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precauções

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SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR I
Tipos de precauções e isolamento 
Professor Lino Eduardo Farah
Professora Enfª Ruth Cristini Torres de Meneses
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Precauções / Isolamento
[...] medida de controle do paciente, seus contatos e ambiente e inclui medidas destinadas a evitar que o indivíduo infectado siga disseminando a doença (OPAS).
[...] restrição dos movimentos e dos contatos sociais, onde é feito um esforço para controlar aspectos específicos do cuidado de pacientes com doenças transmissíveis, para prevenir um contágio por um tempo determinado; ou quando o paciente é isolado em um ambiente controlado ou isento de germes, para sua proteção à alguma contaminação (OPAS).
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Precauções Universais ou Padrão
• São indicadas para reduzir os riscos de transmissão de patógenos e aplicam-se a todas as situações quando houver a possibilidade de exposição materiais biológicos
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Precauções Padrão na assistência
Assistência a todos os pacientes;
Não relacionadas ao diagnóstico do paciente;
Lavagem das mãos: Antes e após contato com qualquer paciente ou qualquer material biológico.
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Precauções Padrão na assistência
Uso de luvas:
	Risco de contato com sangue, secreções mucosas ou pele não integra.
Uso de capotes, máscaras, gorros e óculos de acordo com os procedimentos a serem realizados.
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Prevenção de acidentes com materiais pérfuro - cortantes
Máxima atenção durante realização de procedimentos;
Nunca reencapar agulhas;
Desprezar corretamente os materiais após o uso.
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Precaução Padrão
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Indicadas em todas as situações que haja exposição à pele com solução de continuidade e às membranas mucosas, fluidos corporais, secreções e excreções, com presença ou não de sangue englobando:
Fezes;
Urina;
Vômito;
Saliva;
Lágrima;
Secreções Nasais.
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Consistem em:
Lavagem das mãos;
Uso de luvas;
Uso de máscaras;
Uso de avental/jaleco/capote;
Uso de óculos;
Cuidado na manipulação de objetos perfuro-cortantes;
Cuidados na manipulação de equipamentos;
Cuidados na manipulação de roupas contaminadas.
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PRECAUÇÕES BASEADAS NA TRANSMISSÃO 
São instituídas para pacientes que são conhecidos como estando infectados ou com suspeita de estarem infectados por infecção altamente transmissível. 
São aquelas que precisam de precauções além daquelas estabelecidas nas precauções padronizadas.
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TIPOS DE PRECAUÇÕES BASEADAS NA TRANSMISSÃO 
PRECAUÇÕES CONTRA TRANSMISSÃO PELO AR; 
PRECAUÇÕES CONTRA GOTÍCULAS; 
PRECAUÇÕES DE CONTATO;
OU ASSOCIAÇÃO DE MAIS DE UM TIPO DE PRECAUÇÃO.
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Precauções Aéreas por aerossóis
São indicadas para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos veiculadas pelo ar;
Aplica-se para partículas residuais pequenas, com 5 µm ou menos provenientes de gotículas evaporadas e que podem permanecer em suspensão no ar;
Ex. bacilo da tuberculose, o vírus do sarampo e o da varicela.
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Paciente de 12 anos com quadro de Varicela. O que fazer?
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Privativo com porta 
fechada
Uso pelo
profissional
Uso pelo
paciente
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Precauções por gotículas
São indicadas para evitar o risco de transmissão de agentes infecciosos veiculados por vias aéreas, através de contato com a conjuntiva e com a mucosa do nariz ou da boca de um indivíduo suscetível;
Aplica-se à gotículas com partículas de maior tamanho (maior do que 5µm), originadas de um indivíduo-fonte;
Ex. meningite meningocócica, a meningite por Haemo-philus influenzae do tipo b, as pneumonias e as difterias em geral.
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Exemplo:
Paciente de 25 anos, sexo masculino, com quadro de cefaléia e febre há 2 dias. Percebeu manchas no corpo há 2 horas.
Meningococcemia? Quais são as precauções que devo instituir?
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Uso pelo
profissional
Uso pelo
paciente
Transporte
Privativo
Uso de máscara (aproximação inferior a 1 metro);
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Precauções de Contato
Visam impedir o risco de transmissão de agentes epidemiologicamente importantes, por contato direto ou indireto;
Este tipo de transmissão envolve o contato pele a pele e a transferência física proveniente de indivíduo infectado ou colonizado por microorganismo para um hospedeiro suscetível;
Ex. Escabiose, herpes simples/viral e zoster, difteria cutânea.
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Precaução de contato:
Transporte
Secreções
contidas
Uso
individual
Se contato
com o paciente
Privativo
crianças que não deambulam manter 1m de distancia do leito para o outro);
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Precauções para Aerossóis e Contato 
Herpes zoster 
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Uso pelo
profissional
Transporte
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Privativo
Se contato
com o paciente
Uso pelo
profissional
Transporte
Uso pelo
paciente
Indicação: Suspeita ou confirmação 
de infecção por adenovírus
Responsáveis por infecções respiratórias, 
conjuntivites infecções urinárias e 
gastroenterites
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Precauções empíricas
Pacientes transferidos de outros hospitais;
Quadros de diarréia sem etiologia definida;
Quadros exantemáticos sem etiologia definida.
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Outras precauções
Isolamento total ou estrito;
Isolamento protetor ou reverso.
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UNIDADE DE ISOLAMENTO 
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O ambiente inanimado como fonte de transmissão de infecção 
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Precauções
Caxumba: Precaução Respiratória por GOTÍCULAS (PERDIGOTOS)/ até 9 dias após inicio da parotidite;
Coqueluche: Precaução Respiratória por GOTÍCULAS (PERDIGOTOS)/ Manter até 05 dias após o início da terapêutica 
Pneumonia, faringite por Streptococcus em crianças: Precaução Respiratória por GOTÍCULAS (PERDIGOTOS)/ término após 24 de inicio do tratamento;
Rubéola comum ou Escarlatina por Streptococcus: Precaução Respiratória por GOTÍCULAS 
Herpes Zoster ou Síndrome Respiratória Aguda Grave: Precaução aérea por AEROSSÓIS e contato/ até que todas as lesões estejam sob a forma de crostas;
Adenovírus: Precaução Respiratória por GOTÍCULAS (PERDIGOTOS) e contato
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Meningite por H. influenzae, Meningocócica: Precaução Respiratória por GOTÍCULAS (PERDIGOTOS)/ término após 24 de inicio do tratamento;
Rubéola congênita: Precaução contato/ fazer precauções em lactentes até 1 ano de idade a não ser que as culturas sejam negativas;
Sarampo: Precaução aérea por AEROSSÓIS durante todo o período de atividade da doença;
Tuberculose Pulmonar: Precaução aérea por AEROSSÓIS/ suspender quando houver 03 baciloscopias negativas;
Varicela: Precaução aérea por AEROSSÓIS e de contato/ até que todas as lesões estejam sob a forma de crostas.
Difteria cutânea: Precaução por contato
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REFERÊNCIAS
ANVISA, RDC 33 – Gerenciamento de Resíduos de Saúde – 25 Fevereiro 2003
BIOSSEGURANÇA, Uma Abordagem Multidisciplinar, Pedro Teixeira e Sílvio Valle, Ed. Fiocruz,1996
CONAMA, Resolução Nº 5, de 5 de agosto de 1993
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Manual de Procedimentos em Exposição à Material Biológico
MINISTÉRIO DO TRABALHO, 32/4 NR-6 
ANVISA,Cartilha do PGRSS,Ricardo Bruno Rio,2006
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