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Roteiros de Quimica Experimental GENG 1033 2017 I

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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E 
TECNOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIROS DE QUÍMICA EXPERIMENTAL 
PARA OS CURSOS DE ENGENHARIA 
 
 
 
 
Autor: 
Celso E. Souza 
 
 
 
Revisores: 
D.Sc Elizandra C.S. Elias 
D.Sc. Aída Baeta 
 
 
 
 
 
2017 
 G
EN
G
 
10
33
 
–
 
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 2 
 
SUMÁRIO 
 
 
Roteiro de elaboração de relatório técnico-científico. 
 
3 
Modelo de Relatório. 
 
7 
Módulo 1 – Normas de segurança em laboratório de química. 
 
13 
Módulo 2 - Vidrarias e equipamentos utilizados em laboratório de 
química. 
 
 
18 
Módulo 3 – Filtração simples e à vácuo. 
 
28 
Módulo 4 – Determinação do ponto de fusão. 
 
32 
Módulo 5 – Identificação de elementos químicos através de ensaios de 
chama. 
 
 
37 
Módulo 6 – Preparo de soluções. 
 
42 
Módulo 7 – Padronização de soluções. 
 
47 
Módulo 8 – Condutividade elétrica de substâncias químicas. 
 
52 
Módulo 9 – Funções inorgânicas: Utilização de indicadores ácido-base e 
reações químicas. 
 
58 
Módulo 10 – Análise qualitativa da água. 
 
62 
Módulo 11 – Análise quantitativa da água. 
 
66 
Módulo 12 – Análise quantitativa de Ca e Mg em amostras de cimento. 
 
69 
Módulo 13 – Eletroquímica: Pilha de Daniell. 
 
73 
Módulo 14 – Corrosão. 79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
GENG1033 
Laboratório de Química 
Profa. D.Sc Elizandra Elias 
Profa. D.Sc Aída Baeta 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA 
 
 
ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO 
 
 
Elizandra C. de Sá Elias 
 
 
 Um relatório é um resumo de uma prática. Portanto a sua apresentação 
adequada é fundamental, isso inclui clareza, organização e uma grafia legível de forma 
que possa ser entendido por qualquer pessoa que dele necessite. Assim, mesmo que o 
relatório seja escrito a mão, utilize um papel adequado (tipo ofício), mantenha a limpeza 
e estética na confecção do mesmo. O relatório deve ser escrito em linguagem técnica, 
neutra, concisa, devendo-se evitar palavras, expressões e frases que sejam coloquiais 
(características da linguagem oral), ou então subjetivas (tais como: “eu acho”, “em 
minha opinião”) e/ou intensificadoras (muito, extremamente) e/ou genéricas (todo 
mundo, é notório) Como norma, deve-se sempre cortar tudo o que for dispensável, 
enxugando do texto termos e expressões inúteis. Na elaboração do relatório, usa-se o 
português padrão, ou culto, devendo o aluno tomar cuidado com todo tipo de erro, desde 
os mais simples (ortografia, por exemplo), até os mais complexos (estruturação de 
relatório, concordância, coesão, coerência, etc.). Os verbos são sempre na terceira 
pessoa (presume-se..., analisa-se..., devem-se...). Entende-se por língua padrão aquela 
que é usada nos textos técnicos, científicos e informativos e que estão configurados nos 
livros, artigos, trabalhos e documentos técnico-científicos, na chamada redação oficial 
(ofícios, cartas, memorandos, relatórios, requerimentos, abaixo-assinados, leis, decretos, 
etc.), na redação comercial, nos manuais de instrução, nos impressos informativos e 
congêneres Trata-se, enfim, de textos que façam uso, primordialmente, da linguagem 
denotativa, representativa e informativa, sem intuitos irônicos, pejorativos, artísticos ou 
provocativos, como é a linguagem literária, por exemplo. O aluno deverá apresentar um 
relatório que deve constar os seguintes itens: capa com a identificação da experiência, 
 4 
 
sumário, introdução, finalidade ou objetivos, materiais e métodos, resultados e 
discussão, conclusão e bibliografia, descritos como seguem: 
 
 
TÍTULO: 
Corresponde ao nome do experimento realizado, número e data em que foi realizado. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Consiste em uma breve revisão sobre o tema do experimento, buscando materiais de 
apoio na literatura científica. 
 
 
2. OBJETIVOS 
De forma sucinta, o aluno deve citar os principais objetivos da experiência. 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
Descrição completa da metodologia utilizada, que permite a compreensão e 
interpretação dos resultados, bem como a reprodução do experimento por outros alunos. 
Portanto, este item deve ser dividido em três partes: 
 
3.1 Materiais Utilizados 
Apresentação de todos os materiais, vidrarias e equipamentos utilizados na realização 
do experimento, exceto reagentes, na forma de itens. Exemplo: 
1) Tubo de ensaio 
2) Béquer de 200 Ml 
3) Béquer de 50 mL 
4) Bomba de vácuo 
5) Bico de Bunsen 
6) Centrífuga, etc 
 
 
 
 5 
 
3.2 Reagentes Utilizados 
Consiste em todos os reagentes utilizados na realização do experimento. Exemplo: 
1) Solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L 
2) Sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O) 
3) Água destilada (H2O) 
4) Álcool etílico anidro (CH3CH2OH) 
 
3.3 Procedimento Experimental 
Consiste na descrição do procedimento realizado no experimento proposto. 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Esta é a parte mais importante do relatório e descreve os principais resultados obtidos 
em aula, na seqüência em que o procedimento foi realizado. Neste item são 
apresentados os resultados de forma objetiva e lógica, acompanhados de uma análise 
crítica dos mesmos, com base nos conceitos químicos envolvidos. Devem-se incluir 
com clareza todos os cálculos efetuados e os resultados obtidos podem ser apresentados 
na forma de tabelas ou gráficos, de modo a comunicar melhor a mensagem. Compare os 
resultados obtidos com o que era esperado com base na teoria (descrita na Introdução) 
ou em resultados já publicados. Se os resultados diferem do que era esperado, na 
discussão deve-se procurar explicar porque, refletindo sobre possíveis fontes de erro. 
Indique sempre as unidades usadas nas medidas. Discuta (explique) cada observação 
experimental (mudança de cor, aquecimento, turvação, etc.) e os resultados obtidos 
(massa final, rendimento, ponto de fusão, etc.). Analise as fontes de erros, a exatidão e 
precisão da análise, sempre que possível compare com a literatura ou com informações 
sobre a amostra. A discussão é a parte do relatório que exige maior maturidade do 
aluno. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
Síntese pessoal (do grupo) sobre as conclusões alcançadas com o trabalho. Enumere os 
resultados mais significativos do trabalho. Não apresente nenhuma conclusão que não 
seja fruto de discussão do seu grupo. 
 
 6 
 
 
6. BIBLIOGRAFIA 
Listar os livros e artigos usados para escrever o relatório, bem como endereços 
eletrônicos. Devem ser indicados cada vez que forem utilizados, seguindo-se as regras 
da ABNT. 
 
 
 
 7 
 
GENG1033 
Laboratório de Química 
Profa. D.Sc Elizandra Elias 
Profa. D.Sc Aída Baeta 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA 
 
 
MODELO DO RELATÓRIO 
 
 
 O Relatório deve ser redigido a partir do modelo disponibilizado abaixo, 
conforme as mesmas normas da Revista Projectus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
 
TÍTULO DA AULA (É RECOMENDADO QUE O TÍTULO TENHA 
NO MÁXIMO TRÊS LINHAS – LETRA TIMES NEW ROMAN, 
FONTE 14, NEGRITO E CENTRALIZADO) 
 
 
Nome completo do aluno1, Turma, Número da ata 
Nome completo do aluno2, Turma, Número da ata 
Nome completo do aluno3, Turma, Número da ata 
Nome completo do aluno4, Turma, Número da ata 
Nome completo do aluno5, Turma, Número da ata 
 
 
Instruções (OBS: Apagar tudo que estiver destacado em azul) 
Os nomes dos alunos devem ser apresentados em fonte Times New Roman 12 sem abreviações e 
os dados dosautores serão apresentados logo abaixo do nome do autor em fonte Arial 8, 
conforme modelo do Template, contendo a maior titulação, a função e Instituição em que 
estuda ou trabalha e o e-mail de cada autor. A formatação deste modelo está redigida 
exatamente conforme o trabalho deve ser enviado. O trabalho deverá conter no máximo 05 
(cinco) páginas. 
(pular 1 linha entre as seções) 
1 INTRODUÇÃO (título de seção, numerado sem ponto, letras maiúsculas e negrito) 
(pular 1 linha entre as seções) 
Comece aqui a redação de seu texto, em fonte Times New Roman 12, espaço 
1,5. As margens do documento devem ser de 3 cm (nas laterais) e 2,5 cm (superior e 
inferior). O texto completo do trabalho, incluindo o título, nome dos autores e todas as 
sessões de texto, referências bibliográficas e notas de rodapé, deve ter no máximo 5 
(cinco) páginas. 
 O formato do texto deve ser justificado. Não dê espaços entre um parágrafo e 
outro, nem utilize recuo. 
 O trabalho deve ter numeração de páginas no rodapé, à direita. 
 O trabalho deverá conter os seguintes itens: Título, Introdução, Objetivos, 
Metodologia, Resultados e Discussões, Conclusões (ou Considerações Finais) e 
Referências. 
Para citações e referências em seu trabalho, siga com rigor as diretrizes da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em especial a NBR 6023:2002, 
para referências, e a NBR 10520:2002, para citações. 
 
 
 
 
 
 
 9 
 
 De acordo com a NBR 10520:2002, as citações diretas de até três linhas devem 
aparecer entre aspas, no corpo do texto. Quando a citação tiver mais de três linhas, ela 
deve aparecer separada do corpo do texto, em recuo, com fonte Times New Roman 
tamanho 10 e espaçamento simples. Nos dois casos, deve-se acrescentar a referência do 
autor original, na forma (SOBRENOME, ano). 
 A NBR 10520:2002 determina também que as citações indiretas – ou seja, 
aquelas nas quais as ideias do autor original são apresentadas em paráfrase – devem ser 
seguidas de referência ao autor original, de forma semelhante ao caso das citações 
diretas, porém sem o número da página, desta forma (SOBRENOME, ano). 
 As referências bibliográficas devem ser listadas ao final do texto, dentro das 
diretrizes da NBR 6023:2002, em espaço simples, justificado, com um espaço entre uma 
referência e outra. O modelo padrão para referência de obra com um autor é: 
 
SOBRENOME, Nome. Título da obra: subtítulo da obra. Número da edição. Cidade: 
Editora, ano. 
 
 Quando há dois ou três autores, o padrão é: 
SOBRENOME DO AUTOR 1, Nome; SOBRENOME DO AUTOR 2, Nome. Título 
da obra: subtítulo da obra. Número da edição. Cidade: Editora, ano. 
 
 Quando há mais de três autores, utiliza-se o seguinte padrão: 
SOBRENOME DO AUTOR PRINCIPAL, Nome et al. Título da obra: subtítulo da 
obra. Número da edição. Cidade: Editora, ano. 
 
Para os demais casos, recomenda-se a consulta ao texto integral da NBR 6023. 
 
(pular 1 linha entre as seções) 
2 OBJETIVOS 
(pular 1 linha entre as seções) 
 Comece aqui a redação de seu texto . 
(pular 1 linha entre as seções) 
3 METODOLOGIA 
(pular 1 linha entre as seções) 
3.1 Materiais Utilizados: 
3.2 Reagentes Utilizados: 
3.3 Procedimento Experimental: 
 10 
 
(pular 1 linha entre as seções) 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
(pular 1 linha entre as seções) 
As figuras e as tabelas deverão ser referenciados no texto em ordem consecutiva 
e identificados, em negrito, por número arábico precedido da palavra correspondente 
(Fig. 1, Tab. 1), seguido de respectiva legenda, figurando o mais próximo possível do 
texto em que foram referenciados, não necessitam ser separados dele por uma linha em 
branco. 
(pular 1 linha antes de Figura) 
 
 
Figura 1: Marca do Simpósio de Engenharia centralizado (Fonte: Coelho, 2011) 
(pular 1 linha depois de Figura) 
As figuras, as tabelas e a sua legenda devem ser centralizados na extensão da 
largura da página (Figura 1). A identificação das figuras deve ser na parte inferior e das 
tabelas, na parte superior. A referência da fonte, quando não de autoria própria, deve ser 
colocada logo abaixo da figura ou tabela, em letra maiúscula / minúscula, precedida da 
palavra “Fonte”. As anotações e as numerações devem ser formatadas em fonte Times 
New Roman, tamanho 11. 
 As tabelas deverão estar preferencialmente em preto e branco. Os quadros 
também serão considerados como tabelas. Não devem ser introduzidas tabelas como 
figuras. 
Figuras coloridas e fotografias de alta qualidade podem ser incluídas no artigo. 
Para reduzir o tamanho e preservar a resolução gráfica, os arquivos das imagens devem 
ser convertidos para o formato JPG (JPEG) com resolução de 300 dpi, antes de inseri-
los no texto. Fotos e os gráficos devem ser considerados como figuras. 
 11 
 
As legendas das figuras e das tabelas não devem exceder três linhas. A segunda 
e terceira linhas têm recuos, como mostrado na legenda da Tabela 1. 
(pular 1 linha antes de Tabela) 
Tabela 1: Protocolos x frequência de operação. 
Norma 1 Norma 2 Norma 3 Tecnologia 
802,11 b 802,11 g 1.802,11 a Bluetooth 
2,4 MPa 2,4 GHz 5 GHz 2,45 GHz 
(Fonte: Dados desta pesquisa.) 
(pular 1 linha depois de Tabela) 
 Anotações e valores numéricos nela incluídos devem ter tamanhos compatíveis 
com o da fonte usada no texto do trabalho, e todas as unidades devem ser expressas no 
sistema métrico internacional. As unidades são incluídas apenas nas primeiras 
linha/coluna, conforme for apropriado. As tabelas devem ser colocadas tão perto quanto 
possível de sua primeira citação no texto. Deixa-se uma linha simples em branco entre a 
tabela, seu título e o texto. O estilo de borda da tabela é simples de 1 pt. Deve ser 
seguido o padrão apresentado na Tabela 1. 
 Em cada página, o cabeçalho deverá apresentar o nome do evento à esquerda e 
os nomes dos autores do trabalho em sua forma abreviada à direita. 
Se for necessário, o texto pode ter subseções que serão apresentadas da seguinte 
forma: 
(pular 1 linha antes da Subseção) 
4.1 Apresentação de equações 
No caso do texto apresentar equações, elas devem ser inseridas de forma 
centralizada numa tabela invisível de uma linha com duas colunas, sendo uma para a 
equação e outra para a sua numeração em parêntesis. Deve-se utilizar o aplicativo 
Equation ou o MathType, conforme o exemplo a seguir: 
(pular 1 linha antes da Equação) 
4F P sen
n 1
= × × α
+
, (1) 
(pular 1 linha depois da Equação) 
onde F é a força (em N), P é a carga (em N), α é o ângulo (em rad) e n é um coeficiente 
adimensional. 
(pular 1 linha entre as seções) 
5 CONCLUSÕES (ou considerações finais) 
 12 
 
(pular 1 linha entre as seções) 
 Comece aqui a redação de seu texto . 
 (pular 1 linha entre as seções) 
6 REFERÊNCIAS (organizadas de acordo com a NBR 6023:2002) 
(pular 1 linha entre as seções) 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e 
documentação - artigo em publicação periódica científica impressa - apresentação. Rio 
de Janeiro, 2003a. 
______. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de 
Janeiro, 2002. 
 
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica (Brasil). Atlas de energia elétrica do 
Brasil / Agência Nacional de Energia Elétrica. Brasília, 2002. 
 
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6ª Edição, Livros Técnicos e 
Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2006. 
 
DORNELLES, K.A.; RORIZ, M. Influência das tintas imobiliárias sobre o desempenho 
térmico e energético de edificações. IX Encontro Nacional sobre Conforto no 
Ambiente Construído. Ouro Preto-MG, Brasil, 2007. 
 
FARIA, G.V.R. Um estudo da análise técnico-econômica do uso de aquecedores 
solares para aquecimento de água no setor residencial da Região Sudeste do Brasil. 
Trabalho de Conclusãode Curso. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de 
Janeiro, 2007. 
 
ZOELLNER, K. A incidência da utilização do chuveiro elétrico na geração de água 
quente nas edificações. Dissertação de mestrado. Instituto Tecnológico do Estado de 
São Paulo-IPT, São Paulo, 2005. 
 
 
 13 
 
GENG1033 
Laboratório de Química 
Profa. D.Sc Elizandra Elias 
Profa. D.Sc Aída Baeta 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA 
MÓDULO 1 
NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS DE QUÍMICA 
 
1. INSTRUÇÕES GERAIS 
 O trabalho em num laboratório requer cuidados especiais, quanto à segurança, ao 
manipular, armazenar ou transferir reagentes e materiais, e também exige planejamento e 
atenção, para executar procedimentos previamente estipulados. Recomenda-se que você leia 
atentamente os roteiros das práticas e utilize a bibliografia sugerida para auxiliá-lo no 
desenvolvimento dos trabalhos. Durante todo o período você será treinado nas técnicas 
básicas de laboratório e adquirirá confiança na manipulação de reagentes e vidrarias. É 
recomendável também que você consulte antes as referências específicas sobre toxidade de 
substâncias, especialmente se você for alérgico ou bastante sensível a determinados tipos de 
compostos. Observe sempre no rótulo do reagente dados sobre sua toxidade para manuseá-lo 
de forma apropriada. Use sempre os dispositivos de segurança recomendados (óculos, luvas, 
capela, etc). 
 Num laboratório químico, seja com finalidade industrial ou acadêmica, procure 
sempre realizar seus experimentos com precisão, de acordo com as especificações ou 
instruções nos roteiros, anotando todas as observações que possam ser úteis na descrição 
posterior de seus resultados, por meio de um relatório. Não esqueça de anotar as 
características dos instrumentos utilizados, as quantidades e as especificações dos reagentes. 
Recorra sempre ao professor ou ao técnico para tirar dúvidas. 
 Como procedimento usual, trabalhe sempre numa bancada limpa, com vidraria limpa e 
ao terminar seu trabalho, lave todo o material utilizado. Use sempre água destilada para 
preparar suas soluções. Descarte soluções e materiais, de acordo com as instruções de sua 
professora ou de bibliografia especializada. 
Finalmente, esteja sempre atento ao que está ocorrendo no laboratório. 
 14 
 
2. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 
 A ocorrência de acidentes em laboratórios, infelizmente, não é tão rara como possa 
parecer. É muito importante que todas as pessoas que trabalham em um laboratório tenham 
uma noção bastante clara dos riscos existentes e de como minimizá-los. Nunca é demais 
repetir que o melhor combate aos acidentes é a prevenção. O descuido de uma única pessoa 
pode pôr em risco outras pessoas no laboratório e por esta razão as normas de segurança 
descritas abaixo têm seu cumprimento exigido. Acima disto, espera-se que todos tenham 
consciência da importância de se trabalhar em segurança, o que resultará em benefícios para 
todos. 
1. É obrigatório o uso de jaleco no laboratório. 
2. É obrigatório o uso de óculos de proteção. 
3. É terminantemente proibido fumar em qualquer laboratório. 
4. É proibido trazer comida ou bebida para o laboratório. Da mesma forma, não se deve 
provar qualquer substância do laboratório, mesmo que inofensiva. 
5. Não usar sandálias ou chinelos no laboratório. Usar sempre algum tipo de calçado que 
cubra todo o pé. 
6. Não usar lentes de contato durante o trabalho no laboratório, devido ao perigo de, num 
acidente, ocorrer a retenção de líquido corrosivo entre a lente e a córnea; 
7. Conservar os cabelos sempre presos ao realizar qualquer experimento no laboratório. 
8. Não deixar livros, blusas, etc., sobre as bancadas. Colocá-los no local apropriado para isso. 
9. Siga rigorosamente as instruções do professor. Não tente nenhuma reação aleatoriamente, 
pois, reações desconhecidas podem causar resultados desagradáveis. 
10. Evite contato de qualquer substância com a pele. Seja particularmente cuidadoso ao 
manusear substâncias corrosivas como ácidos ou bases concentrados. 
11. Ao testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco diretamente sob o nariz. Os 
vapores devem ser deslocados para a sua direção com o auxílio de uma das mãos enquanto a 
outra segura o frasco. 
12. Nunca use o paladar para testar substâncias. 
13. Nunca acenda o bico de gás próximo a frascos contendo solventes orgânicos inflamáveis. 
14. Nunca coloque água num ácido concentrado, mas sim o ácido sobre a água. O ácido deve 
ser adicionado lentamente, com agitação constante. Quando se adiciona o ácido sobre a água, 
o ácido tende a ionizar-se, liberando uma grande quantidade de calor (reação exotérmica), 
sendo o calor liberado distribuído uniformemente na água – que deve ser em maior 
 15 
 
quantidade. Devido a isso a reação não se torna tão violenta quanto a adição de água sobre o 
ácido. Neste caso, água sobre o ácido, a reação será rápida e incontrolável pois a superfície de 
contato do ácido será maior, tendo o suficiente para aquecer a água em pouco tempo. 
Portanto, nunca coloque água em ácido concentrado. 
15. Todos os experimentos que envolvam a liberação de gases e/ou vapores tóxicos devem ser 
realizados na capela (câmara de exaustão). 
l6. Ao aquecer um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não voltar a extremidade 
aberta do mesmo para si ou para outra pessoa próxima. 
17. Não abandone sobre a bancada recipientes quentes, coloque-o sobre uma tela de amianto. 
Lembrar que o vidro quente tem o mesmo aspecto do vidro frio. Coloque um aviso: 
“recipiente quente”. 
18. Dedique especial atenção a qualquer operação que envolva aquecimento prolongado. 
19. Nunca abra um frasco de reagente antes de ler o rótulo. 
20. Ao retirar-se do laboratório, verifique se não há torneiras abertas (gás ou água). Desligue 
todos os aparelhos, deixe todos os equipamentos limpos e lave bem as mãos. 
21. Comunicar imediatamente ao professor ou ao técnico qualquer acidente ocorrido. 
22. Utilize apenas a quantidade exigida de reagentes. Nunca introduza sobras dos reagentes 
nos seus respectivos frascos de origem, isso evitará desperdícios e contaminações. 
23. Identifique a localização e aprenda utilizar o extintor de incêndio existente nas 
proximidades do laboratório. 
24. Ao retirar-se do laboratório verifique se não há torneiras (de água ou gás) abertas. 
Desligue todos os equipamentos e deixe as vidrarias sempre limpas. 
25. Lave sempre suas mãos antes de deixar o laboratório. 
3. PROCEDIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE PEQUENOS 
ACIDENTES NO LABORATÓRIO 
 
3.1. Queimaduras: 
a) Queimaduras causadas por calor seco (chama ou objetos aquecidos): 
 Queimaduras leves, refrescar com água fria, secar e aplicar pomada de picrato de 
butesina. No caso de queimaduras graves, refrescar com água fria e cobrir com gaze 
esterilizada umedecida com solução aquosa de bicarbonato de sódio 5%. Conduzir a pessoa 
para o posto médico mais próximo imediatamente. 
 16 
 
 
b) Queimaduras por agentes corrosivos como ácidos ou álcalis: 
 Lavar imediatamente o local com água corrente em abundância. Em seguida, lavar 
com solução de bicarbonato de sódio (para neutralizar ácidos) ou ácido acético (para 
neutralizar bases). Esta última etapa deve ser suprimida se a queimadura for muito severa, 
pois o calor da reação resultante poderá piorar a situação. Neste caso use apenas água corrente 
e chame o professor responsável ou o auxiliar técnico. 
 
 
3.2. Ácidos nos olhos: 
 Lavar com água corrente em abundância durante quinze minutos. Depois disso, aplicar 
solução aquosa de bicarbonato de sódio 1%. 
 
 
3.3. Álcalis nos olhos: 
 Lavar com água corrente em abundância durante quinze minutos. Depois disso, aplicar 
solução aquosa de ácido bórico 1 %. 
 
 
3.4. Intoxicações por inalação de gases: 
 Remover a vítima para um ambientearejado, deixando-a descansar. 
 
 
3.5. Na boca: 
 Os sólidos ou líquidos que atingem a boca podem ou não ser deglutidos. Caso não 
sejam engolidos, retirar imediatamente e lavar repetidamente com bastante água. Caso sejam 
engolidos, não induza o vômito se a pessoa estiver inconsciente. Caso a substância seja ácida, 
dê água, leite, ou leite de magnésia (uma colher de sopa para cada copo de água). Caso a 
substância não seja corrosiva ou derivada do petróleo, dê leite ou água morna e induza o 
vômito. Quando o vômito começar, abaixe o rosto e coloque a cabeça do acidentado mais 
baixa que o quadril. 
 
 
3.6. Mercúrio: 
 17 
 
 Cuidado com mercúrio entornado (de termômetros quebrados, por exemplo). O 
mercúrio, além 
 
 
3.7. Toxicidade: 
 Procurar conhecer a toxidez dos vários reagentes usados e tratá-los com a devida 
seriedade. 
 
 
3.8. Cortes: 
 Em caso de cortes provocados por vidrarias, retire os resíduos de vidro que estiverem 
no local com uma pinça, lave o local com bastante água e coloque mertiolate. 
 
 
3.9. Incêndios: 
 Em caso de incêndio, lembrar que na ausência de um extintor, um jaleco pode servir 
como um cobertor para abafar as chamas. 
 
 
3.10. Atenção adequada: 
 Evita a maioria dos acidentes. É muito importante ter a certeza de que se sabe 
perfeitamente bem o que se está fazendo. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MILAGRES, Benjamin Gonçalves et al. Química Geral: práticas fundamentais. Viçosa: 
Imprensa Universitária, 1986. 
 
SILVA, Roberto Ribeiro da; BOCCHI, Nerilso; ROCHA FILHO, Romeu Cardozo. 
Introdução à Química Experimental. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1990. 
 
 18 
 
GENG1033 
Laboratório de Química 
Profa. D.Sc Elizandra Elias 
Profa. D.Sc Aída Baeta 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA 
MÓDULO 2 
VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM LABORATÓRIOS 
DE QUÍMICA 
 
1. INTRODUÇÃO: 
 A execução de qualquer experimento no laboratório envolve, geralmente, a utilização 
de uma variedade de equipamentos com finalidades específicas. 
 A escolha de um determinado aparelho ou material de laboratório depende dos 
objetivos e das condições em que o experimento será executado. 
 A seguir são apresentadas as principais vidrarias e equipamentos que serão utilizados 
nas aulas práticas: 
 
2. MATERIAL DE VIDRO: 
ITEM DESCRIÇÃO 
- Balão de fundo chato: 
 
 
 
Utilizado no armazenamento e no aquecimento de 
líquidos, como em reações que se processam com 
desprendimento de gás. Deve ser aquecido sobre a tela 
de amianto. 
- Balão de fundo redondo: 
 
 
 
Utilizado em destilações para a colocação do líquido a 
ser destilado ou para a coleta do líquido após a 
condensação do vapor: Nas versões mais modernas 
apresenta junta, esmerilhada de diâmetro padronizado 
(A). Pode apresentar-se também na forma de balão de 
destilação (B), que possui gargalo longo e uma saída 
lateral adaptável ao condensador. 
 
 19 
 
- Balão volumétrico: 
 
 
 
 
Recipiente calibrado destinado a conter um volume 
preciso a conter um volume preciso de líquido a uma 
dada temperatura. É utilizado também no preparo e na 
diluição de soluções de concentrações definidas. Os 
volumes nominais dos balões volumétricos são 
medidos a 20oC. No caso de medidas precisas fora 
desta temperatura, recomenda-se que o volume real do 
equipamento seja determinado por aferição. O mesmo 
procedimento deve ser adotado com outros aparelhos 
volumétricos. 
 
 
- Bastão de vidro: 
 
 
 
Utilizado na transferência de líquidos e na dissolução 
de sólidos. 
- Béquer: 
 
Recipiente com ou sem graduação, de forma alta ou 
baixa, é utilizado no preparo de soluções, na pesagem 
de sólidos e no aquecimento de líquidos, bem como 
em reações de precipitações e em recristalizações. 
O Béquer não deve ser usado na medida precisa de 
volumes de líquidos, pois não é calibrado para esta 
finalidade. É freqüentemente confeccionado em vidro 
pirex (resistente a temperaturas elevadas) apesar disso, 
é sensível a variação bruscas de temperatura. Pode ser 
utilizado sobre a tela de amianto. 
 
 
- Bureta: 
 
 
 
Equipamento calibrado para permitir o escoamento de 
volumes precisos de líquidos. É muito utilizado em 
titulações, pois a torneira (localizada na parte inferior) 
permite o controle da vazão do líquido. As buretas 
automáticas possuem dispositivos capazes de 
abastecê-las automaticamente, evitando a 
contaminação do titulante com CO2 do ar. 
 
-Condensador: Equipamentos destinados à condensação de vapores. É 
utilizado em destilações e no aquecimento de líquidos 
sob refluxo. Os condensadores mais comuns são: 
 
(A) Condensador de tubo reto: apresenta uma 
superfície de condensação pequena e por isso não é 
apropriado para o resfriamento de líquidos de ponto 
de ebulição baixo. 
 
(B) Condensador de serpentina: proporciona uma 
 20 
 
 
(A) 
 
(b) 
 
(c) 
superfície de condensação maior e é utilizado 
principalmente no resfriamento de vapores de ponto 
de ebulição baixo. 
 
(C) Condensador de bolas: utilizado em refluxos. 
Contribui para que os vapores do solvente sejam 
condensadores e retornam ao balão de origem. 
 
 
Dessecador: 
 
 
 
Recipiente utilizado no armazenamento de substâncias 
que devem ser mantidas sob pressão reduzida ou em 
condições de umidade baixa. 
 
 
 
Frasco Erlenmeyer: 
 
 
 
Recipiente utilizado na análise de titulação, no 
aquecimento de líquidos e na dissolução de sólidos. A 
sua forma cônica torna-o apropriado para conter 
líquidos durante reações conduzidas sob agitação. 
 
 
 
Frasco Kitassato: 
 
 
Recipiente cônico de paredes reforçadas e munido de 
saída lateral. É usado em filtrações sob sucção (ou 
pressão reduzida), acoplado a uma trompa d’água ou 
bomba de vácuo. 
 
 
 
 21 
 
Funil de Separação: 
 
 
 
Vidraria utilizada em extração líquido-líquido, 
decantação e separação de líquidos imiscíveis e na 
adição gradativa de reagentes líquidos durante reações 
químicas. 
 
Funil Simples: 
 
 
 
 
Vidraria utilizada na transferência de líquidos e em 
filtrações simples, com o uso de papel de filtro 
adequado. 
 
Pipetas: 
 
 
 
Vidrarias calibradas utilizadas para a medição precisa 
de volumes e para a transferência de líquidos a uma 
dada temperatura. 
Há dois tipos de pipetas: 
 
(A) As pipetas graduadas são utilizadas para medir e 
escoar volumes variáveis de líquidos. 
 
(B) As pipetas volumétricas são utilizadas para 
transferir volumes fixos de líquidos com precisão. 
 
 
Proveta: 
 
 
 
Recipiente destinado a medidas aproximadas de 
volumes de líquidos. 
 
 
Termômetro: Instrumento utilizado na medição de temperatura. A 
escolha de um termômetro depende, principalmente, 
da faixa de interesse. 
 
 
 22 
 
 
 
 
Tubo de Ensaio: 
 
 
 
Recipiente utilizado para conter misturas de reações 
em pequenas escalas, assim como em ensaios de 
precipitação, cristalização e solubilização. Pode ser 
aquecido diretamente sobre a chama do bico de gás, 
desde que sejam tomadas as devidas precauções para 
evitar a projeção de líquidos e sólidos do seu interior. 
 
Vidro de Relógio: 
 
 
Recipiente utilizado no recolhimento de sublimados, 
ma pesagem de sólidos, em evaporações e na secagem 
de sólidos não-higroscópicos. 
 
 
3. MATERIAL DE PORCELANA: 
ITEM DESCRIÇÃO 
Almofariz e Pistilo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Destinados à pulverização de sólidos e à 
maceração de amostras que devem ser submetidas 
à extração. Podem ser feitos também de ágata, 
vidro ou metal. 
Cadinho: Utilizado na secagem de material, no aquecimento23 
 
 
 
 
e na calcinação de substâncias. Podem ser 
confeccionados em porcelana, metal ou teflon. 
 
Cápsula: 
 
Utilizada na evaporação de soluções, na 
sublimação e secagem de sólidos e na preparação 
de misturas. 
 
 
 
Funil de Büchner: 
 
 
Utilizado em filtração por sucção ou sob pressão 
reduzida, devendo ser acoplado a um frasco 
kitasato. 
 
 
 
 
4. MATERIAL METÁLICO: 
ITEM DESCRIÇÃO 
Bico de gás: 
 
 
Fonte de calor destinada ao aquecimento de 
materiais não-inflamáveis. A chama do bico de gás 
pode atingir temperaturas de até 1500oC. 
 
 
 
Tela de Amianto: 
 
 
Tela metálica, contendo amianto, utilizada para 
distribuir uniformemente o calor durante o 
aquecimento de recipientes de vidro ou de metal 
expostos à chama de bico de gás ou colocados 
sobre chapas de aquecimento. 
 
Pinça: As pinças são muito utilizadas para segurar objetos 
aquecidos. 
 
 24 
 
 
 
Espátula: 
 
 
 
Destinadas à transferência de substâncias sólidas, 
especialmente em pesagens. Pode ser fabricada em 
aço inoxidável, porcelana ou plástico. 
 
Tripé: 
 
 
Utilizado como suporte para telas de amianto e 
triângulos de porcelana. 
 
Argola ou anel: 
 
 
 
 
Utilizado para prender funil simples ou funil de 
separação ao suporte universal. 
 
 
Garras: 
 
 
 
Utilizado para prender vidrarias no suporte 
universal. 
Mufa: É utilizado para prender a garra no suporte 
universal. 
 25 
 
 
 
 
Suporte Universal: 
 
 
Utilizado para prender vidrarias. 
 
5. MATERIAIS DIVERSOS: 
ITEM DESCRIÇÃO 
Balança Analítica: 
 
 
 
Utilizado para a medição de massa de sólidos e 
líquidos não voláteis com grande precisão. 
A balança analítica é um dos instrumentos de 
medida mais usados no laboratório e dela 
dependem basicamente todos os resultados 
analíticos. As balanças analíticas modernas, que 
podem cobrir faixas de precisão de leitura da 
ordem de 0,1 µg a 0,1 mg, já estão bastante 
aperfeiçoadas a ponto de dispensarem o uso de 
salas especiais para a pesagem. Mesmo assim, o 
simples emprego de circuitos eletrônicos não 
elimina as interações do sistema com o ambiente. 
Destes, os efeitos físicos são os mais importantes, 
pois não podem ser suprimidos. As informações 
contidas neste texto visam indicar os pontos mais 
importantes a serem considerados nas operações 
de pesagem. 
 
 
Centrífuga: 
 26 
 
 
 
 
A centrifuga é utilizada na separação de diferentes 
fases de uma amostra, em especial uma fase sólida 
de uma aquosa. Partículas insolúveis numa 
amostra sedimentam no fundo do tubo de 
centrífuga, restando o chamado sobrenadante (fase 
líquida) por cima do sedimento. O sobrenadante é 
então recapitulado ou decantado e o sedimento 
retirado do tubo. 
 
Pissete: 
 
 
 
Pissete é um recipiente de uso laboratorial no qual 
se armazenam compostos de diversas naturezas. 
Normalmente utiliza-se a pissete para se por água 
destilada ou água desmineralizada e destina-se a 
descontaminação, lavagem de materiais ou 
utensílios de laboratório em geral e também para 
aplicações em outros recipientes quando a 
quantidade a ser aplicada não interfere no 
resultado 
 
Pêra de Sucção: 
 
 
 
Equipamento de laboratório que consiste um 
dispositivo que, acoplado a uma pipeta, auxilia a 
retirada de líquidos por sucção. 
 
Placa de Petri: 
 
 
 
Uma placa de Petri, ou caixa de Petri é um 
recipiente cilíndrico, achatado, de vidro ou plástico 
que os profissionais de laboratório utilizam para a 
cultura de micróbios. 
Manta Aquecedora: 
 
Equipamento usado juntamente com um balão de 
fundo redondo; é uma fonte de calor que pode ser 
regulada quanto à temperatura. 
 
 27 
 
 
 
 
Estante de Tubo de Ensaio: 
 
 
 
É usada para suporte de os TUBOS DE ENSAIO. 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
OHLWEILER, O. A. Química Analítica Quantitativa, 3a. Edição, Livros Técnicos e 
Científicos Editora, São Paulo, 1987. 
 
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa, 5a Edição, Ed. Mestre Jou, (1981) 
 
 
 
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Laboratório de Química 
Profa. D.Sc Elizandra Elias 
Profa. D.Sc Aída Baeta 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA 
MÓDULO 3 
FILTRAÇÃO SIMPLES E À VÁCUO 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A filtração tem por finalidade separar um sólido de um líquido e é efetuada passando a 
mistura através de um material poroso que retém as partículas do sólido. Tal material pode 
ser: papel de filtro, algodão, tecido, vidro sintetizado, porcelana porosa, fibras de vidro etc. O 
material mais usado em laboratório é o papel de filtro. Existem papéis de filtro de várias 
porosidades e a escolha depende do tamanho e da natureza das partículas do sólido. 
 
A pesagem do líquido através de material poroso pode ser efetuada pela ação da gravidade 
(filtração simples) ou por redução da pressão (filtração por sucção). 
 
1.1. Filtração Simples 
 
Utiliza-se um funil simples em que foi adaptado um cone de papel de filtro. Inicialmente 
umedeçe-se o papel com uma pequena quantidade de solvente com que está trabalhando. 
Efetua-se a filtração, tomando o cuidado de não encher o papel de filtro até a borda. Os 
últimos traços do sólido são transferidos para o papel de filtro com o auxílio de jatos de 
solventes, utilizando um pissete. Lava-se o sólido com pequenas porções do solvente. Quando 
se deseja efetuar uma filtração mais rápida utiliza-se papel pregueado, que apresenta maior 
área filtrante. Algumas vezes é necessário filtrar uma solução a quente. Nestes casos, pode-se 
utilizar um aquecedor de funil de paredes duplas, no interior do qual circula água quente ou 
então filtrar em pequenas porções como na filtração, simples, mantendo sempre em ebulição a 
solução a ser filtrada. 
 
 29 
 
 
1.2. Filtração à Vácuo 
 
Utiliza-se um frasco Kitassato, provido de um funil de Buckner, que, por sua vez, são 
conectados a uma trompa d’água, através da saída lateral do frasco. Corta-se um círculo de 
papel de filtro, cujo diâmetro deve ser 1 a 2 mm menor de que o diâmetro interno do funil. 
Coloca-se o papel no funil de modo a cobrir os seus orifícios sem, entretanto, chegar até as 
paredes do mesmo. Liga-se a trompa de água. Umedece-se o papel de filtro com o solvente e 
efetua-se a filtração. Terminada esta, abre-se a entrada de ar do frasco Kitassato, antes de 
fechar a torneira da trompa de água. Este tipo de filtração tem vantagens sobre a filtração 
simples, por ser mais rápida e por deixar menor quantidade de impurezas e solvente no sólido. 
 
 
2. OBJETIVO 
 
A filtração tem por finalidade separar um sólido de um líquido e é efetuada passando a 
mistura através de um material poroso que retém as partículas do sólido 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
3.1 Materiais Utilizados: 
- 1 suporte universal 
- 1 argola para funil de vidro 
- 2 unidades de papel de filtro 
- 2 bastões de vidro 
- 1 funil de vidro 
- 2 béqueres de 200 mL 
- balança analítica 
- 1 proveta 
- 1 funil de Buchner 
- 1 erlenmeyer 
 
3.2 Reagentes Utilizados: 
 30 
 
- KI 
- Pb(NO3)2 
- Água destilada 
 
3.3 Procedimento Experimental: 
 
1) Preparar 100,0 mL de solução 0,3% de NaI (KI), utilizando o seguinte procedimento: 
Pesar em um béquer 0,3 g de KI, adicionar cerca de 50,0 mL de água destilada, agitando com 
um bastão de vidro, até a completa dissolução de sólido. Em seguida, completar o volume 
com água destilada até 100,0 mL e agite. Identificar a solução preparada e reservar. 
 
2) Repetir o mesmo procedimento anterior, na preparação de 100,0 mL de uma solução 0,3% 
de Pb(NO3)2. 
 
3) Misturar, em um dos béqueres, as duas soluçõespreparadas anteriormente. Agitar, observar 
e anotar todas as considerações. 
 
4) Dividir a mistura obtida em duas partes aproximadamente iguais. Usar os mesmos 
béqueres. 
 
5) Com uma parte, realizar a filtração simples, tendo o cuidado de usar um erlenmeyer para 
receber o filtrado. 
 
6) Com a outra parte, realizar a filtração sob pressão. 
 
Nota: Se necessitar, pedir instruções ao professor ou responsável pela experiência, sobre 
como montar as aparelhagens para as filtrações, bem como a técnica de operação. 
 
 
 
 
 
 
 
 31 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
1. Qual a finalidade de se efetuar uma filtração e como ela pode ser efetuada? 
2. Descreva as características das reações de precipitação. 
3. Escreva a equação química correspondente à reação observada. 
4. Relacione as vantagens e as desvantagens de cada tipo de filtração. 
5. Quais os tipos de papel de filtro? 
6. Que fatores influem na escolha do papel do filtro, quando se realiza as operações de 
filtração em laboratório? 
7. Existiu algum motivo especial, para o fato de se ter trabalhado com as duas soluções com a 
mesma concentração? Calcule a massa de precipitado formado na reação. 
8. Calcule o rendimento da reação. 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
OHLWEILER, O. A. Química Analítica Quantitativa, 3º Edição, Livros Técnicos e 
Científicos Editora, São Paulo, 1987. 
 
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa, 5a Edição, Editora Mestre Jou, 1981. 
 
CHRISPINO, A., FARIA, P. Manual de Química Experimental. Editora Átomo, 2010. 
 
HARRIS, D.C. Análise Química Quantitativa. 5º Edição, Editora LTC, 2001. 
 
 
 32 
 
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MÓDULO 4 
DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1. Ponto de Fusão 
 
 Sólidos cristalinos são compostos de átomos, íons, ou moléculas num padrão 
geométrico altamente ordenado (matriz cristalina). Os átomos, íons ou moléculas são 
mantidos em suas posições por forças eletrostáticas, tipo forças de London e/ou dipolo-dipolo. 
Quando um sólido puro cristalino é aquecido, os átomos, íons ou moléculas vibram mais 
rapidamente até que numa temperatura definida o movimento térmico das partículas torna-se 
suficientemente grande para desestabilizar as forças de atração. 
 Então os átomos, íons ou moléculas entram um estado móvel mais casual, o estado 
líquido. 
 O ponto de fusão (PF) é definido como a temperatura em que o primeiro cristal 
começa a fundir até a temperatura em que o último cristal desaparece (passagem do estado 
sólido para o estado líquido). Assim sendo o PF é, na verdade, uma faixa de fusão. 
Termodinamicamente, PF é a temperatura na qual a pressão de vapor na fase sólida é igual á 
pressão de vapor na fase líquida, ou seja, quando estas duas fases estão em equilíbrio. A faixa 
de fusão de compostos puros é de 0,5ºC. 
 Um sólido impuro funde em uma temperatura mais baixa e em uma faixa mais ampla 
do que o mesmo composto puro. Assim, o ponto de fusão de um sólido é útil tanto na 
identificação de uma substância como também é uma indicação de sua pureza. 
 Pode-se determinar se dois compostos A e B são idênticos determinando o ponto de 
fusão da mistura (ponto de fusão misto). Se A e B são o mesmo composto, o ponto de fusão 
misto será o mesmo do ponto de fusão do composto puro. Se A e B não são o mesmo 
 33 
 
composto, um agirá como uma impureza no outro e o ponto de fusão de mistura será mais 
baixo e com uma faixa de fusão mais ampla do que o ponto de fusão individual de A puro ou 
de B puro. 
 Existe uma mistura única de dois compostos diferentes que tem um ponto de fusão 
mais baixo que qualquer outra mistura dos dois compostos. Esta mistura é chamada de 
mistura eutética. Uma mistura cuja composição corresponde exatamente a sua mistura 
eutética terá um ponto de fusão relativamente agudo, podendo ser equivocadamente 
confundida com um composto puro. 
 Alguns sólidos passam diretamente do estado sólido ao estado gasoso sem primeiro se 
liquefazer; este fenômeno é chamado de sublimação. A temperatura na qual a sublimação 
ocorre é chamada de ponto de sublimação. Gelo seco, naftalina e iodo são exemplos de 
compostos que sublimam em condições de temperatura e pressão ambientes. O gelo passa 
para o estado gasoso quando submetido a uma pressão de aproximadamente 0,6% da pressão 
ao nível do mar (1 atm). Esse processo, quando usado, por exemplo, em alimentos, é também 
chamado de liofilização. 
 Outros sólidos se decompõem ao invés de fundir. A temperatura na qual um sólido se 
decompõe é chamada de ponto de decomposição. Embora ponto de sublimação e ponto de 
decomposição sejam úteis para identificar compostos, nenhum deles é muito útil para 
estabelecer a pureza dos mesmos. 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Identificar de amostras desconhecidas por meio de comparação dos valores de PF medido 
experimentalmente com os valores de PF teóricos da literatura. 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
3.1 Materiais Utilizados: 
1 placa de petri 
1 espátula 
1 almofariz 
2 capilares 
 34 
 
Maçarico 
Termômetro 
Equipamento adequado para medição do ponto de fusão. 
 
3.2 Reagentes Utilizados: 
Amostra desconhecida para estudo 
Pasta térmica 
 
3.3 Procedimento Experimental: 
1) Selecionar uma amostra desconhecida para estudo; 
 
2) A amostra deve ser moída em almofariz até a obtenção de um pó fino e transferida para 
uma placa de petri; 
 
3) Separar 2 capilares (tubos de vidro) e vedar uma das extremidades com o auxílio do 
maçarico; 
4) Preencher o capilar com a amostra de estudo até 2/3 da capacidade do tubo; 
 
5) Preparar o termômetro colocando um pouco de pasta térmica em seu bulbo (para uma 
melhor transmissão da temperatura), e adaptá-lo ao equipamento de ponto de fusão; 
 
6) Verificar os ajustes adequados referente as condições de trabalho do equipamento do ponto 
de fusão; 
 
Nota: Nos equipamentos mais antigos disponíveis no laboratório, verificar se a chave acima 
do visor à esquerda está na posição II (potência utilizada para substâncias com ponto de fusão 
acima de 100°C), e se o botão lateral direito está na posição 3. Se não estiverem nas posições 
corretas, posicionem corretamente os botões. 
 
7) Inserir o capilar (já devidamente preenchido com a amostra de estudo) dentro do orifício e 
aguardar até que entre em fusão, ou seja, até que o primeiro cristal começar a fundir até a 
temperatura em que o último cristal desaparece (passagem do estado sólido para o estado 
líquido); 
 
 35 
 
8) Anotar o valor da temperatura do início e do final da fusão; 
 
9) Assim que a temperatura estiver abaixo de 50°C já se pode iniciar uma nova medição, 
repetindo o procedimento 7 e 8 para o segundo capilar; 
 
10) Calcular o Erro Relativo Percentual para verificar se o valor de PF experimental está 
dentro da faixa de variação da temperatura aceitável de 0,5 a 1,0oC (Erro < 0,8%); 
 
 
 
11) Comparar com os valores teóricos das temperaturas de fusão das substâncias puras 
listadas no quadro abaixo e identificar a amostra desconhecida estudada. 
 
SUBSTÂNCIAS PURAS PF (oC) Teórico 
Ácido Salicílico 159,0 ± 1oC 
Ácido Benzóico 122,0 ± 1oC 
Ácido Acetilsalicílico 132,0 ± 1oC 
Enxofre 112,8 ± 1oC 
Naftaleno 80,0 ± 1oC 
Colesterol 149,0 ± 1oC 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
a) Qual a utilidade de se determinar ponto de fusão de uma amostra sólida? 
b) O que pode ocasionar erros nas medições experimentais do PF? 
c) Qual é o efeito da presença de impureza no ponto de fusão? 
d) A determinação do ponto de fusão de uma mistura pode levar a acreditar que se trata um 
composto puro? Explique. 
e) Por que a amostra no tubo capilar de ponto de fusão tem que estar empacotadafirmemente? 
f) Por que pontos de sublimação e decomposição são menos úteis a um químico do que um 
ponto de fusão? 
 36 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução à Química Experimental. São 
Paulo, Editora McGraw-Hill, 1990. 
 
GONÇALVES, D.; WAL, E.; ALMEIDA, R.R. Química Orgânica Experimental. São Paulo, 
Editora McGraw-Hill, 1988. 
 
HAYNES, W.M. CRC- Handbook of Chemistry and Physics. 96th Edition, 2015-2016. 
 
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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA 
MÓDULO 5 
IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS QUÍMICOS ATRAVÉS DE 
ENSAIOS DE CHAMA 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 A análise química é um método de investigação utilizado tanto na ciência como em 
situações do cotidiano. Essa análise tem por finalidade identificar os constituintes presentes 
em uma amostra de certo material. São vários os processos utilizados nesta análise, como, por 
exemplo: processos físicos, físico-químicos, químicos e térmicos. E sobre este último 
processo podemos citar o teste da chama. 
 O teste de chama é um procedimento utilizado em Química para detectar a presença de 
alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico para cada elemento. 
Envolve a introdução da amostra em uma chama e a observação da cor resultante. As 
amostras são manuseadas com um fio de platina ou clipe previamente limpo com ácido 
clorídrico para remover resíduos anteriores. 
 É baseado no fato de que quando os sais são aquecidos, os elétrons dos átomos passam 
a ficar submetidos a uma fonte de energia adequada (calor, luz), podendo sofrer uma mudança 
de um nível de energia mais baixo para outro mais alto, ficando então, excitados. Quando um 
desses elétrons excitados retorna ao seu estado fundamental, ele libera energia em forma de 
radiação. Cada elemento libera uma radiação em formato de onda com características 
próprias, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada 
elemento. 
 A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do 
espectrovisível, sendo assim, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores, 
possibilitando a identificação da presença de certos elementos químicos devido à cor 
característica que eles emitem quando aquecidos em uma chama. 
 
 38 
 
 
MODELO ATÔMICO DE BOHR 
 
 O modelo de Rutherford tinha alguns problemas sérios: um átomo contendo um núcleo 
pequeno positivamente carregado deveria ser instável, se os elétrons estivessem parados, nada 
os impediria de serem atraídos para o núcleo. 
 A teoria de Bohr trouxe uma contribuição importante para compreensão da estrutura 
atômica (Figura 1). 
 
Figura 1: Eletrosfera do átomo do modelo de Rutherford. 
 
 Seu primeiro sucesso foi à explicação dos espectros de emissão dos átomos. A emissão 
da luz era provocada por uma descarga elétrica através do hidrogênio (gás utilizado por ele). 
Alguns destes átomos podem adquirir um excesso de energia interna e emitir luz na região do 
visível, ultravioleta ou infravermelho (Figura 2). 
 
 
 
 39 
 
Figura 2: Movimentação dos elétrons no átomo de Niels Bohr. 
 
 Seu pensamento estava baseado em alguns postulados: 
 1) No átomo, só é permitido ao elétron estar em certos estados estacionários, sendo 
que cada um deles possui uma energia fixa e definida. 
 2) Quando um átomo estiver em um destes estados, ele não pode emitir luz. No 
entanto, quando um estado de alta energia para um de menor há emissão de um quantum de 
radiação. 
 3) Se o átomo em qualquer um dos estados estacionários, o elétron se movimenta 
descrevendo uma órbita circular em torno do núcleo. 
 4) Os estados eletrônicos permitidos são aqueles nos quais o momento angular do 
elétron é quantizado em múltiplos de h/2π. 
 Dentre os quatro postulados, os 2 primeiros estão corretos e são mantidos pela teoria 
atual. O quarto está parcialmente correto (o momento angular de um elétron é definido, mas 
não da maneira proposta por Bohr). O terceiro está completamente errado e não foi 
incorporada teoria quântica. 
 
 
2. OBJETIVO 
 
 O teste de chama ou prova da chama é um procedimento utilizado em química e tem 
como objetivo detectar a presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão 
característico para cada elemento. 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
3.1 Materiais Utilizados: 
- Fósforos; 
- Pinça; 
- Algodão; 
- Cápsula de porcelana; 
- Espátulas 
 
 40 
 
3.2 Reagentes Utilizados: 
- Amostras de sais inorgânicos contendo íons metálicos. 
- Álcool Etílico a 96% (v/v) (C2H6O). 
 
3.3 Procedimento Experimental: 
1- Formar uma bola de algodão relativamente pequena, colocando-a placa de porcelana. 
2- Embeber o algodão em álcool etílico. 
3- Adicionar com a ajuda de uma espátula, a amostra em estudo no estado sólido de modo que 
cubra a superfície do algodão. 
4- Proceder à combustão do composto usando um fósforo para acender o algodão. De 
preferência realizar num local escuro para observar a coloração da chama com maior nitidez. 
 
5. Com os resultados observados, compare com a Tabela 1 abaixo e identifique os possíveis 
elementos presentes em amostra sólida analisada. 
 
Tabela 1: Cores visíveis e comprimentos de onda da chama com os respectivos reagentes. 
REAGENTES COR VISÍVEL COMPRIMENTO DE ONDA 
 (aproximado) em nm 
Lítio (Li) Vermelho 670,8 
Cobre (Cu) Azul esverdeado 487,4 
Manganês (Mn) Verde amarelado 564,0 
Chumbo (Pb) Azul acinzentado 487,4 
Bário (Ba) Verde 534,7 
Potássio (K) Lilás 404,4 
Cálcio (Ca) Vermelho 620,3 
Estrôncio (Sr) Vermelho alaranjado 662,8 
Zinco (Zn) Verde 556,0 
Sódio (Na) Amarelo dourado 589,6 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
 41 
 
1) Observe os resultados obtidos no experimento e responda: para um mesmo cátion e 
diferente ânion, a coloração da chama mudou ou se manteve a mesma? Portanto, o 
responsável pela coloração da chama é o ânion ou cátion (metal)? 
 
2) Descreva o que ocorre aos compostos químicos quando são levados à chama durante a 
execução do teste da chama. 
 
3) Qual é o objetivo do teste da chama aplicado em química analítica? 
 
4) O teste da chama pode ser aplicado a todos os metais? 
 
5) Qual a diferença entre espectro eletromagnético e espectro atômico? 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução à Química Experimental. São 
Paulo, Editora McGraw-Hill, 1990. 
 
GONÇALVES, D.; WAL, E.; ALMEIDA, R.R. Química Orgânica Experimental. São Paulo, 
Editora McGraw-Hill, 1988. 
 
HAYNES, W.M. CRC- Handbook of Chemistry and Physics. 96th Edition, 2015-2016. 
. 
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MÓDULO 6 
PREPARO DE SOLUÇÕES 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
As soluções são definidas como misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. 
Elas são encontradas em qualquer um dos três estados da matéria: sólido, líquido e gasoso. 
Todas as misturas gasosas são soluções porque qualquer mistura de gases é 
homogênea. Soluções sólidas, como certas ligas metálicas, são comuns. A grande maioria das 
soluções, entretanto, existe no estado líquido. Soluções líquidas são formadas pela dissolução 
de um gás, líquido ou sólido em um líquido. Se o líquido é a água, a solução é chamada de 
solução aquosa. 
 
SOLUÇÕES 
 
Geralmente uma solução é constituída por um componente em maior quantidade, o 
solvente e, um ou mais componentes denominados solutos. 
Em toda solução com participação da água, esta é considerada como solvente, esteja 
ou não em maior quantidade: 
 
 
 
 
 ATabela 1 apresenta exemplos de soluções quanto a presença de soluto e solvente em 
diferentes estados físicos. 
 
 
 
 
Solução= Soluto + Solvente 
 43 
 
Tabela 1 : Tipos de soluções segundo o estado físico do soluto e do solvente 
Solvente Soluto Solução Exemplo 
Gás Gás Gasosa Atmosfera 
Líquido Gás Líquida Água-amônia 
Líquido Líquido Líquida Água-etanol 
Sólido Líquido Sólida Zinco-mercúrio (amálgama) 
Líquido Sólido Líquida Água-sal 
Sólido Gás Sólida Paládio-hidrogênio 
Sólido Sólido Sólida Zinco-cobre (latão) 
 
A maior parte da terra é constituída por soluções aquosas – os oceanos. Vivemos na 
dependência completa de duas espécies de soluções: uma gasosa –(a atmosfera) e a outra 
aquosa. 
Para estudo das soluções três aspectos devem ser considerados: quantidade, 
composição e concentração. A quantidade da solução envolvida em um processo pode ser 
medida em massa e volume. 
A composição de uma solução é a soma total de todos os ingredientes que a 
compõem, e a concentração de uma solução são as quantidades relativas destes vários 
componentes. 
Quando adicionamos 1 g de NaCl em 1 L de água, observamos que toda sal se 
dissolve facilmente. Esta solução assim obtida conterá pequena quantidade do soluto (sal de 
cozinha) em relação à quantidade do solvente (água) usada e será chamada solução diluída. 
 
� Solução diluída contém pouco soluto em relação à quantidade do solvente. 
� Solução concentrada contém muito soluto em relação à quantidade de solvente. 
 
Ao acrescentar mais soluto a solução anterior (solução diluída) irá transformar em 
uma solução diluída em concentrada. Quando a quantidade do soluto for grande em relação a 
quantidade do solvente, obtem-se uma solução concentrada. Assim, uma solução que 
contenha 300 g de NaCl em 1 L de água é uma solução concentrada. Não há limite para 
considerar uma solução, diluída ou concentrada, sem um termo de comparação. Uma solução 
é definida em função da outra. 
 
 44 
 
 Assim, se tem duas soluções: 
 I) 10 g de sal em 500 g de água. 
 II) 2 g de sal em 500 g de água. 
 
Dizemos que a solução I é concentrada em relação à solução II, e que a solução II é 
mais diluída em relação a solução I. 
A cor de uma solução de tinta ou a doçura de uma solução de açúcar dependem da 
quantidade do soluto contida em determinada quantidade da solução (soluto + solvente). Esta 
relação é denominada de concentração de uma solução, conforme apresentada na Tabela 2. 
 
Tabela 2 : Sistemas para designar a concentração das soluções. 
Sistemas Notação Soluções Aplicações 
Percentual % 
Partes por 100 (p/p; p/v; v/p; 
v/v) 
Geral 
Molaridade mol/L 
soluçãoLV
solutomolesnn
)(
)( °
 Química 
Normalidade Eq./L 
soluçãoLV
solutoN geq
)(
)(
.
 Química 
Fração Molar X 
scomponente)moles(totalºn
componente)molesn(n °
 Física/química 
 
Nota: Outro sistema comum de expressar concentração é: gramas por litro (g/L) que é a 
relação entre a massa do soluto em gramas e o volume da solução em litros. 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Utilizar técnicas de laboratório para preparar 100 mL de solução aquosa de NaOH de 
concentração 0,1 mol/L. 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
 45 
 
3.1 Materiais Utilizados: 
- 1 béqueres 
- 1 bastão de vidro 
- 1 balão volumétrico de 100 mL 
- 1 funil simples de vidro 
- Pissete de água destilada 
- Balança analítica 
- 1 espátula 
- Frasco de plástico com tampa 
 
3.2 Reagentes Utilizados: 
- NaOH 
- Água destilada 
 
3.3. Procedimento Experimental 
1) Preparar 100,0 mL de solução aquosa de NaOH de concentração aproximadamente 0,1 
mol/L. 
 
Nota: A balança é um aparelho delicado que deve ser manuseado com CUIDADO ! 
 
2) Calcular a massa de NaOH necessária para preparar 100 mL de solução 0,1 M. 
 
)(
1
LV
nM = 
M: Molaridade 
n1: nº de moles de soluto 
V(L): Volume da solução em 
litros 
 
1
1
1 PM
m
n = 
n1: nº de moles do soluto 
m1: massa do soluto 
PM1: Peso molecular do soluto 
 
 
3) Pesar em um béquer a massa de NaOH calculada no item anterior. 
 
4) Dissolver o sólido com água destilada com o auxílio de um bastão de vidro. 
 
Nota: A dissolução do NaOH é exotérmica 
 
5) Efetuar a transferir quantitativa da solução para o balão volumétrico de 100,0 mL. 
 
 46 
 
6) Completar, com água destilada, o volume do balão volumétrico até aferição. 
 
7) Guardar a solução preparada em frasco rotulado (NaOH ≅ 0,1mol/L). 
 
8) Calcular a Molaridade final da solução preparada utilizando a massa de soluto (NaOH) 
pesada. 
 
9) Calcular o Erro Relativo Percentual da Molaridade Final. 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
HARRIS, D.C. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 
 
KOTZ, J. C.; TREICHEL Jr., P. Química e reações químicas. Tradução de J. A. P. Bonapace 
e O. E. Barcia. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 
 
MAHAN, B. H.; MYERS, R. J. Química: um curso universitário. Tradução de H. I. Toma 
(Org) et al. 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1995. 
 
SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R. C. Introdução à química experimental. 
São Paulo: McGraw-Hill, 1990. 
 
 
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MÓDULO 7 
PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 As soluções concentradas de ácidos e de bases podem ter suas concentrações 
determinadas medindo-se as suas densidades e, depois, consultando-se tabelas de densidade 
em função do título. Para soluções diluídas, esse procedimento não é utilizado porque a 
determinação precisa de suas densidades é mais difícil. Nesse caso, o problema é resolvido 
utilizando-se reações de neutralização. 
 Ácidos e bases de Arrhenius são substâncias que, em solução aquosa, levam a um 
aumento da concentração dos íons H3O+ e OH-, respectivamente. Uma das propriedades 
desses íons é que eles reagem um com o outro num processo conhecido como reação de 
neutralização. A equação iônica que representa essa reação é: 
 
H3O+(aq) + OH-(aq) → H2O (l) 
 
 Se após a reação o número de íons H3O+ é igual ao número de íons OH-, a solução, 
deixa de ser ácida ou básica, tornando-se neutra; daí, o nome reação de neutralização. Uma 
reação de neutralização típica é a reação entre ácido clorídrico e hidróxido de sódio: 
 
HCl (aq) + NaOH (aq) → NaCl (aq) + H2O (l) 
 
 Uma titulação é um processo em que se determina a quantidade de uma substância em 
solução, medindo-se a quantidade necessária de um reagente para reagir completamente com 
toda a substância. Normalmente, isso é feito adicionando-se, controladamente, um reagente de 
concentração conhecida à solução da substância, ou viceversa, até que se julgue que ela reagiu 
por completo. Então, através do volume de reagente adicionado e da sua concentração, 
determina-se a quantidade de matéria de reagente consumido; em seguida, através da 
 48 
 
estequiometria da reação (equação química balanceada), determina-se a quantidade de matéria 
da substância e, se conhecido o volume da solução que a continha, a concentração da solução. 
 O reagente cuja quantidade de matéria é exatamente conhecida chama-se de solução 
padrão. A precisão com que se conhece sua concentração limita necessariamente a precisão da 
titulação. Portanto, deve-se tomar muito cuidado ao se preparar tais soluções. Comumente, a 
concentração de uma solução padrão é obtida por um dos seguintes modos: 
• Preparando-se uma solução de volume exatamente conhecido, utilizando-se uma 
porção, cuidadosamente pesada, de uma reagente puro - padrão primário (método 
direto); 
• Determinando-se qual o seu volume necessário para neutralizar uma quantidade de 
matéria exatamenteconhecida (cuja massa correspondente foi cuidadosamente pesada) 
de um padrão primário (método indireto). 
 
 No primeiro caso, obtém-se uma solução conhecida como solução padrão primária; no 
segundo caso, uma solução padrão secundária. Nos dois casos, uma substância química 
altamente purificada, conhecida como padrão primário, faz-se necessária. A utilização de um 
padrão primário para determinar a concentração de uma solução padrão secundária é 
denominada de padronização. 
 Existem padrões primários ácidos e padrões primários alcalinos (básicos) para o caso 
de padronizações de soluções de ácidos e bases, respectivamente. Os padrões primários 
alcalinos mais comuns são o carbonato de sódio, Na2CO3 (massa molar 105,99 g/mol) e o 
tetraborato de sódio decahidratado, conhecido como bórax, Na2B4O7.10H2O (massa molar 
381,36 g/mol). Especificamente, nesta experiência, será utilizado o carbonato de sódio 
como padrão primário. 
 Toda titulação envolve a reação de uma solução padrão em quantidade tal que seja 
exatamente, e tão somente, a necessária para reagir com toda a substância que está sendo 
titulada. Essa condição é atingida no ponto de equivalência, que é encontrado utilizando-se 
indicadores ácido-base. 
 Os indicadores ácido-base são uma série de corantes orgânicos que apresentam uma 
cor em solução ácida e outra cor diferente em solução básica. Assim, eles podem ser 
utilizados para assinalar quando a reação de neutralização ocorre totalmente; daí são 
denominados indicadores. Fenolftaleína, azul de bromotimol, vermelho de cresol, azul de 
timol e verde de bromocresol são alguns dos corantes utilizados para assinalar o ponto de 
 49 
 
equivalência numa titulação. A fenolftaleína, por exemplo, em uma solução ácida é totalmente 
incolor e em uma solução básica vermelha. 
 Na padronização de NaOH os padrões primários ácidos mais comuns são o ácido 
oxálico dihidratado, H2C2O4.2H2O (massa molar 126,06 g/mol) e o ftalato ácido de potássio, 
KHC8H4O4 (massa molar 204,21 g/mol). 
 Ao se padronizar uma solução aquosa de NaOH, titulando-a com ácido oxálico, 
ocorrerá a reação química representada pela seguinte equação química (não-balanceada): 
 
H2C2O4 (aq) + 2NaOH (aq) → Na2C2O4 (aq) + H2O (l) 
 
Essa titulação é feita na presença de fenolftaleína como indicador. Note que o conhecimento 
da equação química balanceada, referente à reação de neutralização, é fundamental para a 
realização dos cálculos necessários para a determinação da concentração exata da solução da 
base que está sendo padronizada. 
 
 
2. OBJETIVOS 
 Aplicar a técnica da titulação na determinação da concentração da solução aquosa de 
NaOH 0,1 mol/L 
 
3. METODOLOGIA 
 
3.1. Materiais Utilizados 
- 1 erlenmeyer 
- 1 bureta 
- 1 bequer 
- 1 proveta 
- 1 pipeta volumétrica 
- 1.pêra de sucção 
- 1 suporte universal com garra 
3.2. Reagentes Utilizados 
- Fenolftaleína 
- HCl (0,1M) 
- NaOH (0,1M) 
- Água destilada. 
 
3.3. Procedimento Experimental 
 
1) Preparar a bureta com a solução de HCl 0,1M padronizada. 
 50 
 
Nota: Anotar o valor da concentração e do fator de correção. 
 
2) Preparar a solução de NaOH para a titulação: 
 - Pipetar uma alíquota de 20,0 mL de solução de NaOH disponível e transferi-la para o 
erlenmeyer. 
 - Adicionar 3 gotas de Fenolftaleína. 
 - Adicionar mais 30,0 mL de água destilada. 
 
3) Realizar a titulação: 
 - Titular até alcançar o ponto de equivalência, ou seja, virada do indicador com 
mudança de coloração da solução titulada. 
 - Anotar o volume de solução de HCl 0,1M consumido. 
 
4) Realizar os cálculos para determinar: 
- Fator de correção da concentração da solução de NaOH, 
 
MA * VA * FCA = MB * VB * FCB 
 
Titulante: 
MA = concentração do ácido 
VA = volume do ácido (consumido na titulação - bureta) 
FCA = Fator de correção 
 
Titulado: 
MB = concentração da base 
VB = volume da base (inserido do erlenmeyer) 
FCB = Fator de correção da base (deseja-se calcular) 
 
- Concentração Final corrigida da solução referida; 
 
 
 
 
 51 
 
BIBLIOGRAFIA: 
RUSSEL, J. B. Química Geral, 2a Edição, Editora Makron Books, São Paulo, 1994. 
 
HARRIS, D.C. Análise Química Quantitativa. 5 a Edição, Editora LTC, 2001. 
 
SKOOG, D.A. et al. Fundamentos da Química Analítica, 8a Edição, São Paulo, Editora 
Cengage Learning, 2008. 
 
BACCAN, N.; ANDRADE, J.C.; GODINHO, O.E.S.; BARONE, J.S.: Química Analítica 
Elementar. 3ª. Edição, São Paulo, Editora Edgard Blucher, 2001. 
 
MENDHAM, J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M.J.K. VOGEL. Análise 
Química Quantitativa. 6ª Edição, Rio de Janeiro, Editora LTC, 2002. 
 
 
 52 
 
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MÓDULO 8 
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 A condutividade elétrica é usada para especificar o caráter elétrico de um material, ou 
seja, indica a facilidade com a qual um material é capaz de conduzir uma corrente elétrica, 
permitindo diferenciar eletrólitos fracos e fortes. Eletrólitos fortes seguem a Lei de 
Kohlrausch enquanto que eletrólitos fracos são descritos pela Lei de Diluição de Ostwald. 
 Eletrólito é toda a substância que, dissociada ou ionizada, origina íons positivos 
(cátions) e íons negativos (ânions), pela adição de um solvente ou aquecimento (ex. AB � A+ 
+ B-). Desta forma torna-se um condutor de eletricidade. 
 Um ácido fraco é um ácido que não ioniza significativamente numa solução; ou seja, 
se o ácido, representado pela fórmula geral HA, quando dissolvido numa solução aquosa 
ainda restará uma quantidade significativa de HA não dissociado. Ácidos fracos dissociam 
conforme a Equação 1 abaixo: 
 
(1) 
 
 As concentrações de equilíbrio de reagentes e produtos são relacionadas pela 
expressão da constante de acidez ou constante de dissociação ácida (Ka), conforme a Equação 
2: 
 
(2) 
 
 Quanto maior o valor de Ka, mais é favorecida a formação de H+ e menor o pH da 
solução. O Ka dos ácidos fracos variam entre 1,8×10-16 e 55,5. Ácidos com um Ka menor que 
1,8×10-16 são ácidos mais fracos do que a água. Ácidos com um Ka maior do que 55,5 são 
 53 
 
ácidos fortes e quase se dissociam totalmente quando dissolvidos em água. A grande maioria 
dos ácidos são ácidos fracos. 
 Ácidos orgânicos compõem um grande subgrupo de ácidos fracos. Ácidos orgânicos 
comuns em um ambiente doméstico incluem o ácido acético encontrado no vinagre, e o ácido 
cítrico encontrados nas frutas cítricas; ácidos fracos de origem mineral incluem o ácido bórico 
usado como anti-séptico e o ácido fosfórico presente em bebidas refrigerantes. Outros 
exemplos são o HCN e o acido carbônico (H2CO3). 
 A acidez pode também ser expressa pelo índice pKa, conforme a Equação 3: 
pKa = - log Ka = log 1/Ka (3) 
 
 Quanto menor o valor de pKa maior a acidez do ácido. 
 A resistência R de um condutor uniforme com uma seção transversal é proporcional ao 
comprimento l e inversamente proporcional a seção transversal da área A do condutor, 
conforme a Equação 4: 
 
Eq. 4 
 
 A constante da substância ρ, é conhecida como resistividade (ou resistência específica) 
e tem unidade de Ohm vezes metro (Ώm). A grandeza k é a condutividade (ou condutância 
específica) e é o inverso da resistividade, A condutividade para uma solução de eletrólitos, k, 
é dada pela Equação 5 e, no sistema internacional, tem dimensões de 1/Ώm = S/m (Obs. S = 
Siemen = 1/Ώ). Em geral nos condutivímentros o valor de k é dado em µS/cm ou mS/cm. 
Normalmente usa-se ρ para condutores metálicos e k para soluções de eletrólitos. A grandeza 
L é chamada de condutância, o inverso da resistência, e sua unidade no sistema internacionalé o Siemem. 
 
(5) 
 
onde y = 1/A é a constante da constante da célula condutométrica e depende da 
instrumentação utilizada. No sistema internacional y tem unidades de 1/m, mas é comum 
também encontramos seu valor em unidades de 1/cm. Em geral os conditivímetros são 
construídos de tal forma que a constante das células condutométricas (Figura 1) valores 
próximos da unidade. 
 54 
 
 
Figura 1 - Foto esquemática do condutivímetro utilizadas nas medições condutométricas. 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Diferenciar o comportamento das substâncias químicas com relação a condutividade elétrica e 
classificá-las em eletrólitos fortes, fracos e não-eletrólitos. 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1. Materiais Utilizados: 
Circuito elétrico para avaliar condutividade elétrica de materiais 
Tubos de ensaio 
Espátula 
Pipeta 
 
3.2. Reagentes Utilizados: 
Água destilada 
Base Forte 
Base Fraca 
Ácido Forte 
Ácido Fraco 
 55 
 
Sal 
 
3.3. Procedimento Experimental: 
- Experimento 1: 
 Testar a condutividade elétrica das substâncias químicas, no estado físico originais, 
previamente selecionadas: 
 Inserir uma pequena quantidade de cada substância química em tubos de ensaio (1/2 
da capacidade do tubo de ensaio); 
 Inserir os eletrodos no interior dos tubos de ensaio; 
 Observar o comportamento das substâncias químicas quanto a condutividade elétrica e 
anotar os resultados. 
 
- Experimento 2: 
 Testar a condutividade elétrica das mesmas substâncias químicas, utilizadas no 
experimento 1, em presença de solução aquosa (água destilada). 
 Inserir uma alíquota de cada solução em tubos de ensaio (1/2 da capacidade do tubo de 
ensaio); 
 Inserir os eletrodos no interior dos tubos de ensaio; 
 Observar o comportamento das substâncias químicas em meio aquoso quanto a 
condutividade elétrica e anotar os resultados. 
 
- Experimento 3: 
 Testar a diferença de condutividade elétrica entre um ácido forte e um ácido fraco; 
 Inserir uma alíquota de um ácido fraco em tubos de ensaios (1/2 da capacidade do tubo 
de ensaio); 
 Inserir os eletrodos no interior dos tubos de ensaio; 
 Observar o comportamento do ácido fraco quanto a condutividade elétrica e anotar os 
resultados. 
 Repetir o procedimento com uma alíquota de ácido forte. 
 Observar o comportamento do ácido forte quanto a condutividade elétrica e anotar os 
resultados. 
 
- Experimento 4: 
 56 
 
 Testar o comportamento de condutividade elétrica entre uma base forte e uma base 
fraca; 
 Inserir uma alíquota de uma solução aquosa de uma base fraca em tubos de ensaios 
(1/2 da capacidade do tubo de ensaio); 
 Inserir os eletrodos no interior dos tubos de ensaio; 
 Observar o comportamento da base fraca quanto a condutividade elétrica e anotar os 
resultados. 
 Repetir o procedimento com uma alíquota de solução aquosa de uma base forte. 
 Observar o comportamento da base forte quanto a condutividade elétrica e anotar os 
resultados. 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 Observar o comportamento dos eletrólitos quanto a condutividade elétrica e classificar 
os eletrólitos (eletrólitos fortes, fracos e não-eletrólitos ). 
 Justificar suas observações. 
 
Tabela 1: Resultados experimentais de condutividade. 
EXPERIMENTO 1 
Eletrólito Condutividade Classificação Justificativa 
Substância Conduz eletricidade 
Não conduz eletricidade 
Eletrólito Forte 
Eletrólito fraco 
Não eletrólito 
 
 
 
EXPERIMENTO 2 
Eletrólito Eletrólito Eletrólito Eletrólito 
 
 
 
EXPERIMENTO 3 
Eletrólito Eletrólito Eletrólito Eletrólito 
 
 
 57 
 
 
EXPERIMENTO 4 
Eletrólito Eletrólito Eletrólito Eletrólito 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; NIEMAN, TA.: Princípios de Análise Instrumental. 5º 
Edição, Editora Bookman, 2002. 
 
ATKINS, P.W.; PAULA, J. de. Físico-Química, 8º Edição, Vol. 1, Editora LTC, Rio de 
Janeiro, 2008. 
 
CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química, 1º Edição (reimpressão), Editora LTC, 
Rio de Janeiro, 1996. 
 
MAHAN, B.M., MEYERS, R.J. Química: Um curso universitário. Editora: Edgard Blucher, 
São Paulo, 1995. 
 
 
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MÓDULO 9 
FUNÇÕES INORGÂNICAS: UTILIZAÇÃO DE INDICADORES ÁCIDO-BASE E 
REAÇÕES QUÍMICAS. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A sistematização das reações químicas é uma estratégia muito importante para a 
previsão de métodos reacionais para a síntese de novas substâncias. Um dos primeiros 
cientistas a verificar similaridades entre os padrões de reatividade de diferentes substâncias 
foi o sueco Svante Arrhenius. Ao observar diferentes reações em fase aquosa, ele classificou 
as substâncias em ácidos, bases, sais e óxidos. (ATKINS, 2001). 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
Reconhecer as funções inorgânicas ácido, base, sal e óxido através de reações e 
indicadores. 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1. Materiais utilizados: 
- 1 Estante para tubos de ensaio 
- 6 tubos de ensaio 
- Pipeta ou conta-gotas 
- 2 béqueres 
- bastão de vidro 
- 1 proveta 
- 1 pipeta graduada 
3.2. Reagentes utilizados: 
- Azul de Bromofenol 
- Alaranjado de Metila 
- Vermelho de Metila 
- Amostra A 
- Amostra B 
- Amostra C 
- água destilada 
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- Pinça. 
- maçarico 
- cápsula de porcelana 
- pissete com água destilada 
- Fenolftaleína 
- Ca(OH)2 
- Fita de Magnésio. 
 
3.3. Procedimento Experimental: 
 
Experimento 1: Teste para identificação do caráter ácido ou básico de produtos 
comerciais: 
 Realizar testes para classificar as amostras analisadas quanto ao caráter ácido ou 
básico em presença dos indicadores selecionados. 
 
 1.1 - Separar 3 tubos de ensaio adicionar 1/3 do volume do tubo da cada amostra 
analisada. 
 1.2 - Adicionar 3 gotas do primeiro indicador em cada um dos tubos de ensaio, anotar 
a coloração observada, comparar com o quadro abaixo e classificar as amostras em ácido ou 
base. 
 1.3 - Repetir os procedimentos 1.1 e 1.2 utilizando os demais indicadores. Anotar e 
discutir os resultados observados. 
 
INDICADOR FAIXA DE pH DE VIRAGEM MUDANÇA DE COR 
Azul de Bromofenol 3,0 - 4,6 Amarelo � Violeta Avermelhado 
Alaranjado de Metila 3,1 - 4,4 Vermelho � Alaranjado 
Vermelho de Metila 4,4 - 6,2 Vermelho � Amarelo Alaranjado 
Fenolftaleína 8,2 – 9,8 Incolor� Rosa 
 
Experimento 2: Teste para identificação de Óxidos Básicos. 
 2.1 - Queimar uma fita de magnésio, com o auxílio de uma pinça, no maçarico. 
 2.2 - Coletar o produto da queima em uma cápsula de porcelana. 
 2.3 - Observar o óxido branco formado. 
 2.4 - Adicionar um pouco de água destilada e 2 gotas de solução alcoólica de 
Fenolftaleína. 
 2.5 – Indicar a reação química balanceada que comprove a presença de óxido básico. 
 
 
Experimento 3: Teste para identificação de Óxidos Ácidos: 
 
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 2.1 - Preparar solução de água de cal, a partir de 0,2 g de Ca(OH)2 em um béquer e 
adicionar 50 mL de água destilada. 
 2.2.- Adicionar 3 gotas de solução alcoólica de Fenolftaleína. 
 2.3 - Soprar no béquer com o auxílio da pipeta, os gases da expiração. 
 2.4 - Observar o precipitado formado. 
 2.5 – Indicar a reação química balanceada ocorrida e os resultados observados. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
 
Preencher a Tabela 1 abaixo com os resultados observados no Experimento 1. 
 
Tabela 1: Resultados obtidos no experimento 1: 
EXPERIMENTO 1 
Substâncias Indicador Coloração pH Função 
A Azul de Bomofenol 
B Azul de Bomofenol 
C Azul de Bomofenol 
A Alaranjado de Metila 
B Alaranjado de Metila 
C Alaranjado de Metila 
A Vermelho de Metila

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