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Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Material de Estudo Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Posição Taxonômica Reino Animalia Filo Nemathelmynthes Classe Nematoda Ordem Myosyringata Super-Família Filaroidea Família Filariidae Clauss, 1885 Sub-Família Onchocercinae Leiper, 1911 Gênero Wuchereria Silva Araújo, 1877 W. bancrofti (Cobbold, 1877) Seurat, 1921 Gênero Mansonella M. ozzardi (Manson, 1897) Faust, 1929 Gênero Onchocerca O. volvulus (Leuckart, 1893) Railliet & Henry, 1910 Sub-Família Dirofilariinae Gênero Dirofilaria D. immitis (Leidy, 1856) Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Conceito • É a infecção humana que tem como agente etiológico a W. bancrofti parasito na forma adulta do sistema linfático e na forma embrionária (microfilárias) do tecido sangüíneo, naturalmente transmitido pela picada de mosquitos culicínios, e ocorrendo como uma antroponose endêmica cosmopolita, de prevalência baixa no Brasil. Em sua localização parasitária linfática determina ação lesiva local de evolução crônica, podendo em função do sério comprometimento funcional local, determinar problemas circulatórios complicados, incluindo disfunções ligadas ao aparelho genital, e eventualmente determinar os graves quadros de elefantíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Histórico ? A infecção teve como procedência a África ? 1863: Demarquay observa microfilárias em quilocele ? 1866: Otto Wucherer, na Bahia, identifica microfilárias em quilúria ? 1875: Manson incrimina a filária adulta como agente da quilúria tropical, elefantíase e quilocele ? 1876: Cobbold acha ovo da com cápsula no sangue (colhido por Bancroft), além de descobrir e extrair o adulto do braço ? 1876: Bancrofti caracteriza quatro exemplares Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Morfologia • Adultos – Opalinos e delgados – Esôfago filarióide – Machos • 40 x 0,1 mm • extremidade enrolada, com dois espículos – Fêmeas • 60-100 x 0,3 mm (≅ 80 mm) • extremidade romba • Microfilárias (ovo embrionado) – 224-292 μm. – bainha hialina e lisa – espaços cefálico e caudal. Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Microfilárias de Wuchereria bancrofti Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Ciclo Evolutivo • Hospedeiro Definitivo (humano) (HD) – L3 -> L4 -> L5 -> Adulto -> Ovo -> Embrião (microfilária) • Hospedeiro Intermediário (HI) – Microfilária -> L1 -> L2 -> L3 Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Biologia Evolutiva • As larvas caem diretamente nos vasos linfáticos, aonde estacionam e evoluem então aos estágios seguintes, de L3 e L4, durando esta evolução cerca de três meses • Adultos são ovovivíparos, iniciando postura por volta do 10o MPI (ovos embrionados denominados microfilárias) • Microfilárias com ritmo circadiano noturno (periodicidade entre 23:00 h - 03:00 h) • Os adultos sobrevivem por cerca de 5-10 anos (com média de 4-6 anos), havendo no entanto relatos de 19-40 anos de tempo de vida • No mosquito vetor (culicínio doméstico - Culex quinquefasciatus), as microfilárias evoluem no estômago atravessando a parede do estômago indo se localizar na musculatura torácica onde evoluem a L1 (larva salsichóide). Por volta do 6o-9o DPI realizam a primeira muda originando à L2. Após cerca de outros 15 dias (20-25o c) a L2 evolui à L3, que migra em direção a tromba, terminando por se localizar no lábio (15-20 DPI) • O estímulo que parece estar ligado a saída das larvas do lábio e penetração das mesmas no hospedeiro vertebrado é o calor corporal, dando-se a invasão em pele suada ou ambiente com alta umidade do ar Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Epidemiologia • Endemia: acredita-se que existam cerca de 800.000.000 de pessoas expostas às infecções denominadas de filarioses. Em 1983 de 79.000.000 de casos 73.000.000 se deram por W. bancrofti enquanto 6.000.000 ocorreram por Brugia sp. . Nas Américas foram relatados nesta mesma época cerca de 1.000.000 de casos • Sazonalidade: verão (ciclo no mosquito em cerca de 15 dias) (no inverno o ciclo leva semanas) • Regiões caracterizadas como – Hipoendêmica < 5% de infecção – Mesoendêmica = 5-20% de infecção – Hiperendêmica > 20% de infecção Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Epidemiologia • Distribuição Geográfica – Ocorre desde de 42o N até 23o S de latitude. – Ásia • Oriente • Índia • Ilhas do Pacífico – África – América Central • Haiti • Costa Rica • República Dominicana – Trinidad Tobago Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Epidemiologia – América do Sul • Venezuela • Suriname • Guiana • Brasil – Região Norte » Amazonas » Pará (Belém com CP=0,03% e aumentando, em 1988) – Região Nordeste » Pernambuco (Recife, Olinda e Jaboatão com CP=2-15% e aumentando) » Alagoas (Maceió com CP=0,7%, apresentando áreas com CP=5,5% e CP=29% entre parentes de casos) » Bahia » Maranhão » Ceará (primeira caso em 1987) – Região Sudeste » Rio de Janeiro (casos autóctones em 1995 ?) – Região Sul » Santa Catarina » Rio Grande do Sul Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Distribuição Geográfica e Freqüência das Filarioses Linfáticas no Mundo Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Distribuição Geográfica e Freqüência da Bancroftíase no Brasil Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Epidemiologia • Fatores ambientais naturais – Altitude: < 50 metros – Pluviosidade: anual mínima de 1.300 mm3 – Clima • Temperatura: ≅ 26º c (favorece o mosquito) • Umidade: > 90% (favorece o mosquito); < 60% mata microfilárias • Tropical e subtropical – Fauna • Reservatórios – Apenas o homem é reservatório da W. bancrofti. • Vetor – Culex sp.: C. quinquefasciatus é o principal vetor da infecção. – Aedes sp. – Anopheles sp. Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Epidemiologia • Variáveis Pessoais – Faixa Etária: prevalência aumenta com a idade, ocorrendo principalmente em maiores de 10 anos – Etnia e Sexo: não influenciam • Transmissão – Mecanismos • Se dá através do mosquito vetor por hematofagismo-penetração ativa – Resistência • Adultos – 5-10 anos (relato de até 40 anos é discutível) Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Imunidade • Ocorre competição antigênica por superprodução de antígenos com formação de H.S.I. (permitindo I.D.R.) levando a esgotamento (?) e ineficácia • H.S.I. determina reações alérgicas • H.S.R. gera os granulomas Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Patogenia • Ação mecânica irritativa (determinando linfangite e linfadenite) (principal) • Ação mecânica obstrutiva (gerando estase com linfangiectasia levando a linforragia) • Ação tóxico-alérgica Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Patologia • Nos linfáticos – Endolinfangite com proliferação vascular e infiltração da íntima por linfócitos e eosinófilos – Vermes mortos determinam reação granulomatosa ⇒ fibrose e obstrução ⇒ dificuldades circulatórias (edemas) – Ruptura dos vasos ⇒ exsudação ⇒ hiperplasia e hipertrofia com reação fibroblástica ⇒ dificuldades circulatórias (edemas) – Ruptura dos vasos ⇒ infecção secundária (abcessos) e edemas -> dermatolifangioadenites – Fibrose determina calcificação e essa associada a linfangite forma as varizes que levam ao extravasamento da linfa e quilo, e finalmente a elefantíase – A morte dos adultos seguida da desintegração dos mesmos, exacerba o processo inflamatório (justificando os quadros graves mais freqüentes em indivíduos adultos, devido ao tempo de vida dos vermes) – Edemas comprimem os vasos determinando dificuldades circulatórias – Elefantíase é um processo de fibromiosite decorrente da hipertrofia do conjuntivo colágeno • Hematúria relacionada a ação das microfilárias • Processo alérgicos geram edemas extrafocais • Eosinofilia • A fase aguda da infecção decorre dos processos inflamatórios enquanto a fase crônica depende basicamente dos processo obstrutivos Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Sintomatologia • ASSINTOMÁTICOS – Cerca de 64% • SINTOMÁTICOS – Entre 465 portadores DREYER et al. observaram • assintomáticos = 64% • hematúria = 7% • eosinofilia pulmonar tropical = 6,7% • linfadenopatia = 5% • quilúria = 4,5% • hidrocele = 4,5% • linfedema = 3,2% • elefantíase = 2,6% • epididimite = 0,7% • quilocele = 0,7% Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Sintomatologia • Fase Aguda – Período de incubação: maior ou igual a três meses. – Linfangite • centrífuga • evolução linear, hiperêmica, dolorosa • pele tensa, luzidia, brilhante, quente • evolui para consistência lenhosa • acompanha-se de linfedema focal e adenopatia regional • crises de curta duração, recorrentes periodicamente – Linfadenite • secundárias à linfangite • regionais, múltiplas ou generalizadas • região inguinal, epitrocleana e axilar • evoluem com fibrose progressiva, dimensões variáveis, e consistência relativamente dura – Lesões genitais • atingem cordão, epidídimo, testículo e escroto • dores, sinais inflamatórios e aumento de volume • funiculite: dor aguda, febre elevada, cordão duro, sensível, de espessura aumentada, superfície bocelada ou moniliforme, evoluindo em uma semana com reabsorção ou supuração Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Sintomatologia • Fase Crônica – Evolução lenta, após muitas recorrências, e com patologia obstrutiva – Varizes linfáticas superficiais e profundas • as superficiais são dilatações moles de trajeto sinuoso, mais freqüentemente nas regiões inguinocrurais e escroto • as profundas ocorrem nos membros, abdome, e testículo (cordão) • sem dor ou alteração da pele • podem ser simples ou complicadas por ruptura (com linforréia superficial ou profunda), hemorragia ou infecção secundária • ruptura de varizes – da cadeia espermática e do cordão leva a varicocele ou hidrocele quilosa – dos vasos ilíacos leva a adenolinfocele, linfoescroto, ou linfangiectasia dos membros inferiores – nas vias urinárias determina linfoquilúria – no peritônio causa ascite quilosa – no tórax determina quilotórax • a linfoquilúria simula cólica renal ou cistite com polaquiuria e tenesmo, evoluindo com crises dolorosas e urina leitosa (gerando lipúria e proteinúria) • as hemorragias determinam hematúria (microfilárias), hematocele e hematospermia Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Sintomatologia • Hidrocele e linfocele – resultam da estabilização dos derrames da vagina podendo ser linfáticas ou hemorrágicas – hidrocele é geralmente bilateral e associada a adenites regionais – sucedem a orquites e epididimites – podem coexistir com edema do escroto ou linfoescroto • Varicocele – dilatação das veias do plexo pampiniforme do cordão espermático – tumefação mole, elástica e incômoda – coexiste com a hidrocele, funiculite ou orquiepididimite • Linfoescroto – decorrente de dificuldades da circulação escrotal de retorno, com varizes linfáticas – tegumento e subcutâneo edematosos, as vezes com pequenas vesículas linfáticas – espessamento da pele leva paquidermia residual leva a elefantíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Sintomatologia • Adenolinfocele – massa ganglionar de grandes dimensões, depressíveis, bocelada, indolor, habitualmente inguinocrural, poplítea ou axilar, e bilateral – resulta da hipertrofia varicosa e estase de um, ou da fusão, de vários gânglios contíguos, e contém líquido quiloso com microfilárias – hipertrofia ganglionar e dilatação dos vasos linfáticos determina hiperplasia linfática, esta levando a proliferação conjuntiva e esclerose (adenolinfocele) • Elefantíase – incidência é de 5-20% após 10-15 anos de infecção – ocorre principalmente nos membros inferiores e no escroto (95%), e também nos seios, vulva e membros superiores – é mole inicialmente – a dura decorre de alterações do tegumento (paquidermia: pele espessada, fissurada, papilosa ou verrucosa) – uni ou bilateral complicada por linfangite, dermite e celulite Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Sintomatologia • Sintomas gerais – acessos febris recorrentes • dias a semanas de duração • associados a astenia, mialgias e fotofobia – perturbações digestivas • náuseas, vômitos e diarréia (ocasional) – sintomas alérgicos • crises de urticária e fenômenos cutâneos ou ao nível das mucosas (crises asmatiformes, diarréias, etc) – sintomas cardiovasculares • pericardite e fibrose endomiocárdica determinando sinais no ECG e eventualmente IC progressiva – anomalias neuropsíquicas • associadas a microfilárias no líquor (?) • cefaléias, HIC, sinais meníngeos, encefalite difusa, hemiplegias, convulsões, sintomas extrapiramidais, alterações psíquicas Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Sintomatologia • Eosinofilia tropical – eosinofilia > 85% – evolução crônica – hepato-esplenomegalia (50%) – linfadenite – crises alérgicas – responde ao tratamento Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Diagnóstico • CLÍNICO – Possível em algumas situações. • LABORATORIAL – Etiológico • Hemoscopia: coloração pelo Giemsa, azul de metileno ou hematoxilina de Carazzi (esta cora a bainha) • Método de Knott • Indução pela Dietilcarbamazina – Biópsia – Ultrassonografia – Linfangiografia – Imunológico • I.D.R. (imediata e tardia); S=80%, E=70% • R.F.C. • R.I.F.I. • R.H.A.I. • R.I.E. Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Tratamento • Etiológico – Sais de Piperazina: citrato de Dietilcarbamazina: 6 mg/kg/dia em 3 doses / 2-4 semanas (adultos) – Ivermectina (microfilárias) – Dietilcarbamazina + (Albendazol ou Ivermectina) • Clínico – Utilização de compressão mecânica • Cirúrgico – Operação de Kondoléon: retirada de fatias de pele e subcutâneo p/elefantíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Bancroftíase Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Profilaxia • Controle de vetores – com organofosforados e piretróides – BT – outros • Educação sanitária • Saneamento básico • Higiene pessoal (limpeza diária com água e sabão) • Proteção individual • Diagnóstico e tratamento de infectados Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Espécie Morfologia Localização no Hospedeiro Adulto Microfilária Adulto Microfilária Brugya timori (Partono, 1977) branco leitoso macho com 2 cm fêmea com 5 cm com bainha linfáticos sangue periférico Brugya. malayi (Buckley & Edeson, 1956) branco leitoso macho com 2,5 cm fêmea com 5-6 cm 175-260 com bainha linfáticos sangue periférico Dipetalonema perstans (Manson, 1891) macho com 3,5-4,5 cm fêmea com 6-8 cm 100-200 μm sem bainha mesentério e cavidade peritonial sangue periférico Dirofilaria immitis (Leidy, 1856) macho com 12-18 cm fêmea com 25-30 cm sem bainha coração direito e artéria pulmonar sangue periférico Dracunculus medinensis (Linnaeus, 1758) macho com 5 cm fêmea com 100 cm não existem microfilárias nos hospedeiros vertebrados tecido subcutâneo e derma (na época da postura) não existem microfilárias nos hospedeiros vertebrados Loa loa (Cobbold, 1864) macho com 3-3,4 cm fêmea com 5-7 cm 185-300 μm com bainha tecido subcutâneo sangue periférico eventualmente na região ocular Mansonella ozzardi (Manson, 1897) Faust, 1929 fêmea com 6-8 cm macho pouco conhecido 170-240 μm sem bainha mesentério e membranas serosas da cavidade abdominal sangue periférico Onchocerca volvulus (Leuckart, 1893) Railliet & Henry, 1910 macho com 1,6-4,2 cm fêmea com 23-50 cm 150-360 μm sem bainha subcutâneo conjuntivo e linfáticos superficiais (eventualmente no sangue, com parasitemia baixa) Wuchereria bancrofti (Cobbold, 1877) Seurat, 1921 macho com 4 cm fêmea com 6-10 cm 224-292 μm com bainha linfáticos sangue periférico e profundo Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO Espécie Biologia Reservatórios Vetor Distribuição Geográfica Brugya timori (Partono, 1977) periodicidade noturna só humanos Anopheles sp. Indonésia e Ilha do Timor. Brugya. malayi (Buckley & Edeson, 1956) com periodicidade noturna principalmente; com formas sub-periódica e aperiódica humanos, macacos, animais domésticos (principalmente gatos) e animais silvestres Anopheles sp. e Mansonia sp. (forma periódica) Mansonia sp. e Coquilletti-dia sp. (outras formas) sul e sudeste da Ásia, e pacífico oriental (China, Índia, Indonésia, Polinésia, Filipinas e Tailândia). Dipetalonema perstans (Manson, 1891) sem periodicidade humanos e espécies de primatas Culicoides sp. África e Américas (Panamá, Venezuela, Guiana e Suriname) Dirofilaria immitis (Leidy, 1856) forma periódica e aperiódica cães, outros carnívoros e humanos Culex sp., Aedes sp. e Mansonia sp. Europa, Ásia e Américas (EUA, Canadá, Brasil) Dracunculus medinensis (Linnaeus, 1758) não existem microfilárias nos hospedeiros vertebrados só humanos Cyclops sp. África e Ásia Loa loa (Cobbold, 1864) com periodicidade diurna humanos e espécies de primatas Chrysops sp. África Mansonella ozzardi (Manson, 1897) Faust, 1929 sem periodicidade só humanos Culicoides sp. (na América Central e Antilhas, e também na Amazônia) Simulium sp. (Brasil) Apenas nas Américas (México, Panamá, Guatemala, Antilhas, Colômbia, Venezuela, Suriname, Peru, Bolívia, Argentina e Brasil, em Roraima e no Amazonas) Onchocerca volvulus (Leuckart, 1893) Railliet & Henry, 1910 sem periodicidade Humanos e algumas espécies de primatas africanos Simulium sp. (dependen-do da espécie os oncocerco-mas apresentam diferentes localizaçõ-es) Ásia, África, América do Norte, América Central, América do Sul Brasil Wuchereria bancrofti (Cobbold, 1877) Seurat, 1921 com periodicidade noturna existem formas sub-periódicas só humanos Culex sp., Aedes sp. e Mansonia sp. Ásia, África, América Central e do Sul (Haiti, Costa Rica, República Dominicana, Trinidad Tobago, Venezuela, Suriname, Guiana, Brasil) Bancroftíase Posição Taxonômica Conceito Histórico Morfologia Ciclo Evolutivo Biologia Evolutiva Epidemiologia Epidemiologia Epidemiologia Epidemiologia Epidemiologia Imunidade Patogenia Patologia Sintomatologia Sintomatologia Sintomatologia Sintomatologia Sintomatologia Sintomatologia Sintomatologia Diagnóstico Tratamento Profilaxia
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