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APG 26 - Leishmaniose Tegumentar Americana

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APG 26 - Leishmaniose Tegumentar Americana
1. Epidemiologia
● É uma das doenças tropicais
negligenciadas
● Problema de saúde pública em 85
países, com casos registrados em
98
● 0,7 a 1,3 milhões de novos casos
no mundo
● Afeganistão, Argélia, Brasil,
Colômbia, Paquistão, Árabia
Saudita representam 70% dos
casos notificados no mundo
● A presença da patologia em áreas
de conflito, que demanda processo
migratório influenciaram no
espalhamento da doença
● Durante a segunda guerra
mundial, utilizou-se o DDT no
combate a malária, porém o
mesmo surtiu efeito sobre o vetor
da Leishmaniose (Hoje, sabe-se
que o DDT é prejudicial ao ser
humano)
● No Brasil, essa é uma patologia de
notificação compulsória
● 2007-2014 no Brasil houve cerca
de 155 óbitos relacionados à
doença
● 1998 houve uma queda
significativa de 13,5%
● 2004-2015 foram notificados 2299
casos em SC na região do Vale do
Itajaí
● 2018 houveram 2000 casos
notificados na Bahia
2. Etiofisiopatologia
● Infecção crônica não contagiosa
causada por protozoários do
gênero Leishmania e transmitido
por insetos hematófagos
(flebotomíneos)
● O vetor:
- Pequenos, pilosos,
cor-de-palha ou
amarronzados
- Pousa com asas
entreabertas e levantadas
- Nas américas, os principais
são do gênero Lutzomya
- As fêmeas são
hematófogas
- Se reproduzem em locais
de matéria orgânica em
deposição
- No momento da picada,
regurgitam o material
aspirado com parasitas,
pela fragilidade muscular
● O parasita:
- Possui ciclo heteroxênico
- No Brasil: L. guyanensis
(menores), brasiliensis
(Úlcera de Bauru - lesões
curtas e dificuldade em
achar anticorpos,
amazonensis
(cutâneo-difusa)
- Amastigota: pequenos,
achatados, contorno
ovóide, cinetoplasto perto
do núcleo
- Promastigota: alongados,
flagelados, núcleo central,
cinetoplasto na
extremidade
- Reprodução por divisão
binária
● Ciclo:
- A forma amastigota se
encontra no hospedeiro
vertebrado região
tegumentar, no vaculo
digestivo dos macrofágos
teciduais (quando esses
decam, o parasita decai e
se inicia a reação
inflamatória de
restauração)
- A forma promastigota se
encontra no tubo digestivo
dos flebotomíneos, onde
ocupam espaço, fazendo
com que o inseto tenha que
se alimentar diversas
vezes, buscando mais
pessoas
● Obs.:
- Clareira de Montenegro:
área de grande
concentração de
macrofágos (granulos)
- A forma cutânea é benigna,
mas a cutâneo-mucosa é
mutilante
- Existe a possibilidade de
recidiva, mesmo com a
imunidade adquirida
3. Manifestações clínicas
● Polimorfismo clínico das lesões
● Qualquer região do tegumento
cutâneo
● Lesões mucosas tardias (1 a 2
anos): nariz, lábios, mucosa oral
● Ponto de inoculação: pápula
eritematosa única ou múltipla que
evolui para lesões
papulovesiculares (1),
papulopustulosas (2), crostas e
úlceras
● Indolores, borda elevada e
infiltrada com um fundo
granuloso grosseiro
● Eritema e infiltração no septo nasal
● Úlceras nasais e destruição do
septo (tombamento nasal)
● Lesões ulcerovegetantes em
lábios, palato, gengiva, faringe
● Edema (aumento de linfócitos e
plasmócitos)
● L. amazonensis: lesões nodulares
e fechadas
● L. guyanensis: lesões como
espundia e úlceras menores que
se curvam espontaneamente
● Irritação fácil a cheiros, por
exemplo
4. Exames complementares
● Parasitológico: pesquisa direta das
formas amastigota, biópsia ou
raspagem
- Exame histopatológico,
com corante
● Intradermorreação de Montenegro:
é feito com o antígeno preparado
na face anterior do antebraço
- testa-se a
hipersensibilidade
retardada ao antígeno do L.
braziliense
- Negativo: até 6 ou mais
semanas após início da
lesão ou devido ao
tratamento precoce
● PCR
● Teste de urina

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