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CASO 4 TEMA CLÁUSULAS PÉTREAS OU SUPERCONSTITUCIONAIS

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ESTÁCIO
DIREITO CONSTITUCIONAL I
PROFESSOR: SIVANILDO DE ARAÚJO DANTAS.
ALUNO: JOSÉ DE SOUZA FILHO.
MATRICULA: 201402048173.
TEMA: CLÁUSULAS PÉTREAS OU SUPERCONSTITUCIONAIS.
TEMA: PODER CONSTITUINTE DECORRENTE.
2015.1
CASO 1 – TEMA: CLÁUSULAS PÉTREAS OU SUPERCONSTITUCIONAIS.
Tramita no Congresso Nacional proposta de Emenda Constitucional convocando uma nova Revisão Constitucional nos moldes do artigo 3º da ADCT. A referida proposta de Emenda Constitucional prevê a realização de Referendo para a entrada em vigor dos dispositivos alterados pela Assembleia Revisora. É legitima tal proposta?
Resposta: O artigo 3º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT prediz que “A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral”, o artigo deixa claro que a referida proposta de Emenda Constitucional é insustentável, pois, a orientação é que qualquer reforma Constitucional tem um limite, que deve acontecer após cinco anos da sua promulgação, e o prazo excedeu. Outra coisa, o poder de emenda, ou reforma é limitado pelo Poder Constituinte Originária, que fixa paramentos de ordem formal, material, temporal e circunstancial (Artigo 60 da Constituição da República Federativa do Brasil). Avaliando os artigos acima, concluímos que não é legitima tal proposta.
CASO 2- TEMA: PODER CONSTITUINTE DECORRENTE.
A Assembleia Legislativa do Estado de Rio de Janeiro, no exercício do Poder Constituinte Derivado Decorrente inseriu no texto Constituição Estadual norma que assegurava aos candidatos aprovados em concurso público, dentro do número de vagas obrigatoriamente fixado no respectivo edital, o direito ao provimento no cargo no prazo máximo de cento e oitenta dias, contando da homologação do resultado. É Constitucional ao artigo 77, VII da Constituição do Estado do Rio de Janeiro? 
Resposta: Considerando a fundamentação apresentado pelo Supremo Tribunal Federal – STR que citamos abaixo, o caso em tela é inconstitucional, porque esta é uma prerrogativa do chefe do executivo, e contravém ao princípio do equilíbrio entre os poderes.
Constituição do Estado do Rio de Janeiro, artigo 77, VII. Provimento de cargo público. Iniciativa reservada ao Chefe do Executivo para edição de leis que disponham sobre o regime jurídico dos servidores públicos. Ofensa ao princípio da separação dos poderes: Inconstitucionalidade formal. Recurso extraordinário conhecido e provido para cassar a segurança, declarando-se, incidente tantum, a inconstitucionalidade do inciso VII do artigo 77 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
* STF - ADIN - 2931, de 2003 - Decisão do Mérito: “Julgamento do Pleno” - Procedente - Decisão: o Tribunal, por maioria, julgou procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade do inciso VII do artigo 77 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, nos termos do voto do relator, vencidos os senhores Ministros Marco Aurélio, Celso de Mello e Sepúlveda Pertence. Votou o Presidente, Ministro Nelson Jobim. Ausente, justificadamente, o senhor Ministro Eros Grau. Plenário, 24.02.2005.
1) o implícito direito de ser recrutado segundo a ordem descendente de classificação de todos os aprovados (concurso é sistema de mérito pessoal) e durante o prazo de validade do respectivo edital de convocação (que é de 2 anos, prorrogável, apenas uma vez, por igual período);
2) o explícito direito de precedência que os candidatos aprovados em concurso anterior têm sobre os candidatos aprovados em concurso imediatamente posterior, contanto que não escoado o prazo daquele primeiro certame; ou seja, desde que ainda vigente o prazo inicial ou o prazo de prorrogação da primeira competição pública de provas, ou de provas e títulos. Mas ambos os direitos, acrescente-se, de existência condicionada ao querer discricionário da administração estatal quanto à conveniência e oportunidade do chamamento daqueles candidatos tidos por aprovados. O dispositivo estadual adversado, embora resultante de indiscutível atributo moralizador dos concursos públicos, vulnera os artigos 2º, 37, inciso IV, e 61, § 1º, inciso II, "c", da Constituição Federal de 1988. Precedente: RE 229.450, Rel. Min. Maurício Corrêa. Ação direta julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade do inciso VII do artigo 77 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
Em que pese à decisão proferida pelo STF, devem-se destacar os votos vencidos que não consideraram inconstitucionais as restrições impostas ao exercício da discricionariedade pelo Administrador Público. Ao impor tal restrição o Poder Constituinte Decorrente estava prestigiando outros valores constitucionais como a boa-fé e a confiança legítima dos candidatos aprovados e classificados1.[1: 1 http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/2962651/acao-direta-de-inconstitucionalidade-adi-2931-rj]

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