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7431 PERTENCIMENTO, QUALIDADE DE VIDA E ARBORIZAÇÃO: REFLEXÕES A PARTIR DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO Alessandra Aparecida Viveiro (Faculdade de Educação – Unicamp) Oswaldo Gonçalves Junior (Faculdade de Ciências Aplicadas – Unicamp) Resumo Partindo do pressuposto de que a convivência em um campus universitário poderia estar sendo prejudicada pelas condições ambientais, estabeleceu-se uma relação entre o senso de pertencimento e a melhoria da qualidade de vida. Para verificação, realizou-se diagnóstico de percepção ambiental (questionários) que, de modo amplo, focaliza aspectos da relação entre os sujeitos e aquele ambiente e, de modo particular, a relação desses diferentes aspectos com o tema específico da arborização. Neste texto, são apresentadas análises preliminares deste estudo que visa, em última instância, identificar caminhos que possibilitem pensar em estratégias favoráveis ao desenvolvimento de um senso de pertencimento ao campus por parte da comunidade acadêmica e que incidam sobre a melhoria da qualidade de vida. Palavras-chave: percepção ambiental, arborização, universidade. Introdução Desde 2014, uma equipe, coordenada por docentes da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, e formada por estudantes de graduação e pós-graduação, vem trabalhando em um projeto que articula diretamente as dimensões de pesquisa e extensão, tendo como objetivo geral identificar, analisar e fomentar iniciativas ambientais em pequena escala desenvolvidas por atores protagonistas em práticas de arborização em espaços públicos e privados. O envolvimento com as questões associadas a essas práticas estimulou um olhar reflexivo sobre o campus da Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA – Unicamp, em Limeira – SP, resultando no entendimento de que o espaço carecia de áreas verdes sombreadas e que a qualificação dessas áreas poderia melhorar a qualidade de vida da comunidade local. Esse aspecto se associava a observação de que havia uma subutilização dos espaços pela comunidade universitária, com tempo reduzido de permanência no campus, principalmente por parte dos estudantes. A FCA está sendo implantada desde 2009 no campus da Unicamp na cidade de Limeira – SP, ocupando uma área 485 mil m², com aproximadamente 30 mil m² construídos (Figura 1). A estrutura atual conta com ruas pavimentadas, calçamentos para passagem de pedestres, prédios com salas de aula, setores administrativos e saguões, restaurante Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia 7432 universitário, laboratórios, complexo esportivo, estacionamento para veículos, entre outros. Essa estrutura é apenas parte do projeto completo previsto para o campus. Figura 1 – Imagem aérea das instalações da FCA na atualidade. Fonte: Google Earth, 2016. A Faculdade conta, até o momento, com seis cursos de graduação, sendo quatro em período integral e dois noturnos, e quatro programas de pós-graduação em todas as áreas do conhecimento. A comunidade universitária é composta por aproximadamente 2500 estudantes, cerca de 90 professores e perto de 80 funcionários (entre efetivos e terceirizados). A forma de ocupação do campus, até o momento, parece não ter privilegiado iniciativas de arborização, seja em corredores de passagem e áreas de estacionamento, seja em espaços de convivência, como praças, bosques etc., tornando a paisagem “árida”. Frente a esse cenário, partiu-se do pressuposto de que a convivência poderia estar sendo prejudicada, por exemplo, pela ausência de espaços comuns que fugissem a salas refrigeradas ou saguões sujeitos a grande variação térmica. Este poderia ser um aspecto que estaria desestimulando a permanência no campus em atividades extra sala, com as pessoas permanecendo no espaço em horários estritamente atrelados a atividades obrigatórias. Diante disso, estabeleceu-se uma relação entre o senso de pertencimento e a melhoria da qualidade de vida no ambiente. Para verificar se a percepção da equipe do projeto sobre a pertinência da relação entre senso de pertencimento e qualidade de vida, refletidos na permanência e interação com o espaço do campus, era partilhada pela comunidade universitária, realizou-se um diagnóstico de percepção ambiental. De modo amplo, esse diagnóstico procurou levantar percepções sobre diferentes aspectos da relação entre os sujeitos e o ambiente do campus. De modo particular, voltou-se para compreender a relação desses diferentes aspectos com o tema específico da arborização. Neste texto, são apresentadas as análises preliminares deste estudo. Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia 7433 Em última instância, pretende-se identificar caminhos que possibilitem pensar em estratégias favoráveis ao desenvolvimento de um senso de pertencimento ao campus por parte da comunidade acadêmica, por meio de ações de Educação Ambiental, voltadas a favorecer a melhoria da qualidade de vida no ambiente universitário. A melhoria da qualidade de vida de estudantes, funcionários e docentes compõe um dos aspectos fundamentais para a constituição de uma universidade que trabalhe na construção de sociedades sustentáveis (BIZERRIL, 2015). Nesse sentido, as ações devem ser norteadas em uma perspectiva, de forma mais ampla, de que a Educação Ambiental (...) tem por finalidade abrir espaços que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos e de todas as espécies e sistemas naturais com os quais compartilhamos o planeta ao longo dos tempos. Isso se dá ao assumirmos nossas responsabilidades individuais e coletivas, interligadas pelas circunstâncias sociais e ambientais (SORRENTINO, 2005, p. 288). Caminha-se em um modelo de sustentabilidade em que a participação, o envolvimento, o diálogo e o sentido de pertencimento à comunidade constituem bases para tomada de decisões que afetam o futuro de todos (SORRENTINO et al., 2014 apud BIZERRIL, 2015). Segundo Bizerril (2015, p. 8039), “a universidade precisaria optar pela sustentabilidade como forma de ser agente da transformação que se deseja para o planeta”. Percepção, espaço e lugar, arborização e qualidade de vida Segundo Pereira e colaboradores (2013, p. 89), “a percepção compreende a forma de um sujeito perceber o ambiente em que vive e está inserido. (...) [Assim,] o estudo desta percepção pode contribuir significativamente para compreender o modo humano de interagir no e com o ambiente”. Para Marin, Oliveira e Comar (2003, p. 618), “falar de percepção ambiental é falarmos da relação do ser humano com o mundo”. Para os autores, o fenômeno perceptivo tem estreitas relações com o imaginário e com as relações bio/topofílicas do ser humano com o ambiente (MARIN; OLIVEIRA; COMAR, 2003). O termo topofilia, usado por Bachelard (1993) como “espaço da nossa felicidade”, é associado, por Tuan (1980), à atração do ser humano a aspectos físicos de um determinado ambiente, sobretudo paisagísticos. Uma indagação suscitada é como as pessoas percebem o espaço e o quanto este espaço influencia no comportamento das mesmas, favorecendo ou inibindo a interação entre pessoas e ambiente. Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia 7434 Um espaço, por si só, não constitui um lugar. Para que se torne um lugar, necessita de significação e apropriação, tornando-se familiar e convertendo-se em elemento da existência humana (TUAN, 1983). Segundo Malanskie Kozel (2015, p. 157), “o modo como as pessoas se relacionam com os espaços é diverso, podendo haver laços de afeto, recusa, pertencimento”. Referindo-se a Marc Augé (1994), os autores argumentam que o lugar, como espaço familiarizado, é contraposto pelo não-lugar, quando não agrega significados, identidades, histórias e perspectivas relacionais. Em nosso estudo, associamos arborização com qualidade de vida, entendendo que a presença de vegetação propicia intensificação e ampliação dos usos dos espaços, agindo na melhoria da qualidade de vida e favorecendo a identificação desses ambientes como lugar. Uma pesquisa realizada por Fontes e Delbin (2001), sobre microclima em espaços abertos de uma área urbana, revelou que a vegetação favorece uma maior utilização de espaços, uma vez que os tornam mais agradáveis ao convívio humano. Shams, Giacomelli e Sucomine (2009), a partir de diversos autores, ao discutirem sobre a arborização para melhoria do conforto térmico em espaços públicos, indicam que a estimativa de áreas verdes per capita em uma cidade permite inferir sobre a qualidade de vida da população. Além disso, destacam a condição microclimática como “um dos aspectos determinante para a qualificação dos espaços livres públicos, e que também pode interferir na quantidade e forma de uso dos mesmos, sendo decisivo no que se refere à percepção dos benefícios que esses espaços proporcionam à qualidade de vida da população” (Id., p. 7). Embora tais estudos incidam sobre espaços públicos urbanos, de forma mais ampla, entendemos que os resultados e conclusões podem ser transpostos para ambientes como um campus universitário, foco de nosso estudo. Portanto, entendemos que há, sim, clara associação entre qualidade de vida e arborização e que essa relação pode influenciar na percepção sobre o ambiente, no senso de pertencimento e nas formas de relação com o espaço. Desenvolvimento do trabalho Foi elaborado um questionário, contendo perguntas abertas e fechadas, explorando a percepção ambiental sobre o campus e avaliando as possíveis influências de diferentes aspectos na qualidade de vida na FCA. Neste artigo, focalizaremos os resultados mais diretamente relacionados à arborização. Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia 7435 Vinte estudantes de Graduação e Pós-Graduação, vinculados ao Laboratório de Estudos do Setor Público – LESP, aplicaram os questionários entre final de outubro e início de novembro de 2015 com 244 pessoas, incluindo estudantes, funcionários e docentes. As respostas aos questionários foram digitadas em um formulário eletrônico, gerando uma planilha organizadora dos dados, que foram analisados. A percepção ambiental na FCA Entre as 244 pessoas que participaram da pesquisa, quanto à identidade de gênero, 50,4% se enquadram como feminino, 47,5% como masculino e 2,1% como ambos. Dessa amostra, 71% é formada por estudantes, 20% por funcionários e 9% por docentes. Com relação ao tempo de permanência no campus, a maior parte indicou permanecer, de forma mais frequente, cinco dias por semana, conforme ilustra a Figura 2. Figura 2 – Quantidade de dias por semana que os respondentes permanecem na FCA. Com relação ao número médio de horas diárias de permanência no campus, a maior parte dos respondentes indicou ficar entre 4h a 8h, conforme ilustra a Figura 3. Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia 7436 Figura 3 – Tempo médio de permanência diária dos participantes no campus da FCA. Pelos dados, é possível perceber que os respondentes permanecem tempo significativo na FCA ao longo da semana. A partir disso, buscou-se averiguar aspectos relativos à qualidade dessa permanência, considerando o pressuposto deste estudo que estabelece relação entre senso de pertencimento e qualidade de vida, refletidos na permanência e interação com o espaço do campus. Isso foi viabilizado por questões elaboradas com escalas em três níveis em termos de concordância (muito, pouco ou nada) da influência da melhoria de ambientes internos e externos da FCA e da arborização do campus com a qualidade de vida. Os dados são apresentados na figura a seguir (Figura 4). Figura 4 – Aspectos que, segundo os participantes, mais influenciariam a qualidade de vida no campus. Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia 7437 Tanto a melhoria dos locais de convivência dentro dos prédios quanto nas áreas externas são apontados como fator de grande influência na melhoria da qualidade de vida. Como descrito na Introdução deste artigo, os prédios onde estão as salas de aulas e setores administrativos possuem saguões. São esses os espaços disponíveis para interação, principalmente entre estudantes, em momentos em que não estão em aulas. Outro aspecto bastante destacado refere-se à climatização do restaurante universitário. Entre os meses de outubro a março, a temperatura máxima de Limeira, onde a FCA está instalada, fica em torno de 28ºC 1 . Assim, a cidade tem períodos bastante quentes, explicando o grande número de respostas associadas a questões de conforto térmico. Tal quadro justifica também a relevância majoritária de respostas dadas ao questionário favoráveis a um aumento das áreas verdes do campus, associada com plantio de novas árvores, sobretudo em áreas de circulação de pessoas, assim como a arborização das áreas de estacionamento para veículos. Diversos estudos apontam a relação entre arborização e conforto térmico (SILVEIRA; PEREIRA, 2011; GONÇALVES; CAMARGO; SOARES, 2012; MARTINI, 2013; MARTELLI; SANTOS JUNIOR, 2015, entre outros). Gonçalves, Camargo e Soares (2012, p. 10), por exemplo, apontam que, em “ambientes externos, a atenuação da radiação solar incidente realizada pela arborização tem papel fundamental na redução das temperaturas”, embora destaquem que há diferenças no conforto térmico quando se compara áreas arborizadas abertas e aquelas em regiões densamente edificadas e pavimentadas. A vegetação tem influência direta na melhoria do conforto térmico, em razão do sombreamento e da umidificação do ambiente, mas há diversos outros fatores associados que contribuem para o conforto térmico de determinado local. A relação entre arborização e qualidade de vida também foi avaliada a partir de três afirmativas, apresentadas aos participantes, para que indicassem o seu grau de concordância ou discordância. A figura 5 ilustra essas afirmações com as suas respectivas respostas. 1 Considerando o período de 3 de janeiro de 1995 a 20 de junho de 2016, segundo informações do Centro Integrado de Informações Meteorológicas (CIIAGRO). Disponível em: <http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonline/Quadros/QTmedPeriodo.asp>. Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia 7438 Figura 5 - Grau de concordância dos participantes com relação a frases apresentadas. Quando estimulados a se manifestar sobre o grau de concordância ou discordância, a maior parte concordou muito com as afirmativas de que um bosque no campus seria um bom espaço de convivência e que a existência de mais árvores tornaria a vida na FCA melhor. O questionário contemplava ainda questões abertas em que os participantes deveriam indicar os locais que mais e menos gostavam, justificandoas suas respostas. Sobre o espaço preferido na FCA, as respostas se concentraram em: aqueles com ar condicionado, fazendo referência à temperatura agradável; aqueles que propiciam maior convivência e interação, como lanchonete, vãos entre os prédios e restaurante universitário; locais amplos que propiciam sensação de paz, liberdade, tranquilidade e silêncio, utilizados para estudar, descansar, trabalhar. Muitos utilizaram o termo “nenhum”, o que pode sinalizar reduzido sentimento de pertencimento ao local. Ao indicarem o espaço que menos gostavam na FCA, foram indicados locais abertos e fechados, com muitas justificativas atreladas ao fator temperatura. Muitas justificativas faziam referência à ausência de sombreamento: “Os espaços sem cobertura porque bate muito sol na cabeça”; “Caminho dos prédios até portaria/bandejão longe e sem sombra”; “Estacionamento sem árvores/sombreamento”. Breves considerações Neste texto, foram apresentados resultados preliminares de um estudo da percepção ambiental, com foco para aspectos da arborização, que envolveu estudantes, funcionários e docentes da FCA – Unicamp. Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia 7439 A partir desse diagnóstico, identificou-se que há associação entre o aspecto climático (temperatura e sombreamento) como importantes fatores para melhoria da qualidade de vida no campus. Isso se revela tanto pela expectativa de climatização de espaços internos quanto na ampliação da arborização em diferentes espaços externos, com destaque para áreas de circulação (alamedas, estacionamento etc.). Entende-se que a melhoria do ambiente, a partir das expectativas apontadas pelos participantes, pode transformar o sentido que os sujeitos atribuem aos espaços, com apropriações, novas significações, criação de identidade, laços de afeto, um processo de passagem do não-lugar para o lugar. No contexto de uma Instituição relativamente jovem, como é o caso da FCA, estudos dessa natureza subsidiam a compreensão de que a promoções de ações de arborização no campus, contando com o envolvimento direto da comunidade acadêmica, pode propiciar uma melhora da qualidade de vida, seja pela transformação dos espaços físicos, seja pelo desenvolvimento do senso de pertencimento. Ações de mobilização da comunidade acadêmica – alunos, funcionários e docentes – visando o plantio de árvores no campus têm o potencial de incidir sobre a melhoria da integração e da convivência entre os membros da FCA. Além de ações diretas de plantio de árvores, esse movimento é potencializado por encontros com discussões, rodas de conversa e oficinas sobre o tema, estimulando os sujeitos e dando maior sentido às ações. Esses aspectos, somados à atividades de manutenção das áreas arborizadas, podem se constituir em um ambiente agregador e fomentador de uma requalificação das relações entre pessoas e entre pessoas e espaços, favorecendo o bem estar no campus, a identificação como um lugar em que “se gosta de estar”. Trabalha-se na perspectiva de que a melhoria da qualidade de vida passa pelo desenvolvimento e aprofundamento do senso de pertencimento ao ambiente para o qual são necessários estímulos à motivação, sensibilização, envolvimento das pessoas, entre outros aspectos. Referências AU , Marc. ugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 1994. BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993. BIZERRIL, Marcelo Ximenes Aguiar. 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