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APOSTILA NOÇÕES DE DIREITO - ECO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA NOÇÕES DE DIREITO
PROFESSORA: ADELINA NERES DE SOUSA CAMPOS
Turma :Noturno – 2.014
ALUNO (A): __________________________________
NOÇÕES GERAIS DE DIREITO
Origem e finalidade do direito.
 O Direito nasceu junto com a civilização.
 Sua história é a história da própria vida.
 Por mais que mergulhemos no passado sempre vamos encontrar o Direito, a regular as relações humanas.
 É que os homens, obrigada ao convívio, carecem de certas regras de conduta.
 Velho apotegma: onde está o homem está o Direito.
 Essas regras de procedimento, displinadoras da vida em sociedade , recebem o nome de Direito.
 A finalidade do Direito se resume em regular as relações humanas, a fim de que haja paz e prosperidade no seio social, impedindo a desordem ou o crime.
 Sem o direito imperaria a lei do mais forte.
 
 Acepções da palavra Direito
 A palavra Direito não tem um significado apenas. É empregada em vários sentidos ou acepções.
 Na linguagem comum e na linguagem cientifica, o vocábulo Direito é empregado com significações diferentes. Os autores costumam distinguir dois sentidos fundamentais:
1 – O Direito norma lei ou regra de ação (norma agendi) – norma de agir.
2 – O Direito faculdade, poder de ação prerrogativa( facultas agendi) – faculdade de agir. 
CONCEITO DE DIREITO
 DIREITO é um complexo de normas reguladoras da conduta humana, com força coativa.
 A punição é que torna a norma respeitada. De nada adiantaria a lei dizer, por exemplo, que matar é crime, se, paralelamente, não impusesse uma sanção à aquele que matasse.
 Exemplo: A justiça sua tenta numa das mãos a balança em que pesa o direito, e na outra a espada de que se serve para defender. A espada sem a balança é a força brutal ; a balança sem a espada é a impotência do Direito.
DEFINIÇÃO DE NORMA JURÍDICA
Norma Jurídica é a regra social garantida pelo poder de coerção do Estado, cujo objetivo teórico é a promoção da justiça.
Direito objetivo – é o conjunto de regras impostas a todos os homens pela necessidade da manutenção da ordem social ( juest, norma agendi) – Direito a norma de agir.
Direito subjetivo – Direito faculdade
 Direito subjetivo é faculdade ou pregorrativa do indivíduo de invocar a lei na defesa de seu interesse.
Direito e moral
 A vida social só é possível uma vez presentes regras determinadas para o procedimento dos homens.
 Essas regras, de cunho ético emanam da Moral e do Direito, que procuram ditar como deve ser o comportamento de cada um. Sendo ambos – Moral e Direito – Normas de conduta, assim, aquele que estrupa uma donzella viola , normas jurídicas ( art.213 do c.p.) e moral é não prejudicar a ninguém.
 Assim sendo poder-se-ia representar o Direito e a Moral por um único circulo, já que comum o campo de ação de ambos.
 Miguel Reale elucida que: 
“ O Direito representa apenas o mínimo de Moral declarado obrigatório para que a sociedade possa sobreviver.”
 
 Desta forma, podemos dizer que “tudo o que é jurídico é moral, mas nem tudo que é moral é jurídico.”
 Então, seria certo dizer que todas as normas jurídicas estão contidas no plano Moral?
 Evidentemente que não.
 É que acontece com a prostituta. A mulher que se dedica à prostituição, que mercadeja seu corpo, não sofre qualquer panção legal, por isso que a prostituição em si não é crime.
 Esses caracteres distintivos podem der pistematizados sob tríplice aspectos:
 Em razão do campo de ação, da intensidade da panção que acompanha a norma a nos efeitos desta.
	
 DIREITO
	 
 MORAL
	
 a) Quanto ao campo de ação
	 
 
 Atua no foro exterior
 
	
 Atua, predominantemente no foro
 Interior 
	
 b) Quanto à intensidade da sanção.
	
 Sanções mais enérgicas de natureza material, punições legais
	 
 Sanções + brandas, de natureza interna – rep. Soc.
	
 c) Quanto os efeitos das normas
	 
 Bilateral
 
	
 Unilateral
As fontes do Direito
São quatro as fontes formais do Direito:
1 – A lei
2 – O costume jurídico
3 – A jurisprudência
4 – A doutrina jurídica
A Lei: É a norma jurídica, escrita emanada, de poder competente.
Costume: É a norma jurídica que não faz parte da legislação, sendo criado espontaneamente pela sociedade.
Jurisprudência: - É o conjunto de decisões judiciais uniformes sobre casos semelhantes
Doutrina: É o conjunto de teoria sobre o direito elaborado pelos grandes juristas. 
A lei nasce, vive e morre. Tem duração indeterminada e só termina sua existência pela revogação expressa ou tácita. Dá-se a revogação expressa quando a lei nova estabelece que seus efeitos cessarão. Dá – se a revogação tácita quando a lei nova é simplesmente incompatível com suas disposições.
 O costume serve de base para a criação da norma jurídica legislativa.
Diferença entre Lei e Costume
 A lei e o costume tem pontos semelhantes, pois ambos são a expressão da vontade do grupo. Diferem , no entanto, porque o costume é espontâneo e “inconsciente” e a lei emana de um órgão técnico por meio de um processo próprio de elaboração. A lei expressa-se por intermédio de fórmulas redigidas por escrito; O costume é oral.
Analogia – consiste em aplicar uma hipótese não prevista em lei a disposição relativa a um caso semelhante.
 O processo analógico é uma técnica para a solução do caso concreto para o qual não existe uma regra estabelecida.
 A Analogia em leis penais é condenada porque as leis penais restringem a liberdade dos indivíduos.
 Não deve, por isso, o juiz acrescentar outras limitações além das previstas pelo legislador. Só é admissível a analogia “in bonan partin”.
 Equidade – É um poder de que dispõe o juiz para decidir o caso concreto dentro dos mais elevados princípios jurídicos e morais, ditando às vezes decisões que sejam contrárias a todo o Direito formalmente constituído, mas intrinsecamente justas e recomendadas pelo senso comum.
 A equidade tem três funções principais que podem ser resumidas assim: jus adjuvandi supplendi e jus corrigendi ( o Direito ajuda suspendi e o direito corrige ); isto é , uma função auxiliar na solução do caso concreto, uma função supletiva das lacunas da lei e uma função corretiva das conseqüências das normas jurídicas. 
Princípios Gerais do Direito
 Os princípios gerais do Direito são também formas de integração das lacunas jurídicas.
 “As lacunas são supridas quando se verifica os princípios gerais do Direito com elementos não contidos em disposições da lei escrita”.
 Para alguns autores os princípios do Direito Natural, enquanto que outros entendem que são os princípios gerais do Direito Positivo que devem ser invocados.
 Natural internacional Público
 Privado
DIREITOPúblico Constitucional
 Administrativo
 Penal 
 Financeiro
 Positivo nacional Tributário
 Judiciário
 
 Privado Civil
 Comercial 
 Trabalhista
 DIREITO
 Público Privado
 Interno Externo Direito civil
Direito constitucional Direito internacional Direito comercial
Direito administrativo Público Direito do trabalho
Direito penal Direito internacional
Direito tributário privado.
Direito processual
RAMOS DO DIREITO Público
 INTERNACIONAL Privado
 Constitucional
D 1 . POSITIVO Público Administrativa
I Penal 
R NACIONAL Financeiro
E Processual 
I Trabalhista
T 2 . NATURAL 
Privado Cível e Comercial
DIREITO POSITIVO E DIREITO NATURAL
 O Direito Positivo compreende o conjunto de regras jurídicas em vigor em vigor num pais determinado e numa determinada época. É o Direito histórica e objetivamente estabelecido , encontrado em leis, códigos, tratados internacionais costumes, decretos, regulamentos, etc.
 O Direito Natural é aquele que não se consubstancia em regras impostas ao indivíduo pelo Estado , mas de uma lei anterior e superior ao direito positivo que se impõe a todos os povos pela constituídos pela própria natureza e não pela criação dos homens.
Ex. O Direito de viver, de reproduzir etc.
 Em síntese, o Direito Positivo é o Direito que depende da vontade humana, em quanto o Direito é o que independe de ato de vontade por refletir exigência sociais da natureza humana, comuns a todos os homens.
DIREITO INTERNACIONAL E DIREITO NACIONAL
 
 DIREITO INTENACIONAL vem a ser o complexo de normas aplicáveis nas relações entre países (Direito Internacional Público), e aos particulares que tenham interesse em mais de um pais (Direito Internacional Privado).
 Exemplificando: se o Brasil e o Paraguai na exploração da Usina Hidrelétrica de Itaipu, constituída por ambos tiveram algumas divergências, a questão será resolvida por meio de aplicação de normas de direito Internacional Público.
 Já o inventário de um falecido que tenha deixado bens em vários países cria problemas de Direito Internacional Privado , por isso que em jogo estão interesses de particular em mais de um país.
 
 Direito Nacional é o que existe dentro das fronteiras de um país.
 Direito Público disciplina os interesses gerais da coletividade, de se caracteriza pela imperatividade de suas normas que não podem nunca se afastadas por convençaõ dos particulares.
 Direito Privado versa sobe as relações dos indivíduos entre si, tendo na supletividade de seus preceitos a nota característica, isto é, vigora apenas enquanto a vontade dos interessados não disponha de modo diferente que o previsto pelo legislador.
 Para melhor compreensão, tomemos dois exemplos:
 1º Empregado e patrão celebram um contrato de trabalho convencionando que o primeiro ganhará 2/3 do salário mínimo, visto que não tem mulher nem filhos. É válido o acordo?
 Obviamente não. O patrão terá que pagar de qualquer forma o salário mínimo, por se tratar de uma norma de ordem Pública, de proteção ao trabalhador.
 2º Peço emprestadas 20 (vinte) sacas de arroz. O artigo1.256 do código Civil diz que sou obrigado a restituir coisas do mesmo gênero, qualidade e quantidade. No entanto, quem me emprestou aceita que eu faça a devolução com sacas de milho. É válida o acordo?
 
 Sim , porque aqui estamos no terreno do direito privado , onde o particular pode exigir ou deixar de exigir o cumprimento da lei. Alei lhe da a faculdade de exigir, ou o Direito subjetivo de agir, deixando-lhe porém a iniciativa da ação.
Noções geral dos ramos do Direito.
Direito internacional público: Regula as relações entre Estados , por meio de normas aceitas como obrigatórias pela comunidade internacional.
Direito Constitucional : Regula a organização e funcionamento da administração pública e dos órgãos que executam serviços públicos.
Direito Penal: Regula os crimes e contravenções determinado as penas e medidas de segurança.
Direito Tributário: É o setor do direito financeiro que se ocupa dos tributos, como por exemplo, os impostos e taxas.
Direito Processual: Regula as atividades do poder judiciário e das partes em conflito no decorrer do processo judicial.
Direito Civil: - Regula, de um modo geral, o Estado e a capacidade das pessoas e suas relações no que se refere à família, às coisas, às obrigações e a sucessão patrimonial.
Direito Comercial: Regula a atividade do comerciante e das sociedades comerciais, bem como a prática dos atos comerciais.
Direito do Trabalho: Regula as relações de trabalho entre empregado e empregador, preocupando-se, ainda, com a condição social do trabalhador.
Direito Internacional Privado: - Regula os problemas particulares ocasionados pelo conflito de leis de diferentes países. 
Moral
Direito
Moral
Direito

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