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Legislação do SUS - Direito à Saúde

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LEGISLAÇÃO DO SUS – PROFESSOR FÁBIO 
 
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CONSTITUIÇÃ O FEDERÃL DE 1988 
 
DA SAÚDE 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao 
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder 
Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo 
sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou 
jurídica de direito privado. 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e 
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes 
diretrizes: 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos 
serviços assistenciais; 
III - participação da comunidade. 
§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do 
orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 
29, de 2000) 
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em 
ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais 
calculados sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
I – no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no § 
3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a 
que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e 
inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos 
a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 
3º.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, 
estabelecerá:(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
I – os percentuais de que trata o § 2º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 
2000) 
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos 
Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 
esferas federal, estadual, distrital e municipal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 
2000) 
IV – as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 29, de 2000) 
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários 
de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo 
com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. 
.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006) 
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§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as 
diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário 
de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar 
assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o 
cumprimento do referido piso salarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 63, de 
2010) Regulamento 
§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição 
Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de 
agente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos 
requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 51, de 2006) 
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema 
único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, 
tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às 
instituições privadas com fins lucrativos. 
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na 
assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, 
tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a 
coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de 
comercialização. 
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da 
lei: 
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde 
e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e 
outros insumos; 
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do 
trabalhador; 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; 
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; 
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, 
bem como bebidas e águas para consumo humano; 
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de 
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÃTOS DÃS DISPOSIÇO ES 
CONSTITUCIONÃIS TRÃNSITO RIÃS 
 
Art. 77. Até o exercício financeiro de 2004, os recursos mínimos aplicados nas ações e 
serviços públicos de saúde serão equivalentes: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 
2000) 
 I – no caso da União: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
 a) no ano 2000, o montante empenhado em ações e serviços públicos de saúde no 
exercício financeiro de 1999 acrescido de, no mínimo, cinco por cento; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 29, de 2000) 
 b) do ano 2001 ao ano 2004, o valor apurado no ano anterior, corrigido pela variação 
nominal do Produto Interno Bruto – PIB;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
 II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, doze por cento do produto da arrecadação 
dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso 
I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos 
Municípios; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
 III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, quinze por cento do produto da 
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 
e159, inciso I, alínea b e § 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
 § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que apliquem percentuais inferiores 
aos fixados nos incisos II e III deverão elevá-los gradualmente, até o exercício financeiro de 
2004, reduzida a diferença à razão de, pelo menos, um quinto por ano, sendo que, a partir de 
2000, a aplicação será de pelo menos sete por cento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
29, de 2000) 
 § 2º Dos recursos da União apurados nos termos deste artigo, quinze por cento, no 
mínimo, serão aplicados nos Municípios, segundo o critério populacional, em ações e serviços 
básicos de saúde, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
 § 3º Os recursos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinados às ações e 
serviços públicos de saúde e os transferidos pela União para a mesma finalidade serão 
aplicados por meio de Fundo de Saúde que será acompanhado e fiscalizado por Conselho de 
Saúde, sem prejuízo do disposto no art. 74 da Constituição Federal. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 29, de 2000) 
 § 4º Na ausência da lei complementar a que se refere o art. 198, § 3º, a partir do exercício 
financeiro de 2005, aplicar-se-á à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o 
disposto neste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI ORGÃ NICÃ DÃ SÃU DE 
 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990. 
Mensagem de veto 
Regulamento 
Dispõe sobre as condições para a promoção, 
proteção e recuperação da saúde, a organização 
e o funcionamento dos serviços correspondentes 
e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte lei: 
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR 
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, 
executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas 
naturais ou jurídicas de direito Público ou privado. 
TÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as 
condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de 
políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos 
e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e 
aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. 
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da 
sociedade. 
Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a 
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a 
educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde 
da população expressam a organização social e econômica do País. 
Art. 3
o
 Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo 
a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o 
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o 
transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº 
12.864, de 2013) 
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no 
artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar 
físico, mental e social. 
TÍTULO II 
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR 
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições 
públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações 
mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). 
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e 
municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, 
inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde. 
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter 
complementar. 
CAPÍTULO I 
Dos Objetivos e Atribuições 
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS: 
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; 
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e 
social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei; 
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III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e 
recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades 
preventivas. 
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): 
I - a execução de ações: 
a) de vigilância sanitária; 
b) de vigilância epidemiológica; 
c) de saúde do trabalhador; e 
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; 
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento 
básico; 
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; 
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; 
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros 
insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; 
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a 
saúde; 
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; 
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e 
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico; 
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados. 
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir 
ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio 
ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, 
abrangendo: 
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a 
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e 
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a 
saúde. 
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o 
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as 
medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. 
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades 
que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à 
promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e 
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das 
condições de trabalho, abrangendo: 
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença 
profissional e do trabalho; 
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em 
estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no 
processo de trabalho; 
III - participação, no âmbito de competênciado Sistema Único de Saúde (SUS), da 
normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, 
transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de 
equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador; 
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; 
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre 
os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados 
de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de 
demissão, respeitados os preceitos da ética profissional; 
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do 
trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas; 
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VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, 
tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e 
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a 
interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver 
exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores. 
CAPÍTULO II 
Dos Princípios e Diretrizes 
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou 
conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo 
com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos 
seguintes princípios: 
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; 
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das 
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em 
todos os níveis de complexidade do sistema; 
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; 
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer 
espécie; 
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; 
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua 
utilização pelo usuário; 
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de 
recursos e a orientação programática; 
VIII - participação da comunidade; 
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de 
governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; 
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento 
básico; 
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à 
saúde da população; 
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e 
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins 
idênticos. 
CAPÍTULO III 
Da Organização, da Direção e da Gestão 
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 
seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão 
organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. 
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do 
art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes 
órgãos: 
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; 
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou 
órgão equivalente; e 
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. 
Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as 
ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. 
§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, 
e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância. 
§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em 
distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura 
total das ações de saúde. 
Art. 11. (Vetado). 
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Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao 
Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por 
entidades representativas da sociedade civil. 
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e 
programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no 
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, 
abrangerá, em especial, as seguintes atividades: 
I - alimentação e nutrição; 
II - saneamento e meio ambiente; 
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; 
IV - recursos humanos; 
V - ciência e tecnologia; e 
VI - saúde do trabalhador. 
Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de 
saúde e as instituições de ensino profissional e superior. 
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, 
métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do 
Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa 
e à cooperação técnica entre essas instituições. 
Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros 
de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema 
Único de Saúde (SUS). (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por 
objetivo: (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão 
compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em 
planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da 
organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua 
governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;(Incluído 
pela Lei nº 12.466, de 2011). 
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, 
referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços 
de saúde entre os entes federados. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho 
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades 
representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e 
declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do 
regulamento. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
§ 1
o
 O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio 
do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, 
podendo ainda celebrar convênios com a União. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
§ 2
o
 Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos 
como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de 
matérias referentes à saúde,desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma 
que dispuserem seus estatutos. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
CAPÍTULO IV 
Da Competência e das Atribuições 
Seção I 
Das Atribuições Comuns 
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito 
administrativo, as seguintes atribuições: 
I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das 
ações e serviços de saúde; 
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à 
saúde; 
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III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das 
condições ambientais; 
IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde; 
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e 
parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde; 
VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para 
promoção da saúde do trabalhador; 
VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento 
básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente; 
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; 
IX - participação na formulação e na execução da política de formação e 
desenvolvimento de recursos humanos para a saúde; 
X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de 
conformidade com o plano de saúde; 
XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, 
tendo em vista a sua relevância pública; 
XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, 
autorizadas pelo Senado Federal; 
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de 
situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade 
competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto 
de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; 
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; 
XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à 
saúde, saneamento e meio ambiente; 
XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da 
saúde; 
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e 
outras entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões 
éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde; 
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde; 
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde; 
XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de 
polícia sanitária; 
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento 
emergencial. 
Seção II 
Da Competência 
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: 
I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; 
II - participar na formulação e na implementação das políticas: 
a) de controle das agressões ao meio ambiente; 
b) de saneamento básico; e 
c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; 
III - definir e coordenar os sistemas: 
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade; 
b) de rede de laboratórios de saúde pública; 
c) de vigilância epidemiológica; e 
d) vigilância sanitária; 
IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de 
agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde 
humana; 
V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e 
dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador; 
VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica; 
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VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e 
fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e 
Municípios; 
VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária 
de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano; 
IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício 
profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na 
área de saúde; 
X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e 
produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos 
governamentais; 
XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o 
estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde; 
XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a 
saúde; 
XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional; 
XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e 
os serviços privados contratados de assistência à saúde; 
XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, 
dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal; 
XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, 
Componentes e Derivados; 
XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as 
competências estaduais e municipais; 
XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação 
técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal; 
XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e 
financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, 
Municípios e Distrito Federal. (Vide Decreto nº 1.651, de 1995) 
Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária 
em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam 
escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que 
representem risco de disseminação nacional. 
Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete: 
I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde; 
II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde 
(SUS); 
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e 
serviços de saúde; 
IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: 
a) de vigilância epidemiológica; 
b) de vigilância sanitária; 
c) de alimentação e nutrição; e 
d) de saúde do trabalhador; 
V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que 
tenham repercussão na saúde humana; 
VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico; 
VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de 
trabalho; 
VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de 
insumos e equipamentos para a saúde; 
IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de 
alta complexidade, de referência estadual e regional; 
X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as 
unidades que permaneçam em sua organização administrativa; 
LEGISLAÇÃO DO SUS – PROFESSOR FÁBIO 
 
HTTP://SOUCONCURSEIROVOUPASSAR.COMXI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações 
e serviços de saúde; 
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos 
de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano; 
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e 
fronteiras; 
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e 
mortalidade no âmbito da unidade federada. 
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: 
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e 
executar os serviços públicos de saúde; 
II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e 
hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; 
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos 
ambientes de trabalho; 
IV - executar serviços: 
a) de vigilância epidemiológica; 
b) vigilância sanitária; 
c) de alimentação e nutrição; 
d) de saneamento básico; e 
e) de saúde do trabalhador; 
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a 
saúde; 
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão 
sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, 
para controlá-las; 
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais; 
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; 
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, 
aeroportos e fronteiras; 
X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com 
entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua 
execução; 
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde; 
XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu 
âmbito de atuação. 
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos 
Municípios. 
CAPÍTULO V 
Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena 
(Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações 
indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto 
nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do 
Sistema Único de Saúde – SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei n
o
 8.142, de 28 de 
dezembro de 1990, com o qual funcionará em perfeita integração. (Incluído pela Lei nº 9.836, 
de 1999) 
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de 
Atenção à Saúde Indígena. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os 
órgãos responsáveis pela Política Indígena do País. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-
governamentais poderão atuar complementarmente no custeio e execução das ações. (Incluído 
pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e as 
especificidades da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à 
LEGISLAÇÃO DO SUS – PROFESSOR FÁBIO 
 
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saúde indígena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando 
os aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente, 
demarcação de terras, educação sanitária e integração institucional. (Incluído pela Lei nº 9.836, 
de 1999) 
Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, 
descentralizado, hierarquizado e regionalizado.(Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
§ 1
o
 O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos 
Sanitários Especiais Indígenas. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
§ 2
o
 O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde 
Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas 
regiões onde residem as populações indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento 
necessário em todos os níveis, sem discriminações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
§ 3
o
 As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, 
regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a 
atenção primária, secundária e terciária à saúde. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos colegiados 
de formulação, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho 
Nacional de Saúde e os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o 
caso. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
CAPÍTULO VI 
DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR 
(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento 
domiciliar e a internação domiciliar.(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
§ 1
o
 Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, 
principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e 
de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu 
domicílio. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
§ 2
o
 O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes 
multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e 
reabilitadora. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
§ 3
o
 O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação 
médica, com expressa concordância do paciente e de sua família. (Incluído pela Lei nº 10.424, 
de 2002) 
CAPÍTULO VII 
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO, 
PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO 
(Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou 
conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) 
acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto 
imediato. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
§ 1
o
 O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela 
parturiente. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
§ 2
o
 As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este 
artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder 
Executivo. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
§ 3
o
 Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local visível de suas 
dependências, aviso informando sobre o direito estabelecido no caput deste artigo. (Incluído 
pela Lei nº 12.895, de 2013) 
Art. 19-L. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
CAPÍTULO VIII 
(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE 
TECNOLOGIA EM SAÚDE” 
Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do inciso I do art. 
6
o
 consiste em: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
LEGISLAÇÃO DO SUS – PROFESSOR FÁBIO 
 
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I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde, cuja prescrição 
esteja em conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a 
doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou,na falta do protocolo, em conformidade com o 
disposto no art. 19-P; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, 
constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde - SUS, 
realizados no território nacional por serviço próprio, conveniado ou contratado. 
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes 
definições: 
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas coletoras e 
equipamentos médicos; 
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece critérios para o 
diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos 
e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos 
de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem 
seguidos pelos gestores do SUS. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão estabelecer os 
medicamentos ou produtos necessários nas diferentes fases evolutivas da doença ou do 
agravo à saúde de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda de eficácia e 
de surgimento de intolerância ou reação adversa relevante, provocadas pelo medicamento, 
produto ou procedimento de primeira escolha. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata 
o caput deste artigo serão aqueles avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e 
custo-efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que 
trata o protocolo. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será 
realizada: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS, 
observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento 
será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas 
relações de medicamentos instituídas pelos gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade 
pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Bipartite; (Incluído pela Lei nº 
12.401, de 2011) 
III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de 
medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo 
fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de Saúde. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 
2011) 
Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, 
produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de 
diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão 
Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
§ 1
o
 A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e 
regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante 
indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, 
indicado pelo Conselho Federal de Medicina. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
§ 2
o
 O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará 
em consideração, necessariamente: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do 
medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente 
para o registro ou a autorização de uso; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às 
tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, 
ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q serão 
efetuadas mediante a instauração de processo administrativo, a ser concluído em prazo não 
superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que foi protocolado o pedido, 
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admitida a sua prorrogação por 90 (noventa) dias corridos, quando as circunstâncias 
exigirem. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
§ 1
o
 O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que couber, o disposto 
na Lei n
o
 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinações especiais: (Incluído 
pela Lei nº 12.401, de 2011) 
I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das amostras de 
produtos, na forma do regulamento, com informações necessárias para o atendimento do 
disposto no § 2
o
 do art. 19-Q; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
II - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela 
Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 
2011) 
IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a relevância da 
matéria justificar o evento. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
§ 2
o
 (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
Art. 19-S. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS: (Incluído pela Lei nº 
12.401, de 2011) 
I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e 
procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e 
produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.” 
Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos 
de interesse para a saúde ou procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada na 
Comissão Intergestores Tripartite. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
TÍTULO III 
DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDE 
CAPÍTULO I 
Do Funcionamento 
Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por 
iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de 
direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde. 
Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os 
princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde 
(SUS) quanto às condições para seu funcionamento. 
Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais 
estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais 
vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de 
financiamento e empréstimos. 
§ 1° Em qualquer caso é obrigatória a autorização do órgão de direção nacional do 
Sistema Único de Saúde (SUS), submetendo-se a seu controle as atividades que forem 
desenvolvidas e os instrumentos que forem firmados. 
§ 2° Excetuam-se do disposto neste artigo os serviços de saúde mantidos, sem finalidade 
lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer 
ônus para a seguridade social. 
CAPÍTULO II 
Da Participação Complementar 
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura 
assistencialà população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá 
recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. 
Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada 
mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público. 
Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos 
terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). 
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Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de 
cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde 
(SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde. 
§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da 
remuneração aludida neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) 
deverá fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva 
qualidade de execução dos serviços contratados. 
§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos 
princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e 
financeiro do contrato. 
§ 3° (Vetado). 
§ 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados 
é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS). 
TÍTULO IV 
DOS RECURSOS HUMANOS 
Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada, 
articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes 
objetivos: 
I - organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de 
ensino, inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente 
aperfeiçoamento de pessoal; 
II - (Vetado) 
III - (Vetado) 
IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) 
constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas 
conjuntamente com o sistema educacional. 
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo integral. 
§ 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer 
suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). 
§ 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de 
tempo integral, com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou 
assessoramento. 
Art. 29. (Vetado). 
Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão 
regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida 
a participação das entidades profissionais correspondentes. 
TÍTULO V 
DO FINANCIAMENTO 
CAPÍTULO I 
Dos Recursos 
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) 
de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, 
previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da 
Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades 
estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de: 
I - (Vetado) 
II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; 
III - ajuda, contribuições, doações e donativos; 
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital; 
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS); e 
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. 
§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata o inciso I 
deste artigo, apurada mensalmente, a qual será destinada à recuperação de viciados. 
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§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas 
diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde 
forem arrecadadas. 
§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo 
Sistema Único de Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros 
da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da 
Habitação (SFH). 
§ 4º (Vetado). 
§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde 
serão co-financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo 
orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou de origem 
externa e receita própria das instituições executoras. 
§ 6º (Vetado). 
CAPÍTULO II 
Da Gestão Financeira 
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em 
conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos 
respectivos Conselhos de Saúde. 
§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade 
Social, de outros Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo 
Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde. 
§ 2º (Vetado). 
§ 3º (Vetado). 
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a 
conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e 
Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao 
Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei. 
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada 
transferirão automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do 
parágrafo único deste artigo, os recursos financeiros correspondentes às dotações 
consignadas no Orçamento da Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados 
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será 
observada a mesma proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da 
Seguridade Social. 
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito 
Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise 
técnica de programas e projetos: 
I - perfil demográfico da região; 
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta; 
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; 
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; 
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais; 
VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede; 
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo. 
§ 1º Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios será distribuída segundo o 
quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer 
procedimento prévio. (Revogado pela Lei Complementar nº 141, de 2012)(Vide Lei nº 8.142, 
de 1990) 
§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de migração, os 
critérios demográficos mencionados nesta lei serão ponderados por outros indicadores de 
crescimento populacional, em especial o número de eleitores registrados. 
§ 3º (Vetado). 
§ 4º (Vetado). 
§ 5º (Vetado). 
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§ 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudicaa atuação dos órgãos de controle 
interno e externo e nem a aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de 
irregularidades verificadas na gestão dos recursos transferidos. 
CAPÍTULO III 
Do Planejamento e do Orçamento 
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) 
será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, 
compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos 
em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União. 
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de 
direção do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva 
proposta orçamentária. 
§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas 
nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de 
saúde. 
Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas 
na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da 
organização dos serviços em cada jurisdição administrativa. 
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições 
prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa. 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
Art. 39. (Vetado). 
§ 1º (Vetado). 
§ 2º (Vetado). 
§ 3º (Vetado). 
§ 4º (Vetado). 
§ 5º A cessão de uso dos imóveis de propriedade do Inamps para órgãos integrantes do 
Sistema Único de Saúde (SUS) será feita de modo a preservá-los como patrimônio da 
Seguridade Social. 
§ 6º Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão inventariados com todos os seus 
acessórios, equipamentos e outros bens móveis e ficarão disponíveis para utilização pelo 
órgão de direção municipal do Sistema Único de Saúde - SUS ou, eventualmente, pelo 
estadual, em cuja circunscrição administrativa se encontrem, mediante simples termo de 
recebimento. 
§ 7º (Vetado). 
§ 8º O acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério da 
Saúde e pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, será assegurado às Secretarias 
Estaduais e Municipais de Saúde ou órgãos congêneres, como suporte ao processo de gestão, 
de forma a permitir a gerencia informatizada das contas e a disseminação de estatísticas 
sanitárias e epidemiológicas médico-hospitalares. 
Art. 40. (Vetado) 
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto 
Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), 
permanecerão como referencial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e 
para transferência de tecnologia. 
Art. 42. (Vetado). 
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços 
públicos contratados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos 
com as entidades privadas. 
Art. 44. (Vetado). 
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao 
Sistema Único de Saúde (SUS), mediante convênio, preservada a sua autonomia 
administrativa, em relação ao patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino, 
pesquisa e extensão nos limites conferidos pelas instituições a que estejam vinculados. 
§ 1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência social 
deverão integrar-se à direção correspondente do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme 
seu âmbito de atuação, bem como quaisquer outros órgãos e serviços de saúde. 
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§ 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde das Forças 
Armadas poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), conforme se dispuser em 
convênio que, para esse fim, for firmado. 
Art. 46. o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecerá mecanismos de incentivos à 
participação do setor privado no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a 
transferência de tecnologia das universidades e institutos de pesquisa aos serviços de saúde 
nos Estados, Distrito Federal e Municípios, e às empresas nacionais. 
Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do 
Sistema Único de Saúde (SUS), organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de 
informações em saúde, integrado em todo o território nacional, abrangendo questões 
epidemiológicas e de prestação de serviços. 
Art. 48. (Vetado). 
Art. 49. (Vetado). 
Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, celebrados para 
implantação dos Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde, ficarão rescindidos à 
proporção que seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 
Art. 51. (Vetado). 
Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular de 
verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financeiros do 
Sistema Único de Saúde (SUS) em finalidades diversas das previstas nesta lei. 
Art. 53. (Vetado). 
Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 55. São revogadas a Lei nº. 2.312, de 3 de setembro de 1954, a Lei nº. 6.229, de 17 
de julho de 1975, e demais disposições em contrário. 
Brasília, 19 de setembro de 1990; 169º da Independência e 102º da República. 
FERNANDO COLLOR 
Alceni Guerra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTO ES DÃ ÃPROVÃÇÃ O 
 
QUESTÃO 1. CETRO/SP (2005) CIRUSGIÃO DENTISTA 2. O Sistema Único de 
Saúde, dentro das Disposições Gerais, Seção II, art. 196 da Constituição 
Federal, afirma que: 
a) a assistência à saúde é somente controlar e fiscalizar procedimentos, 
produtos e substâncias de interesse para a saúde. 
b) a saúde é direito de todos e dever do Estado. 
c) a assistência à saúde é somente ordenar a formação de recursos 
humanos na área da saúde. 
d) a saúde deve ser centralizada em uma única esfera, a esfera federal. 
e) a assistência à saúde é livre ao serviço público. 
 
QUESTÃO 2. FCC (2005) MÉDICO/PSF 3. O modelo de atenção à saúde 
implantado no Brasil a partir da Constituição de 1988, o Sistema Único de 
Saúde, apresenta a seguinte característica: 
a) Gestão descentralizada dos serviços de saúde. 
b) Predominância do setor estatal na atenção hospitalar. 
c) Aumento do gasto federal com a saúde e diminuição do gasto de 
Estados e Municípios. 
d) Diminuição dos gastos com a saúde dos governos federais, 
estaduais e municipais. 
e) E) centralização, com aumento da participação do governo federal 
na gestão dos serviços de saúde. 
 
QUESTÃO 3. CESPE (2010). MÉDIO-ANÁLISE E FORMULAÇÃO DE 
PROGRAMA DE CONTROLE DE CANCER – INCA 4. Julgue o item certo ou 
errado. A participação da comunidade é uma das três diretrizes da 
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organização do SUS, junto com a descentralização e o atendimento 
integral. 
 
QUESTÃO 4. UFMG (2007). ESPECIALISTA EM SAÚDE – PREFEITURA 
MUNICIPAL DE CUIABÁ 5. A Constituição Federal de 1988 define como 
diretrizes da organização do Sistema Único de Saúde: 
a) Universalidade de acesso, integralidade de assistência e igualdade 
de assistência à saúde. 
b) Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, 
alocação de recursos e orientação programática. 
c) Descentralização, atendimento integral e participação da 
comunidade. 
d) Participação da comunidade e direito à informação, às pessoas 
assistidas, sobre sua saúde e descentralização.e) Atendimento integral, com prioridade para as atividades 
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais, participação da 
comunidade e vigilância epidemiológica. 
QUESTÃO 5. CETRO/SP (2008). DENTISTA – PREFEITURA MUNICIPAL DE 
SÃO SEBASTIÃO 8. A Lei 8.080/90 dispõe sobre as condições para a 
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes e outras providências. 
Conforme sua regulamentação no SUS não é correto afirmar: 
a) A participação da iniciativa privada em caráter complementar. 
b) A criação de comissões permanentes de integração entre serviços 
de saúde e as instituições de ensino profissional e superior. 
c) O desenvolvimento de normal que estabeleçam padrões, em 
caráter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade 
para produtos e substâncias de consumo humano. 
d) A participação direta ou indireta de empresas ou capitais 
estrangeiros na assistência à saúde, mesmo quando em caso de 
doações de organismos internacionais vinculados à Organização nas 
Nações Unidas. 
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e) A organização de um sistema de formação de recursos humanos em 
todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além da 
elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de 
pessoal. 
QUESTÃO 6. CETRO (2005). CIRURGIÃO DENTISTA – PRFEITURA DA 
ESTÂNCIA TURÍSTICA DE EMBU 9. Conforme prevê o artigo 200 da 
Constituição Federal, são competências do Sistema Único de Saúde, 
exceto: 
a) Definir e executar as ações de saneamento básico. 
b) Colaborar na proteção do meio ambiente e do ambiente de 
trabalho. 
c) Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de 
interesse para a saúde. 
d) A cobertura de eventos de doenças, invalidez, morte, incluídos os 
resultados de acidente de trabalho e aposentadoria por invalidez. 
e) Executar ações de vigilância sanitária, epidemiológica e da saúde do 
trabalhador. 
 
QUESTÃO 7. CONSEP (2009) ASSISTENTE SOCIAL – PREFEITURA DE 
TUNTUM 10. No art. 200 da Constituição, o Sistema Único de Saúde, além 
de outras atribuições, possui: 
( ) Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológico, bem 
como as de saúde do trabalhador. 
( ) Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde. 
( ) Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento 
científico e tecnológico. 
( ) Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o 
do trabalho. 
( ) participar do controle e fiscalização da produção, transporte, 
guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxico e 
radiativo. 
 
a) V F V F V 
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b) V V V F V 
c) F V V F V 
d) V V V V V 
 
QUESTÃO 8. CESPE (2008) – ASSISTENCIA FARMACÊUTICA 11. 
1. Conforme o texto constitucional, as ações e os serviços públicos de 
saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada que 
constitui um sistema único, organizado de acordo com as seguintes 
diretrizes: atendimento integral, priorizando-se as atividades 
assistenciais, descentralização, com dupla direção na esfera 
municipal, a partir de parceria estabelecidas entre Estados e 
Municípios, participação da comunidade. 
2. É vedado às instituições privadas, incluindo-se as filantrópicas e as 
entidades sem fins lucrativos, o estabelecimento de convênios ou 
de contratos de direito público para participarem do SUS. 
3. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou 
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. 
4. É vedado todo tipo de comercialização, no que concerne às 
condições e aos requisitos para a remoção de substâncias, órgãos e 
tecidos humanos, para fins de transplante, pesquisa e tratamento. 
5. É permitida a participação direta de capitais estrangeiros na 
assistência à saúde no Brasil. 
QUESTÃO 9. CESPE (2010) Enfermeiro – INCA 12. No que concerne às 
regras definidas na Constituição Federal em relação ao SUS, julgue certo 
ou errado os itens abaixo: 
1. O SUS é incompetente para participação do controle e fiscalização 
da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e 
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. 
2. A Constituição Federal permite a destinação de recursos públicos 
para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins 
lucrativos, desde que haja autorização mediante lei específica. 
LEGISLAÇÃO DO SUS – PROFESSOR FÁBIO 
 
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3. A execução das ações e dos serviços públicos de saúde será feita 
diretamente ou por terceiros, e, também, por pessoa física ou 
jurídica de direito privado. 
QUESTÃO 10. NCE/RJ (2005) – AUXILIAR DE ENFERMAGEM 13. De acordo 
com a Constituição, é correto afirmar que, exceto: 
a) A saúde é direito de todos. 
b) A saúde é dever do Estado. 
c) O Estado deve desenvolver políticas sociais que visem à redução do 
risco de doenças. 
d) O Estado deve prover acesso universal não igualitário às ações e 
serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde. 
e) O Estado deve desenvolver políticas econômicas que visem à 
redução do risco de doenças. 
 
QUESTÃO 11. FUNCAB (2008) Agente Comunitário 14. Segundo a 
legislação do Sistema Único de Saúde, “a saúde é direito de todos e dever 
do(a): 
a) Estado 
b) plano de saúde 
c) Polícia Federal 
d) Vigilância Sanitária 
e) FIFA 
 
QUESTÃO 12. FUNCAB (2008) – DENTISTA – PREFEITURA MUNICIPAL DE 
FRANCO DA ROCHA 15. O SUS - Sistema Único de Saúde – é 
regulamentado pela Lei Orgânica de Saúde 8.080/90 que em seu art. 2 
afirma que: 
a) É dever do Estado garantir a saúde através da fiscalização de 
instituições de ensino superior que todos os anos forma novos 
profissionais, infelizmente nem sempre com boa qualificação. 
b) O dever do Estado consiste na formulação e execução de políticas 
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de 
outros agravos e no estabelecimento de condições que asseguram 
LEGISLAÇÃO DO SUS – PROFESSOR FÁBIO 
 
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acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação. 
c) O dever do Estado refere-se à elaboração de políticas econômicas 
que visem à obtenção de verbas para a ampliação do número de 
leitos hospitalares, principalmente nos Municípios mais carentes do 
ponto de vista econômico. 
d) É dever do Estado garantir acesso da população a todos os níveis de 
atendimento, sem sentido amplo, seja física ou psicológico. Isto 
favorece o aspecto preventivo. 
e) É dever do Estado estabelecer parcerias com instituições privadas 
de saúde a fim de diminuir as enormes demandas que buscam 
atendimento ambulatório e hospitalar. 
 
QUESTÃO 13. CONSULPLAN (2006) – MÉDICO DA FAMÍLIA – PREFEITURA 
DE ITAPIRA 16. O dever do Estado de garantir a saúde, conforme 
determina a Lei Federal 8.080/90, não exclui, exceto: 
a) Das pessoas 
b) Da família 
c) Das empresas 
d) Da sociedade 
e) Do poder público legislativo 
 
QUESTÃO 14. IBAM (2005) – MÉDICO DA FAMÍLIA – PREFEITURA DE 
JUZAREIO 17. As instituições privadas poderão participar de forma 
complementar do Sistema Único de Saúde, segundo as diretrizes do SUS, 
mediante: 
a) Determinação de recursos públicos para o auxílio ou subvenções às 
instituições privadas com fins lucrativos. 
b) Contratos ou convênios com as normas de direito público, tendo 
preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
c) Participação direta e indireta de empresa ou capitais estrangeiros.d) Destinação de recursos públicos para comercialização de órgãos, 
tecidos e substâncias humanas para fins de pesquisa. 
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QUESTÕES 15. UNIV (2009) – FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE – PARANÁ 
18. Segundo a Lei 8.080/90, assinale a correta: 
a) Regula, em todo território nacional, as ações e serviços de saúde, 
executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou 
eventual, somente por pessoas jurídicas de Direito Público. 
b) Esta Lei tem variações regionais no que se refere às ações e serviços 
de saúde. 
c) A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o SUS 
prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 
d) Esta Lei dispõe sobre as condições para promoção, proteção e 
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes. 
e) A iniciativa privada deverá participar do Sistema Único de Saúde, 
em caráter permanente. 
QUESTÕES 16. CESPE (2010). ENFERMEIRO – INCA 19. A respeito das ações 
e serviços públicos de saúde, julgue o item a seguir. As ações e sérvios de 
saúde não são considerados de relevância pública, podendo sua execução 
ser feita diretamente ou por terceiro e, também, por pessoa física ou 
jurídica de direito privado. 
 
QUESTÕES 17. FCC (2009) ASSISTENTE SOCIAL 20. O Sistema Único de 
Saúde tem por objetivo. 
a) Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, 
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das 
ações assistenciais e das atividades preventivas. 
b) Realização de diagnóstico pautado na concepção médio-biológica, 
considerando que a doença tem forte determinação e solução nos 
componentes farmacológicos. 
c) Formulação de política de saúde destinada às ações curativas 
prioritariamente nas áreas de endemia. 
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d) Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção e 
recuperação da saúde pautadas nas diretrizes do sistema privado e 
dos conveniados. 
e) Levantamento de informações da vulnerabilidade social e o foco 
prioritário nãos aglomerados urbanos com ações de recuperação e 
atividades de alta complexidade. 
QUESTÕES 18. CETRO (2008) DENTISTA – PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO 
SEBASTIÃO – SP 21. Com relação às condições para a promoção, proteção 
e recuperação da saúde, podem ser citados como objetivos ou atribuições 
do SUS, exceto: 
a) Execuções de ações de vigilância sanitária e epidemiológica. 
b) Participação apenas na formulação da política de saneamento 
básico, cabendo aos outros sistemas de saúde a sua execução. 
c) Execução de ações de saúde do trabalhador e de assistência 
terapêutica integral, inclusive farmacêutica. 
d) A participação no controle e na fiscalização da produção, 
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos 
pscicoativos, tóxicos e radioativos. 
e) O incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento 
científico e tecnológico. 
 
QUESTÕES 19. AOCP/BA (2010). FUNDAÇÃO ESTADUAL SAÚDE DA 
FAMÍLIA 22. Informe se é verdadeiro ou falso, em seguida assinale a 
alternativa que apresenta a sequencia correta. São objetivos do Sistema 
Único de Saúde: 
1. A identificação dos fatores condicionantes e determinantes da 
saúde. 
2. A divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde. 
3. A formulação de política de saúde destinada a promover, nos 
campos econômico e social, a redução de riscos de doenças e de 
outros agravos. 
LEGISLAÇÃO DO SUS – PROFESSOR FÁBIO 
 
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4. A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, 
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das 
ações assistenciais e das atividades preventivas. 
a) V F V F 
b) V V V F 
c) F F F V 
d) V V V V 
e) F F F F 
 
QUESTÃO 20. CETRO (2005) PREFEITURA MUNICIPAL DE FRANCO DA 
ROCHA – SP 23. Entende-se por vigilância sanitária: 
a) O corpo de fiscais que tem por finalidade multar instituições de 
saúde em desacordo com as normas vigentes. 
b) Um conjunto de ações que trabalham com ênfase total a questões 
de prevenção de doenças. 
c) Um conjunto de ações que deve exclusivamente interver nos 
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, de produção e 
circulação de bens. 
d) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos 
à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio 
ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de 
serviços de interesse da saúde. 
e) Toda e qualquer ação, normatizada ou não, que tem como 
propósito a promoção da saúde.

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