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Mauro Guimarães

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Tarefa: Resenha crítica sobre o texto de Mauro Guimarães – “Educação Ambiental Crítica” 
	O texto de Mauro Guimarães vem ao encontro do que vem sendo discutido ao longo das aulas. Essa ideia de Educação Ambiental Crítica, me parece a forma mais correta de abordar a Educação Ambiental, já que ela enxerga o homem e o ambiente que o cerca como partes complementares e dependentes uma da outras. Diferente da Educação Ambiental Conservadora que compartimentaliza os saberes, a realidade limitando-os a uma educação individualista e que dita como cada um deve se comportar sem muitas explicações.
Já a Educação Ambiental Crítica busca tratar a questões a fundo, buscando primeiro sua origem e em que contexto social e ambiental ela ocorre. E exige acima de tudo a interação das partes através do diálogo na busca da resolução de conflitos e outras diferentes necessidades.
É uma abordagem complexa sim, mas necessária, os educadores envolvidos precisam de muito cuidado durante a intervenção, pois não se pode em momento algum desprezar a realidade socioambiental dos indivíduos da comunidade abordada, esses educadores serão tanto mediadores quanto disseminadores dos ideais relacionados com a Educação Ambiental.
Nesse ambiente deverão ser construídos em conjunto, através do pensamento e ação (práxis), os ideais inerentes às necessidades de uma determinada comunidade. Segundo Guimarães não só a intervenção com o intuído de resolver os embates ali presentes é fator importante, mas também a capacitação de atores sociais para intervir na realidade local também o é. De forma objetiva, é como plantar uma sementinha, tornar a comunidade capaz de resolver seus próprios conflitos, vivendo e decidindo o que é melhor para todos, para que essas ações não surjam como medidas pontuais e paliativas, mas que perdurem para tornar o processo e as melhorias contínuas, para que se perpetue o saber e o viver.
Segundo as ideias compartilhadas por Guimarães, as ações pedagógicas devem transpor a simples transmissão dos conhecimentos ecologicamente corretos, das ações de sensibilização, as ações pedagógicas devem de fato envolver os educandos com a causa ambiental, mas sem desprezar as ações que já ocorrem no local, mas sim adaptando-as ao contexto crítico que se pretende inserir ali.
Planejar práticas pedagógicas viáveis na forma de projetos, que possam ter continuidade ao longo do tempo, gerando sinergia entre os agentes envolvidos, fomentando essas ações na comunidade, incentivando a formação de lideranças que levarão os projetos e ações adiante.
Nesse contexto e a partir do ponto de vista de Guimarães, entende-se que a Educação Ambiental Crítica deve ser proposta e não imposta, deve buscar tratar os problemas e necessidades pela raiz, buscando em primeiro lugar o trabalho coletivo, a troca de saberes e experiências de uma determinada comunidade. Levando sempre em conta o contexto socioambiental e político daqueles que estão envolvidos.
Valorar os educandos e mediando as vontades, sempre fundamentando o motivo da tomada de decisões, só a assim, fortalecendo as bases, podemos construir uma proposta concreta e duradoura de Educação Ambiental.

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