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Professor: Werk Rodrigues BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS (ESTÁCIO – FIC), ESPECIALISTA EM PLANEJAMENTO E GESTÃO TRIBUTÁRIA (FA7), PÓS-GRADUADO EM CONSULTORIA ORGANIZACIONAL E DESENVOLVIMENTO HUMANO (ESTÁCIO – FIC), MESTRANDO EM CONTABILIDADE (FUCAPE). 1 CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONTATOS E ESCLARECIMENTOS 2 * Email: werkrodriguesprofessor@gmail.com * SIA – fórum, mensagens, atividades... * ESCLARECIMENTOS: - Faltas: a Estácio só permite 25% de faltas no período; declarações de trabalho(papel timbrado da empresa) e atestados médicos devem ser apresentados para abono das faltas. - Nota: não deixe de fazer as provas, trabalhos e demais atividades que valem pontos para a nota final. Se você não atingir a média final 6,0 ficará REPROVADO. ESTRUTURA DE CONTEÚDOS 3 1.1. A origem das normas internacionais de contabilidade Origem das normas internacionais 4 - Crise da Bolsa de Valores de Nova Iorque (1929); - Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA – American Institute of Certified Public Accountants); - Normas Contábeis (APB – Accounting Principles Board) - Vigência até princípios dos anos 70 do século passado; - Pronunciamentos constituíram a parte mais representativa dos chamados Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos (US GAAP – Generally Accepted Accounting Principles) Origem das normas internacionais - Em 1973 o AICPA foi substituído por uma entidade independente, sem fins lucrativos, que assumiu a tarefa de emitir as norma contábeis – a Junta de Normas de Contabilidade Financeira (FASB – Financial Accounting Standards Board); - No início da década de 70 foi criado o Comitê de Normas Contábeis Internacionais (IASC – International Accounting Standards Committee); - Esse organismo gerou normas contábeis internacionais (IAS – International Accounting Standards) até 2001. A partir de 2001 as IAS passaram a se denominar de Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS – International Financial Reporting Standards). 5 Origem das normas internacionais - Reforma do IASC a partir de 2001 que passou a adotar a forma hoje vigente: 1. Junta de monitoramento (Monitoring Board): organismo supervisor do modo de funcionamento da entidade que produz as normas contábeis internacionais; 2. IASCF (International Accounting Standards Committe Foundation), fundação que não tem a tarefa de escrever as normas contábeis e cujos objetivos são: a) promover, no interesse público, um conjunto único de normas contábeis de alta qualidade; b) promover o uso e rigorosa aplicação de tais normas; c) atender às necessidades das pequenas e médias empresas no tocante aos itens (a) e (b); d) viabilizar a convergência das normas contábeis nacionais rumo às internacionais. 6 Origem das normas internacionais 3. Sob a Fundação IASCF encontra-se o principal corpo de profissionais responsáveis pela efetiva discussão e elaboração das normas contábeis internacionais, a Junta de Normas de Contabilidade Internacional (IASB – International Accounting Standards Board), que, em regime de dedicação exclusiva e em tempo integral, dirige e supervisiona o trabalho de um quadro técnico de profissionais também de tempo integral na minuta e discussão de normas até sua aprovação final; 4. Para questões de dúvidas na interpretação, foi criado um organismo denominado Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRIC – International Financial Reporting Interpretations Committee), em regime de dedicação NÃO exclusiva e em tempo parcial; 7 Origem das normas internacionais 5. E para oferecer sugestões sobre a agenda de trabalho do IASB e sobre o andamento e os rumos de pronunciamentos contábeis internacionais específicos foi criado o Conselho Consultivo de Normas (SAC – Standards Advisory Council), composto por cerca de 40 representantes (sem dedicação exclusiva) de instituições ao redor do mundo com legítimos interesses no processo de normatização contábil internacional. 8 Origem das normas internacionais As normas internacionais IFRS buscam obedecer a PRINCÍPIOS e evitam serem REGRAS. As normas são repletas de expressões como relevante, material, importante, e o preciso enquadramento de um fenômeno econômico nas IFRS dependerá do julgamento profissional dos responsáveis pela preparação das demonstrações financeiras e de seus auditores. No último trimestre de 2009, cerca de 150 países ao redor do mundo passaram a exigir ou aceitar as normas IFRS para o preparo das demonstrações financeiras: alguns como os quase 30 países da união europeia, exigem sua adoção para os balanços consolidados, semelhantemente ao disposto pelo Banco Central do Brasil para as instituições financeiras que este regulamente e supervisiona. 9 Adoção das normas internacionais no Brasil O processo de adoção das normas internacionais de contabilidade (IFRSs) no Brasil foi iniciado com a sanção da Lei 11.638, em 28 de dezembro de 2007. A referida lei estabeleceu as bases para que os IFRSs pudessem ser aplicados pelas empresas brasileiras, sem que a Lei societária fosse contrariada. Paralelamente, ganhou destaque (e poder) o Comitê de Pronunciamentos Contábies (CPC), órgão independente, formado por seis entidades (Abrasca, Apimec, Bovespa, CFC, Fipecafi e Ibracon), que tem como responsabilidade trazer para o Brasil as normas emitidas pelo IASB. 10 Adoção das normas internacionais no Brasil O CPC realiza a emissão dos seus pronunciamentos técnicos (CPCs), e com a posterior aprovação pelos organismos e agências reguladoras (CFC, CVM, BACEN, SUSEP, ANEEL entre outras), eles passam a ser considerados como normas contábeis no Brasil (BR GAAP). 11 Desafio da adoção das normas internacionais no Brasil O CPC precisou editar os IFRSs para mercado brasileiro em uma velocidade acelerada para cumprir o cronograma de convergência. Vale lembrar que tanto a CVM como o BACEN estabeleceram o ano de 2010 como sendo o início da adoção dos IFRSs para as demonstrações financeiras consolidadas das entidades sob seu escopo. Os anos de 2008 e 2009 foram intensos em termos de emissão de Pronunciamentos Contábeis pelo CPC, de maneira que as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB fossem incorporadas ao mercado brasileiro. 12 Desafio da adoção das normas internacionais no Brasil As aprovações dos CPCs pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e de suas respectivas transformações em Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCT), pode-se dizer que esses pronunciamentos passam a valer para um espectro amplo de empresas, que inclui as pequenas e médias que elaborem demonstrações financeiras. 13 POR HOJE É SÓ. 14
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