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DIREITO CONSTITUCIONAL

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Aula 05
Noções de Direito Constitucional p/ PM-AL (Soldado) Com videoaulas
Professores: Nádia Carolina, Ricardo Vale
	 	
	
Prof.	Nádia	Carolina																														www.estrategiaconcursos.com.br																											1	de	49	
 
DIREITO	CONSTITUCIONAL	–	PM-AL	
Teoria	e	Questões	
Aula	05	–	Prof
a
	Nádia	/	Prof.	Ricardo	Vale	
	
 
AULA 05 
DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUI‚ÍES 
DEMOCRçTICAS 
Sum‡rio 
Defesa do Estado e das Institui›es Democr‡ticas ......................................... 2 
1- Sistema Constitucional de Crise: os estados de exce‹o ......................... 2 
2- As Foras Armadas: ............................................................................... 12 
3- Segurana Pœblica: ............................................................................... 16 
Quest›es Comentadas .................................................................................. 25 
Lista de Quest›es ......................................................................................... 41 
Gabarito ....................................................................................................... 48 
 
 
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Defesa do Estado e das Institui›es Democr‡ticas 
1- Sistema Constitucional de Crise: os estados de exce‹o 
1.1- Introdu‹o: 
O regime democr‡tico tem como uma de suas caracter’sticas o equil’brio de 
poder entre os diferentes grupos sociais. N‹o pode um grupo social sobrepujar 
os outros, sob pena de se chegar ao extremo de uma situa‹o de crise 
constitucional. ƒ claro, os grupos sociais est‹o em plena competi‹o por 
poder; todavia, essa competi‹o dever‡ sempre ocorrer segundo os 
par‰metros constitucionais.1 
Para fazer frente ˆs situa›es de anormalidade institucional, a CF/88 prev a 
existncia de um sistema constitucional de crises. Trata-se de um conjunto 
de normas constitucionais destinadas a regular as situa›es de crise grave 
(calamidade pœblica, guerra, golpe de estado, dentre outras) a fim de 
restabelecer a normalidade constitucional. 
Para o Prof. JosŽ Afonso da Silva, o sistema constitucional de crises consiste 
em Ònormas que visam a estabiliza‹o e a defesa da Constitui‹o contra 
processos violentos de mudana ou de perturba‹o da ordem 
constitucional, mas tambŽm a defesa do Estado quando a situa‹o cr’tica 
derive de uma guerra externaÓ.2 
A CF/ 88 teve especial preocupa‹o em regular o sistema constitucional de 
crises porque ela n‹o tem Òvoca‹o suicidaÓ.3 Podemos afirmar isso porque, 
ao longo da hist—ria, as situa›es de crise grave sempre serviram de pretexto 
para a ruptura da ordem constitucional, levando, muitas vezes, ˆ instala‹o de 
ditaduras. Dessa maneira, Ž importante que, mesmo em situa›es de 
excepcionalidade, exista uma resposta jur’dico-institucional dada pela 
Constitui‹o, que manter‡, assim, a sua fora normativa. Em outras palavras, 
a pr—pria Constitui‹o prev uma maneira de contornar a crise e garantir a sua 
sobrevivncia. 
O sistema constitucional de crises, conforme regulado pela CF/88, prev a 
existncia de 2 (dois) regimes jur’dicos distintos: i) o estado de defesa e; ii) 
o estado de s’tio. S‹o verdadeiros Òestados de exce‹oÓ, nos quais a 
 
1
	 SILVA, JosŽ Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, 35a edi‹o. Ed. 
Malheiros, S‹o Paulo, 2012, pp. 762-763. 
2
	 SILVA, JosŽ Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, 35a edi‹o. Ed. 
Malheiros, S‹o Paulo, 2012, pp. 762-763. 	
3 Por ocasi‹o das manifesta›es de junho de 2013, o Min. Carlos Ayres Brito comentou que a 
CF/88 n‹o tem voca‹o suicida, fazendo referncia ao fato de que n‹o h‡ previs‹o no texto 
constitucional sobre a possibilidade de convoca‹o de uma nova Assembleia Constituinte. 
	 	
	
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legalidade normal Ž substitu’da pela legalidade extraordin‡ria 
(excepcional). 
No estado de defesa e no estado de s’tio, h‡ uma sŽrie de medidas 
excepcionais tomadas pelo Estado, que incluem suspens‹o de direitos e 
garantias fundamentais. Tendo em vista a excepcionalidade desses Òestados de 
exce‹oÓ, eles se submetem aos seguintes princ’pios: 
a) Princ’pio da necessidade: O estado de defesa e o estado de s’tio 
s‹o situa›es excepcionais, somente podendo ocorrer em œltimo caso, na 
falta de solu›es menos gravosas para debelar a crise. 
b) Princ’pio da temporariedade: O estado de defesa e o estado de 
s’tio devem ser tempor‡rios e devem ter a menor dura‹o poss’vel, na 
medida do necess‡rio para se restabelecer a normalidade. 
c) Princ’pio da proporcionalidade: As medidas adotadas na vigncia 
do estado de defesa e do estado de s’tio devem ser proporcionais ˆ 
gravidade da crise. 
d) Princ’pio do controle pol’tico e judicial: O estado de defesa e o 
estado de s’tio est‹o submetidos tanto ao controle do Congresso 
Nacional quanto ao do Poder Judici‡rio.: 
 
1.2- Estado de Defesa: 
A decreta‹o do estado de defesa visa preservar ou prontamente 
restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pœblica ou a paz 
social ameaadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas 
por calamidades de grandes propor›es na natureza (art. 136, caput). 
Assim, s‹o pressupostos para a decreta‹o do estado de defesa: 
a) ocorrncia de grave e iminente instabilidade institucional que 
ameace a ordem pœblica ou a paz social ou; 
b) ocorrncia de calamidades de grandes propor›es na natureza 
que ameace a ordem pœblica ou a paz social; 
O estado de defesa pode ser classificado, quanto ao momento, em preventivo 
ou repressivo. Ser‡ preventivo quando busca evitar a crise; por outro lado, 
ser‡ repressivo quando tem como objetivo colocar fim a uma crise j‡ 
deflagrada. 
Em qualquer caso, porŽm, trata-se de medida excepcional decretada pelo 
Presidente da Repœblica ap—s ouvidos o Conselho da Repœblica e o 
	 	
	
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Conselho de Defesa Nacional. Cabe destacar que esses —rg‹os tm apenas 
fun‹o consultiva, ou seja, suas manifesta›es n‹o vinculam o Presidente da 
Repœblica. Assim, mesmo que os pareceres do Conselho da Repœblica e do 
Conselho de Defesa Nacional sejam pela n‹o decreta‹o do estado de defesa, 
o Presidente poder‡ faz-lo. 
As manifesta›es do Conselho da Repœblica e do Conselho de Defesa Nacional, 
apesar de n‹o serem vinculantes, s‹o obrigat—rias e devem ocorrer 
previamente ˆ decreta‹o do estado de defesa. Nesse sentido, o texto 
constitucional afirma que o Presidente tem a competncia para a decreta‹o 
do estado de defesa ap—s ouvidos esses dois —rg‹os consultivos. A decreta‹o 
do estado de defesa Ž ato discricion‡rio do Presidente da Repœblica, que o 
faz mediante decreto executivo. 
O decreto que instituir o estado de defesa ter‡ que observar algumasformalidades, quais sejam: 
a) determinar‡ o tempo de sua dura‹o. O tempo de dura‹o do 
estado de defesa n‹o ser‡ superior a 30 dias, podendo ser 
prorrogado uma vez, por igual per’odo, se persistirem as raz›es que 
justificaram a sua decreta‹o. Cabe destacar que n‹o h‡ a possibilidade 
de uma segunda prorroga‹o do estado de defesa; caso a situa‹o de 
crise n‹o seja resolvida dentro do prazo do estado de defesa (30 dias, 
prorrog‡veis por mais 30 dias), a medida adequada ser‡ a decreta‹o do 
estado de s’tio. 
b) especificar‡ as ‡reas a serem abrangidas. O estado de defesa Ž 
espacialmente limitado, devendo abranger locais restritos e 
determinados. 
c) indicar‡ as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: 
- restri›es aos direitos de: i) reuni‹o, ainda que exercida no 
seio das associa›es; ii) sigilo de correspondncia e; iii) sigilo de 
comunica‹o telegr‡fica e telef™nica; 
- ocupa‹o e uso tempor‡rio de bens e servios pœblicos, na 
hip—tese de calamidade pœblica, respondendo a Uni‹o pelos danos 
e custos decorrentes. 
Uma vez decretado o estado de defesa ou sua prorroga‹o, o Presidente da 
Repœblica, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, submeter‡ o ato com a 
respectiva justifica‹o ao Congresso Nacional, que decidir‡ por maioria 
absoluta. O Congresso Nacional apreciar‡ o decreto dentro de 10 (dez) 
dias contados do seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto 
vigorar o estado de defesa. Se o Congresso Nacional estiver em recesso, ser‡ 
convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias. 
	 	
	
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A manifesta‹o do Congresso Nacional ocorre ap—s a decreta‹o do estado 
de defesa pelo Presidente da Repœblica; trata-se, portanto, de ato de 
aprova‹o. Caso o Congresso Nacional rejeite o decreto, cessar‡ 
imediatamente o estado de defesa. 
 
O estado de s’tio Ž uma medida mais gravosa que o estado 
de defesa, o que influencia na forma pela qual o 
Congresso Nacional participa da decreta‹o de cada um 
desses Òestados de exce‹oÓ. 
a) O Congresso Nacional deve aprovar o estado de defesa 
(manifesta‹o posterior ˆ decreta‹o). 
b) O Congresso Nacional deve autorizar o estado de s’tio 
(manifesta‹o anterior ˆ decreta‹o). 
Por —bvio, a medida mais gravosa dever‡ exigir maiores 
formalidades, isto Ž, deve ser de decreta‹o mais dif’cil. Por 
isso Ž que se exige prŽvia autoriza‹o do Congresso Nacional 
para a decreta‹o do estado de s’tio. 
 
Na vigncia do estado de defesa, a pris‹o por crime contra o Estado pode 
ser determinada pelo executor da medida; em outras palavras, em caso de 
crime contra o Estado durante o estado de defesa, a pris‹o n‹o precisa ser 
determinada por autoridade judicial. 
De qualquer forma, o executor da medida dever‡ comunicar imediatamente 
ao juiz competente, que relaxar‡ a pris‹o se esta n‹o for legal, facultado ao 
preso requerer exame de corpo de delito ˆ autoridade policial. A comunica‹o 
ˆ autoridade judicial ser‡ acompanhada de declara‹o do estado f’sico e 
mental do detido no momento de sua autua‹o. A ordem de pris‹o ou 
deten‹o de qualquer pessoa n‹o poder‡ ser superior a 10 (dez) dias, 
salvo quando autorizada pelo Poder Judici‡rio. 
Embora o estado de defesa implique na ado‹o de uma sŽrie de medidas 
coercitivas, a CF/88 veda a incomunicabilidade do preso. 
	 	
	
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(MPT Ð 2015) O tempo de dura‹o do estado de defesa n‹o 
ser‡ superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, 
por igual per’odo, se persistirem as raz›es que justificaram a 
sua decreta‹o. 
Coment‡rios: 
A dura‹o do estado de defesa Ž de atŽ 30 (trinta) dias, 
prorrog‡vel uma vez por igual per’odo. Quest‹o correta. 
(DPE Ð RS Ð 2014) Para a decreta‹o do estado de defesa 
deve haver prŽvia solicita‹o de autoriza‹o pelo Presidente 
da Repœblica ao Congresso Nacional. 
Coment‡rios: 
N‹o h‡ necessidade de autoriza‹o do Congresso Nacional 
para que o Presidente da Repœblica decrete estado de defesa. 
Quest‹o errada. 
(PC / AC Ð 2015) Na vigncia do estado de defesa Ž vedada 
a incomunicabilidade do preso. 
Coment‡rios: 
E
S
TA
D
O
 D
E
 D
E
FE
S
A
	
FINALIDADE	
PRESERVAR OU 
PRONTAMENTE 
RESTABELECER, EM LOCAIS 
RESTRITOS E DETERMINADOS, 
A ORDEM PÚBLICA OU A PAZ 
SOCIAL 	
AMEAÇADAS POR GRAVE E 
IMINENTE INSTABILIDADE 
INSTITUCIONAL OU	
ATINGIDAS POR 
CALAMIDADES DE 
GRANDES PROPORÇÕES 
NA NATUREZA	
REQUISITOS 
FORMAIS	
DECRETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA	
OUVIR O CONSELHO DA REPÚBLICA E O CONSELHO DE 
DEFESA NACIONAL	
TEMPO DE DURAÇÃO NÃO SUPERIOR A TRINTA DIAS, 
PODENDO SER PRORROGADO POR IGUAL PERÍODO	
DECRETO SUBMETIDO, DENTRO DE VINTE E QUATRO HORAS, 
À POSTERIOR APROVAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL	
	 	
	
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Em respeito aos direitos fundamentais, a incomunicabilidade 
do preso Ž vedada no estado de defesa. Quest‹o correta. 
(MPE/SC Ð 2014) O Presidente da Repœblica pode, ouvidos 
o Conselho da Repœblica e o Conselho de Defesa Nacional, 
decretar estado de defesa para preservar ou prontamente 
restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem 
pœblica ou a paz social ameaadas por grave e iminente 
instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de 
grandes propor›es na natureza. O decreto que instituir o 
estado de defesa determinar‡ o tempo de sua dura‹o, que 
n‹o poder‡ ser superior 10 (dez) dias, podendo ser renovado, 
por igual per’odo, sempre que persistirem as raz›es que 
justificaram a sua decreta‹o. 
Coment‡rios: 
De fato, o Presidente da Repœblica pode decretar estado de 
defesa ap—s ouvir o Conselho da Repœblica e o Conselho de 
Defesa Nacional. O prazo de dura‹o do estado de defesa Ž 
de atŽ 30 (trinta) dias, prorrog‡vel uma vez por igual 
per’odo. Quest‹o errada. 
 
1.3- Estado de S’tio: 
O estado de s’tio Ž medida mais gravosa do que o estado de defesa, sendo 
decretado nos seguintes casos: 
a) como‹o grave de repercuss‹o nacional ou ocorrncia de fatos 
que comprovem a inefic‡cia de medida tomada durante o estado de 
defesa. A doutrina chama essa situa‹o de Òestado de s’tio simplesÓ. 
b) declara‹o de estado de guerra ou resposta a agress‹o armada 
estrangeira. Esse Ž o chamado Òestado de s’tio qualificadoÓ. 
A competncia para decreta‹o do estado de s’tio Ž do Presidente da 
Repœblica. Para isso, ele dever‡ ouvir previamente o Conselho da Repœblica 
e o Conselho de Defesa Nacional e solicitar autoriza‹o ao Congresso 
Nacional. 
As manifesta›es do Conselho da Repœblica e do Conselho de Defesa Nacional 
s‹o obrigat—rias, mas possuem car‡ter meramente opinativo, n‹o 
vinculando o Presidente da Repœblica. A decreta‹o do estado de s’tio Ž ato 
discricion‡rio do Presidente. 
	 	
	
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O Congresso Nacional, por sua vez, dever‡ autorizar o estado de s’tio, ou 
seja, sua manifesta‹o Ž anterior ˆ decreta‹o do estado de s’tio. Caso o 
Congresso Nacional n‹o autorize a decreta‹o do estadode s’tio, o 
Presidente da Repœblica n‹o poder‡ faz-lo. 
O Presidente da Repœblica, ao solicitar autoriza‹o para decretar o estado de 
s’tio ou sua prorroga‹o, relatar‡ os motivos determinantes do pedido, 
devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta. A autoriza‹o do 
Congresso Ž necess‡ria tanto para a decreta‹o do estado de s’tio quanto para 
sua prorroga‹o. 
Caso seja solicitada autoriza‹o para decretar o estado de s’tio durante o 
recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, 
convocar‡ extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir 
dentro de 5 (cinco) dias, a fim de apreciar o ato. O Congresso Nacional 
permanecer‡ em funcionamento atŽ o tŽrmino das medidas coercitivas. 
O decreto do estado de s’tio dever‡ observar certas formalidades: 
a) indicar a dura‹o do estado de s’tio. 
- O Òestado de s’tio simplesÓ (art. 137, I Ð como‹o de grave 
repercuss‹o nacional ou ocorrncia de fatos que comprovem a 
inefic‡cia de medida tomada durante o estado de defesa) n‹o 
poder‡ ser decretado por mais de 30 dias, nem prorrogado, de 
cada vez, por prazo superior a 30 dias. Observe que, nesse caso, 
s‹o admitidas prorroga›es sucessivas; todavia, cada uma delas 
dever‡ ter no m‡ximo 30 dias. 
- O Òestado de s’tio qualificadoÓ (art. 137, II - declara‹o de 
estado de guerra ou resposta a agress‹o armada estrangeira), por 
sua vez, poder‡ ser decretado por todo o tempo que perdurar a 
guerra ou a agress‹o armada estrangeira. 
b) normas necess‡rias ˆ execu‹o do estado de s’tio; 
c) garantias constitucionais que ficar‹o suspensas. 
Ap—s publicado o decreto do estado de s’tio, o Presidente da Repœblica 
designar‡ o executor das medidas espec’ficas e as ‡reas abrangidas. 
Na vigncia do estado de s’tio decretado em raz‹o do art. 137, I 
(Òcomo‹o grave de repercuss‹o nacional ou ocorrncia de fatos que 
comprovem a inefic‡cia de medida tomada durante o estado de defesaÓ), 
poder‹o ser adotadas as seguintes medidas coercitivas contra as pessoas: 
- obriga‹o de permanncia em localidade determinada; 
	 	
	
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- deten‹o em edif’cio n‹o destinado a acusados ou condenados por 
crimes comuns; 
- restri›es relativas ˆ inviolabilidade da correspondncia, ao sigilo das 
comunica›es, ˆ presta‹o de informa›es e ˆ liberdade de imprensa, 
radiodifus‹o e televis‹o, na forma da lei. Aten‹o! N‹o se inclui nessa 
restri‹o a difus‹o de pronunciamentos de parlamentares efetuados em 
suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa 
- suspens‹o da liberdade de reuni‹o; 
- busca e apreens‹o em domic’lio; 
- interven‹o nas empresas de servios pœblicos; 
- requisi‹o de bens. 
Por outro lado, a CF/88 Ž omissa quanto ˆs medidas coercitivas que 
poder‹o ser adotadas no caso de estado de s’tio decretado em raz‹o da 
declara‹o de estado de guerra ou resposta a agress‹o armada 
estrangeira. Entende a doutrina que, em tese, qualquer garantia 
constitucional poder‡ ser suspensa, desde que: i) observe os princ’pios da 
necessidade e da temporariedade; ii) exista autoriza‹o do Congresso 
Nacional e; iii) o decreto do estado de s’tio tenha indicado as garantias 
constitucionais a serem suspensas.4 
Segundo o art. 53, ¤ 8¼, CF/88, as imunidades de Deputados ou 
Senadores subsistir‹o durante o estado de s’tio, s— podendo ser 
suspensas mediante o voto de 2/3 (dois teros) dos membros da Casa 
respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso 
Nacional, que sejam incompat’veis com a execu‹o da medida. 
 
4
	 LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 15a edi‹o. Editora Saraiva, S‹o 
Paulo, 2011. pp. 831. 
	 	
	
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1.4- Disposi›es Comuns ao Estado de Defesa e Estado de S’tio: 
H‡ v‡rias disposi›es em comum acerca do estado de defesa e do estado de 
s’tio. 
A primeira delas est‡ relacionada ˆ caracter’stica da excepcionalidade desses 
dois regimes jur’dicos. Em virtude de o estado de defesa e o estado de s’tio 
serem medidas excepcionais, a Constitui‹o Federal n‹o poder‡ ser 
emendada na vigncia de qualquer um deles. 
A segunda disposi‹o em comum entre o estado de defesa e o estado de s’tio 
Ž que ambos est‹o sujeitos ao controle pol’tico (efetuado pelo Congresso 
Nacional) e ao controle judicial.5 
No estado de defesa, o controle pol’tico ocorrer‡ da seguinte forma: 
a) Controle pol’tico imediato: Segundo o art. 136, ¤ 4¼, CF/88, ap—s 
decretado o estado de defesa, o Presidente da Repœblica, dentro de 24 
(vinte e quatro horas), submeter‡ o ato com a respectiva justifica‹o ao 
Congresso Nacional, que decidir‡ por maioria absoluta. 
b) Controle pol’tico concomitante: Segundo o art. 140, CF/88, a 
Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os l’deres partid‡rios, designar‡ 
Comiss‹o composta de 5 (cinco) de seus membros para acompanhar e 
fiscalizar a execu‹o das medidas referentes ao estado de defesa e 
ao estado de s’tio. 
 
5
	 LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 15a edi‹o. Editora Saraiva, S‹o 
Paulo, 2011. pp. 828-836 
E
S
TA
D
O
 D
E
 S
ÍT
IO
	
CAUSAS	
COMOÇÃO GRAVE DE REPERCUSSÃO NACIONAL	
OCORRÊNCIA DE FATOS QUE COMPROVEM A INEFICÁCIA DE 
MEDIDA TOMADA DURANTE O ESTADO DE DEFESA	
DECLARAÇÃO DE ESTADO DE GUERRA OU RESPOSTA A 
AGRESSÃO ARMADA ESTRANGEIRA	
REQUISITOS 
FORMAIS	
AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL	
DECRETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, INDICANDO SUA 
DURAÇÃO	
OUVIR O CONSELHO DA REPÚBLICA E O CONSELHO DE 
DEFESA NACIONAL	
	 	
	
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c) Controle pol’tico sucessivo ( Òa posterioriÓ): Segundo o art. 141, 
par‡grafo œnico, CF/88, logo que cesse o estado de defesa ou o estado 
de s’tio, as medidas aplicadas em sua vigncia ser‹o relatadas pelo 
Presidente da Repœblica, em mensagem ao Congresso Nacional, com 
especifica‹o e justifica‹o das providncias adotadas, com rela‹o 
nominal dos atingidos e indica‹o das restri›es aplicadas. 
Por sua vez, no estado de s’tio, o controle politico ocorrer‡ da seguinte 
maneira: 
a) Controle pol’tico prŽvio: O Presidente da Repœblica dever‡ solicitar 
ao Congresso Nacional autoriza‹o para decretar o estado de s’tio, 
relatando os motivos determinantes do pedido (art. 137, par‡grafo 
œnico). O Congresso decidir‡ por maioria absoluta. 
b) Controle pol’tico concomitante: Assim como no caso do estado de 
defesa, a execu‹o das medidas referentes ao estado de s’tio ser‡ 
acompanhada e fiscalizada por Comiss‹o composta de 5 membros 
designados pela Mesa do Congresso Nacional (art. 140, CF/88). 
c) Controle pol’tico sucessivo (Òa posterioriÓ): O Presidente dever‡, 
assim como estado de defesa, relatar ao Congresso Nacional as medidas 
aplicadas na vigncia do estado de s’tio (art. 141, par‡grafo œnico, 
CF/88). 
O estado de s’tio e o estado de defesa tambŽm est‹o sujeitos ao controle 
judicial. Na sua atua‹o, o Poder Judici‡rio n‹o poder‡ analisar a 
convenincia e a oportunidade da decreta‹o do estado de defesa e do 
estado de s’tio. Todavia, poder‡ efetuar amplo controle de legalidade, 
verificando se todosos requisitos previstos para a decreta‹o dos Òestados de 
exce‹oÓ foram observados. Se o Presidente da Repœblica, por exemplo, 
decretar estado de s’tio sem a prŽvia aprova‹o do Congresso Nacional, o 
Poder Judici‡rio poder‡ invalidar o decreto que estabeleceu a medida. 
Cabe destacar, ainda, que o art. 141, caput, estabelece que Òcessado o estado 
de defesa ou o estado de s’tio, cessar‹o tambŽm seus efeitos, sem preju’zo 
da responsabilidade pelos il’citos cometidos por seus executores ou 
agentesÓ. 
 
(TRF 1a Regi‹o Ð 2015) O estado de s’tio pode ser 
decretado em locais restritos e determinados, a fim de 
preservar a ordem pœblica ou a paz social ameaadas por 
grave e iminente instabilidade institucional. 
Coment‡rios: 
ƒ o estado de defesa que pode ser decretado em locais 
restritos e determinados, a fim de preservar a ordem pœblica 
	 	
	
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e a paz social ameaadas por grave e iminente. Quest‹o 
errada. 
(MPT Ð 2015) No caso de como‹o grave de repercuss‹o 
nacional ou ocorrncia de fatos que comprovem a inefic‡cia 
de medida tomada durante estado de defesa, o decreto de 
estado de s’tio poder‡ ser prorrogado uma vez, por igual 
per’odo, se persistirem as raz›es que justificaram a sua 
decreta‹o. 
Coment‡rios: 
No caso de Òcomo‹o de grave repercuss‹o nacional ou 
ocorrncia de fatos que comprovem a inefic‡cia de medida 
tomada durante o estado de defesaÓ, o estado de s’tio poder‡ 
ser prorrogado sucessivas vezes, por per’odos de, no 
m‡ximo, 30 dias. Quest‹o errada. 
(PGM Ð Niter—i Ð 2014) No caso de comprovada inefic‡cia 
das medidas adotadas durante o estado de s’tio, Ž autorizada 
a decreta‹o do estado de defesa. 
Coment‡rios: 
ƒ o contr‡rio. Quando for comprovada a inefic‡cia de medidas 
adotadas durante o estado de defesa, Ž autorizada a 
decreta‹o do estado de s’tio. Quest‹o errada. 
(DPE Ð RS Ð 2014) O controle pol’tico a ser exercido sobre a 
decreta‹o do estado de s’tio ser‡ realizado pelo Congresso 
Nacional por maioria simples de seus membros, dentro do 
prazo de 5 dias contados do recebimento do decreto. 
Coment‡rios: 
O Congresso Nacional decide acerca do estado de s’tio por 
maioria absoluta. 
 
2- As Foras Armadas: 
Segundo o art. 142, CF/88, as Foras Armadas, constitu’das pela Marinha, pelo 
ExŽrcito e pela Aeron‡utica, s‹o institui›es nacionais permanentes e 
regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a 
autoridade suprema do Presidente da Repœblica, e destinam-se ˆ defesa da 
P‡tria, ˆ garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de 
qualquer destes, da lei e da ordem. 
	 	
	
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A miss‹o central das Foras Armadas, como Ž poss’vel se depreender a partir 
do conceito acima, Ž a defesa da P‡tria e a garantias dos poderes 
constitucionais. Como fun‹o subsidi‡ria, tem-se a atua‹o das Foras 
Armadas na garantia da lei e da ordem, dependendo, para isso, da iniciativa 
de um dos poderes constitucionais. 
O comando supremo das Foras Armadas Ž do Presidente da Repœblica (art. 
84, XIII). Cabe a ele decidir sobre o emprego das Foras Armadas, seja por 
iniciativa pr—pria ou em atendimento a um pedido de qualquer dos poderes 
constitucionais. 
De acordo com a Constitui‹o (art. 142, ¤ 1¼), lei complementar 
estabelecer‡ as normas gerais a serem adotadas na organiza‹o, no preparo e 
no emprego das Foras Armadas. Para essa finalidade, foi publicada a LC n¼ 
97/1999. 
Os membros das Foras Armadas s‹o denominados militares, aplicando-se-
lhes, alŽm das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposi›es: 
a) As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, 
s‹o conferidas pelo Presidente da Repœblica e asseguradas em 
plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes 
privativos os t’tulos e postos militares e, juntamente com os demais 
membros, o uso dos uniformes das Foras Armadas. 
b) O militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego pœblico 
civil permanente, ressalvada a hip—tese prevista no art. 37, inciso XVI, 
al’nea ÒcÓ, ser‡ transferido para a reserva, nos termos da lei. 
Observa‹o: Esse dispositivo faz uma ressalva ao art. 37, XVI, ÒcÓ, que 
trata da possibilidade de acumula‹o de 2 (dois) cargos ou empregos 
privativos de profissionais de saœde. Assim, um militar do quadro de 
saœde que tome posse em outro cargo pœblico n‹o ser‡ transferido para 
a reserva, podendo acumular os dois cargos, desde que haja 
compatibilidade de hor‡rios. Essa Ž uma novidade da EC n¼ 77/2014. 
c) O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, 
emprego ou fun‹o pœblica civil tempor‡ria, n‹o eletiva, ainda que 
da administra‹o indireta, ressalvada a hip—tese prevista no art. 37, 
inciso XVI, al’nea "c", ficar‡ agregado ao respectivo quadro e 
somente poder‡, enquanto permanecer nessa situa‹o, ser promovido 
por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de servio apenas para aquela 
promo‹o e transferncia para a reserva, sendo depois de dois anos de 
afastamento, cont’nuos ou n‹o, transferido para a reserva, nos termos 
da lei. 
d) Ao militar s‹o proibidas a sindicaliza‹o e a greve. 
	 	
	
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Observa‹o: Esse dispositivo Ž um dos que mais aparece em prova! 
e) O militar, enquanto em servio ativo, n‹o pode estar filiado a 
partidos pol’ticos. 
Observa‹o: Apesar de n‹o poderem estar filiados a partidos pol’ticos, 
os militares podem se candidatar a cargos eletivos. Se contar menos 
de 10 anos de servio, o militar dever‡ se afastar da atividade; por outro 
lado, se contar mais de 10 anos, ser‡ agregado pela autoridade superior 
e, se eleito, passar‡ automaticamente, no ato da diploma‹o, para a 
inatividade. 
f) O oficial s— perder‡ o posto e a patente se for julgado indigno do 
oficialato ou com ele incompat’vel, por decis‹o de tribunal militar de 
car‡ter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em 
tempo de guerra. 
g) O oficial condenado na justia comum ou militar a pena privativa de 
liberdade superior a dois anos, por sentena transitada em julgado, 
ser‡ submetido ao julgamento previsto no item anterior. 
h) Aplica-se aos militares o disposto no art. 7¼, incisos VIII, XII, XVII, 
XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na 
forma da lei e com prevalncia da atividade militar, no art. 37, inciso 
XVI, al’nea "c". 
Observa‹o: O art. 7¼ trata dos direitos sociais dos trabalhadores. 
Os militares fazem jus a alguns desses direitos: 13¼ salario, sal‡rio-
fam’lia, fŽrias anuais, licena ˆ gestante, licena-maternidade e 
assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento atŽ 5 
(cinco) anos de idade em creches e prŽ-escolas. 
ƒ importante que voc saiba, tambŽm, que o STF permite que as praas 
prestadoras de servio militar (os famosos Òsoldados recrutasÓ) 
recebam remunera‹o inferior ao sal‡rio-m’nimo. Veja o que 
disp›e a Sœmula Vinculante no 06, que poder‡ ser cobrada em sua 
prova: 
ÒN‹o viola a Constitui‹o o estabelecimento de remunera‹o 
inferior ao sal‡rio m’nimo para as praas prestadoras de 
servio militar inicialÓ. 
O art. 37, por sua vez, trata de disposi›es aplic‡veis aosservidores 
pœblicos. Algumas delas tambŽm se aplicam aos militares. 
- Teto remunerat—rio constante do art. 37, XI, da CF/88 (subs’dio 
dos Ministros do STF), 
	 	
	
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- Veda‹o ˆ vincula‹o ou equipara‹o de sua remunera‹o a outra 
(s) do servio pœblico (art. 37, XIII, CF), 
- Veda‹o de c™mputo ou acœmulo dos acrŽscimos pecuni‡rios por 
eles percebidos para fins de concess‹o de acrŽscimos ulteriores; 
- Irredutibilidade de seus vencimentos, ressalvado o disposto nos 
incisos XI e XIV do art. 37 e nos arts. 39, ¤ 4¼, 150, II, 153, III, e 
153, ¤ 2¼, I. 
- Possibilidade de acumula‹o de 2 (dois) cargos ou empregos 
privativos de profissionais de saœde. Destaque-se que a CF/88 
estabelece que, quando houver essa acumula‹o, dever‡ haver 
prevalncia da atividade militar. 
Determina a Carta Magna (art. 142, X) que a lei dispor‡ sobre o ingresso nas 
Foras Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condi›es de 
transferncia do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a 
remunera‹o, as prerrogativas e outras situa›es especiais dos militares, 
consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas 
por fora de compromissos internacionais e de guerra. 
O servio militar Ž obrigat—rio nos termos da lei. Entretanto, ˆs Foras 
Armadas compete, na forma da lei, atribuir servio alternativo aos que, em 
tempo de paz, ap—s alistados, alegarem imperativo de conscincia, 
entendendo-se como tal o decorrente de crena religiosa e de convic‹o 
filos—fica ou pol’tica, para se eximirem de atividades de car‡ter essencialmente 
militar. As mulheres e os eclesi‡sticos ficam isentos do servio militar 
obrigat—rio em tempo de paz, sujeitos, porŽm, a outros encargos que a lei 
lhes atribuir. 
Por fim, a Constitui‹o, em raz‹o da hierarquia e da disciplina pr—prias das 
Foras Armadas, determina que n‹o caber‡ "habeas-corpus" em rela‹o a 
puni›es disciplinares militares (art. 142, ¤ 2¼, CF). Entretanto, de acordo 
com o STF, Ž poss’vel discutir os pressupostos de legalidade dessas 
puni›es6. O que n‹o pode ser discutido por meio de Òhabeas corpusÓ Ž o 
mŽrito dessas puni›es. 
 
(PC / SE Ð 2014) O militar, enquanto em servio ativo, 
somente pode se filiar a partidos pol’ticos ap—s dez anos em 
atividade. 
Coment‡rios: 
Enquanto o militar estiver em servio ativo, n‹o poder‡ se 
 
6 RHC 88.543, Rel. Min. Ricardo Lewandowsky, j. 03.04.2007, DJ de 27.04.2007. 
	 	
	
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candidatar. Quest‹o errada. 
(PC / SE Ð 2014) As mulheres e os eclesi‡sticos ficam 
isentos do servio militar obrigat—rio em tempo de paz, 
sujeitos, porŽm, a outros encargos que a lei lhes atribuir. 
Coment‡rios: 
O servio militar Ž obrigat—rio. Entretanto, as mulheres e os 
eclesi‡sticos ficam isentos dessa obriga‹o em tempo de paz, 
sujeitando-se a outros encargos que a lei lhes atribuir. 
Quest‹o correta. 
(PC / SC Ð 2014) Ao militar s‹o permitidas a sindicaliza‹o 
mas, enquanto em servio ativo, n‹o pode estar filiado a 
partidos pol’ticos. 
Coment‡rios: 
Aos militares Ž vedada a sindicaliza‹o e a greve. Quest‹o 
errada. 
 
3- Segurana Pœblica: 
3.1- Introdu‹o: 
A Constitui‹o Federal trata da Segurana Pœblica no Cap’tulo III do seu T’tulo 
V. Disp›e a Carta Magna que a segurana pœblica Ž dever do Estado, 
direito e responsabilidade de todos, sendo exercida com o objetivo de 
preserva‹o da ordem pœblica e da incolumidade das pessoas e do patrim™nio, 
(art. 144, ÒcaputÓ, CF). 
 
A pol’cia de segurana, segundo Pedro Lenza, divide-se em 2 (duas) grandes 
‡reas: pol’cia administrativa e pol’cia judici‡ria. A pol’cia administrativa 
(preventiva ou ostensiva) atua preventivamente, evitando que o crime 
acontea, na ‡rea do il’cito administrativo. J‡ a judici‡ria (pol’cia de 
investiga‹o) atua repressivamente, depois de ocorrido o l’cito penal. 
SEGURANÇA PÚBLICA	
DEVER DO ESTADO	
DIREITO E RESPONSABILIDADE DE TODOS	
	 	
	
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3.2- A Segurana Pœblica e o Princ’pio da Solidariedade Federativa 
A Lei 11.473/2007 foi editada a partir da convers‹o da Medida Provis—ria no 
345/2007, com o objetivo de proteger a popula‹o contra os efeitos 
danosos de interrup›es nos servios de segurana pœblica pelos 
Estados e Distrito Federal, muitas vezes motivadas por greves. Nesse sentido, 
disp›e a lei que a Uni‹o poder‡ firmar convnio com os Estados e o 
Distrito Federal para executar atividades e servios imprescind’veis ˆ 
preserva‹o da ordem pœblica e da incolumidade das pessoas e do patrim™nio. 
Essa coopera‹o federativa compreende opera›es conjuntas, transferncias 
de recursos e desenvolvimento de atividades de capacita‹o e qualifica‹o de 
profissionais, no ‰mbito da Secretaria Nacional de Segurana Pœblica. 
Celebrado o convnio, Uni‹o, por intermŽdio do MinistŽrio da Justia, poder‡ 
colocar ˆ disposi‹o dos Estados e do Distrito Federal, em car‡ter emergencial 
e provis—rio, servidores pœblicos federais, ocupantes de cargos congneres e 
de forma‹o tŽcnica compat’vel, sem ™nus. 
Outro importante ato normativo que disciplina a coopera‹o entre os entes 
federados em a›es de segurana pœblica Ž o Decreto no 5.289/2004. Esse 
decreto disciplina as regras gerais de organiza‹o e funcionamento da 
administra‹o pœblica federal, para desenvolvimento do programa de 
coopera‹o federativa denominado Fora Nacional de Segurana 
Pœblica, ao qual poder‹o voluntariamente aderir os Estados 
interessados, por meio de atos formais espec’ficos. 
A Fora Nacional de Segurana Pœblica poder‡ ser empregada em qualquer 
parte do territ—rio nacional, mediante solicita‹o expressa do respectivo 
Governador de Estado, do Distrito Federal ou de Ministro de Estado. Seu 
emprego ser‡ epis—dico e planejado, cabendo ao Ministro de Estado da 
Justia determinar sua oportunidade. 
O contingente mobiliz‡vel da Fora Nacional de Segurana Pœblica ser‡ 
composto por servidores que tenham recebido, do MinistŽrio da Justia, 
treinamento especial para atua‹o conjunta, integrantes das pol’cias federais e 
P
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G
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A
N
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	 POLÍCIA 
ADMINISTRATIVA	
PREVENTIVA OU OSTENSIVA	
VISA A EVITAR QUE O CRIME ACONTEÇA	
EXEMPLO: POLÍCIAS MILITARES ESTADUAIS	
POLÍCIA JUDICIÁRIA	
REPRESSIVA OU DE INVESTIGAÇÃO	
ATUA DEPOIS QUE O CRIME OCORREU	
EXEMPLO: POLÍCIA FEDERAL	
	 	
	
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dos —rg‹os de segurana pœblica dos Estados que tenham aderido ao programa 
de coopera‹o federativa. 
 
3.3 - îrg‹os de Segurana Pœblica: 
Segundo o art. 144, CF/88, a segurana pœblica ser‡ exercida pelos 
seguintes —rg‹os: 
a) Pol’cia Federal; 
b) Pol’cia Rodovi‡ria Federal; 
c) Pol’cia Ferrovi‡ria Federal; 
d) Pol’cias Civis; 
e) Pol’cias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. 
Esse rol Ž taxativo (Ònumerus claususÓ). Estados, Distrito Federale 
Munic’pios n‹o podem criar novos —rg‹os encarregados da segurana 
pœblica. Destaque-se que as Guardas Municipais n‹o s‹o respons‡veis 
pela segurana pœblica. 
 
ÓRGÃOS DA 
SEGURANÇA 
PÚBLICA	
POLÍCIA 
FEDERAL	
POLÍCIA 
RODOVIÁRIA	
FEDERAL	
POLÍCIA 
FERROVIÁRIA 
FEDERAL	
POLÍCIAS 
CIVIS	
POLÍCIAS 
MILITARES	
CORPOS DE 
BOMBEIROS 
MILITARES	
	 	
	
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3.3.1 - Pol’cias Federal, Rodovi‡ria Federal e Ferrovi‡ria Federal 
A Pol’cia Federal, institu’da por lei como —rg‹o permanente, organizado e 
mantido pela Uni‹o e estruturado em carreira, destina-se a: 
a) Apurar infra›es penais contra a ordem pol’tica e social ou em 
detrimento de bens, servios e interesses da Uni‹o ou de suas entidades 
aut‡rquicas e empresas pœblicas, assim como outras infra›es cuja 
pr‡tica tenha repercuss‹o interestadual ou internacional e exija 
repress‹o uniforme, segundo se dispuser em lei; 
b) Prevenir e reprimir o tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas afins, o 
contrabando e o descaminho, sem preju’zo da a‹o fazend‡ria e de 
outros —rg‹os pœblicos nas respectivas ‡reas de competncia; 
c) Exercer as fun›es de pol’cia mar’tima, aeroportu‡ria e de fronteiras; 
d) Exercer, com exclusividade, as fun›es de pol’cia judici‡ria da Uni‹o. 
Preste aten‹o! A Pol’cia Federal tem competncia para apurar infra›es 
penais apenas em detrimento de bens, servios e interesses da Uni‹o ou 
de suas entidades aut‡rquicas e empresas pœblicas. Isso n‹o se estende 
ˆs sociedades de economia mista! 
J‡ a Pol’cia Rodovi‡ria Federal e a Pol’cia Ferrovi‡ria Federal, —rg‹os 
permanentes, organizados e mantidos pela Uni‹o e estruturados em carreira, 
destinam-se, na forma da lei, respectivamente, ao patrulhamento ostensivo 
das rodovias e das ferrovias federais. 
	 	
	
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3.3.2 - Pol’cias dos Estados: 
A segurana pœblica dos Estados foi atribu’da ˆs pol’cias civis, ˆs 
pol’cias militares e ao corpo de bombeiros, que formam, em conjunto, as 
pol’cias dos Estados. Essas pol’cias, embora mantidas e organizadas pelos 
Estados, dever‹o observar as normas gerais federais (da Uni‹o) de 
organiza‹o, efetivos, material bŽlico, garantias, convoca‹o e mobiliza‹o das 
pol’cias militares e corpos de bombeiros militares, conforme o art. 22 da Carta 
Magna. 
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APURAR	
INFRAÇÕES PENAIS CONTRA A ORDEM POLÍTICA E 
SOCIAL OU EM DETRIMENTO DE BENS, SERVIÇOS E 
INTERESSES DA UNIÃO OU DE SUAS ENTIDADES 
AUTÁRQUICAS E EMPRESAS PÚBLICAS	
OUTRAS INFRAÇÕES CUJA PRÁTICA TENHA 
REPERCUSSÃO INTERESTADUAL OU INTERNACIONAL E 
EXIJA REPRESSÃO UNIFORME, SEGUNDO SE DISPUSER 
EM LEI	
PREVENIR E REPRIMIR	
O TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DROGAS 
AFINS, O CONTRABANDO E O DESCAMINHO, SEM 
PREJUÍZO DA AÇÃO FAZENDÁRIA E DE OUTROS 
ÓRGÃOS PÚBLICOS NAS RESPECTIVAS ÁREAS DE 
COMPETÊNCIA	
EXERCER AS FUNÇÕES DE POLÍCIA	
EXERCER, COM EXCLUSIVIDADE, AS FUNÇÕES DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DA 
UNIÃO	
POLÍCIA 
RODOVIÁRIA 
FEDERAL	
PATRULHAMENTO OSTENSIVO DAS RODOVIAS 
FEDERAIS	
POLÍCIA 
FERROVIÁRIA 
FEDERAL	
PATRULHAMENTO OSTENSIVO DAS 
FERROVIAS FEDERAIS	
	 	
	
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Ës pol’cias civis, dirigidas por delegados de pol’cia de carreira, incumbem, 
ressalvada a competncia da Uni‹o, as fun›es de pol’cia judici‡ria e a 
apura‹o de infra›es penais, exceto as militares. Essa exce‹o n‹o se 
aplica aos crimes praticados por militares, desde que estranhos ˆs suas 
atividades. Segundo o STF, compete ˆ pol’cia civil a apura‹o de crimes 
comuns praticados por militares, ou seja, aqueles estranhos ˆ atividade militar. 
J‡ ˆs pol’cias militares cabem a pol’cia ostensiva e a preserva‹o da 
ordem pœblica (pol’cia administrativa), enquanto aos corpos de bombeiros 
militares, alŽm das atribui›es definidas em lei, incumbe a execu‹o de 
atividades de defesa civil. 
As pol’cias militares e corpos de bombeiros militares, foras auxiliares e 
reserva do ExŽrcito, subordinam-se, juntamente com as pol’cias civis, aos 
Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territ—rios. 
Destaca-se que os militares compreendem os integrantes das Foras 
Armadas (ExŽrcito, Marinha e Aeron‡utica) e os integrantes das Foras 
Auxiliares e reserva do ExŽrcito (pol’cias militares e corpos de bombeiros 
militares). As Foras Armadas s‹o nacionais, organizadas em n’vel federal. J‡ 
as pol’cias militares e os corpos de bombeiros militares s‹o disciplinados em 
n’vel estadual, distrital ou dos Territ—rios. 
Outro ponto de destaque Ž que, ainda que n‹o seja pol’cia judici‡ria, entende 
o STF que a pol’cia militar pode realizar flagrantes ou participar da 
busca e apreens‹o determinada por ordem judicial7. 
 
 
3.3.3 - Pol’cias do Distrito Federal: 
As pol’cias civil, militar e o corpo de bombeiros do Distrito Federal s‹o 
organizadas e mantidas diretamente pela Uni‹o (art. 21, XIV, CF), 
devendo lei federal dispor sobre sua utiliza‹o pelo Governador do 
Distrito Federal (art. 144, ¤ 6o, CF). 
 
7
	HC 91481 MG, DJe-202 DIVULG 23-10-2008 PUBLIC 24-10-2008 EMENT VOL-02338-02 PP-00340 RT v. 
98, n. 879, 2009, p. 526-528 RF v. 104, n. 400, 2008, p. 491-493	
POLÍCIA CIVIL	 POLÍCIA JUDICIÁRIA	
POLÍCIA MILITAR	 POLÍCIA ADMINISTRATIVA	
	 	
	
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Desse modo, os integrantes dessas pol’cias est‹o sujeitos a um regime jur’dico 
h’brido, cabendo ˆ lei federal fixar seus vencimentos (Sœmula 647 do STF, 
294.09.2003). 
 
3.3.4 Ð Guardas Municipais: 
Determina a Constitui‹o (art. 144, ¤ 8o) que os Munic’pios poder‹o 
constituir guardas municipais destinadas ˆ prote‹o de seus bens, 
servios e instala›es, conforme dispuser a lei. Trata-se, segundo Uadi 
Lammego Bulos, de pol’cia administrativa, que visa ˆ prote‹o do 
patrim™nio contra a depreda‹o dos demolidores da coisa alheia. Atualmente, 
portanto, as guardas municipais n‹o possuem competncia para realizar 
policiamento ostensivo. 
Outro ponto importante Ž que, como as guardas municipais n‹o est‹o 
arroladas nos incisos do art. 144, elas n‹o fazem parte dos —rg‹os da 
segurana pœblica, uma vez que aquele se trata de rol taxativo. 
 
3.5- Segurana Vi‡ria: 
A Emenda Constitucional n¼ 82/2014 acrescentou ao art. 144, CF/88, o ¤ 10, 
que trata da segurana vi‡ria. Vejamos o que prev esse dispositivo: 
¤ 10. A segurana vi‡ria, exercida para a preserva‹o da ordem pœblica 
e da incolumidade das pessoas e do seu patrim™nio nas vias pœblicas: 
I - compreende a educa‹o, engenharia e fiscaliza‹o de tr‰nsito, alŽm 
de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidad‹o o direito 
ˆ mobilidade urbana eficiente; e 
II - compete, no ‰mbito dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Munic’pios, aos respectivos —rg‹os ou entidades executivos e seus 
agentes de tr‰nsito, estruturados em Carreira,na forma da lei. 
Como voc p™de perceber a partir da leitura do texto, a EC no 82/2014 cria a 
carreira de agentes de tr‰nsito no sistema de segurana pœblica. Em 
outras palavras, ela torna constitucional a competncia desses agentes, 
estruturados em carreira, no ‰mbito dos Estados, do Distrito Federal e dos 
munic’pios. 
ƒ competncia dos agentes de tr‰nsito, bem como dos —rg‹os ou entidades 
executivos dos Estados, Distrito Federal e Munic’pios, exercer a segurana 
vi‡ria, que compreende Òa preserva‹o da ordem pœblica e da incolumidade 
das pessoas e do seu patrim™nio nas vias pœblicasÓ. 
O objetivo da EC no 82/2014 Ž diminuir os acidentes e mortes no tr‰nsito. No 
	 	
	
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conceito de segurana vi‡ria est‹o a educa‹o e a engenharia, ao lado da 
fiscaliza‹o de tr‰nsito, demonstrando que a preocupa‹o do legislador n‹o 
Ž apenas com a puni‹o dos infratores, mas tambŽm com a preven‹o de 
acidentes. 
Para as provas de concurso, Ž importante que voc: 
a) Memorize o objetivo da segurana vi‡ria, exercida para a 
Òpreserva‹o da ordem pœblica e da incolumidade das pessoas e do seu 
patrim™nio nas vias pœblicasÓ. 
b) Grave que, no conceito de segurana vi‡ria, est‹o a educa‹o, a 
engenharia e a fiscaliza‹o de tr‰nsito, alŽm de outras atividades 
previstas em lei. Busca-se, com isso, garantir ao cidad‹o o direito ˆ 
mobilidade urbana eficiente. 
 
(TRF 1a Regi‹o Ð 2015) Ressalvada a competncia da 
Uni‹o, as fun›es de pol’cia judici‡ria e a apura‹o de 
infra›es penais civis e militares cabem ˆs pol’cias civis. 
Coment‡rios: 
N‹o compete ˆs pol’cias civis apurar as infra›es penais 
militares. Quest‹o errada. 
(PC / DF Ð 2015) A pol’cia federal se destina a apurar 
quaisquer infra›es que tenham repercuss‹o interestadual ou 
internacional. 
Coment‡rios: 
A Pol’cia Federal tem competncia para apurar infra›es que 
tenham repercuss‹o interestadual ou internacional e que, 
alŽm disso, exijam repress‹o uniforme. Assim, n‹o s‹o 
todas as infra›es com repercuss‹o interestadual ou 
internacional que s‹o apuradas pela Pol’cia Federal. Para ser 
apurada pela Pol’cia Federal, a infra‹o dever‡ exigir 
repress‹o uniforme. Quest‹o errada. 
(PC / DF Ð 2015) Compete ˆ pol’cia federal apurar infra›es 
penais cometidas contra a Uni‹o, suas funda›es, autarquias, 
empresas pœblicas e sociedades de economia mista. 
Coment‡rios: 
A competncia da Pol’cia Federal n‹o abrange infra›es 
penais cometidas contra as sociedades de economia mista. 
	 	
	
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Quest‹o errada. 
(PGE Ð RN Ð 2014) Os Munic’pios poder‹o constituir 
guardas municipais destinadas ˆ prote‹o de seus bens, 
servios e instala›es, conforme dispuser lei complementar. 
Coment‡rios: 
De fato, os Munic’pios poder‹o constituir guardas municipais. 
No entanto, essa matŽria n‹o precisa ser objeto de lei 
complementar. A lei ordin‡ria Ž suficiente para regular essa 
matŽria. Quest‹o errada. 
(PGE Ð RN Ð 2014) A segurana vi‡ria, exercida para a 
preserva‹o da ordem pœblica e da incolumidade das pessoas 
e do seu patrim™nio nas vias pœblicas, compete, no ‰mbito 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios, aos 
respectivos —rg‹os ou entidades executivos e seus agentes de 
tr‰nsito, estruturados em carreira, na forma da lei. 
Coment‡rios: 
ƒ exatamente o que prev o art. 144, ¤ 10, II, CF/88, que 
trata da segurana vi‡ria. Quest‹o correta. 
 
 
	 	
	
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Quest›es Comentadas 
1. (CESPE / Delegado PC-PE Ð 2016) As pol’cias civis, dirigidas por 
delegados de pol’cia de carreira, exercem as fun›es de pol’cia 
judici‡ria e de apura‹o de infra›es penais, sejam elas civis ou 
militares. 
Coment‡rios: 
As pol’cias civis n‹o tem competncia para apurar infra›es penais militares. 
Quest‹o errada. 
2. (CESPE / Delegado PC-PE Ð 2016) Dirigidas por delegados de 
pol’cia, as pol’cias civis subordinam-se aos governadores dos 
respectivos estados, com exce‹o da pol’cia civil do DF, que Ž 
organizada e mantida pela Uni‹o. 
Coment‡rios: 
A pol’cia civil do DF Ž organizada e mantida pela Uni‹o. No entanto, est‡ 
subordinada ao Governador do DF. Quest‹o errada. 
3. (CESPE / TCE-RN Ð 2015) A decreta‹o de estado de s’tio pode 
importar na restri‹o de direitos fundamentais como o direito de 
reuni‹o, de propriedade e de inviolabilidade da correspondncia. 
Coment‡rios: 
Na vigncia do estado de s’tio, podem ser adotadas medidas coercitivas que 
implicam em restri›es a direitos fundamentais. Dentre elas est‹o as 
restri›es ao direito de reuni‹o, ao direito de propriedade (possibilidade de 
requisi‹o de bens) e ˆ inviolabilidade da correspondncia. Quest‹o correta. 
4. (CESPE / TRF 1a Regi‹o Ð 2015) Compete exclusivamente ao 
Congresso Nacional aprovar previamente a decreta‹o do estado de 
defesa e determinar o seu tempo de dura‹o, bem como as ‡reas a 
serem abrangidas e as medidas coercitivas a vigorarem durante sua 
vigncia. 
Coment‡rios: 
A manifesta‹o do Congresso Nacional Ž posterior ˆ decreta‹o do estado 
de defesa pelo Presidente da Repœblica. Quest‹o errada. 
5. (CESPE / TRF 1a Regi‹o Ð 2015) O estado de s’tio pode ser 
decretado em locais restritos e determinados, a fim de preservar a 
	 	
	
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ordem pœblica ou a paz social ameaadas por grave e iminente 
instabilidade institucional. 
Coment‡rios: 
O estado de defesa Ž que dever‡ abranger locais restritos e determinados. 
Quest‹o errada. 
6. (CESPE / TJ-SE Ð 2014) A ocorrncia de calamidade de graves 
propor›es na natureza Ž motivo para o presidente da Repœblica 
decretar estado de defesa por um per’odo m‡ximo de trinta dias, 
prorrog‡vel, uma œnica vez, por igual per’odo. 
Coment‡rios: 
ƒ um pressuposto para a decreta‹o do estado de defesa a ocorrncia de 
calamidade de graves propor›es na natureza que ameace a ordem pœblica ou 
a paz social. O tempo de dura‹o do estado de defesa n‹o ser‡ superior a 
30 dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual per’odo, se persistirem 
as raz›es que justificaram a sua decreta‹o. Quest‹o correta. 
7. (CESPE / TJDFT Ð 2014) Em caso de calamidade de grandes 
propor›es na natureza, pode o presidente da Repœblica decretar, em 
local restrito e determinado, o estado de s’tio. 
Coment‡rios: 
ƒ hip—tese de decreta‹o de estado de defesa a ocorrncia de calamidade de 
grandes propor›es na natureza. Quest‹o errada. 
8. (CESPE / TJDFT Ð 2014) A decreta‹o do estado de defesa pelo 
presidente da Repœblica deve ser precedida de autoriza‹o do 
Congresso Nacional. 
Coment‡rios: 
A decreta‹o do estado de defesa n‹o precisa de autoriza‹o do Congresso 
Nacional. O Presidente decreta o estado de defesa e, depois disso, o submete ˆ 
aprova‹o do Congresso. Quest‹o errada. 
9. (CESPE / TJDFT Ð 2014) A impossibilidade de a CF sofrer 
altera›es durante o estado de defesa configura uma limita‹o 
material ao poder constituinte reformador. 
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De fato, a CF n‹o poder‡ ser emendada na vigncia do estado de defesa. No 
entanto, trata-se de limita‹o circunstancial (e n‹o limita‹o material!) ao 
poder de reforma. Quest‹o errada. 
10. (CESPE / PM-CE Ð 2014) O Presidente da Repœblica pode, ouvidos 
o Conselho da Repœblica e o Conselho de Defesa Nacional, decretar 
estado de defesa, cujo tempo de dura‹o n‹o ser‡ superior a trinta 
dias podendo ser prorrogado uma vez, por igual per’odo, se 
persistirem as raz›es que justificaram a sua decreta‹o. 
Coment‡rios: 
Segundo o art. 136, ¤ 2¼, CF/88, o tempo de dura‹o do estado de defesa n‹o 
ser‡ superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual 
per’odo, se persistirem as raz›es que justificaram a sua decreta‹o. Quest‹o 
correta. 
11. (CESPE / PM-CE Ð 2014) Na eventualidade de decreta‹o de 
estado de defesa ou de estado de s’tio, competir‡ ˆ mesa do Senado 
Federal, ouvidos os l’deres partid‡rios, designar comiss‹o composta de 
cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execu‹o das 
medidas pertinentes. 
Coment‡rios: 
N‹o Ž a Mesa do Senado Federal que designa comiss‹o para acompanhar e 
fiscalizar a execu‹o das medidas referentes ao estado de defesa ou de estado 
de s’tio. ƒ a Mesa do Congresso Nacional que detŽm tal competncia. 
Quest‹o errada. 
12. (ESAF / ATRFB Ð 2012) O Estado de S’tio e o Estado de Defesa 
s‹o institutos previstos no Texto Constitucional de 1988 e adotados 
em situa›es extremas. Sobre eles Ž, correto afirmar que: 
a) cabe ao governador do Estado, com a autoriza‹o da Assembleia 
Legislativa, decretar o Estado de S’tio no ‰mbito do Estado respectivo. 
b) as imunidades de Deputados ou Senadores subsistir‹o durante o estado de 
s’tio, s— podendo ser suspensas mediante o voto da maioria absoluta dos 
membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do 
Congresso Nacional, que sejam incompat’veis com a execu‹o da medida. 
c) a decreta‹o de estado de defesa e o pedido de autoriza‹o para a 
decreta‹o de estado de s’tio s‹o hip—teses previstas na Constitui‹o Federal 
para a convoca‹o extraordin‡ria do Congresso Nacional pelo Presidente do 
Senado Federal. 
d) na vigncia de Estado de S’tio, Ž suspenso qualquer procedimento em 
	 	
	
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processo de cassa‹o de Deputado ou Senador. 
e) o Estado de Defesa e o Estado de S’tio somente podem ser decretados ap—s 
delibera‹o por maioria absoluta do Congresso Nacional. 
Coment‡rios: 
Letra A: errada. O Presidente da Repœblica Ž que possui competncia para 
decretar o estado de s’tio e o estado de defesa. O Governador do Estado n‹o 
poder‡ faz-lo. 
Letra B: errada. As imunidades de Deputados ou Senadores subsistir‹o 
durante o estado de s’tio, s— podendo ser suspensas mediante o voto de 2/3 
(dois teros) dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos 
praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompat’veis 
com a execu‹o da medida 
Letra C: correta. De fato, esses dois casos s‹o hip—teses de convoca‹o 
extraordin‡ria do Congresso Nacional pelo Presidente do Senado Federal. 
Letra D: errada. N‹o h‡ tal previs‹o na CF/88. 
Letra E: errada. O estado de defesa Ž decretado antes de qualquer 
delibera‹o do Congresso Nacional. Ap—s decretado, ele Ž submetido ˆ 
aprova‹o do Congresso. 
13. (FCC / TRT 20» Regi‹o - 2011) No caso de como‹o grave de 
repercuss‹o nacional, o Presidente da Repœblica pode solicitar ao 
Congresso Nacional autoriza‹o para decretar o estado de s’tio 
mediante prŽvia oitiva do: 
a) Procurador-Geral da Repœblica. 
b) Conselho Nacional de Justia e do MinistŽrio da Defesa. 
c) Conselho Nacional de Justia e do Congresso Nacional. 
d) Conselho da Repœblica e do Conselho de Defesa Nacional. 
e) Senado Federal. 
Coment‡rios: 
Nesses casos, dever‡ haver oitiva do Conselho da Repœblica e do Conselho de 
Defesa Nacional (art. 137, ÒcaputÓ, CF). A letra D Ž o gabarito. 
14. (IADES / PGE-DF - 2011) Os regimes de estado de defesa e de 
s’tio s‹o estatu’dos por Decreto do Presidente da Repœblica, do que, 
	 	
	
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vinculadamente, deve observar a manifesta‹o dos Conselhos da 
Repœblica e de Defesa Nacional. 
Coment‡rios: 
A manifesta‹o do Conselho da Repœblica e do Conselho de Defesa Nacional 
n‹o vincula o Presidente da Repœblica. Quest‹o errada. 
15. (IADES / PGE-DF - 2011) Observados os procedimentos 
constitucionais, Ž poss’vel a decreta‹o do estado de s’tio com a 
suspens‹o de qualquer garantia constitucional. 
Coment‡rios: 
De fato, qualquer garantia constitucional poder‡ ser suspensa durante o 
estado de s’tio, desde que indicada no decreto que o determinar (art. 138, CF). 
Quest‹o correta. 
16. (IADES / PGE-DF - 2011) A dura‹o da decreta‹o do estado de 
s’tio deve ser, no m‡ximo, de 30 (trinta) dias, prorrog‡veis, ap—s a 
aprova‹o do Congresso Nacional, por atŽ igual per’odo. 
Coment‡rios: 
O estado de s’tio, no caso do art. 137, I, da CF/88, n‹o poder‡ ser decretado 
por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior. No 
caso do inciso II, poder‡ ser decretado por todo o tempo que perdurar a 
guerra ou a agress‹o armada estrangeira. Quest‹o errada. 
17. (FCC / TRT 11» Regi‹o - 2012) Face a como‹o grave de 
repercuss‹o nacional, sendo decretado o estado de s’tio, Alberto, 
brasileiro maior e capaz e domiciliado no Estado de Roraima, resolveu 
se mudar para o Estado do Rio Grande do Sul, porŽm ao chegar no 
aeroporto, Ot‡vio, agente da Pol’cia Federal, legalmente e no exerc’cio 
de atribui›es do Poder Pœblico, proibiu a sua locomo‹o para outro 
Estado, mantendo-o contra sua vontade no Estado de Roraima. 
Segundo a Constitui‹o Federal, Alberto, na vigncia do estado de s’tio 
em regra, ter‡ que se sujeitar a ordem da autoridade e dever‡ 
permanecer no Estado de Roraima. 
Coment‡rios: 
Durante o estado de s’tio, Ž poss’vel a determina‹o de que uma pessoa 
permanea em determinada localidade. Assim, Alberto ter‡ que se sujeitar 
ˆ ordem da autoridade. Quest‹o correta. 
18. (FCC / PM-BA - 2009) O tempo de dura‹o do estado de defesa 
n‹o ser‡ superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por 
	 	
	
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igual per’odo, se persistirem as raz›es que justificaram a sua 
decreta‹o. 
Coment‡rios: 
ƒ o que disp›e a Constitui‹o Federal. A dura‹o do estado de defesa Ž de atŽ 
30 dias, podendo ser prorrogado uma vez por igual per’odo. Quest‹o correta. 
19. (FCC / TCE-MG - 2007) O tempo de dura‹o do Estado de Defesa 
n‹o ser‡ superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por 
igual per’odo, se persistirem as raz›es que justificaram a sua 
decreta‹o. 
Coment‡rios: 
Novamente, o enunciado reproduz o texto constitucional. Quest‹o correta. 
20. (FCC / PM-BA - 2009) Na vigncia do estado de defesa Ž 
permitida a incomunicabilidade do preso, havendo dispositivo 
constitucional expresso.Coment‡rios: 
A incomunicabilidade do preso Ž proibida, inclusive no estado de defesa e 
estado de s’tio. Quest‹o errada. 
21. (FCC / PM-BA - 2009) Na vigncia do estado de defesa, em regra, 
a pris‹o ou deten‹o de qualquer pessoa n‹o poder‡ ser superior a 
sessenta dias. 
Coment‡rios: 
Segundo a Constitui‹o, na vigncia do estado de defesa, a pris‹o ou 
deten‹o de qualquer pessoa n‹o poder‡ ser superior a dez dias, salvo 
quando autorizada pelo Poder Judici‡rio. Assim, apenas com a autoriza‹o 
Poder Judici‡rio, poder‡ haver pris›es por per’odos superiores a dez dias. 
Quest‹o errada. 
22. (FCC / TCE-MG - 2007) Na vigncia do Estado de Defesa, a pris‹o 
ou deten‹o de qualquer pessoa n‹o poder‡ ser superior a dez dias, 
salvo quando autorizada pelo Poder Judici‡rio. 
Coment‡rios: 
ƒ exatamente o que determina a Constitui‹o Federal. A deten‹o de qualquer 
pessoa n‹o poder‡ ser superior a 10 dias, salvo quando autorizado pelo Poder 
Judici‡rio. Quest‹o correta. 
	 	
	
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23. (FCC / PM-BA - 2009) Decretado o estado de defesa ou sua 
prorroga‹o, o Presidente da Repœblica, dentro de vinte e quatro 
horas, submeter‡ o ato com a respectiva justifica‹o ao Senado 
Federal. 
Coment‡rios: 
Segundo a Constitui‹o Federal, decretado o estado de defesa ou sua 
prorroga‹o, o Presidente da Repœblica, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, 
submeter‡ o ato com a respectiva justifica‹o ao Congresso Nacional, que 
decidir‡ por maioria absoluta. Quest‹o errada. 
24. (FCC / TCE-MG - 2007) Decretado o Estado de Defesa, o 
Presidente da Repœblica, dentro de vinte e quatro horas, submeter‡ o 
ato com a respectiva justifica‹o ao Senado Federal. 
Coment‡rios: 
Quest‹o idntica ˆ anterior. N‹o Ž ao Senado que o Presidente ir‡ submeter o 
decreto que instituiu o estado de defesa. O Presidente ir‡ submet-lo ao 
Congresso Nacional, que decidir‡ por maioria absoluta. Quest‹o errada. 
25. (FCC / PM-BA - 2009) Na vigncia do Estado de Defesa Ž vedada, 
em qualquer hip—tese, restri‹o aos direitos de sigilo de 
correspondncia e de comunica‹o telegr‡fica e telef™nica. 
Coment‡rios: 
Reza a Constitui‹o que o decreto que instituir o estado de defesa determinar‡ 
o tempo de sua dura‹o, especificar‡ as ‡reas a serem abrangidas e indicar‡, 
nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as 
seguintes: 
I - restri›es aos direitos de: 
a) reuni‹o, ainda que exercida no seio das associa›es; 
b) sigilo de correspondncia; 
c) sigilo de comunica‹o telegr‡fica e telef™nica; 
II - ocupa‹o e uso tempor‡rio de bens e servios pœblicos, na hip—tese 
de calamidade pœblica, respondendo a Uni‹o pelos danos e custos decorrentes. 
Quest‹o errada. 
	 	
	
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26. (FCC / TCE-MG - 2007) O sigilo de correspondncia e o sigilo de 
comunica‹o telegr‡fica e telef™nica s‹o direitos constitucionais que 
n‹o podem sofrer restri›es no Estado de Defesa. 
Coment‡rios: 
O sigilo de correspondncia e o sigilo de comunica‹o telegr‡fica e telef™nica 
podem sofrer restri›es no Estado de Defesa, por determina‹o constitucional. 
Quest‹o errada. 
27. (FCC / TCE-MG - 2007) Com vistas a restaurar prontamente a 
normalidade em local restrito e determinado, atingido por calamidade 
de grande propor‹o na natureza, Ž decretado estado de defesa, pelo 
Presidente da Repœblica, com oitiva prŽvia, embora contra o parecer, 
dos Conselhos da Repœblica e de Defesa Nacional. Ao Congresso 
Nacional, o decreto respectivo somente Ž submetido nas vinte e quatro 
horas subsequentes ˆ instaura‹o do regime de exce‹o. Nessa 
hip—tese, a decreta‹o do estado de defesa Ž incompat’vel com a 
Constitui‹o da Repœblica, que n‹o admite a instaura‹o de estado de 
defesa em decorrncia de comprometimento da ordem pœblica por 
calamidade natural. 
Coment‡rios: 
A Constitui‹o admite, sim, a instaura‹o de estado de defesa nessa hip—tese. 
O estado de defesa ser‡ institu’do para preservar ou prontamente 
restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pœblica ou a paz 
social ameaadas por grave e iminente instabilidade institucional ou 
atingidas por calamidades de grandes propor›es na natureza. Quest‹o 
errada. 
28. (CESPE / TJDFT Ð 2014) O munic’pio est‡ constitucionalmente 
autorizado a criar guarda municipal para que exera a fun‹o de 
pol’cia judici‡ria em assuntos de interesse local. 
Coment‡rios: 
As guardas municipais n‹o exercem fun‹o de pol’cia judici‡ria, mas sim de 
pol’cia administrativa. Elas s‹o destinadas ˆ prote‹o de bens, servios e 
instala›es do Munic’pio. Quest‹o errada. 
29. (CESPE / TJDFT Ð 2014) O estabelecimento de remunera‹o 
inferior ao sal‡rio m’nimo ˆs praas prestadoras de servio militar 
inicial est‡ em conson‰ncia com o texto constitucional. 
Coment‡rios: 
	 	
	
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Nos termos da Sœmula Vinculante n¼ 06, Òn‹o viola a Constitui‹o o 
estabelecimento de remunera‹o inferior ao sal‡rio m’nimo para as praas 
prestadoras de servio militar inicialÓ. Quest‹o correta. 
30. (CESPE / Pol’cia Federal Ð 2014) Na hip—tese da ocorrncia de 
crime contra o patrim™nio da Empresa Brasileira de Correios e 
TelŽgrafos, compete ˆ Pol’cia Federal apurar a infra‹o penal. 
Coment‡rios: 
A ECT (Empresa Brasileira de Correios e TelŽgrafos) Ž uma empresa pœblica e, 
portanto, Ž competncia da Pol’cia Federal apurar crime cometido contra o 
patrim™nio desta. ƒ o que se depreende do art. 144, ¤ 1¼, CF, que disp›e que 
compete ˆ Pol’cia Federal Òapurar infra›es penais contra a ordem pol’tica e 
social ou em detrimento de bens, servios e interesses da Uni‹o ou de suas 
entidades aut‡rquicas e empresas pœblicas, assim como outras infra›es 
cuja pr‡tica tenha repercuss‹o interestadual ou internacional e exija repress‹o 
uniforme, segundo se dispuser em leiÓ. Quest‹o correta. 
31. (CESPE / Pol’cia Federal Ð 2014) A Fora Nacional de Segurana 
Pœblica, a Pol’cia Federal e a Pol’cia Rodovi‡ria Federal s‹o —rg‹os 
destinados ao exerc’cio da segurana pœblica no Brasil. 
Coment‡rios: 
A Fora Nacional de Segurana Pœblica n‹o Ž —rg‹o de segurana pœblica, mas 
sim um programa de coopera‹o federativa. Ela n‹o est‡ no rol de —rg‹os de 
segurana pœblica do art. 144. Quest‹o errada. 
32. (CESPE / CBM Ð CE Ð 2014) A defesa das institui›es 
democr‡ticas Ž exercida por meio da segurana pœblica, da qual os 
corpos de bombeiros militares s‹o —rg‹os integrantes. 
Coment‡rios: 
De fato, os Corpos de Bombeiros Militares integram os —rg‹os respons‡veis 
pela segurana pœblica. Quest‹o correta. 
33. (CESPE / SEGESP Ð AL Ð 2013) As pol’cias civis s‹o dirigidas por 
delegados de pol’cia de carreira, cabendo-lhes a incumbncia de 
exercer genericamente as fun›es de pol’cia judici‡ria e apurar as 
infra›es penais e militares, alŽm de prevenir e reprimir o tr‡fico il’cito 
de entorpecentes e drogas afins. 
Coment‡rios: 
	 	
	
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As pol’cias civis n‹o tm competncia para apuraras infra›es militares. AlŽm 
disso, a preven‹o e repress‹o do tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas 
afins Ž competncia da Pol’cia Federal. Quest‹o errada. 
34. (CESPE / MPE-SE - 2010) A segurana pœblica Ž dever da Uni‹o e 
tem como objetivo fundamental a preserva‹o da ordem pœblica e da 
incolumidade das pessoas e do patrim™nio. 
Coment‡rios: 
Reza a Carta Magna (art. 144, ÒcaputÓ) que a segurana pœblica Ž dever do 
Estado. Isso significa que Ž dever de todos os entes federados (Uni‹o, 
Estados, Distrito Federal e Munic’pios), e n‹o s— da Uni‹o. Quest‹o errada. 
35. (IESES / TJ-MA - 2008) A segurana pœblica, dever do Estado, 
direito e responsabilidade de todos, Ž exercida para a preserva‹o da 
ordem pœblica e da incolumidade das pessoas e do patrim™nio, atravŽs 
dos seguintes —rg‹os: pol’cia federal, pol’cia rodovi‡ria federal, pol’cia 
ferrovi‡ria federal, pol’cias civis, pol’cias militares, corpos de 
bombeiros militares e guardas municipais. 
Coment‡rios: 
As guardas municipais n‹o fazem parte do rol do art. 144 da Constitui‹o. N‹o 
s‹o, portanto, —rg‹os respons‡veis pela segurana pœblica. Quest‹o errada. 
36. (CESPE / Pol’cia Civil-ES - 2009) Os estados devem seguir o 
modelo federal de organiza‹o da segurana pœblica, atendo-se aos 
—rg‹os que, segundo a CF, s‹o incumbidos da preserva‹o da ordem 
pœblica, das pessoas e do patrim™nio. 
Coment‡rios: 
De fato, o rol do art. 144 da Constitui‹o Ž taxativo, n‹o podendo os estados 
criar novos —rg‹os encarregados da segurana pœblica. Quest‹o correta. 
37. (CESPE / MPE-AM - 2007) A Constitui‹o estadual pode dar 
interpreta‹o ampliativa ao conceito de segurana pœblica dado pela 
CF a fim de incluir, entre os —rg‹os encarregados dessa atividade, a 
chamada pol’cia penitenci‡ria, a cargo da qual deve estar a vigil‰ncia 
dos estabelecimentos penais. 
Coment‡rios: 
Nada disso. O rol do art. 144 da Constitui‹o Ž taxativo, n‹o podendo ser 
ampliado pela Constitui‹o estadual. Assim, n‹o podem ser criados, pela 
Constitui‹o Estadual, novos —rg‹os encarregados da segurana pœblica. 
Quest‹o errada. 
	 	
	
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38. (CESPE / Pol’cia Civil Ð RN - 2009) A Pol’cia Rodovi‡ria Federal, 
—rg‹o permanente, organizado e mantido pela Uni‹o e estruturado em 
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das 
rodovias federais, estaduais e municipais. 
Coment‡rios: 
Nada disso! A PRF destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo 
apenas das rodovias federais. Quest‹o errada. 
39. (CESPE / Agente da Pol’cia Federal - 2009) A Pol’cia Federal tem 
competncia constitucional para prevenir e reprimir, com 
exclusividade, o tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas afins, o 
contrabando e o descaminho. 
Coment‡rios: 
N‹o se trata de competncia exclusiva, mas sim exercida sem preju’zo da 
a‹o fazend‡ria e de outros —rg‹os pœblicos nas respectivas ‡reas de 
competncia (art. 144, ¤ 1¼, II, CF). Quest‹o errada. 
40. (CESPE / TRF 5» Regi‹o - 2009) Caso seja praticado crime de 
estelionato contra institui‹o privada que integra o SUS, a instaura‹o 
do inquŽrito policial Ž atribui‹o constitucionalmente prevista para a 
Pol’cia Federal. 
Coment‡rios: 
A Pol’cia Federal tem competncia para apurar infra›es penais apenas em 
detrimento de bens, servios e interesses da Uni‹o ou de suas entidades 
aut‡rquicas e empresas pœblicas. Isso n‹o se estende a institui›es 
privadas. Quest‹o errada. 
41. (FGV/2010/ISAE) A pol’cia federal, institu’da por lei como —rg‹o 
permanente, organizado e mantido pela Uni‹o e estruturado em 
carreira, destina-se a prevenir e reprimir o tr‡fico il’cito de 
entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem 
preju’zo da a‹o fazend‡ria e de outros —rg‹os pœblicos nas 
respectivas ‡reas de competncia. 
Coment‡rios: 
Essa Ž, de fato, uma competncia constitucional da Pol’cia Federal, prevista no 
¤ 1¼ do art. 144 da Constitui‹o. Quest‹o correta. 
42. (Instituto Movens / Pol’cia Civil Ð PA - 2009) As pol’cias civis 
possuem atribui‹o concorrente para apurar crimes de interesse da 
Uni‹o, suas autarquias e empresas pœblicas federais. 
	 	
	
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Coment‡rios: 
Trata-se de atribui‹o da pol’cia federal, conforme art. 144, ¤ 1¼, I, CF. 
Quest‹o errada. 
43. (CESPE / MPE-SE - 2010) Ës pol’cias civis competem, ressalvada 
a competncia da Uni‹o, as fun›es de pol’cia judici‡ria e a apura‹o 
de infra›es penais, exceto as militares. 
Coment‡rios: 
ƒ o que disp›e o ¤ 4¼ do art. 144 da Constitui‹o. As pol’cias civis tem 
competncia para exercer as fun›es de pol’cia judici‡ria e a apura‹o de 
infra›es penais, exceto as militares. Quest‹o correta. 
44. (CESPE / MPE-SE - 2010) As pol’cias militares e os corpos de 
bombeiros militares subordinam-se aos governadores dos estados, 
com exce‹o do DF, onde a subordina‹o se d‡ em rela‹o ao chefe de 
governo da Uni‹o. 
Coment‡rios: 
O Governador do Estado ou do Distrito Federal Ž o chefe das pol’cias civil e 
militar e do corpo de bombeiros militar. Quest‹o errada. 
45. (CESPE / Pol’cia Civil Ð RN - 2009) Ës pol’cias civis, dirigidas por 
delegados de pol’cia de carreira, incumbem, ressalvada a competncia 
da Uni‹o, as fun›es de pol’cia judici‡ria e a apura‹o de infra›es 
penais, inclusive as militares. 
Coment‡rios: 
Preste aten‹o na ÒpegadinhaÓ! Reza o ¤ 4¼ do art. 144 da Carta Magna que ˆs 
pol’cias civis, dirigidas por delegados de pol’cia de carreira, incumbem, 
ressalvada a competncia da Uni‹o, as fun›es de pol’cia judici‡ria e a 
apura‹o de infra›es penais, exceto as militares. Quest‹o errada. 
46. (CESPE / Pol’cia Civil ÐES - 2011) Sendo a segurana um dever 
estatal, direito e responsabilidade de todos, os munic’pios, em 
momentos de instabilidade social, podem constituir guardas 
municipais destinadas ao policiamento ostensivo e ˆ preserva‹o da 
ordem pœblica. 
Coment‡rios: 
As guardas municipais tm como fun‹o a prote‹o dos bens, servios e 
instala›es municipais. Compete ˆs pol’cias militares o policiamento e a 
preserva‹o da ordem pœblica (art. 144, ¤ 5¼, CF). AlŽm disso, as guardas 
	 	
	
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municipais podem ser constitu’das pelos munic’pios a qualquer tempo: n‹o h‡ 
exigncia de que haja uma instabilidade social. Quest‹o errada. 
47. (CESPE / MPE-SE - 2010) Os munic’pios que tiverem mais de 
vinte mil habitantes podem constituir guardas municipais destinadas ˆ 
prote‹o de seus bens, servios e instala›es. 
Coment‡rios: 
A Constitui‹o n‹o estabelece tal limita‹o. Todos os munic’pios, 
independentemente do nœmero de seus habitantes, podem instituir guardas 
municipais. Quest‹o errada. 
48. (FCC / PM Ð BA Ð 2012) A pol’cia federal, institu’da por lei como 
—rg‹o permanente. organizado e mantido pela Uni‹o e estruturado em 
carreira destina-se, dentre outras atribui›es: 
a) ˆ pol’cia ostensiva e ‰ preserva‹o da ordem pœblica geral e ‰ execu‹o de 
atividades de defesa civil. 
b) a exercer, com exclusividade, as fun›es de pol’cia judici‡ria da Uni‹o. 
c) ao patrulhamento ostensivo das rodovias estaduais. 
d) ao patrulhamento ostensivo das ferrovias estaduais. 
e) ˆs fun›es gerais de

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