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FISIOLOGIA DOS SENTIDOS: AUDIÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA FISIOLOGIA VETERINÁRIA 1 Dra.Ma.MV. Larissa Campos Aquino Estímulo Auditivo • Som (ondas sonoras) – Padrões de ondas de pressão (vibrações alternantes de compressão e rarefação do ar) geradas por objetos em vibração propagadas no ar • Freqüência da onda sonora – Número de ondas por segundo (Hz) • Ruídos e sons barulhentos – Flutuações de pressão ao acaso • Intensidade (amplitude, sonoridade) – Altura do som (dB) • Timbre Características do som Frequências de sons (Hz) Amplitudes de sons (dB) • Aves e Mamíferos – audição mais desenvolvida • Variação entre as espécies no aparelho auditivo • Orelha: conversão da informação acústica em impulsos nervosos Anatomia • Orelha externa • Orelha média • Orelha interna (labirinto) Anatomia • Orelha externa – Pavilhão circular (orelha) – Meato auditivo externo (canal auditivo) Função • Pavilhão Auricular: – coletar ondas sonoras – mobilidade da orelha: melhora a captação – orientar ondas sonoras em direção ao canal auditivo – direção da fonte do som Anatomia • Orelha média – Cavidade timpânica – Ossículos – Tuba auditiva (de Eustáquio): • Divertículo • Bolsa gutural (eqüinos) Membrana timpânica • Camadas: – externa (pele) – média (tecido conjuntivo) – interna (membrana mucosa) • Função: – Transmitir as vibrações para a cadeia de ossos e daí para o ouvido interno Ossículos auditivos • Martelo • Bigorna • Estribo • Função: – Aumentam a eficácia de transmissão do som para o ouvido interno – Equalização das impedâncias entre as ondas sonoras no ar e as vibrações sonoras no líquido da cóclea – Reflexos de proteção Trompa de Eustáquio e Bolsa gutural • Trompa de Eustáquio – Garante equalização da pressão dentro da cavidade timpânica – abre-se periodicamente • Bolsa gutural (divertículo em equinos) – Regulação da temperatura do sangue para o crânio Anatomia • Orelha interna (labirinto) – Cóclea • Receptores: – vibração → impulso nervoso – Órgão vestibular • Receptores para aceleração e gravidade – Osso temporal - labirinto ósseo – labirinto membranoso - cóclea Cóclea Cóclea • Parte acústica do labirinto • Escalas: – Escala vestibular – Escala média (ducto coclear) – Escala timpânica – *cóclea das aves (curta e reta) Escala timpânica Gânglio espiral Escala vestibular Membrana tectorial Membrana Vestibular (Reissner) Estria vascular Escala média Órgão de Corti Membrana basilar Escala timpânica Gânglio espiral Escala vestibular Membrana tectorial Membrana de Reissner Estria vascular Escala média Órgão de Corti Membrana basilar ENDOLINFA PERILINFA PERILINFA Membrana timpânica Ossículos orelha média Escala vestibular Escala média Helicotrema Membrana basilar Escala timpânica Conduto auditivo externo Membrana basilar Ápice Ba se • A localização de frequência máxima da membrana basilar em relação as frequencias do som Cóclea • Transmissão de ondas sonoras na cóclea Tensão elástica ---------à>>>>>>> • O principal método de discriminação das frequências sonoras é o ponto de estimulação máxima da membrana basal pelo som. Função do Órgão de Corti • Órgão receptor – células ciliares • internas* e externas • bases e lados fazem sinapses com terminações nervosas do gânglio espiral da cóclea • Excitação das células ciliares n O movimento da membrana basal para cima move os cílios na direção do quinocílio, enquanto o movimento da membrana basal para baixo move os cílios na direção oposta do quinocílio. • Quando os cílios são curvados na direção dos cílios maiores abrem-se canais de K+, despolarizando as células. A curvatura na direção oposta fecha esses canais, o que hiperpolariza as células, devido a saída de K+ pelos canais de vazamento na porção basolateral das células. Escala timpânica Gânglio espiral Escala vestibular Membrana tectorial Membrana de Reissner Estria vascular Escala média Órgão de Corti Membrana basilar ENDOLINFA PERILINFA PERILINFA Faixa de Audição • Amplitude de freqüências detectadas: – Humanos: 20 – 20.000 Hz (sensibilidade baixa nos extremos) – Cães: dobro – Rato: 40.000 Hz – Aves: semelhantes aos humanos – Gatos: até 100.000 Hz • Determinantes das faixas de freqüência: – Local da membrana timpânica • organização tonotópica • Determinante da intensidade – maior distorção dos cílios -> maior frequência de potenciais de ação – maior número de células excitadas – estímulos a células pilosas externas de alto limiar • Variações de audição entre as espécies – número de voltas cóclea, comprimento, largura, espessura e rigidez da membrana basilar, Vias auditivas centrais • Gânglio espiral da cóclea • VIII par de nervo craniano • Núcleo cocleares dorsal e ventral – medula – ipsi e contralateralmente • Colículo caudal • Núcleo geniculado medial • Córtex (lobo temporal) • Córtex primário – frequência, intensidade, padrão • Córtex acessório – processamento informação (memória, aprendizado, significado) – *manutenção do padrão tonotópico Processamento no córtex auditivo Localização do som • Intensidade do som nos dois ouvidos • Diferença no tempo em que leva para atingir os dois ouvidos J Movimentação da orelha Tronco cerebral Comportamento • Funções: – Detecção dos sons ambientais – Comunicação com a mesma espécie – Comunicação com outras espécies – Ecolocalização Deficiência auditiva • Deficiência sensorineural: – Barulho; – Defeitos hereditários; – Anomalias congênitas • melanina, cor olhos e pelagem • estria vascular – Envelhecimento; – Toxicidade (drogas) • Antibióticos (aminoglicosídeos) Deficiência auditiva • Perda na condução: – Oclusão do meato externo; – Ruptura do tímpano; – Mau funcionamento dos ossículos – Otite média – Otite interna
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