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Trabalho de Conclusão de Curso- EMPRESAS FAMILIARES E SUAS TENDÊNCIAS NA GLOBALIZAÇÃO DE MERCADO

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Prévia do material em texto

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PROFESSOR EUDÉCIO LUIZ VICENTE 
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO / 2º SEMESTRE DE 2013
CLASSE DESCENTRALIZADA DE JUNQUEIRÓPOLIS/SP
EMPRESAS FAMILIARES E SUAS TENDÊNCIAS NA GLOBALIZAÇÃO DE MERCADO
BRUNA LUIZA SILVA CARDOSO
CAROLINE ALVES COSTA
GAUDIERRE PALHOTO MENDES
JULIANA CORREIA DA SILVA
PRISCILA APARECIDA SPHERA DOS ANJOS AMARAL
WESLEY OLIVEIRA CAPRISTANO
Junqueirópolis – SP
NOV/2013�
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PROFESSOR EUDÉCIO LUIZ VICENTE 
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO / 2º SEMESTRE DE 2013
CLASSE DESCENTRALIZADA DE JUNQUEIRÓPOLIS/SP
EMPRESAS FAMILIARES E SUAS TENDÊNCIAS NA GLOBALIZAÇÃO DE MERCADO
BRUNA LUIZA SILVA CARDOSO
CAROLINE ALVES COSTA
GAUDIERRE PALHOTO MENDES
JULIANA CORREIA DA SILVA
PRISCILA APARECIDA SPHERA DOS ANJOS AMARAL
WESLEY OLIVEIRA CAPRISTANO
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado a Escola Técnica Estadual Prof. Eudécio Luiz Vicente de Adamantina, Curso Técnico em Administração, como parte dos requisitos para a sua conclusão.
Orientador: Prof. Evandro Jardim dos Santos
Junqueirópolis – SP
NOV/2013
BRUNA LUIZA SILVA CARDOSO
CAROLINE ALVES COSTA
GAUDIERRE PALHOTO MENDES
JULIANA CORREIA DA SILVA
PRISCILA APARECIDA SPHERA DOS ANJOS AMARAL
WESLEY OLIVEIRA CAPRISTANO
EMPRESAS FAMILIARES E SUAS TENDÊNCIAS NA GLOBALIZAÇÃO DE MERCADO
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado a Escola Técnica Estadual Prof. Eudécio Luiz Vicente de Adamantina, Curso Técnico em Administração como parte dos requisitos para a sua conclusão.
Junqueirópolis, 21 de Novembro de 2013.
BANCA EXAMINADORA
____________________________	_____________________________
Prof. Evandro Jardim dos Santos	Prof. Hilton R. Dalago Borges
Orientador	Orientador / Coordenador
_____________________________	_____________________________
Prof.ª Regina M. Bértolo Zupirolli	Prof.ª Cleuza M. de Oliveira Pereira
Diretora da escola	Coord. da classe descentralizada
_____________________________	_____________________________
Ilmo Sr:	Ilmo Sr: 
Convidado Convidado
DEDICATÓRIA
Dedicamos esse trabalho primeiramente 
a Deus por ter nos dado força para 
não desistir e chegar até o final. Dedicamos
 também a nossa Família, Amigos, que 
de certa forma ou outra apoiaram e 
nos deram força para concluirmos nosso trabalho,
e aos profesores que nos ajudaram a tirar 
nossas dúvidas.
 
�
Agradecimentos
Queremos agradeser a Deus por ter
Nos dado força, coragem e proteção para alcançarmos nossos objetivos. Aos nossos
Familiares por toda torcida e incentivo. Aos nossos professores que nos passaram suas experiências, conhecimentos e aprendizagens.
Nosso muito Obrigado!
RESUMO
O projeto “Empresas Familiares e suas Tendências na Globalização de Mercado” visa mostrar a evolução das empresas desse porte, seu surgimento no mundo e no Brasil, seus problemas de sustentabilidade e competitividade com as outras empresas, a sucessão, competências das futuras gerações, a importância do perfil empreendedor e de profissionalização, exemplos de empresas de sucesso, vantagens e desvantagens e o impacto sofrido pela tecnologia.
Palavras chave: Empreendedorismo. Qualidade no Atendimento. Empatia. 
 
�
LISTA DE GRÁFICOS
26Gráfico 1: Cursos realizados	�
27Gráfico 2: Incentivos para realização de cursos	�
27Gráfico 3: Getão de conflitos	�
28Gráfico 4: Avaliação ambiente produtivo	�
29Gráfico 5: Satisfação de Remuneração	�
29Gráfico 6: Como Competir	�
30Gráfico 7: Capacitação e Treinamentos Oferecidos	�
30Gráfico 8: Envolvimento dos Membros da Família	�
31Gráfico 9: Política da Empresa	�
Gráfico 10: Dificuldades para Competir....................................................38
� 
Sumário
1INTRODUÇÃO	�
32	conceitos e definições	�
32.1	Empreendedorismo	�
42.2	Qualidade no Atendimento	�
42.3	Empatia	�
63	hitórico evolutivo	�
63.1	A empresa familiar na história até os dias atuais	�
93.2	A empresa familiar e seus problemas de sustentabilidade e potencial competitivo com grandes empresas	�
103.3	A empresa familiar e a sucessão	�
133.4	A empresa familiar e as competências das futuras gerações em administrar o negócio	�
143.5	A importância do Perfil Empreendedor e de Profissionalização dentro da Empresa Familiar	�
163.6	Os principais negócios familiares que prosperaram na História. alguns casos de sucesso	�
163.6.1	Assolan	�
173.6.2	Grendene	�
173.6.3	Grupo Pão de Açúcar	�
183.6.4	Magazine Luiza	�
193.7	Vantagens e desvantagens	�
213.8	Impacto da tecnologia na gestão do negócio	�
234	problematização	�
254.1	Considerações Finais	�
265	pesquisa aplicada	�
265.1	Pesquisa aplicada aos Funcionários	�
295.2	Pesquisa aplicada aos Gerentes	�
315.3	Considerações da Pesquisa	�
336	proposta de um modelo de gestão através da governança corporativa na empresa familiar	�
336.1	GOVERNANÇA CORPORATIVA E SUAS DEFINIÇÕES E ENTENDIMENTOS	�
346.1.1	Conceito	�
346.1.2	Surgimento	�
346.1.3	Governança Corporativa e seus princípios básicos	�
356.2	Governança Corporativa nas empresas familiares como estratégia e diferenciação na gestão.	�
366.2.1	Justificativas para implantar a Governança Corporativa	�
386.3	considerações finais da proposta	�
39considerações finais do trabalho	�
41referências bibliográficas	�
46anexos	�
46questionário aplicado a Gerentes/Proprietários	�
46Questionário aplicado aos Funcionários	�
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INTRODUÇÃO
	O presente estudo tem como objetivo avaliar a problematização enfrentadas pelas empresas familiares. As empresas familiares são constituídas por membros da mesma família, onde a relação é diferenciada dos outros tipos de empresa. No entanto, hoje em dia, os mercados competitivos entre estas, são de extrema grandeza, por isso, estes empresários devem estar atentos às inovações crescentes no mercado comercial, acompanhando o desenvolvimento que a globalização provocou com seus novos meios de gerenciamento. Para resolver estes problemas, essas empresas devem visar estratégias diferentes e atrativas para o consumidor, investindo assim em meios que possam trazer melhores formas e condições que satisfação a todos, buscar estratégias de compra e venda de seus produtos, norteando assim encontrar meios e soluções para uma melhor maneira de administrar uma empresa familiar focando nos clientes e produtos oferecidos a eles para este tipo de prestação de serviços.
	Este tema foi escolhido buscando respostas sobre empresas que são administradas por membros familiares, que muitas vezes podem ser mais complicados que as empresas não familiares. Comparar as administrações, onde o sucesso foi garantido, as dificuldades encontradas e as soluções aplicadas.
	 ADACAI E NAJJAR (2008) afirma que fundadores de empresas familiares permanecem de 30 a 40 anos na presidência e não costumam preparar novas lideranças, seja na família ou não. Muitos saem, mas sem projeto de vida e acostumados a se dedicar ao negócio acabam voltando. 					O trabalho tem como principal objetivo, mostrar os aspectos administrativos de uma empresa familiar, bem como relatar suas dificuldades, facilidades e também necessidades no que se trata de boas condutas administrativas. Busca-se ainda com esse trabalho, levantar ferramentas e conceitos administrativos que possam viabilizar ou possibilitar que essas empresas permaneçam ou se tornem competitivas para as futuras gerações acompanhando as atualizações do mercado.
	Por meio de pesquisas o grupo visará dentro do tema, como é feita a administração das empresas familiares, no caso será uma comparação entre micro empresas encontradas em uma cidade definida, com o intuito de saber:
Como criaram a empresa? E de onde surgiu a ideia?
Por ser uma empresa familiar, quais as dificuldades encontradas, de acordo com todos os membros ‘sócios’da empresa?
O que fazem para obter e manter seus clientes?
Como está a empresa hoje?
	Será feita uma comparação entre as empresas familiares, onde algmas obteviram mais sucesso e as outras um pouco menos, mas ainda continuam em funcionamento.
	Portanto, nossa pesquisa irá procurar qual tipo de administração pode ser bem sucedida entre familiares.
	Serão elaboradas pesquisas bibliográficas, sendo que, para obtenção de dados, haverá uma qualitativa junto aos empresários. Esta será feita com aplicação de questionários estruturados, com perguntas abertas, para que nosso entrevistado esteja livre para responder exatamente aquilo sobre qual está apto em seu trabalho, e posteriormente analisado. Quanto à coleta de dados, será retirado desta pesquisa, onde se fará uma análise das respostas e colocado graficamente.
	Com todas as pesquisas, trabalho realizado, o grupo irá poder ficar por dentro de como é feita a gestão de empresas familiares e como lidam para concorrer com as de grande porte.
conceitos e definições
A seguir serão apresentados conceitos e definições de algumas palavras relacionadas às Empresas Familiares, palavras essas, que fazem parte da gestão, que colaboram para o seu sucesso no mercado de trabalho.
Empreendedorismo
	Segundo Drucker (1985), empreendedorismo é a pessoa com capacidade de transformar ideias inovadoras em ações lucrativas, já que o empreendedor encontra nas mudanças oportunidades de negócio.
	Já Dolabela (1999), define que, empreendedorismo, é uma livre tradução do termo entrepreneurship, que é utilizado para designar os estudos relacionados ao este, ou seja, seu perfil, sua origem, seu sistema de atividades e seu universo de atuação.
	Em relação aos significados acima, dados por alguns autores, o grupo consi que empreendedorismo é aquele que desenvolve ideias inovadoras para gerar o futuro lucro a empresa, onde através do seu perfil e sua origem podem designar esses estudos e encontrar oportunidades e mudanças de negócio.
 Qualidade no Atendimento
Segundo Neves (2006), qualidade no atendimento não é algo de luxo e sim uma matéria prima para o crescimento de qualquer empresa, ou seja, a satisfação do cliente é o maior cartão de visita.
Segundo Abdala (2008), a qualidade no atendimento é mais importante que o preço do produto.
Onde o cliente não se importa com o preço do produto, pois já decidiu que é aquele serviço ou produto que quer adquirir e para a realização dessa compra vai depender da qualidade do atendimento que vai receber pelo funcionário e toda equipe da empresa.
Com os dados citados acima por alguns autores, o grupo pode dizer que qualidade no atendimento nada mais é que uma matéria prima para empresa crescer e gerar satisfação ao cliente, pois o cliente irá finalizar sua compra em determinada empresa desde que funcionários e toda a empresa atende – o com qualidade.
Empatia
Segundo Valeska Faria (2013), empatia é um termo que vem do grego emphatéia e significa entrar no sentimento. A empatia precisa ser desenvolvida. Ter empatia e entender emocionalmente uma pessoa, identificando com ela de forma a aprender seu modo de sentir e manifestar.
Segundo o autor Neves (2006), em seu livro destaca empatia como aquele que se colocar no lugar do outro por inteiro, sem meias verdades.
Em relação os dados acima descritos por alguns autores, o grupo pode concluir que empatia é aquela pessoa que consegue entender o outro emocionalmente, através do pensamento colocando se por inteiro no lugar do outro.
Portanto, os significados dessas palavras nos ajudaram a compreender melhor o que é de importante na gestão de uma Empresa Familiar e também nos mostrou significados diferentes, porém se enquadram de acordo com nosso trabalho.
hitórico evolutivo
Este capítulo irá abordar assuntos referentes às Empresas Familiares, desde a sua evolução, processos de sucessão, os impactos, as vantagens e desvantagens, os casos de sucesso, e as competências futuras em administrar o negócio familiar e o relato de problemas enfrentados por elas.
A empresa familiar na história até os dias atuais
Em relação ao mundo, a empresa familiar apresenta uma grande particularidade ao seu tamanho e seu grau de competitividade no ambiente econômico a qual se atua. 
No mundo surgiu no Antigo Egito, segundo Adam Smith (2002) “todo homem estava obrigado por um princípio religioso a seguir a ocupação do seu pai e estaria cometendo o mais nefasto sacrilégio se mudasse para outra”.
Essa prática também era comum na idade média, sempre o pai transmitindo conhecimento ao filho e geralmente para o mais velho.
No Brasil surgiram com as companhias hereditárias, por volta do século XIV. Até a década de 50, a empresa familiar era quase que toda brasileira, com a presença forte em quase todos os seguimentos da economia Nacional, entre elas: Agrícolas, Financeiros, Alimentação, Indústrias Têxtil, serviços e meio de comunicação.
Nesta mesma década, o desafio pela inexistência de executivos em número suficiente com a formação adequada era grande, e isso levou a alguns empresários a cometer erros que provocaram o fracasso de algumas empresas.
A era Juscelinista foi marcada pela entrada no país o mercado automobilístico, destaque disso a empresa da Família Ford, de grande nome e destaque que até hoje é sucesso mundial.
Essas empresas não são apenas exemplos de sensos de oportunidades, mais sim casos de superação pessoal, de esperança e fé na possibilidade de se tornar alguém na vida, de conquistas que nem sempre são reconhecidas, que, no entanto está contribuindo para o desenvolvimento do País.
É importante entender a figura dos fundadores desse porte de empresa, pois é através deles que se pode obter um conhecimento do surgimento desse modelo empresarial. Por ser a figura central da empresa familiar, entender o seu universo é o ponto crucial para lidar com a dinâmica.
Os Públicos da Empresa Familiar podem se destacar entre os seguintes:
 
FIGURA 1 - Os Públicos da Empresa Familiar 
Fonte: De geração para geração – Kelin Gersick. Disponível em: <http://www.infojoia.com.br/news_portal/noticia_9240>. Acessado em: 17/09/13 ás 16h00min.
	Na figura pode – se identificar:
Membros da família que não são proprietários e nem trabalham na empresa.
Proprietários que não pertencem à família e nem trabalham na empresa.
Funcionários da empresa sem vínculo com a família e não proprietários.
Membros da família que são proprietários, mas não trabalham na empresa.
Proprietários que não pertencem à família e que trabalham na empresa.
Membros da família que trabalham na empresa e não são proprietários.
Membros da família que são proprietários e trabalham na empresa.
	Esses homens constroem suas próprias histórias de vidas e sucesso. Depois de ter um conhecimento geral do seu surgimento e consequentemente das suas características e de seus fundadores, é possível conceituar e definir aspectos da empresa familiar. 
	A empresa familiar é toda aquela que esteja ligada a uma família durante pelo menos duas gerações. Isto é, se essa ligação resulta em uma influência contrária, tanto na política geral do empreendimento, como nos interesses e objetivos da família. Tem como característica básica a sucessão do poder decisório de maneira hereditária a partir de uma ou mais famílias.
	A estrutura familiar quando alocada a uma empresa, leva uma série de interações específicas da família, provocando particularidades na atuação na empresa, tornando-a diferente das demais empresas. 
	As empresas familiares possuem algumas características existentes que se destaca abaixo:
Empresa Individual: Aquelas em qual somente um indivíduo inicia um pequeno negócio;
Empresa Artesanal: Aquelas que exploram um pequeno patrimônio agrícola ou um negócio artesanal transmitido de pai para filho;
Empresa de Capital Familiar: Aquela em que a totalidade ou uma parte importante do capital está nas mãos de uma família, poréma direção é entregue a gestores com base na sua competência técnica;
Empresa Familiar: Aquela em qualquer capital do controle da empresa está nas mãos de uma família;
Para Veloso (2008), existem três tipos de empresas familiares: 
A tradicional: São as empresas que o negócio controlado pela família, com pouca transparência financeira e administrativa e com o capital fechado.
 A híbrida: São as empresas em que a família detém o controle, porém o capital é aberto e a direção é composta por profissionais não familiares e a empresa tem maior visibilidade na administração como um todo. 
A de influência familiar: São empresas em que a família fica afastada da administração cotidiana, mas o controle decisório é detido por eles.
Em relação à empresa familiar na atualidade, uma pesquisa feita pelo SEBRAE (2007) mostra que 90 % das empresas são familiares, o perfil dessas empresas é diverso, destacando-se: padarias, tinturarias, meios de transportes e muitas outras.
No Brasil 3,5 milhões de empresas geram dois milhões de empregos diretos, sendo que 80 % deste total são empresas familiares e 95 % das maiores empresas encontram-se na 2º geração.
A empresa familiar e seus problemas de sustentabilidade e potencial competitivo com grandes empresas
Por anos e anos a gestão de preços de uma empresa familiar, quanto a sustentabilidade operacional e comercial tem infatizado a profissionalização de gestão.
Com as inovações, cresce a ênfase na necessidade de planejamento dirigido para a estabilidade das relações familiares nos negócios. E esse tipo de planejamento é visto como um fator de sustentabilidade de gestão e um motivo para aumentar o valor das empresas e maior atração para os investidores.
Em relação à Gestão é incluída a descentralização como um fator da sustentabilidade, fator esse que o comportamento centralizador do empresário mantém resultados dos negócios. Na Administração de Conflitos é verificada a condução de familiares dentro da empresa. Portanto, se houver um planejamento de gestão familiar, as empresas agregam bons resultados de sustentabilidade e valor.
 Será que a sustentabilidade é um tema somente para as grandes organizações que estão no mercado ou também daquelas que pretendem entrar no mundo do mercado de capitais?
Se entendermos que sustentabilidade, não está ligada apenas a questões socioambientais e também com a perenidade do negócio, como de fato deve ser entendida, a resposta acima deve ser não. Diante disso, temos um assunto pouco discutido: as empresas familiares e como a questão é inserida nos casos de sucessão.
Sabemos das dificuldades de uma empresa familiar separar as questões pessoais e familiares com as decisões estratégicas da organização, particularmente na pauta das reuniões de diretoria. Profissionalizar uma empresa familiar requer o entendimento claro das necessidades de seus incovenientes, incluindo os próprios acionistas. Portanto, essa questão deve ser tratada no mais alto nível de prioridade do negócio, de forma planejada por meio de capacitação, identificação de potenciais e totais imparcialidades nas decisões. Isso também significa sustentabilidade não presente apenas em grandes empresas, mas nas pequenas e familiares. 
A empresa familiar e a sucessão 
A partir da década de 80 ficou famoso o seguinte jargão “Pai rico, filho nobre, neto pobre”, umas das principais causas para a dissolução das empresas ocorreu na hora da sucessão.
Segundo Bernhoeft (1989), o processo sucessório na empresa familiar é um assunto relevante e ao mesmo tempo delicado. 
	Hoje em dia a maior preocupação em uma empresa é a sucessão em cargos de liderança, tal preocupação ocorre por alguns desastrosos processos de sucessão empresarial, estando presente principalmente nas Empresas Familiares.
Segundo Sonia Jordão (2011), a característica principal da Empresa Familiar é o fundador. Ele sempre está presente e é o responsável pela tomada de decisão. O problema surge quando essas decisões são tomadas com base no emocional e no intuitivo. Porém, há casos de perfil empreendedor no fundador que faz com que a empresa cresça rapidamente.
Quando surge a necessidade de troca de gerência, seja ela pelo fundador ter se aposentado, por motivos de doença ou promoção do líder, a empresa entra num processo chamado transição. Este é um momento crítico, pois se a empresa não for bem gerenciada, a empresa pode ser vendida ou até se fechar.
No caso das Empresas Familiares, a sucessão é bem desenvolvida quando o fundador tem consciência de que seus filhos são diferentes dele e entre si. Portanto, terão atitudes diferentes frente aos desafios e os resultados também não serão os mesmos.
Sônia (2011) destaca em seu artigo algumas dicas importantes no processo de sucessão das empresas familiares, que são:
Toda empresa familiar deve prever que tem condições de assumir a gestão da empresa, em caso de impedimento do gestor principal;
Herdeiros da empresa que tenham interesse em assumir os negócios devem estar preparados. Conhecimentos teóricos e exercícios práticos são fundamentais;
Mesmo tendo um Herdeiro sucessor, a empresa deve preparar seus colaboradores e ter um colaborador- chave, que esteja pronto para tocar a empresa a qualquer momento e ajudar na transição da sucessão;
Todos devem estar comprometidos com a perpetuação da empresa;
A empresa deve estar acima dos interesses pessoais. 
O melhor momento para se iniciar uma sucessão segundo vários especialistas do assunto são quando o sucedido estiver em plena capacidade, com energia para ajudar a colaborar com o sucesso do próximo sucessório.
Muitos empresários temem falar sobre sucessão, pois pensam estar associada a sua própria morte.
Bernhoeft (1989) costuma afirmar que “É na UTI de um hospital que o fundador dá adequada importância para um sucessor”. Sendo isto lamentável, porque além de ser um local inadequado pode ser tarde demais para se recuperar a empresa.
ADACHI (2006) ressalta alguns pontos importantes que deve ser analisado no processo sucessório:
Período em que se dará a sucessão;
Qualificações necessárias do futuro sucessor;
As necessidades econômicas para a aposentadoria do sucedido e demais dependentes e cônjuges;
Relacionamento com demais organizações e grupos;
Destinação do patrimônio entre os descendentes, especialmente a participação acionária na empresa;
Planejamento tributário envolvendo tributos incidentes sobre a transmissão do patrimônio;
Situação da empresa financeiramente, comercial;
Disposições e limitações legais. 
 
Em relação ao preparo do sucessor, ADACHI (2006) faz uma alerta, “Há uma grande diferença entre herdeiro e o sucessor, sendo uma das principais diferenças a livre possibilidade de escolha de um sucessor, o que não ocorre com o herdeiro”.
Criaram-se alguns mitos em torno da sucessão. Um deles que para ser um sucessor há necessidade de ser somente um indivíduo.
Partindo de tempos antigos aonde o rei transmitia a coroa para o filho primogênito. 
Existem outros mitos de que o filho é um sucessor nato, com o dom para assumir os negócios do pai a famosa frase “Filho de peixe, peixinho é”.
Só que nem sempre isto ocorre, o filho é uma pessoa distinta do pai, e não se interessa pela empresa da família tem outras habilidades e interesses.
Outro problema que surge na escolha de um sucessor é o pensamento de que não pode ser uma pessoa externa de fora da família.
O consultor John Davis (2008) afirma que, “Se o filho ou a filha não são interessados ou capazes de seguir no comando, é fundamental que se escolha alguém de fora para assumir a posição. Passar o controle para alguém de fora da família não mata a empresa e o efeito é muito benéfico para empresa”.
A revista pequenas empresas e grandes negócios em, ressalta algumas dicas para uma preparação do sucessor:
Incentivar os filhos a conhecerem a empresa desde pequeno. Cuidado para não pressioná-loa se juntar à empresa de forma forçada;
Dar aos herdeiros autonomia para tocar projetos próprios;
Estimular os prováveis sucessores a trabalhar fora em outras empresas, ganhar experiência, autoconfiança e respeito dos parentes e funcionários;
O sucessor tem que ser uma pessoa que conhece muita bem a empresa;
O sucessor tem que ter um período de estágio de experiência na empresa antes de assumir a diretoria da empresa.
 
A empresa familiar e as competências das futuras gerações em administrar o negócio
Hoje em dia a maior preocupação em uma empresa familiar são as futuras gerações que iram assumir a administração do negócio.
Um processo deve de ser iniciado com a atuação do Presidente, Sucessores e Herdeiros para analisar os ingredientes de uma sucessão e discutir como as futuras gerações devem-se estruturar para criar novas riquezas e garantir o crescimento da empresa familiar, geração após geração.
Para obter um conhecimento quanto aos fatores que são necessários para os resultados eficazes e duradouros, é preciso sensibilizar os aspectos relacionados à autoestima, motivação, inteligência emocional e administração de conflitos na família com o papel profissional.
Para um processo sucessório eficaz, é necessário que a empresa tenha:
Planejamento Sucessório
Acordo Societário
Código de Conduta
Holdings Familiares
Testamento
Estrutura Societária
Conselhos
O foco no desenvolvimento do Papel Profissional dos Sucessores e Herdeiros da organização favorece e possibilita o desenvolvimento e fortalecimento do potencial do grupo familiar em seu papel profissional. 
A importância do Perfil Empreendedor e de Profissionalização dentro da Empresa Familiar
Hoje em dia para ser um empreendedor o profissional deve de ser motivado para a auto-realização, pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente.
Na verdade ninguém nasce empreendedor, a participação da família, a vivência com os amigos de escola, de trabalho, o relacionamento com a sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de algumas características.
E como todas as empresas, a empresa familiar não se diferencia, precisam de alguém com perfil empreendedor, pois um empreendedor percebe a maneira de como lidar com a mudança e oportunidades, tendo iniciativa para gerar um novo negócio, assumindo riscos calculados, criando sempre valor para a sociedade.
Estas empresas vivem com problemas sérios em relação à sucessão familiar, e o fator que gera isso é a falta de profissionalização, perfil empreendedor e gerenciamento. 
Existem em média sete princípios para a profissionalização da empresa, de modo que a mesma comece a ser gerenciável. Estes princípios são:
Definição do objetivo da empresa: É necessário entender o público que se deseja alcançar e qual será o plano estratégico para o alcance desse objetivo.
Desenvolver as Pessoas: O maior diferencial que uma empresa pode ter no mundo moderno é o capital intelectual, portanto, investir no corpo funcional da empresa com incentivo e desenvolvimento passa a ser o ponto chave para um crescimento sustentável.
Criar Espírito Empreendedor: Criatividade e Inovação são marcas registradas de empresas que querem crescer e conquistar novos mercados. As empresas devem criar mecanismos que estimulam o surgimento de novos processos e ideias inovadoras na prestação de serviço.
Implantar um modelo de Gestão: A empresa deve definir como organizará suas atividades e seus procedimentos que fazem parte das normas de atuação da empresa, esses procedimentos devem estar alinhados as crenças e valores da organização familiar.
Implantar ferramentas de controle: Os itens de controle são se suma importância para o gerenciamento. O administrador que não controla, não exerce nenhum tipo de gerenciamento sobre o seu negócio.
Desenvolver canais de comunicação eficazes: Os problemas de comunicação geram perdas dentro da empresa. Por isso, ter uma comunicação clara e definida propicia a organização a obter vantagem competitiva.
Criar um Conselho: É de grande importância definir quem vai gerenciar a empresa e como será essa gerência. O conselho serve para oficializar e fortalecer o processo de tomada de decisão dentro da empresa.
Em linhas gerais, é indispensável para as empresas de origem familiar buscar a implantação de métodos e ferramentas que lhes permitam crescer no mercado competitivo e com isso expandir sua marca e seus valores. 
Os principais negócios familiares que prosperaram na História. alguns casos de sucesso
Este capítulo irá mostrar exemplos de empresas familiares que começaram como todas e prosperaram na história com sucesso até hoje.
Assolan
Em diversos tipos de mercados, marcas são sinônimos de produtos e serviços que ela comercializa. Um exemplo é a Assolan, uma marca de lã de aço que originou da família Pardelli que já fabricava sabão em pedra. 
Em 1930 iniciou a história da Assolan, com importações de esponja de aço para o Brasil. No ano de 1956, começaram a produzir o produto internamente após a aquisição da primeira máquina que veio da Itália.
No próximo ano a empresa familiar se transformou na Pardelli S/A indústria e comércio, seu objetivo era explorar o mercado de produtos de limpeza doméstica. 
No entanto, só no ano de 1958 que a empresa começou a produzir as esponjas de aço com a marca Assolan, cujo nome resultava da inversão das palavras lã e aço.
Na época a fábrica, localizada na zona norte de São Paulo, possuía 13 funcionários que produziam diariamente uma média de 50 fardos de lã de aço. Com as transformações de mercado e acompanhando as inovações de segmento de embalagens, as esponjas de aço Assolan foram as primeiras a serem embaladas em saquinhos de plásticos.
A Empresa surgiu no mercado de lã e assustou a marca mais reconhecida que era a Bombril. Durante parte de sua existência, a Assolan vive em semi - anonimato. Há pouco tempo, ela se modernizou , tomou um banho de loja, mostrou sua cara ao público e assim ganhou sua exposição inédita.
Grendene
	Outro exemplo de empresa familiar que se prosperou na historia é a Grendene. Abraham Shapiro fala em seu artigo que no Brasil existem varias empresas familiares que conseguiram deixar o seu status e se tornarem profissionais.
	Há pouco tempo foi à vez de Alexandre Grendene e Pedro Grendene recebeu sobre si as luzes do cenário corporativo nacional. A saga da família Grendene é uma autêntica história de coragem e inteligência.
	No ano de 1971, vendo que o plástico seria amplificado na indústria, a empresa começou a produzir telas de garrafões de vinho. Já em 1979, com ênfase nas sandálias de tiras dos pescadores, Pedro Grendene teve a ideia que revolucionou a empresa. Nascia – se então a “Melissa Aranha”, mais que um calçado de plástico, fazendo com que a marca virasse um símbolo da moda.
		A profissionalização da empresa é hoje um novo esforço de superação de nível de negócios para o patamar de competidor padrão global. A grande oportunidade de negócio a qual se encontra a Grendene é única.
		Na verdade, hoje em dia, existe um expressivo número de empresas familiares pouco conhecidas e que poderia se impor aos casos de sucesso. A Grendene é uma prova real deste oceano de oportunidades que está aí diante de quem quiser seguir à frente e perenizar sua empresa.
Grupo Pão de Açúcar 
	O grupo Pão de Açúcar foi fundado no ano de 1948, hoje se encontra em transição da segunda para terceira geração.
	Aproximadamente no final da década de 80, Abílio Diniz que era controlador do grupo Pão de Açúcar, Ressalta: “Vivenciei um dos maiores conflitos familiares já vistos no país” – afirma ele. “Sei bem o que significa confundir família com empresa”.
	O grupo passou por diversos conflitos entre irmãos envolvendo brigas, ameaças, divisões, improdutividade. O grupo chegou à beira de muitas pessoas comentarem a sua falência e o seu desaparecimento. 
	Assim no ano de 1994, Abílio firmou um acordo entre seus irmãos e tomou o controle do grupo colocando o de volta ao crescimento.Atualmente o grupo se encontra entre as 100 maiores empresas familiares do Brasil. Convencido dos riscos que poderá ter pela frente, Abílio já ta antecipando o processo de sucessão.
Magazine Luiza 
	A história dessa grande loja começou na cidade de Franca, interior de São Paulo. No ano de 1957, Pelegrino José Donato e sua esposa Luiza Trajano Donato adquiriu uma Loja de presente chamada “Cristaleira”. Em certo momento decidiram chamar outros parentes para o negócio e com o caixa forrado foram abrindo filiais. Ao final de duas décadas a Cristaleira, agora batizada como Magazine Luiza contava com 30 filiais.
	Desde o começo a empresa já apostava na proposta de interatividade com o consumidor. Nesse meio tempo Luiza Trajano, sobrinha da fundadora, ganhou lugar de destaque. Ela que começou a trabalhar na empresa com apenas 12 anos como balconista passou a gerente geral.
	Sob seu comando foram criadas em 1992, as lojas virtuais. Bem antes dos brasileiros se familiarizarem com compras on-line, a empresária criou as tais lojas. Sem um único produto em exposição e estoque, as lojas virtuais tinham baixo custo e por isso obteve vantagem em relação às outras redes de grandes lojas convencionais.
	Em 1999, foi à vez de revolucionar o e-commerce com a criação do site magazine Luiza. Entre as redes de varejo, o Magazine Luiza foi a que mais aproveitou o potencial da internet.
	Atualmente a empresa Magazine Luiza é conhecida como uma das gigantes de varejo nacional. Contando com mais de 350 lojas espalhadas em setes estados brasileiros, Seu foco atual é conquistar maior liderança de mercado junto a rival Casa Bahia. 
 Vantagens e desvantagens 
	Como em toda empresa, a empresa familiar não se difere, ou seja, possui suas vantagens e desvantagens.
	As vantagens poucas organizações conseguem garantir tanta unidade, lealdade e dedicação dos gestores de topo quanto às empresas familiares. Ela possui forças fundamentais em que terão de se apoiar e que apresentam as seguintes vantagens:
Interesses Comuns: Os afetos entre as pessoas, a harmonia dos gostos e das formas de atuar, geram interesses comuns entre os membros da família que trabalham na empresa.
Confiança mútua e autoridade definida e reconhecida: Nas empresas familiares existe uma autoridade reconhecida e um clima de elevada confiança, assim evitas as lutas pelo poder e as intenções menos claras.
Facilidade na transmissão da informação: A comunicação é intensa e fluida, sem barreiras desnecessárias, desde que haja unidade e confiança entre as pessoas.
Flexibilidade de Processos: A simplicidade da estrutura da organização facilita a atribuição de responsabilidades, a delegação de funções, a autonomia, flexibilizando os sistemas de informação e controle. As empresas familiares são menos burocráticas. As decisões são tomadas mais rapidamente, havendo maior coordenação e menos conflitos de poder.
Projeto em longo prazo: O empenho e a dedicação dos membros das famílias são normalmente maiores do que nas empresas com outro tipo de gestão. Os planos são feitos em longo prazo, no melhor interesse da família atual e dos respectivos sucessores que garantirão a continuidade do negócio. As organizações de nível familiar são marcadas pela cultura e pelos valores e pelos valores definidos por seu fundador. Estes sabem perfeitamente o que se espera deles e que tipo de regras e comportamentos deverão respeitar.
	São muitas as causas que explicam os elevados casos de falência das Empresas Familiares, muitas delas comuns as outras empresas de outro porte.
	Porém a desvantagens específicas para o nível de empresa familiar. Eis as mais comuns:
Confusão entre a propriedade da empresa e a capacidade para gerir: A maioria das vezes a empresa não dispõe de alguém com experiência para liderar pessoas e projetos. Só tem conhecimento que é dona da empresa mais não tem ninguém com competências para levar a empresa adiante. O recrutamento de cargos no topo é às vezes feito pela relação pessoal ou de parentesco.
Isolamento em face de envolvente negociável: Um sistema fechado em sim, a empresa familiar tende a deixar tudo em família, ignorando qualquer mudança no meio envolvente, nos produtos e nos clientes. Não fica atenta ao que está ao exterior, não inova seus produtos e serviços, nem satisfaz o cliente da melhor forma. Em regra, a delegação de decisões para os níveis mais baixos da hierarquia é quase inexistente.
Não segue as regras de mercado quanto à gestão: Uma empresa familiar deve ser mais flexível na capacidade de adaptação às novas exigências de mercado. Isso nem sempre ocorre já que fundadores dessas empresas focam mais nas culturas e os hábitos enraizados.
Confusão entre os laços de afeto e contratuais: Os membros de famílias têm de mostrar clareza de visão suficiente para não confundirem os laços familiares com os profissionais. 
Problemas com a Sucessão: A saída de um diretor de uma empresa familiar é umas das decisões mais difíceis de tomar, por isso é adiada, e às vezes ser até tarde demais. A falta de alguém novo para assumir a gerência pode comprometer fatalmente a capacidade de inovação da empresa. Porém, mesmo que o processo de sucessão tenha sido bem conduzido, a história demonstra que muitas dessas empresas não resistem à saída do seu fundador. 
Falta de clareza nos processos: Por o controle da empresa e fiscalização serem menos rigoroso, as empresas familiares são mais propenso a eventuais irregularidades, caso de desvio de capital da empresa para fins pessoais. O envolvimento de pessoas que não são da família na gestão e tomada de decisões de uma empresa familiar é a melhor segurança contra alegações de desonestidade do negócio.
Problemas a níveis familiares: Os gestores dessas empresas sentem uma grande dificuldade em separar a vida pessoal da profissional. Trabalham mais horas e vivem intensamente aos problemas da empresa, sacrificando muitas vezes sua vida familiar. Porém, quando existem conflitos nos negócios estes muitas vezes acabam por alargar ao campo das relações pessoais.
	Entre as vantagens e desvantagens das empresas familiares, pode – se dizer o que na verdade as diferencia é a capacidade de envolvidos em trabalhar por um sonho em comum, ali não se encontra apenas um jogo de lucros e clientes, mas sim relações de pais e filhos e a continuidade de um legado familiar. 
Impacto da tecnologia na gestão do negócio
Os avanços da tecnologia têm fortalecido as empresas familiares à competição com as empresas de outros portes. Esse impacto permite que essas pequenas empresas se mantenham a frente dos seus custos e permanecem dentro das comunidades. Qualquer arranque faria bem para examinar os avanços tecnológicos na sua área específica para gerir eficazmente custos em longo prazo e fazer um lucro rápido, como:
Softwares de Novos negócios: A empresa familiar deve gerir seus custos para se mantiver em operação. Os avanços na tecnologia da informação permite que esses tipos de operações cortassem os custos por meio dos Softwares da Contabilidade que calculam os gastos das empresas sobre várias categorias para ajudar no cálculo da margem de lucro, de modo que uma pequena empresa possa ver se sua organização está crescendo.
Conveniência para o Consumidor: Para um negócio funcionar exclusivamente em dinheiro é um inconveniente no atual gerência de crédito. Por isso, registre-se em sistemas de computadores que são capazes de processar os pagamentos de uma só vez e aceitar uma variedade de cartões de crédito e meios de pagamentos.
Medidas de contenção de despesas: A automação tem ajudado e muito as grandes corporações manter seus componentes de força de trabalho de baixa e mecânica simplificada. Este modelo funciona bem em empresas familiares, que devem usar os avanços tecnológicos para se mantiver à tona.
E é esta condensação de operações que todas as empresas familiares devem procurar se mantiver em competitividade em um mundo em que as pequenas empresas vêm e vão todos os dias.problematização
Neste capítulo iremos enfatizar um dos problemas enfrentados pelas empresas familiares com ênfase numa reportagem da exame.com e colocar a opinião do grupo em relação a essa reportagem.
Reportagem da Exame.com, entrevista por Camila Lam ao Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas.
Quais são os principais erros na gestão de uma pequena empresa familiar? 
Figura 1: Ilustração de uma reunião familiar
Disponível em: < http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/5-principais-erros-das-pequenas-empresas-familiares>. Acesso em 18/09/13 ás 14h50min.
 As micro e pequenas empresas, no Brasil, geram mais da metade dos empregos com carteira assinada e, se acrescentarmos a participação dos empreendedores e seus familiares, teremos cerca de dois terços do total das ocupações no setor privado brasileiro. Apesar de sua enorme importância, muitas empresas de pequeno porte fecham as portas nos primeiros cinco anos.
Muitas empresas começam com um foco definido e depois de alguns meses passam a atuar em áreas que não têm absolutamente nada a ver com o negócio original. Isso acaba dividindo a atenção e prejudicando a melhoria do principal serviço ou produto da empresa.
Veja abaixo cinco erros comuns que se conhecidos e evitados pelo empreendedor podem diminuir as chances da empresa fecha: 
Falta de planejamento: A falha mais comum é o excesso de improviso gerado pela falta de um planejamento básico. Muitos empreendedores confiam demais em sua intuição e atuam na base da tentativa e erro olhando apenas o curto prazo.
Privilegiar parentes: Empregar parentes é absolutamente normal e, muitas vezes, necessário por uma questão de confiança e diminuição de custos. O problema começa quando não há controle de horários ou cobrança por resultados. Isso causa perda de autoridade e dá mau exemplo para os demais funcionários.
Misturar finanças: Misturar as finanças particulares com as despesas do dia-a-dia da empresa costuma causar um total descontrole de gastos. É fundamental ter contas bancárias separadas, definir uma retirada mensal fixa e ter disciplina para não usar o caixa da empresa para fins pessoais.
Não ter experiência: Os empreendedores de primeira viagem deveriam estudar muito bem os mercados que pretendem atuar antes de abrir qualquer negócio. É comum empresário falido dizerem que jamais entrariam no ramo se soubessem como funcionava ou que teriam agido de maneira diferente se analisassem melhor o negócio.
Mau atendimento: Pequenas empresas deveriam dar enorme importância à satisfação de seus clientes e isso muitas vezes não acontece com a desculpa de que um serviço de primeira custa caro. Na verdade, o maior custo vem do mau atendimento que acaba afastando os consumidores e prejudicando o desenvolvimento de qualquer negócio.
Considerações Finais
Em relação à reportagem o grupo pode ver que empresas familiares são organizações que mais geram empregos com carteiras assinadas. Mas as maiorias por falta de espírito empreendedor faltam de boa gerência acabam se fechando. 	Os maiores problemas enfrentados nas empresas familiares é privilegiar os parentes e misturar as finanças da empresa com os gastos pessoais.
Na reportagem que é uma entrevista pode ver que há cinco erros que podem prejudicar essas empresas familiares que são:
A falta de planejamento presente nas maiorias delas por deixar de planejar e agir por impulso.
Privilegiar os parentes, por serem da família dedica, mas a eles do que a outros funcionários comuns.
Misturar Finanças, ou seja, misturar as contas pessoais com as profissionais.
Não ter experiência, por abrirem seus negócios e não ter um perfil empreendedor para inovar a empresa, ver de forma diferente para ela crescer.
Mau atendimento a seus clientes, por serem empresas pequenas colocam preços altos que não satisfaz seu cliente.
Tudo isso favorece a empresa familiar a não progredir, por ter erros.
pesquisa aplicada
Este capítulo irá relatar resultados de uma pesquisa aplicada a gerentes e funcionários de algumas empresas familiares da cidade de junqueirópolis dos dias 31 de agosto ao dia 06 de setembro de 2013.
Pesquisa aplicada aos Funcionários
A seguir serão apresentados os resultados da pesquisa aplicada num total de 13 entrevistados da Cidade de Junqueirópolis. Pesquisa feita entre o dia 31/08/13 ao dia 06/09/13.
Gráfico 1: Cursos realizados
O Gráfico representa o grau de cursos de funcionários de algumas Empresas Familiares da Cidade de Junqueirópolis, entre os cursos Administração, Informática e Operador de Caixa, Contabilidade, Atendimento ao cliente e outros, o que funcionários possuem mais é o de Informática e Operador de caixa. 
Gráfico 2: Incentivos para realização de cursos
O Gráfico representa a porcentagem de chefes que incentiva seus funcionários a fazer algum tipo de curso, pesquisa feita com funcionários de algumas empresas familiares, e a opção mais escolhida por eles foi o Sim. 
Gráfico 3: Getão de conflitos
O Gráfico demonstra o grau de funcionários que passam por conflitos no dia a dia com seus colegas de trabalho e como eles procuram agir, a opção mais escolhida foi: Sim, mas com o tempo foram resolvidas.
Gráfico 4: Avaliação ambiente produtivo
O gráfico acima diz respeito aos funcionários de empresas familiares e como a convivência na empresa pode influenciar a tornarem-se empreendedores, gerentes ou abrir teu próprio negócio, a maioria opinou pela opção de serem empreendedores.
Gráfico 5: Satisfação de Remuneração
Acima o Gráfico que representa o grau da satisfação de funcionários de algumas empresas familiares em relação a sua remuneração, fornecida pela atividade exercida na empresa, a maioria dos funcionários respondeu que estão satisfeitos.
Pesquisa aplicada aos Gerentes
A seguir serão apresentados os resultados da pesquisa aplicada num total de 13 entrevistados da Cidade de Junqueirópolis.
Gráfico 6: Como competir
.
O gráfico apresenta o grau de como gerentes de empresas familiares lidam com a competitividade existente no mercado. Pode - se notar que Qualidade no Atendimento e Satisfação do Cliente é as que mais os gerentes dessas empresas procuram usar no dia a dia de sua empresa.
Gráfico 7: Capacitação e treinamentos oferecidos
Acima o Gráfico demonstra a Quantidade de empresas familiares que fornecem capacitação aos seus funcionários, e nota - se que a maioria não fornece nenhum tipo de capacitação, isso por essas empresas serem de pequeno porte.
Gráfico 8: Envolvimento dos membros da família
O gráfico nos mostra a quantidade de membros da família que trabalham na Gestão dessa mesma empresa, com as pesquisas feitas em algumas empresas desse porte nota - se que a grande maioria a Gestão e feita pelo proprietário e sua esposa.
Gráfico 9: Política da empresa
Em relação ao gráfico acima, podemos ver que ele demonstra se existe alguma norma para definir a remuneração dos membros da família que exercem alguma atividade na empresa, e veja que as respostas dadas a maioria é sim, existe.
Gráfico 10: Dificuldades para competir
O gráfico nos mostra as dificuldades de empresas familiares para concorrer com as empresas de grande porte, pesquisa feita com alguns gerentes de empresas familiares e pode ver que mais da metade escolheu que a maior dificuldade é os preços acessíveis.
Considerações da Pesquisa
Os pesquisadores realizaram uma pesquisa de dados em 13 Empresas Familiares da Cidade de Junqueirópolis, entre a pesquisa uma direcionada a Funcionários e outra a Gerentes.
Cada integrante do grupo ficou responsável por realizar entrevistas de uma a duas empresas diferentes. Ao decorrer da pesquisa encontraram-se dificuldades, pois algumas não aceitaram que realizassem a pesquisa, tendo que procurar outras, para efetuar o trabalho.
O que surpreendeu foi à dedicação desses gerentes e funcionários ao responder o questionário e de ficarem felizes por ser uma empresa escolhidapara uma pesquisa de dado.
Com a pesquisa o grupo pode entender um pouco de como se sente um funcionário trabalhando nesse tipo de empresa, os cursos que possuem e se estão satisfeitos em relação ao seu trabalho e sua remuneração, e também como esses gerentes procuram agir para diferenciar das empresas de grande porte.
proposta de um modelo de gestão através da governança corporativa na empresa familiar
Neste momento haverá apresentação de uma proposta que na visão dos pesquisadores é viável e que trará benefícios para as empresas familiares, tendo como objetivo desenvolver um modelo de gestão, pois muitas dessas têm problemas em relação a sua gestão.
A ferramenta usada pelo grupo é a Governança Corporativa para resolver os problemas enfrentados nas empresas familiares e manter sua sobrevivência no mercado.
Segue a definição, conceitos, e os resultados que podem ser obtidos e em seguida, como o grupo propõe sua aplicação na área de planejamento estratégico das organizações familiares.
GOVERNANÇA CORPORATIVA E SUAS DEFINIÇÕES E ENTENDIMENTOS
A Governança Corporativa tem como principal objetivo recuperar e garantir a confiabilidade em uma determinada empresa para os seus acionistas. Empresas de todo o mundo adotam essa ferramenta, como forma de melhoria de sua gestão. O capítulo apresentará os conceitos e a aplicação da Governança Corporativa numa empresa Familiar.
Conceito
O termo Governança Corporativa é um sistema, pelo qual, as sociedades são dirigidas e monitoradas. As boas práticas dessa governança têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitando o acesso às fontes externas de capital, assim contribuindo para a sua perenidade, além de melhorias no desempenho das empresas. 
Surgimento
A Governança Corporativa foi criada nos países desenvolvidos por volta da década de 1990, mais especificamente nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, define as regras que regem o relacionamento dentro de uma companhia dos interesses dos acionistas controladores, acionistas minoritários e administradores.
Governança Corporativa e seus princípios básicos
Transparência: Não é apenas uma obrigação de informar, mais sim o desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse, não apenas aquelas impostas por disposições de regulamentos e leis. Essa transparência resulta em um clima de confiância, tanto internamente quanto nas relações da empresa com os terceiros.
 Equidade: Significa o tratamento justo de todos os sócios e demais partes interessadas. As políticas discriminatórias ou atitudes, com qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis.
 Prestação de Contas: Os agentes dessa governança devem de prestar as contas da sua atuação, assumindo assim integralmente as consequências de seus atos e omissões.
 Responsabilidade Corporativa: Os agentes devem de zelar pela sustentabilidade das organizações, visando à sua longetividade e incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações. 
Governança Corporativa nas empresas familiares como ferramenta de estratégia e diferenciação na gestão.
Figura 1: Representação do Sistema da Governança Corporativa
Disponível em: <http://qualidadeonline.wordpress.com/2010/12/>. Acesso em: 12/10/13.
Justificativas para implantar a Governança Corporativa
Para proporcionar uma maior competitividade e rentabilidade à empresa
familiar, a utilização da Gestão da Governança Corporativa é uma das melhores ferramentas de gestão da atualidade, pois oferece uma maior profissionalização da gestão, com separação dos vínculos afetivos, emocionais e valores sanguíneos tão comuns nas decisões empresariais. Além desta vantagem, temos a melhoria da gestão do patrimônio da empresa e dos sócios, e da própria família dos envolvidos.
Justificativas para a implantação desse modelo de Gestão:
Incapacidade de antecipação ou ajustamento das mudanças de mercado.
Pouco investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Controles internos e financeiros com falhas.
Um gerenciamento de riscos econômicos e financeiros frascos.
Falta do apoio público.
Uma deficiência na preparação dos futuros herdeiros que irão administrar a empresa.
Cultura do Individualismo presente na gestão da empresa.
Dificuldades em utilizar o Planejamento Estratégico nas ações de direção.
Conflitos entre as necessidades da família e da empresa.
Rivalidade presente entre os sócios, famílias e herdeiros.
Deficiência na delegação das responsabilidades de gestão.
6.2.2 Como implantar a Governança Corporativa- Passo a Passo
Parece ser fácil, mais a implantação da Governança Corporativa deve ser bem organizada e planejada por uma equipe de todos os setores da empresa. Os resultados esperados destes programas devem de estar bem claros para os colaboradores, de início deve ser escolhido um dia para fazer uma reunião e informar a todos sobre a mudança na gestão que irá ser feito na empresa, a equipe precisa fazer uma vistoria para ver o que será modificado naquele local, é viável tirar fotos para no final realizar uma comparação, após a implantação e ver se o resultado esperado foi alcançado.
Segue abaixo o passo a passo:
Para a implantação desse modelo de gestão deve-se:
Criar um Conselho de Administração;
Nomear um Grupo de Pessoas, entre diretores, gerentes;
Ter um representante de cada área que seja de real contribuição para a competitividade como: Financeiro, Contabilidade, Administrativo, Operacional, RH, Marketing, Logística, Prestação de Serviços, etc;
Criar atribuições e responsabilidades de cada um no conselho;
Criar um calendário com datas para reuniões, assim podendo verificar e acompanhar as atividades de cada membro do conselho;
Preparar com a participação de todos um Planejamento Estratégico, com os pontos fortes, fracos, as ameaças e oportunidades do negócio;
Preparar um Plano de Dispêndio financeiro para a empresa, incluindo os investimentos previstos;
Avaliar os resultados financeiros ao fim do mês, propondo metas de melhorias;
Avaliar a perfomance dos resultados dos diferentes setores.
Ao conselho se administração criado vai competir a gerar para a empresa os objetivos e criar os planos se ação para cada membro:
Fiscalização do cumprimento das metas gerais;
Definir a participação dos futuros herdeiros na Administração da Empresa;
Avaliar se há intenção de novos investimentos ou expansão da empresa;
Fazer acompanhamento da evolução de mercado onde a empresa estiver inserida.
Um dos fatores que influencia os conflitos nas empresas familiares é a nova estrutura familiar moderna, que envolve a separação, divórcios, filhos fora do casamento ou sem vínculo sanguíneo com a família empresária, amantes, companheiras e companheiros.
Com isso, acarreta a preocupação com a dilapidação do patrimônio das empresas, provocando consequências danosas à família empresária e influindo na administração dos negócios familiares. Portanto, está aí uma solução que vai um pouco além da Gestão da Qualidade nas empresas familiares, que é a implantação da Governança Corporativa em sua Gestão.
considerações finais da proposta
O propósito deste projeto é trazer para estas empresas familiares uma nova maneira de gestão através da Governança Corporativa, trazendo assim benéficos a sua organização familiar.
 Geralmente a empresa familiar que não possui sucesso sempre é por motivos de as famílias não se entenderem, por haver desavenças, conflitos entre esses membros que fazem parte da gestão.
Portanto o grupo elaborou um modelo de proposta em relação à gestão dessas empresas, para aplicar uma gestão diferenciada, que envolve todos os setores da empresa, com controle eficaz, fazendo com que a empresa entre no mercado competitivo preparada, que tenha qualificação nos seus funcionários, e que um dia o futuro herdeiro que assumir a empresa possa levar a empresa a progredir e ter conquista de mercadoatravés da Gestão pela Governança Corporativa.
considerações finais do trabalho
O Grupo desenvolveu um trabalho sobre as tendências da globalização de mercado de uma Empresa Familiar com o objetivo de levantar uma proposta para o melhoramento da Gestão dessas empresas.
A primeira dificuldade foi à escolha do grupo, onde se teve que procurar pessoas de mais afinidade, que nos mostrassem comprometimento. A escolha do tema também foi uma decisão difícil, devido às divergências nas formas de pensamento e idéias.
Algo que sempre foi obstáculo para o grupo é a falta de tempo e por não haver comprometimento por parte de alguns para a realização do mesmo. Mas apesar de alguns desentendimentos, houve compreensão, pois o foco era a conclusão do trabalho.
Este trabalho serviu como experiência, além de aprender a conviver com as diferenças de todos.
Aprendemos também como elaborar uma proposta para debater os problemas enfrentados numa empresa, em relação a sua gestão, e que isso contribui também para a nossa vida em si e a nossa vida como um futuro administrador.
O TCC foi de suma importância para todos nós, nos fortaleceu a obter conhecimentos para agirmos como um administrador, e conhecimentos que nos ajudaram no curso e na conclusão.
O trabalho foi baseado em livros relacionados à administração e em sites confiáveis.
As empresas familiares que desejarem por em prática um planejamento para a sua gestão, podem basear-se em nossa pesquisa usando o modelo proposto através da Governança Corporativa.
O trabalho em si foi totalmente focado para as Empresas Familiares, de nossa cidade, que podem estar consultando nossa pesquisa para aplicar em sua Gestão.
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anexos
questionário aplicado a Gerentes/Proprietários 
Como a Empresa lida com a competitividade existente hoje em dia ?
 ( ) Inovação nos Produtos e Serviços ( ) Satisfação do Cliente 
 ( ) Qualidade no Atendimento ( ) Capacitação dos Funcionários ( ) Outros
A Empresa fornece algum tipo de capacitação ou treinamento para seus Funcionários?
( ) Sim, Qual? ( ) Não
 Quantos membros da Família participam atualmente da Gestão da Empresa?
 ( )Somente eu ()Eu e minha esposa ( )Eu e meus filhos 
 ( )Eu minha esposa e meus filhos ( )Outros 
Existe algum tipo de norma estabelecida que defina os critérios de remuneração dos membros da Família que trabalham na Empresa?
 ( ) Sim, existe ( ) Não, não existe
Quais dificuldades você encontra em seu dia a dia para concorrer com empresas de grande porte?
 ( ) Qualidade do Produto ( ) Promoção ( ) Preço acessíveis
Questionário aplicado aos Funcionários
Você possui algum tipo de curso, qual? 
 ( )Administração ( )Informática e Operador de Caixa 
( )Contabilidade ( )Atendimento ao Cliente ( )Outros
Há incentivo por parte de seu Chefe para que você faça algum tipo de Curso?
( ) Sim ( ) Não
Você já passou por algum tipo de conflito com seus colegas de trabalho?
 ( ) Não, nunca passei ( )Sim, mas procuro agir de modo profissional 
 ( )Sim, mas com o tempo foram resolvidas
Com a convivência no dia a dia na Empresa, você acha que pode :
 ( ) Ser um Empreendedor ( ) Ser um Futuro Gerente ( ) Abrir seu Próprio Negócio
Em relação a sua atividade exercida na empresa, você se sente satisfeito com a remuneração que é fornecida?
 ( ) Sim, me sinto satisfeito ( ) Não, não estou satisfeito

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