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Relatorio 2 quim exp

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INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO
Avenida República do Paraguai, 120, Sarapuí - Duque de Caxias/RJ
AULA EXPERIMENTAL II:
Técnicas de Pesagem e Determinação de Densidade
Pamela Roberta Alves da Costa
Sonara Goncalves Silva Cassa
Duque de Caxias
21/07/2014
�
SUMÁRIO
31.	OBJETIVO	�
32.	INTRODUÇÃO	�
43.	MATERIAIS E MÉTODOS	�
43.1	Materiais	�
43.2	Reagentes	�
53.3	Procedimento	�
53.3.1	Técnicas de Pesagem	�
53.3.2	Determinação da densidade de sólidos	�
53.3.3	Determinação de densidade de líquidos	�
63.3.4	Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,25	�
63.3.5	Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,50	�
74.	RESULTADOS	�
74.1	Técnica de pesagem	�
74.2	Determinação da densidade de sólidos	�
84.3	Determinação da densidade de líquidos	�
84.4	Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,25	�
94.5	Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,50	�
105.	DISCUSSÃO	�
105.1	Técnica de pesagem	�
125.2	Determinação da densidade dos sólidos	�
125.3	Determinação da densidade dos líquidos	�
135.4	Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,25	�
145.5	Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,50	�
146.	CONCLUSÃO	�
157.	BIBLIOGRAFIA	�
�
�
OBJETIVO 
Este relatório tem por objetivo relatar as práticas das técnicas de pesagem, verificação da densidade de sólidos e líquidos, e ainda demonstrar os cálculos de massa, diâmetro e os desvios padrões das moedas da família Real de diferentes gerações.
INTRODUÇÃO
	A pesagem é um procedimento essencial em quase todas as analises experimentais. Quando as analises envolvem a pesagem de pequenas massas ou quando se trata de uma pesagem muito precisa, podemos recorrer á balança analítica. As balanças analíticas modernas podem cobrir faixas de precisão de leitura de 0,1µg a 0,1 mg além disso, algumas possuem uma tecnologia tão avançada que dispensam o uso de salas especiais para pesagem.
	Para encontrar os valores de forma segura, é preciso alguns cuidados antes e durante a utilização da balança. Deve liga-la uma hora antes, não colocar nenhuma vidraria ou instrumento sobre ela sem o auxílio de luvas e não deixar cair reagentes fora do recipiente, pois acarretará na alteração no resultado de outra pesagem e também poderá danificar a balança.
	Outra maneira de verificar a massa de um determinado corpo sem usar a balança, se dá por meio da fórmula da densidade. Por se tratar de uma relação entre massa e volume e uma vez que cada substância possui uma densidade absoluta própria, é possível calcular a massa ou volume de um sólido através do valor da densidade.
	O método do deslocamento é uma das formas de se encontrar a massa de um sólido sem o uso de uma balança. O método consiste em colocar o sólido em uma vidraria graduada contendo um volume exato de água e posteriormente anotar o volume de água deslocado. Assim com o valor da densidade do sólido em mãos e sabendo o seu volume, pode-se calcular a massa do corpo.
	A densidade dos líquidos pode ser encontrada medindo sua massa e calculando seu volume. Para encontrar o volume de líquido contido em um recipiente, basta pesar a amostra determinando a massa do líquido e multiplicar por sua densidade. Esse é um método análogo ao do sólido.
	O presente relatório visa apresentar os experimentos realizados no laboratório no qual utilizamos a balança para encontar a massa de algumas substâncias e usar esses valores para determinar a densidade de sólidos e líquidos. Visa ainda mostrar a análise realizada com três gerações distintas das moedas de R$0,25 e R$0,50.
�
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais 
�
	Materiais
	Quantidade utilizada
	Balança analítica
	1
	Bécher de 25 mL
	2
	Bécher de 50 mL
	2
	Dessecador
	1
	Espátula
	1
	Paquímetro
	1
	Pesa filtro
	1
	Pinça metálica
	1
	Pipeta volumétrica 10 mL
	1
	Pró-pipete (pera)
	1
	Proveta de 10 mL
	1
	Proveta de 50 mL
	1
	Proveta de 100 mL
	1
	Vidro de relógio
	1
Reagentes
	Reagentes
	Quantidade 
	Água deionizada
	50 mL
	Álcool Etílico P.A. (C2H5OH)
	10 mL
	Areia
	10g
	Chumbo (Pb)
	3g
	Carbonato de cálcio (CaCO3)
	2g
	Cloreto de sódio em pesa-filtro (NaCl)
	6g
	Prego de ferro (Fe)
	1
	Fio elétrico (Cu)
	1
	Moeda de R$ 0,25
	3
	Moeda de R$ 0,50
	3
�
Procedimento
Técnicas de Pesagem
Determinou-se a massa de um vidro relógio, anotando seu valor. Pesou-se, por adição, em torno de 1,2 g de carbonato de cálcio. Anotou-se o resultado encontrado levando em conta a precisão da balança.
Determinou-se a massa de um pesa filtro contendo sal de cozinha (cloreto de sódio, NaCl) que estava no dessecador. O material foi manuseado com luvas para que não houvesse interferência na pesagem. Pesou-se, por diferença, cerca de 2,5 g de sal de cozinha, anotando o valor encontrado, levando em conta a precisão da balança. Levou-se um bécher de 25mL para junto da balança para recolher o sal pesado.
Colocou-se na balança um bécher de 50 mL, tarando-a. Pesou-se 3,6 g de areia, anotando o valor encontrado, levando em conta a precisão da balança.
Determinação da densidade de sólidos
Pesou-se em um bécher de 50 mL, 4 g de chumbo, anotando sua massa. Em uma proveta de 10 mL colocou-se água deionizada suficiente para que o chumbo pesado pudesse ficar imerso, anotando o volume exato da água.
Adicionou-se, com cuidado, o chumbo pesado na proveta contendo água e anotou-se o volume de água deslocado (correspondente ao volume do metal).
Calculou-se a densidade do chumbo com as medidas obtidas.
Pesou-se um vidro de relógio e anotando a massa. Posteriormente adicionou-se um prego de ferro com o auxílio de uma pinça e anotou-se a massa.
 Em uma proveta de 10 mL colocou-se água deionizada suficiente para que o prego pesado pudesse ficar imerso, anotando o volume exato da água.
Adicionou-se, com cuidado, o prego na proveta contendo água e anotou-se o volume de água deslocado (correspondente ao volume do metal).
Calculou-se a densidade do prego de ferro com as medidas obtidas.
Determinação de densidade de líquidos
Determinou-se a massa de um bécher de 50 mL, limpo e seco, mantendo o mesmo no prato da balança para adição do líquido. Anotou-se o valore obtido.
Mediu-se 10 mL de água deionizada com o auxílio de uma pipeta volumétrica e transferiu-a para um bécher cuja massa já havia sido determinada. Anotou-se a massa do conjunto bécher + água e posteriormente, determinou-se sua densidade.
Depois, determinou-se novamente a massa de um bécher de 50 mL, limpo e seco, mantendo o mesmo no prato da balança para adição do líquido. Anotou-se o valore obtido.
Mediu-se 10 mL de álcool com o auxílio de uma pipeta volumétrica e transferiu-o para um bécher cuja massa já havia sido determinada. Anotou-se a massa do conjunto bécher + álcool e posteriormente, determinou-se sua densidade.
Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,25
Realizou-se uma analise crítica quanto a coloração, presença de detalhes, tamanho e ano de fabricação das três moedas de R$0,25 recebidas e anotou-se as informações.
Colocou-se as três moedas em um bécher de 50 mL com 2,5 mL de álcool etílico para remover a poeira e a gordura aderida nas moedas. Retirou-se as moedas do bécher com o auxílio de uma pinça e esperou que secassem ao ar livre.
Com o auxílio de um paquímetro, mediu-se o diâmetro de cada uma das moedas e anotou-se o resultado.
Calculou-se a massa e o diâmetro médios, os desvios, as variâncias, os desvios padrões das medidas e o intervalo de dispersão. Comparou-se os valores encontrados com os dados teóricos das moedas. Calculou-se o erro experimental e verificou-se se as moedas estão dentro dos padrões da literatura.
Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,50
Realizou-se uma analise crítica quanto a coloração, presença de detalhes, tamanho e ano de fabricação das três moedas de R$0,50 recebidas e anotou-se asinformações.
Colocou-se as três moedas em um bécher de 50 mL com 2,5 mL de álcool etílico para remover a poeira e a gordura aderida nas moedas. Retirou-se as moedas do bécher com o auxílio de uma pinça e esperou que secassem ao ar livre.
Com o auxílio de um paquímetro, mediu-se o diâmetro de cada uma das moedas e anotou-se o resultado.
Calculou-se a massa e o diâmetro médios, os desvios, as variâncias, os desvios padrões das medidas e o intervalo de dispersão. Comparou-se os valores encontrados com os dados teóricos das moedas. Calculou-se o erro experimental e verificou-se se as moedas estão dentro dos padrões da literatura.
RESULTADOS
Técnica de pesagem
Na primeira parte da técnica de pesagem, pesou-se um vidro de relógio e anotou-se sua massa de 28, 3605g. Depois pesou-se, por adição, 1,2g carbonato de cálcio levando em conta a precisão da balança.
 	Na segunda parte do procedimento, determinou-se a massa de um pesa filtro que continha NaCl (cloreto de sódio – sal de cozinha) que se encontra no dessecador. O pesa filtro foi manuseado com luvas para que não houvesse interferência na pesagem. Observou-se que seu peso era de 211,6785g. Depois pesou-se, por diferença, em torno de 2,5g de sal de cozinha e anotou-se o resultado de 209, 1785g encontrado após a nova pesagem, levando em conta a precisão da balança. O sal pesado foi recolhido em um béquer de 25 ml. 
Na terceira parte do procedimento pesou-se um béquer de 50 ml tarando a balança. Posteriormente pesou-se 3,6g de areia levando em conta a precisão da balança.
Nesse experimento foi possível o aprendizado das três técnicas de pesagem: por adição; por diferença e tarando a balança. 
Determinação da densidade de sólidos
Neste experimento, pesou-se um béquer de 50 ml, 4,07g de chumbo (já que se tratavam de pequenos pedaços o que impediu que se pesasse exatos 4g). Depois em uma proveta de 10 ml colocou-se água deionizada, quantidade suficiente para que o chumbo pesado ficasse totalmente imerso e anotou-se o volume exato que a água deslocou-se, correspondente ao volume do chumbo. Com os valores encontrados foi possível calcular a densidade do chumbo.
Repetiu-se o experimento com um pedaço de ferro (prego). Trocou-se o béquer por um vidro relógio de massa 28,3616g. Depois, com o auxílio de uma pinça, o prego foi colocado no vidro relógio sobre a balança. A massa do prego era de 4,1409g. Em seguida, colocou-o em uma proveta de 50 ml onde se adicionou 30 ml de água deionizada para que o prego ficasse totalmente imerso. Após isso anotou-se o volume deslocado.
 	O experimento foi realizado também com um fio elétrico (cobre). Colocou-o no vidro relógio com massa igual á 28,3616 g e, tarando a balança encontrou-se o valor da massa do cobre que foi de 17,5313g. O cobre foi colocado em uma proveta de 100 ml com 40 ml de água deionizada para que o cobre ficasse totalmente imerso. Após isso anotou-se o volume deslocado. Os dados obtidos no experimento podem ser visualizados na tabela 1.
O erro percentual (E) dos experimentos, calculado a partir da relação entre a diferença dos valores teórico e experimental, como mostra a fórmula abaixo:
E = diferença entre os valores teórico e experimental x 100
Valor teórico
Tabela 1: Dados obtidos na determinação de densidade de sólidos
	Material
	Massa (g)
	Volume de
 água (mL)
	Volume 
deslocado (mL)
	Densidade (g/mL)
	Erro (%)
	
	
	
	
	Teórica
	Experimental
	
	Cu
	17,5313
	40
	2
	8,93
	8,76
	1,9
	Fe
	4,1409
	30
	1
	7,86
	4,1409
	47,32
	Pb
	4,07
	10
	0,5
	11,34
	8,14
	28,21
Determinação da densidade de líquidos
Pesou-se um béquer de 50 ml encontrando sua massa que era de 33,4528g, mantendo-o na balança para adição do líquido. Depois mediu-se com uma pipeta volumétrica, 10 ml água deionizada e transferiu-se a água para o béquer, cuja massa já havia sido determinada. O procedimento foi realizado de forma idêntica com o álcool etílico. Os resultados podem ser observados nas tabelas 2 apresentada abaixo:
Tabela 2: Dados obtidos na determinação de densidade de líquidos
	Material
	Massa do bécher (g)
	Massa do 
bécher + líquido (g)
	Massa do 
líquido (g)
	Densidade (g/mL)
	Erro 
(%)
	
	
	
	
	Teórica
	Experimental
	
	Água
	33,4528
	43,1958
	9,743
	0,99823
	0,97052
	2,39
	Álcool
	33,4523
	41,2693
	7,817
	0,9100
	0,7817
	14,09
Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,25
Realizou-se uma análise detalhada de três moedas de R$ 0,25 disponibilizadas pelo professor, e anotou-se todos os dados na tabela 3. Depois colocou-se cada uma das moedas separadamente na balança e verificou-se as suas respectivas massas. Com o auxílio de um paquímetro mediu-se o diâmetro de cada uma das moedas. Segue abaixo, na tabela 3, os valores encontrados:
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Tabela 3: Características das amostras de R$0,25
	Características
	Moeda de R$0,25
	
	Amostra 1
	Amostra 2
	Amostra 3
	Coloração
	Dourada
	Dourada com manchas vermelhas
	Dourada
	Presença de detalhes
	Efígie de Manuel 
Deodoro da Fonseca
	Efígie de Manuel 
Deodoro da Fonseca
	Efígie de Manuel
 Deodoro da Fonseca
	Ano de fabricação
	2007
	2008
	2010
	Massa da moeda
	7,5697
	7,5663
	7,5353
	Diâmetro
	25
	25
	24,9
 Calculou-se também a massa e o diâmetro médio, os desvios, as variâncias e os desvios padrões das medidas. Comparou-se a massa, o diâmetro médio e o intervalo de dispersão com os valores teóricos. Em seguida, calculou-se o erro experimental e verificou-se se as moedas estão dentro das especificações padronizadas. Todos os resultados encontrados foram descritos nas tabelas 4 e 5, abaixo: 
Tabela 4: Cálculos sobre a massa das moedas
	Massa média
	Desvio
	Variância
	Desvio Padrão
	7,5571
	0
	0,00024
	0,0155
	Massa média +/_ desvio padrão:
	+ 7,5726
	 
	- 7,5416
	Massa teórica:
	7,55
	Erro experimental:
	0,09
Tabela 5: Cálculos sobre o diâmetro das moedas
	Diâmetro
	Desvio
	Variância
	Desvio Padrão
	24,96
	0,006
	0,00226
	0,0475
	Massa média +/_ desvio padrão:
	+ 25,0075
	 
	- 24,9125
	Diâmetro teórico:
	25
	Erro experimental:
	0,16
Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,50
Realizou-se uma análise detalhada de três moedas de R$ 0,50, e anotou-se todos os dados. Depois, colocou-se as moedas separadamente na balança e verificou-se as suas respectivas massas. Com o auxílio de um paquímetro mediu-se o diâmetro de cada uma das moedas. Os dados obtidos podem ser observados na tabela 6.
�
Tabela 6: Características das amostras de R$0,50
	Características
	Moeda de R$0,50
	
	Amostra 1
	Amostra 2
	Amostra 3
	Coloração
	Prateada
	Prateada
	Prateada
	Presença de detalhes
	Efígie de José Maria da Silva Paranhos Júnior 
	Efígie de José Maria da Silva Paranhos Júnior 
	Efígie de José Maria da Silva Paranhos Júnior 
	Ano de fabricação
	2010
	2012
	2013
	Massa da moeda
	7,9546
	7,8843
	7,8981
	Diâmetro
	22,85
	22,85
	22,85
 
Calculou-se também a massa e o diâmetro médios, os desvios, as variâncias e os desvios padrões das medidas. Comparou-se a massa, o diâmetro médio e o intervalo de dispersão com os valores teóricos. Em seguida, calculou-se o erro experimental e verificou-se se as moedas estão dentro das especificações padronizadas. Todos os resultados encontrados foram descritos nas tabelasm7 e 8 apresentadas abaixo:
Tabela 7: Cálculos sobre a massa das moedas
	Massa média
	Desvio
	Variância
	Desvio Padrão
	7,9123
	0,00003
	0,00924
	0,09
	Massa média +/_ desvio padrão:
	 + 8,0023
	 
	- 79,1229
	Massa teórica:
	7,81
	Erro experimental:
	1,3
Tabela 8: Cálculos sobre o diâmetro das moedas
	Diâmetro
	Desvio
	Variância
	Desvio Padrão
	22,85
	0
	0
	0
	Massa média +/_ desvio padrão:
	+ 22,85
	 
	- 22,85
	Diâmetro teórico:
	23
	Erro experimental:
	0,65
DISCUSSÃO
Técnica de pesagem
A pesagem é uma das principaisoperações realizadas em procedimentos experimentais. Sendo assim, existem diversos cuidados a serem tomados quando se utiliza uma balança analítica uma vez que se trata de um equipamento muito sensível.
As balanças analíticas modernas podem cobrir faixas de precisão de leitura de 0,1µg a 0,1 mg. Por causa disso, é necessário que a ela seja disposta sobre uma superfície nivelada sem incidência de sol e sem correntes de ar para que não haja interferência na pesagem.
A pesagem deve ser realizada obsevando-se alguns fatores primordiais que visam evitar interferências nos resultados: a balança deve estar sempre limpa e, no caso de haver resíduos sólidos sobre o prato ou em volta do mesmo, deve-se utilizar um pincel de cerdas macias para retirar o material; nunca se deve colocar qualquer reagente diretamente sobre o prato da balança, pois pode danificar a balança. Com isso deve-se utilizar um recipiente adequado para pesar a substância; ao colocar ou retirar um objeto da balança deve-se verificar se ela está travada para evitar o desgaste das peças; sempre ao colocar determinado produto no prato da balança analítica, é necessário que se feche as portas laterais e superior para que nenhum fenômeno exterior interfira na precisão da pesagem; os objetos a serem pesados precisam estar em temperatura ambiente e nunca devem ser tocados diretamente com as mãos, mas sim com auxílio de uma pinça ou de luvas; por último, o operador da balança nunca deve se apoiar sobre a bancada para que seu peso não influencie no procedimento.
A primeira pesagem foi feita utilizando-se do método da adição. Esse método consiste na determinação da massa de um recipiente, nesse caso, um vidro relógio, e posteriormente ir adicionando o reagente até que se obtenha a quantidade pretendida, sendo que a massa final marcada na balança será a massa do béquer mais a massa do reagente. Nesse tipo de pesagem deve-se sempre ter o cuidado para não deixar derramar o reagente fora do recipiente. Caso o operador não se sinta seguro para colocar o reagente no recipiente sem deixar que derrame, deve-se retirar o recipiente da balança após pesá-lo vazio, anotando sua massa, e do lado de fora da balança, adicionar o produto.
A segunda pesagem realizada, denominada pesagem por diferença, é utilizada principalmente para determinar a massa de reagentes higroscópicos, ou seja, que possuem a capacidade de absorver umidade do ambiente, e substâncias voláteis. Antes da pesagem do NaCl, o reagente foi deixado em um pesa filtro dentro de um dessecador para que não houvesse a presença de água o que influenciaria no resultado. A pesagem por diferença é feita pesando-se o pesa filtro com o reagente, anotando a massa total e posteriormente ir tirando reagente do recipiente até que se consiga a quantidade de massa necessária.
A pesagem também pode ser realizada tarando a balança. Esse método de pesagem se assemelha com a primeira, porém, ao invés de anotar a massa do recipiente antes de adicionar o reagente a ser pesado, deve-se apertar o botão “Tara” da balança. Ao acionar esse botão, a balança passa a desconsiderar a massa do recipiente pesando apenas o que for colocado sobre ele. É importante frisar que a balança precisa ser zerada após o término da pesagem. 
Este experimento teve por objetivo apenas familiarizar os alunos com a balança, os cuidados a serem observados e as técnicas de pesagem, portanto o objetivo desse experimento foi cumprido com êxito.
Determinação da densidade dos sólidos
A densidade é uma característica própria de cada substância ou elemento. Ela pode ser determinada através do quociente entre a massa da substância e seu volume (d = m/v), sendo que a massa deve ser determinada em gramas e o volume em cm³ (unidade: g/cm³).
Com essa mesma fórmula e, uma vez que cada substância possui densidade própria, é possível encontrar a massa ou o volume de uma amostra sem equipamentos específicos de medição – balança para a massa e vidraria volumétrica para o volume. Por exemplo, se soubermos qual a densidade específica da substância e tivermos o seu volume, podemos calcular sua massa ou invés de pesá-la.
No experimento realizado para a determinação da densidade dos sólidos, foi dada a densidade teórica de cada elemento e através da determinação de seu volume e de sua massa, pode-se calcular a densidade experimental para comparação.
O procedimento foi realizado com um prego de ferro, um peso de chumbo e um pedaço de fio elétrico que continha cobre. Ao se observar os resultados obtidos, pôde-se perceber que a densidade experimental ficou distante da densidade teórica. Como já foi dito acima, cada elemento ou substância possui uma densidade própria. Uma das utilidades da densidade é justamente que com ela se pode diferenciar uma substância pura de uma impura, como as ligas metálicas já que a densidade de uma substância impura não é a mesma que a de uma substância pura.
Assim, como as amostras não eram compostas de substâncias puras, a densidade se tornou destoante, pois é apenas uma função da densidade do elemento puro. 
Determinação da densidade dos líquidos
A determinação da densidade dos líquidos é dada da mesma forma que determinação da densidade de sólidos. 
No procedimento utilizamos a densidade teórica da água à 21ºC, que é de 0,99823g/cm³. A densidade experimental foi de 0,9743 g/cm³, ou seja, houve diferença entre a densidade experimental e a teórica, porém essa diferença não foi tão distante quanto à encontrada no experimento com os sólidos. Isso porque o erro pode ter ocorrido tanto pela presença de impurezas na água quanto pelo fato de que a pipeta volumétrica utilizada poderia conter resíduos de alguma substância ou está descalibrada, pois o volume incorreto pode acarretar no cálculo inexato da densidade. 
No caso do álcool, a densidade teórica é de 0,9100 g/cm³ e a densidade experimental foi de 0,7817. Os motivos que levaram a diferença entre as densidades do álcool são os mesmos que os da água.
Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,25
As moedas em circulação no Brasil são feitas de ligas metálicas pela Casa da Moeda do Brasil, obedecendo às especificações do Banco Central do Brasil, com a utilização de equipamentos específicos para a cunhagem.
Tais moedas devem ser fabricadas respeitando os materiais, métodos e detalhes específicos de cada tipo de moeda com a finalidade de se evitar a falsificação do dinheiro.
Com isso, a Casa da Moeda do Brasil mantém em sua página na internet, as especificações e os detalhes contidos em cada moeda de acordo com o seu valor. Esses dados podem ser observados nas tabelas 3, 4 e 5, que apresentam as características específicas das moedas de R$0,25.
Pode-se observar que as especificações das moedas de vinte e cinco centavos deveriam ter 25 cm de diâmetro e pesar exatos 7,55g. Porém percebe-se que os valores encontrados no experimento demonstram que apesar de obedecerem quase sempre as especificações do diâmetro, não obedecem a massa estabelecida, mesmo que a massa excedente seja mínima.
	Um estudo realizado com as moedas de R$0,50 e R$1,00 apresentado no X Encontro de Iniciação Científica e VI Encontro Latino Americano de Pós-Graduação, realizados na Universidade do Vale da Paraíba, relatou a falta de padrão existente na fabricação das moedas que circulam pelo país. Com isso podemos concluir que as divergências encontradas no procedimento não se tratam de erros experimentais mas sim do não cumprimento das especificações fornecidas pelo Banco Central do Brasil pela Casa da Moeda no momento da fabricação das mesmas. 
Cálculo da massa e diâmetro médios de moedas de R$0,50
O experimento realizado com as moedas de R$0,50 mostrou que as moedas apresentam 0,15 cm a menos que o diâmetro teórico definido pelo Banco Central do Brasil que é de 23 cm. Além disso, as moedas pesadas tiveram uma massa média de 7,9123g, quase 100 mg a mais que a massa teórica determinada pelo Banco Central do Brasil que é de 7,81g.
Assim, conclui-se que as moedas de R$0,50 nãoforam fabricadas segundo as especificações do Banco Central.
CONCLUSÃO
Com base no experimento sobre as técnicas de pesagem, pode-se afirmar que existe uma técnica de pesagem mais indicada para cada tipo de reagente a ser pesado dependendo de sua composição. Foi possível analisar cada uma das técnicas apresentadas pelo professor orientador observando-se as características e cuidados específicos de cada método a fim de aprender como efetuá-los com máxima eficiência.
Nos experimentos sobre as densidades dos sólidos e líquidos, foi possível observar as diversas formas de utilizar a fórmula da densidade para encontrar o volume ou a massa de determinados reagentes, bem como se o material trabalhado se trata de uma amostra pura ou impura. Foi possível ainda realizar comparações entre as densidades teóricas e as densidades experimentais das amostras utilizadas, concluindo-se que estas eram destoantes por que foram dadas as densidades dos elementos puros, sendo que as amostras eram compostas por ligas metálicas e não de elementos puros.
Quanto aos experimentos realizados com as moedas, as medições efetuadas comprovam que existem moedas com diferentes valores de massa e diâmetro em circulação pelo país, ou seja, é provável que a grande maioria não obedeça aos padrões estipulados pelo Banco Central do Brasil.
Em uma visão geral, conclui-se que obteve-se bons resultados com os experimentos realizados uma vez que as técnicas a serem compreendidas, objetos dessa aula experimental, foram bem executadas e aprendidas. 
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BIBLIOGRAFIA
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