Execução, com argamassa 
seca: 
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
5. Conferindo as 
taliscas.
Fademac
Execução, com argamassa seca: 
Com um fio esticado, 
conferir a altura das 
taliscas.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
6. Preparação da ponte de ligação 
contra-piso/substrato. 
Aplicar sobre toda a base a 
mistura de aditivo e água.
O aditivo polimérico melhora a 
aderência do contra-piso 
com o substrato.
www.thalassa.com.br
Execução, com argamassa seca: 
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
7. Polvilhamento de cimento. 
Polvilhar cimento (0,5 kg/m2) sobre toda a base e, com o 
auxílio do vassourão, escovar a área. 
Melhora a ligação contra-piso/substrato
FademacFademac
Execução, com argamassa seca: 
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
8.Preenchimento do piso com argamassa.
Espalhar a “farofa” do contra-piso preenchendo os intervalos 
entre as taliscas, espalhando a argamassa em movimentos 
contínuos, para não secar rápido demais. 
FademacFademac
Execução, com argamassa seca: 
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
9.Compactação da argamassa
Compactar com um soquete. Esse processo deve ser feito até
que a argamassa de contra-piso chegue no nível marcado 
com o fio (ideal em camadas de 2 a 3 cm).
(J. A. Freitas Jr)
Execução, com argamassa seca: 
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
10. Definindo faixas de piso. 
Após compactar a argamassa, apoiando a régua de alumínio 
nas taliscas, definir faixas de piso. 
(J. A. Freitas Jr)
Execução, com argamassa seca: 
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
Fademac
Execução, com argamassa seca: 
11. Sarrafeamento da argamassa. 
Sarrafear a 
argamassa, com 
movimento de vai-e-
vem preenchendo os 
intervalos das faixas 
definidas pelas 
taliscas.
José de A. Freitas Jr. /ConstruçãoCivil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
(J. A. Freitas Jr)
Execução, com argamassa seca: 
12. Sarrafeamento da argamassa. 
Sarrafear a sobra até
que a superfície alcance 
o nível das faixas em 
todos os lados da área 
do contra-piso.
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
Desempenadeira de madeira
Execução, com argamassa seca: 
Nas falhas e pequenos 
buracos, colocar um pouco 
de argamassa e nivelar a 
superfície até ficar 
totalmente lisa. 
13. Preenchendo falhas. 
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
14. Acabamento com “cimento queimado”. 
(J. A. Freitas Jr)
Execução, com argamassa seca: 
Pouvilhamento de 
cimento sobre a 
superfície sarrafeada
previamente ao 
desempeno com 
madeira para 
acabamento final.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
15. Alisamento final.
Desempenar a massa, alisando e dando o acabamento final 
no trabalho com o auxílio de uma desempenadeira de 
madeira (ou de alumínio, se necessário).
Execução, com argamassa seca: 
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
6. Aplicação da argamassa pastosa. 
Aplicar a argamassa sobre a base do piso.
www.thalassa.com.br
Execução, com argamassa pastosa: 
Rede de água 
quente para 
aquecimento.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
7. Nivelamento da argamassa pastosa. 
www.thalassa.com.br
Execução, com argamassa pastosa: 
(J. A. Freitas Jr)
Nivelar a argamassa 
com réguas seguindo os 
gabaritos de níveis 
definidos pelas taliscas.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
8. Acabamento da 
argamassa pastosa. 
www.thalassa.com.br
Execução, com 
argamassa pastosa: 
(J. A. Freitas Jr)
Fazer o acabamento 
superficial manualmente 
com rodo e madeira.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Argamassa industrializada: (seca)
Contra-pisos de regularização
(J. A. Freitas Jr)
• Propriedades asseguradas pelo fabricante;
• Cuidados na obra só com a quantidade de água;
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Argamassa pré-misturada: (seca)
Contra-pisos de regularização
• Mistura de cimento, areia e água;
• Consumos de cimento 200 a 350 kg/m3;
• Menor custo por m3.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-piso autonivelante (industrializado)
Produto industrial (qualidade controlada), em sacos ou 
granel, é uma argamassa bombeável de alta fluidez, 
para aplicação em ambientes internos.
Apresenta baixa retração, não necessita juntas de 
dilatação para áreas <60m2. 
Espessuras de 2 a 10cm em uma única aplicação. 
Permite o assentamento de revestimento cerâmico 
após 7 dias.
Tempo de utilização após mistura: 30 minutos 
Liberação trafego em 24 horas ( L . D
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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Não suporta transito de veículos e não é viável a aplicação 
sobre substratos de elevada porosidade. 
Bombeado através de mangueira flexível de 3”. (6m3/hora) 
Bico de 
aplicação
Contra-piso autonivelante (industrializado)
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126 kg/m26,0 cm
84 kg/m24,0 cm
42 kg/m22,0 cm
ConsumoEspessuraArgamassadeira
conjugada com 
bomba
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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Seqüência da aplicação:
1. Limpar material aderido à superfície do substrato; 
2. Lavar utilizando máquina de alta pressão; 
3. Retirar excesso de água; 
4. Executar barreiras nos vãos de porta para referência 
de nível e contenção do material; 
5. Fixar as juntas de dilatação entre o contrapiso as 
elevações; 
Juntas de dilatação de 
isopor nos encontros 
com as elevações
Contra-piso autonivelante (industrializado)
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Seqüência da aplicação:
6. Criar pontos de referência para o nivelamento (tripés 
com regulagem de altura);
7. Aplicação da argamassa com o bico do mangote, 
seguindo um conjunto de linhas paralelas; 
Plano de aplicação Tripé para nivelamento 
Contra-piso autonivelante (industrializado)
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Seqüência da aplicação:
8. Com a ferramenta para criação de ondas efetuar o 
nivelamento final do piso.
Ferramenta para criação de ondas e barreira em porta para conter a 
argamassa
Contra-piso autonivelante (industrializado)
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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
• Produtividade : +-100 m²/h (equipe 5 pessoas); 
• Custo mão-de-obra: +-40% da MO dos pisos secos; 
• Transporte vertical e horizontal por bombeamento; 
• Acabamento final similar ao queimado/polido; 
• Resistência ao arrancamento superior ao do piso seco.. 
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Contra-piso autonivelante (industrializado)
Ferramenta para 
criação de ondas
Pisos em 
acabamento final
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
Traços de argamassa de contra-piso, 
quantidades de cimento:
Apenas camada de regularização:
Trabalha-se de 250 a 450 kg de cimento/m³ de argamassa.
Quanto mais fina a areia, maior o consumo de cimento, em 
função da maior superfície específica dos grãos. 
Argamassas com propriedades impermeabilizantes:
(Aditivos de elastômeros, estearatos e outroshidrofugantes), 
Consumo de cimento será da ordem de 600 kg/m³.
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES Contra-pisos de 
regularizaçãoPATOLOGIAS
Fissuras de retração generalizada na camada superficial.
Patologia muito freqüente, a origem mais provável é o 
excesso de água na pasta de acabamento superficial.
Prejudica a estanqueidade, e se não houver revestimento 
podem ocorrer destacamentos de placas.
Aulas USP PCC-2436 – Tecnologia da Construção de Edifícios II
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
Fissuras de retração em toda a espessura do contra-piso.
Contra-pisos de 
regularização
PISOS EM EDIFICAÇÕES
PATOLOGIAS
Problemas de aderência do contra-piso/substrato. 
Provável carência de compactação, excesso de cimento e 
água. Inutilizável até como base para revestimentos.
Aulas USP PCC-2436 – Tecnologia da Construção de Edifícios II
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
PATOLOGIAS
Contra-pisos de 
regularização
Desagregação do contra-piso.
Piso com estrutura ruim, provável 
carência de compactação ou carência 
de cimento. O contra-piso fica 
inutilizável.
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José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
FUNDAMENTAL PARA UM BOM CONTRA-PISO
Uma construção racional:
a.Laje ou substrato bem nivelado.
Laje bem nivelada e acabada
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
FUNDAMENTAL PARA UM BOM CONTRA-PISO
Produção racional de um contra-piso:
b.Definição do projeto geométrico;
• Alturas (espessura do contra-piso);
• Caimentos;
• Desníveis
• (acabamentos de alturas diferentes);
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
FUNDAMENTAL PARA UM BOM CONTRA-PISO
Produção racional de um contra-piso:
b.Definição do projeto geométrico;
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
FUNDAMENTAL PARA UM BOM CONTRA-PISO
Produção racional de um contra-piso:
c. Definição da argamassa;
• Dosagem racional da argamassa;
• Consumo de cimento e traço;
• Tráfego;
• Cargas atuantes;
• Espessura;
• Tipos de pisos e acabamentos sobre o contra-piso;
• Necessidade de estanqueidade;
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
FUNDAMENTAL PARA UM BOM CONTRA-PISO
Produção racional de um contra-piso:
d. Estabelecimento dos procedimentos de execução;
• Argamassa bem compactada;
• Superfície reforçada;
• Superfície com a aspereza adequada;
• Permitir aderência de revestimentos;
• Acabamento final não muito escorregadio;
Desempenadeira de madeira Desempenadeira de aço
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Contra-pisos de regularização
FUNDAMENTAL PARA UM BOM CONTRA-PISO
Produção racional de um contra-piso:
e.Estabelecimento dos procedimentos de controle;
• Acabamentos;
• Arremates em desníveis e arestas;
• Caimentos – nível, “bolinha de gude”;
• Compacidade do contra-piso;
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Método tradicional = Uso de contra-pisos:
• Laje bruta + contra-piso de regularização;
• Lajes com pouco cuidado de nivelamento;
• Desnivelamentos significativos (vários cm);
• Necessita do contra-piso para regularização;
• Maior consumo de material;
• Aumento de serviços (+ homens hora);
• Aumento de cronograma;
• Sobrecargas não previstas.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Laje racionalizada
Características:
• Nivelamento preciso;
• Planejamento executivo cuidadoso;
• Acabamento adequado que permita minimizar 
muito ou eliminar a necessidade do contra-piso;
• Logística precisa 
� Concreto apropriado;
� Equipamento específico;
� Pessoal treinado.
Minimiza ou elimina a necessidade do contra-piso
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
É um método construtivo:
• Necessita de projeto específico;
• Critérios de controle bem definido;
• Tolerâncias de execução rigorosas;
• Execução com:
� Equipamento específico e
� Pessoal treinado (especializado).
Laje racionalizada
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Objetivos:
• Lajes com precisão geométrica;
• Níveis;
• Caimentos;
• Rugosidade superficial otimizada;
• Conforme o acabamento posterior;
• Incremento da produtividade de:
• Execução de vedações;
• Execução de revestimentos;
• Redução de cargas e consumo de material.
Laje racionalizada
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Divide-se em dois tipos, segundo o grau de 
regularidade superficial:
• Nivelada;
• Nivelada e acabada (piso “Zero”);
Laje racionalizada
Nivelada Piso “Zero”
Aulas USP PCC-2436 – Tecnologia da Construção de Edifícios II
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Laje racionalizada - Nivelada:
Características:
• Executada com tolerância rigorosa de nivelamento;
• Minimiza a necessidade de contra-pisos;
• Espessuras mínimas (< 2 cm). Utiliza-se contra-
pisos com argamassa pastosa (não a seca).
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Laje racionalizada - Nivelada:
Características:
• Definição e confecção de gabaritos de níveis;
• Nivelamento do concreto com réguas seguindo os 
gabaritos de níveis;
• Acabamento superficial manual com rodo e madeira;
(J. A. Freitas Jr) (J. A. Freitas Jr)
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES
Laje racionalizada – Nivelada e acabada
Piso “Zero”:
Características:
• Executada com tolerância rigorosa de nivelamento;
• Planicidade e rugosidade superficial que:
• Dispensa camadas de acabamento;
• Permite a aplicação direta de revestimentos;
• Cerâmica, porcelanato;
• Carpetes, pisos vinílicos;
• Laminados de madeira;
• Pinturas e revestimentos;
• Lapidações.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Características:
Necessita de ferramentas e equipamentos 
específicos para acabamento superficial, conforme 
a necessidade;
Laje racionalizada – Nivelada e acabada
Piso “Zero”:
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Piso “Zero”
Definição:
São pisos com acabamento direto sobre o 
concreto, não há argamassa de regularização.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
VANTAGENS 
• Eliminação total do contra-piso;
• Economia de material;
• Redução da carga sobre as lajes;
• Pisos de altíssima resistência;
• Ganho de velocidade no cronograma; 
• Ganho na altura pela ausência de contra-piso;
• Estrutura mais leve;
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
VANTAGENS 
• Diminuição do transporte de materiais; 
• Simplifica processo de execução de alvenaria;
• 1ª fiada assentada diretamente sobre a laje;
• Não há fiada de regularizaçãode nível; 
• Rapidez na montagem e nivelamento das do 
próximo pavimento.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Piso “Zero”
VANTAGENS 
Obra com piso “zero” e laje protendida, mostrando a 
simplicidade das formas e do escoramento.
Não há necessidade 
de contra-piso e o 
revestimento do teto é
bem pouco espesso.
Como o piso é
bem regular, fica 
fácil o tráfego de 
equipamentos 
nos andares.
(J. A. Freitas Jr) (J. A. Freitas Jr)
(J. A. Freitas Jr)
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM 
EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
Aplicações:
• Pisos de alta resistência;
• Pisos industriais;
• Estacionamentos; 
• Pisos internos de edificações;
• Quadras esportivas.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
1.a) Especificação do concreto
• Resistência mecânica: fck (25 a 35MPa);
• Fator água/cimento < 0,55;
• Trabalhabilidade;
• Abatimento do tronco de cone (slump test);
• 20mm a 160mm (respeitando o a/c);
• Aplicação em rampas pode ser difícil;
• O concreto desce ....
• Resistência ao desgaste;
• Aspersão de agregados duros (minerais ou metálicos);
• Aplicação de endurecedores químicos
• Quando necessita alta resistência à abrasão;
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
1.b) Especificação do concreto
• Prazos para lançamento, adensamento e acabamento:
• Preocupação com tempo de final de pega;
• Temperatura ambiente ?
• Cimento CP V ARI ?;
• Aditivos aceleradores ?
• Consumo mínimo e máximo de cimento: 320 a 380 Kg/m3;
• Consumo máximo de água: 175 litros/m3
• Teor de argamassa: entre 52 e 55%;
• DMC de brita “1” (19mm) ou “0” (9,5mm);
• Britas maiores dificultam o acabamento.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
2.a) Lançamento do concreto
Lançamento é feito com bomba ou direto do caminhão, se 
for possível. 
O espalhamento deve ser imediatamente seguido pelo 
seu nivelamento, níveis laser e réguas metálicas. 
Nível laser
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
2.b) Lançamento do concreto
O nivelamento para a confecção do piso “zero”
preferencialmente á feito com nível laser giratório e 
marcadores automáticos montados em réguas. 
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
3.a) Adensamento com régua
O nivelamento deve ser feito com réguas vibratórias 
que já fazem o adensamento. 
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
3.b) Adensamento com régua
Deve-se cuidar com a quantidade de concreto deixado à
frente da régua vibratória. 
É importante o trabalho auxiliar com o vibrador de agulha, 
para melhorar o desempenho da régua vibratória.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
3.c) Adensamento com laser screed
Máquinas tipo Laser screed fazem o adensamento e 
nivelamento simultaneamente com grande produtividade
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
3.d) Adensamento com super screed
Correndo sobre guias metálicas niveladas, utilizando 
máquinas pavimentadoras tipo super screed é possível 
fazer a adensamento e nivelamento simultaneamente.
www.thalassa.com.br
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
4.a) Rodo de float
Objetiva a subida da argamassa do concreto e a descida 
da brita, para que seja viável o acabamento do piso sem 
a adição de camada superior de cimento e areia.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
4.b) Rodo de acabamento ou de corte
Régua metálica fixada a um cabo com dispositivo que 
permita a mudança de ângulo, fazendo com que o “rodo”
possa cortar o concreto quando vai e volta, ou apenas 
alisá-lo, quando está plano.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
Aplicado no sentido transversal da concretagem, algum 
tempo após a aplicação do concreto, quando este está
um pouco mais rígido. 
Reduz as ondulações que a régua vibratória e o 
sarrafeamento deixaram.
4.c) Rodo de acabamento ou de corte
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
5) Aspersão de agregados
Em casos de necessidade de alta resistência a abrasão, 
a aspersão de agregados de alta dureza é utilizada para 
melhorar a resistência da superfície do concreto.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
6.a) Acabamento de superfície
Feita através de equipamentos de acabamento mecânico 
floating e troweling. 
O acabamento da superfície influencia a resistência ao 
desgaste por abrasão e promove a compactação 
superficial removendo as protuberâncias e vales.
Pás para
floating Discos paratroweling
Ângulo de 
incidência 
regulável
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
6.b) Acabamento de superfície - floating
O desempeno mecânico (floating) tem a finalidade de 
embeber as partículas dos agregados na pasta de 
cimento, remover protuberâncias e vales e promover o 
adensamento superficial do concreto.
A superfície deverá estar suficientemente rígida e livre 
da água superficial de exsudação.
A operação deve ser executada quando o concreto 
suportar o peso de uma pessoa, (experiência do 
profissional).
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
6.c) Acabamento de superfície - floating
Acabadoras com Ø entre 90 e 120cm, com 4 pás de 
largura de 25cm, (pás de 15cm são para o troweling). 
O desempeno deve ser executado ortogonamente à
direção da régua vibratória. Cada passada deve 
sobrepor-se em 30% a anterior.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
6.d) Acabamento de superfície - troweling
O desempeno fino (troweling) 
ou alisamento superficial é
executado após o floating, para 
produzir uma superfície densa, 
lisa e dura. 
São necessárias várias 
operações para garantir o 
resultado final, dando tempo 
para que o concreto possa 
gradativamente enrijecer-se.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
6.e) Acabamento de superfície - troweling
O equipamento é o mesmo empregado no floating, com a 
diferença de que as lâminas são mais finas, (15cm de 
largura) ou com o disco rígido.
(J. A. Freitas Jr)
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
6.f) Acabamento de superfície - troweling
Inicia-se o alisamento (troweling) na mesma direção do 
desempeno (floating), mas a 2ª passada deve ser 
transversal a 1ª, alternando-se nas seguintes.
Na 1ª passada, a lâmina deve estar plana, nas 
seguintes aumenta-se gradativamente o ângulo de 
inclinação, de modo a aumentar a pressão de contato 
à medida que o concreto vai ganhando resistência.
Não lançar água a fim de facilitar as operações de 
acabamento superficial, este procedimento reduz a 
resistência ao desgaste do concreto.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
6.g) Acabamento de superfície
Nunca se deve jogar águana superfície do piso durante 
o seu acabamento. Para aumentar plasticidade 
superficial durante estes serviços, deve-se utilizar 
plastificantes de superfície próprios para pisos.
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Aditivo 
plastificante 
de superfície
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
7) Corte de juntas (quando necessário)
O corte exige um concreto semi-endurecido, idade 
entre a 12h e 24h.
Deverá ser feito o mais cedo possível, mas quando já
não ocorra o esboroamento das bordas da junta.
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Junta desprotegida
0% de transferência de carga vertical
PISOS EM EDIFICAÇÕES
7.a) Juntas (barras de transferência)
Piso “Zero”
Barras de transferência
Junta protegida por barras de transferência
100% de transferência de carga vertical
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7.b) Juntas em pavimentos(tipos)
PISOS EM EDIFICAÇÕES Piso “Zero”
JUNTA DE EXPANSÃO
JUNTA DE 
DILATAÇÃO
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7.c) Juntas em pavimentos(tipos)
PISOS EM EDIFICAÇÕES Piso “Zero”
Junta de expansão
Placas de isopor
Tela soldada
Barras de transferência
Futura junta serrada
Lona plástica (José de A. Freitas Jr.)
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7.d) Juntas em pavimentos(tipos)
PISOS EM EDIFICAÇÕES Piso “Zero”
JUNTA SERRADA
JUNTA 
LONGITUDINAL DE 
CONSTRUÇÃO
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Piso “Zero”
7.e) Juntas (em torno de restrições)
JS: Junta serrada
JE: junta de expansão
JE
JS
Tela extra 
de reforço
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
8.a) Etapa de cura
Piso “Zero”
A cura do piso, ou o procedimento de evitar a evaporação da 
água de amassamento pode ser do tipo química ou úmida.
Cura úmida
Tecidos saturados 
de água aplicados 
sobre concreto 
endurecido, são 
frequentemente 
molhados.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
8.b) Etapa de cura
Piso “Zero”
Importante proceder a cura do concreto por pelo menos 7 dias 
ou até que este tenha alcançado 75% da sua resistência final.
Película de 
parafina 
Filme de polietileno 
Películas impermeáveis evitam a evaporação da água.
Plataforma de acesso para a 
aplicação sobre o concreto fresco.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
9.a) Acabamento “vassourado”
Piso “Zero”
Acabamento áspero para melhor aderência aos pneus de 
veículos. O piso é reguado, passado rodo e “vassourado”
enquanto ainda está plástico. (Ex. rampas, rodovias, ...)
Vassoura de pelos de aço Piso vassourado
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
9.b) Selagem e polimento 
Piso “Zero”
Sobre um piso de concreto é possível fazer serviços de 
acabamento de altíssima qualidade, deixando o piso com 
excelente aparência e resistência.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
9.c) Selagem e polimento 
Piso “Zero”
Processo de lapidação e selagem a seco, com máquina de 
polimento com carbeto de tungstênio. A própria máquina que 
faz o polimento aspira o pó.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Piso “Zero”
Dificuldades:
•Logística complexa;
• Concreto especial;
• Abatimento 120 a 160 mm;
• Cimento ARI ou aditivos para acelerar a pega;
• Variações na consistência entre lotes de concreto 
dificultam o nivelamento;
• Prejudicam caimentos, causam “panelas”;
• Pessoal especializado em piso zero;
• Concretagem iniciando no 1º horário (7:30 manhã);
• Acabamento do piso até a noite ...
• Dificuldades com o barulho após as 22 horas;
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Piso “Zero”
Dificuldades:
•Equipamentos específicos;
• Máquinas de acabamento;
• Réguas vibratórias;
• Níveis laser e de mangueira;
• Dependência do clima (pisos a céu aberto);
• Chuva nas 1as 24h danifica o acabamento;
• Sol muito forte causará retração;
• Áreas sombreadas demoram mais a permitir 
acabamento;
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Piso “Zero”
Cronograma do dia de concretagem:
(exemplo de logística e cronograma do dia da execução do piso “zero”)
06:30 – Chegada da bomba de concreto;
07:30 – Início da concretagem (60 m3 = 600 m2);
08:00 – Início do adensamento e nivelamento;
11:00 – Final da concretagem;
11:30 – Final do nivelamento e adensamento;
16:00 – Início do desempeno mecânico – floating;
19:00 – Início do alisamento – troweling;
21:00 – Final do desempeno mecânico – floating;
23:00 – Final do alisamento – troweling;
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Piso “Zero”
Normalmente telas soldadas CA-60, posicionadas com um 
espaçamento de 2cm da base.
É freqüente a sua montagem em conjunto com as armaduras 
de retração localizadas mais próximo da superfície.
Armaduras contra flexão:
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w
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j
a
c
p
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m
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r
Armaduras inferiores tem 
função contra a flexão, a 
camada superior atua tanto 
contra retração como 
colabora para resistir à
flexão.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Piso “Zero”
A armadura de retração deve ser constituída por telas 
soldadas CA-60, fornecidas em painel (NBR 7481).
Tela soldada nervurada Q-196 (mínimo) malha quadrada fios 
de 5mm cada 10x10cm posicionada a 2/3 de altura da base.
As emendas devem ser feitas pela superposição de pelo 
menos duas malhas da tela soldada.
Armaduras contra retração:
(J. A. Freitas Jr)
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Piso “Zero”
Fibras de aço e orgânicas podem ser usadas para absorver os 
esforços de retração, flexão e aumentar a tenacidade dos pisos.
Fibras contra retração:
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Pisos Protendidos
Protensão:
Introduz no pavimento uma força de compressão que 
compensa as forças de tração geradas pelas cargas 
serviço devido a flexão.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES
Pisos Protendidos
Devido as tensões de 
compressão, decorrentes 
protensão, a que o concreto 
fica submetido, não há
fissuração.
Aplicação da carga de protensão 
com o macaco na extremidade 
com a ancoragem ativa.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Concreto estampado
Pavimento de concreto 
monolítico, executado “in 
loco”, que recebe um 
tratamento na superfície, no 
mesmo instante em que é
feita a concretagem. 
Téchne
Téchne
A estampagem é aplicada na 
superfície do concreto imprimindo 
um efeito de padrão 
tridimensional. 
O sistema reproduz cores e 
texturas variadas.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Concreto estampado
1) Lançamento, sarrafeamento e 
desempeno do concreto 
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c
o
m
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b
r
Piso é armado e o concreto é lançado e nivelado de forma convencional.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Concreto estampado
2) Compactação de agregados graúdos e 
alisamento e planicidade do concreto 
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k
a
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c
o
m
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b
r
Concreto com resistência mínima de 20 MPa com pedrisco ou brita zero, 
pois os agregados maiores impedem a estampagem.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Concreto estampado
3) Aplicação do endurecedor, 1ª pigmentação 
e queima da superfície do piso
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a
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m
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b
r
Pigmento endurecedor (composto por óxidos de ferro, polímeros,
cristais de quartzo e cimento) é aspergido criando uma película superficial 
colorida que é incorporada ao concreto pelo processo de queima.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Concreto estampado
4) Aplicação do desmoldante, 
evelhecedor e 2ª cor
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c
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b
r
Desmoldante em pó aspergido sobre a superfície impede a aderência das 
estampas ao concreto e confere um aspecto envelhecido à cor do 
pavimento.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Concreto estampado
5) Estampagem e endurecimento
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r
As estampas são pressionadas sobre o concreto que deve permanecer 
isolado por 48 horas antes de se iniciar a execução das juntas de controle.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Concreto estampado
6) Corte de juntas
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O corte das juntas de controle, que podem ser seladas, serve para o 
controle das fissuras de retração ou expansão.
Téchne
José de A. Freitas Jr. /Construção Civil IIPISOS EM EDIFICAÇÕES
PISOS EM EDIFICAÇÕES Concreto estampado
7) Aplicação de endurecedor
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r
Lavagem com água com o objetivo de retirar todo
o desmoldante da superfície para, a aplicação da camada seladora que
impede a absorção de possíveis infiltrações na superfície.
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PISOS EM EDIFICAÇÕES Concreto estampado
8) Piso estampado pronto
Pisos de rápida execução, alta produtividade e permite 
reproduzir pedras, madeiras, tijolos e cerâmicas a um custo 
relativamente inferior concreto.
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Construção Civil II PISOS EM EDIFICAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
• RECOMENDAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DE CONTRA-PISOS PARA EDIFÍCIOS, Eng. 
Mércia Maria S. Bottura de Barros, USP - 1995.
• TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II: Produção de Contra-pisos em 
Edifícios, Fernando H. Sabbatini, Francisco F. Cardoso, Luis Sérgio Franco e Mercia M. B. 
Barros; EPUSP - Departamento de Construção Civil, Notas de Aulas, 2003.
• TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II: Laje racionalizada, Fernando H. 
Sabbatini, Francisco F. Cardoso, Luis Sérgio Franco e Mercia M. B. Barros; EPUSP -
Departamento de Construção Civil, Notas de Aulas, 2003.
• Guia CBIC Norma 15.575 Desempenho de edificações, 2013
• NBR 15.575-2013 Desempenho de edificações, Parte 3 Sistemas de pisos
• Pisos de concreto com fibras de aço; Marcelo Toledo Quinta, 
www.revistatechne.com.br/Edicoes/107/artigo31700
•Thalassa Pisos - www.thalassa.com.br
•Miaki Pisos Industriais – www.miaki.com.br
• Téchne 107- Fevereiro 2006 - Técnica para execução de piso alia rapidez e padrões 
decorativos variados. Aplicação é mais comum em parques, praças e passeios. Eliane 
Quinalia

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