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mandado de segurança

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EXCELENTISSIMO (A) SR.(A) DR.(A) DE DIREITO DA __ VARA CÍVIL DA COMARCA DE FORTALEZA –CE 
Magnólia, brasileira, lavradeira, solteira, portadora do RG...; inscrito no CPF:.., residente e domiciliada na rua.... n.., bairro...,cep.., cidade de Caicó, no estado de Ceará, representada por seu advogado conforme procuração in fine assinada(doc nº), com endereço profissional na rua..,bairro..,nº.., cidade.., CEP.., vem respeitosamente, perante a Vossa Excelência, com fulcro no art. 5º, inciso LXIX,da Constituição Federal da Republica Federativa do Brasil de 1988, e na lei nº 12.016/2009, impetrar o presente:
MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL COM PEDIDO LIMINAR 
Contra ao SUS-Sistema Único de Saúde, vinculado a Secretaria de Saúde do Estado do Ceara, sediada na rua.., nº.., bairro.., Ceará, pelos fundamentos de fato e de direito que se seguem:
DOS FATOS 
A impetrante esteve internada no Hospital Estadual da Rede Pública em Fortaleza, capital do Estado Ceará. Onde recebeu onde recebeu diagnóstico de uma grave doença chamada Lúpus, recebeu receituário onde constavam a medicação necessária para sua doença, a jovem é humilde e de escassos recursos financeiros, não tendo como arcar com os custos do medicamento.
Diante do exposto, a impetrante procurou a central de distribuição de medicamento mais próxima de Caicó a fim de solicitar a medicação, entretanto la chegando no dia 10/10/2017, foi informada que o fornecimento de medicamento de alto custo, mesmo aqueles constantes na lista do SUS e do Governo do Estadual estava suspenso por tempo indeterminado, por ordem da secretaria estadual da saúde, a impetrante por sua vez protocolou pedido formalmente a Secretaria de Saúde do Estado, no dia 15/10/2017, onde obteve a resposta formal da secretaria, onde informava que a compra de medicamento estava suspensa por tempo indeterminado. 
DO DIREITO 
Fundamentação legal para propositura da ação, Fundamentação legal para propositura da ação, art. 5º, inciso LXIX,da Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988, e na lei nº 12.016/2009, art 196 da Constituição Federal, art 6 da Constituição Federal
Fundamentação legal para a legitimidade passiva e ativa nos termos da lei nº 8.080/90
A constituição da República, de 1988, concede mandado de segurança quando se tem seu direito líquido e certo negado onde não pode ser amparado por   por habeas corpus ou habeas data (art. 5º, inciso LXIX, lei nº 12.016/2009), a saúde é direito de todos tendo que ser garantida pelo estado, onde é visado a redução de riscos a doença e de outros agravos(art 196), toda pessoa tem seu direito a saúde educação, trabalho moradia entre outro direito invioláveis previstos no art 6 da Constituição Federal.
Sendo a saúde um direito social e fundamental de todos, o Estado deve providenciar as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, lhes disponibilizando serviços de saúde adequados, eficientes e seguros, lhes garantindo o fornecimento de medicamentos.
Assim sendo, não há como acolher a letargia do Poder Público quanto à disponibilização de meios para conceber o direito à saúde e, especificamente, com relação a entrega de medicamento a impetrante.
DO CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA 
Nos termos do Artigo 5º, LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil, conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
 Nesse sentido é a redação do artigo 1º da Lei 12.016 de 2009 ao assegurar que conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
 Para fins de Mandado de Segurança, corresponde às autoridades os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições.
 19 da lei nº 9.507/97.
IV- DO PEDIDO LIMINAR 
DO PEDIDO LIMINAR
Conforme o art. 7º, III da Lei 12.016/09, ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida. Diante do exposto, vê-se que o fundamento da presente impetração é relevante e que encontra amparo no texto da Constituição e na jurisprudência atual sinal de bom direito.
Sendo assim há risco na demora (periculun in mora) no serviço jurisdicional observando que a impetrante possui lúpus, necessitando urgentemente de tratamento médico para sua saúde, sendo certo que o não tratamento, ocasionara em complicações em sua saúde podendo agravar a situação necessitando com urgência dos medicamentos necessitados.
Assim sendo pede a vossa excelência que LIMINARMENTE conceda o direito da impetrante em receber a medicação necessária para tratamento de sua doença lúpus, por se tratar de uma doença que necessita de cuidados contínuos, requer se que a entrega dos medicamentos se já permanente ou até que se conclua o tratamento. 
V- DOS PEDIDOS 
Ante o exposto requer-se da Vossa Excelência:
Que seja notificada a coatora autoridade ao conteúdo da presente ação
Que seja ouvido o representante do ministério publico
Reitera o pedido de liminar 
Pede-se o direito em receber a medicação para tratamento de sua doença lúpus, até que se sane a doença, ou até durar seu tratamento, entrega continua do remédio 
Concessão do benefício de justiça gratuita, com fulcro na lei 1.060/50, acrescidas das alterações estabelecidas pela lei 7.115/83 e lei 10.317/01, em consonância com o art 5 LXXIV da Constituição federal
Que ao final, seja concedido o Mandado de Segurança, tornando definitiva a liminar, assegurando o direito líquido e certo do impetrante.
VI- DO VALOR DA CAUSA
Da- se o valor da causa de R$ 1.000,OO (hum mil reais)
Nestes termos,
Pede deferimento.
Fortaleza, 10 de Outubro de 2017
Nome do Advogado
OAB nº

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