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Algumas Normas Regulamentadoras

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NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 A 1ª norma regulamentadora (NR-1 determina que obrigatoriamente, cada empresa deve segui-las, sejam elas públicas ou privadas, a partir do momento que existam trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
 Além disso, ela aponta que a Secretaria de Segurança e saúde no Trabalho (SST) é o órgão que é determinado a coordenar, orientar, controlar e supervisionar, todas as atividades relativas a saúde e segurança no trabalho.
NR. 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)
 O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983); 
 Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho com menos de 1 (um) mil empregados e situados no mesmo estado, território ou Distrito Federal não serão considerados como estabelecimentos, mas como integrantes da empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá organizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983);
 Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do trabalho e os enfermeiros do trabalho poderão ficar centralizados. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983); 
 4.2.2 As empresas que possuam mais de 50% (cinquenta por cento) de seus empregados em estabelecimentos ou setor com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade principal deverão dimensionar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, em função do maior grau de risco, obedecido o disposto no Quadro II desta NR. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983);
 b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, de acordo com o que determina a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija; 
 d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;
 f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente;
 h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s); 
 i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo a empresa encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de janeiro, através do órgão regional do MTb; j) manter os registros de que tratam as alíneas “h” e “i” na sede dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas “h” e “i” por um período não inferior a 5 (cinco) anos. 
NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)
 O objetivo básico da CIPA é fazer com que empregadores e empregados trabalhem conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A CIPA também tem por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de risco, com a participação do maior número de trabalhadores e com a assessoria do SESMT. 
NR 6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
 Todavia entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 
 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: 
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; 
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
 c) para atender a situações de emergência. 
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
A 15ª Norma Regulamentadora determina parâmetros de segurança com o objetivo de assegurar todos trabalhadores, os que trabalham em contato direto com energia elétrica e os que têm contato indireto, ou seja, usam dela para o seu trabalho.
A norma abrange a segurança em instalações elétricas nos locais de trabalho e a segurança em serviços em eletricidade. A mesma se aplica as fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados com uso de eletricidade.
As instalações elétricas em qualquer que seja o ambiente deve atender a uma série de parâmetros que tem como objetivo garantir a ausência do dano inaceitável. Além disso, para a realização destes serviços é preciso levar em conta os fatores externo, tais como, presença de corpos sólidos, de água, resistência elétrica do corpo humano, competência das pessoas, natureza das matérias processadas ou armazenadas, e qualquer outro fator que possa potencializar o risco elétrico.
A análise de risco é fundamental antes de qualquer coisa e o enquadramento da empresa no que diz respeito às medidas de controle, tais como, esquemas unifilares das instalações elétricas atualizados, conjunto de procedimento e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, inspeções periódicas e documentadas, profissionais capacitados, equipamentos certificados e descrições de procedimentos emergenciais.
As medidas de proteção coletiva(outro aspecto importante) são essenciais e compreendem, prioritariamente desenergização elétrica ou o emprego de tensão de segurança além disso, abrange isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistemas de seccionamento automático de alimentação, bloqueio de religamento automático,aterramento das instalações(conforme regulamentação).
Quanto às medidas de proteção individual que atuam quando as medidas de proteção coletiva são tecnicamente inviáveis no controle do risco, envolvem o uso de vestimentas adequadas e a ausência de adornos pessoais.
A segurança em projetos também é abordada na NR 10. Ela aborda desde a especificação de dispositivos de desligamento de circuitos à dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de intertravamento, dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas. 
NR12- SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
 A NR 12 determina referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, além de estabelecer requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo. Essa norma regulamentadora abrange todos os processos no que diz respeito a máquinas e seus equipamentos, do início ao fim, tanto novos quanto usados. Segundo a norma, o empregador tem como função adotar medidas de proteção para todos os funcionários e inclusive para os que forem portadores de necessidades especiais, que também se encontram neste contexto, para que assim se garanta a saúde e a integridade física, mental, social e intelectual de todos os trabalhadores. Todas as medidas de proteção seguem uma ordem de prioridade que é a adoção de equipamentos de proteção coletiva, em primeiro lugar é implantada a proteção no local de trabalho para que não sobrecarregue o fator humano, caso não seja suficiente deve-se adotar medidas administrativas intervendo em mudanças de layout, mudança de função, intercalar, entre outras e por fim e em última instância a implantação do uso de equipamentos de proteção individual.
 Quando se tem um ambiente em que há instalado diversas máquinas e equipamentos, é necessário possuir um arranjo físico e instalações apropriadas para suportar toda a aparelhagem e garantir um local salubre. Além disso, deve atender as normas técnicas oficiais e ter sua circulação suficiente, sinalizada e adequada às máquinas sem obstrução de passagem. Os equipamentos e as máquinas devem ter sistemas de segurança que contenham proteções fixas, móveis e dispositivos de segurança que contenham proteções fixas, móveis e dispositivos de segurança interligados, garantindo assim, proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores. Esses tipos de sistemas devem considerar as características técnicas de cada máquina e equipamento para serem eficazes.
 Todas as máquinas devem conter um ou mais dispositivos de parada de emergência, para que sejam evitadas situações de perigo, este dispositivo nunca deve ser usado para dar partida nem ser acionado. Eles devem ser posicionados em locais de fácil acesso e visualização pelos operadores em seus locais de trabalho e por outras pessoas, além disso, devem ser mantidos permanentemente desobstruídos.
 É importante ressaltar que há riscos adicionais no manuseio da máquina, seus componentes e matérias primas e que uma medida de controle deve ser adotada para cada risco identificado. Sendo assim, o empregador deve procurar manter um inventário de cada máquina, os operários devem receber treinamentos específicos, a segurança deve ser eficiente e eficaz e o trabalho desenvolvido em harmonia com produtividade.
NR 13 – CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES
A norma regulamentadora (NR13) estabelece os requisitos técnicos e legais necessários para a manutenção, instalação e operação de caldeira s e vasos de pressão. As caldeiras e vasos de pressão são equipamentos que acumulam e geram vapor em seus interiores, por trabalharem com altos níveis de pressão precisão de inspeções e manutenções adequados, que são estabelecidos pela (NR13).
Para a NR o profissional habilitado é aquele que possui legalmente a competência de exercer a profissão de engenheiro para efetuar atividades como o projeto de construção, manutenção, acompanhamento de operação e inspeção de caldeiras e vasos de pressão.
	Ela determina a Pressão Máxima de Trabalho Permitida (PMTP), onde o valor da PMTP deve ser o maior compatível com o projeto, parâmetros operacionais e resistência dos materiais utilizados. Outro aspecto importante citado pela norma é o treinamento dos colaboradores, segundo o item 26.2.4 o treinamento tem como finalidade atentar e capacitar o empregado a compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança do produto químico, sobre os perigos, ricos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos para atuação em situações de emergência com o produto químico.
NR15- ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
  Descreve as atividades, operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo, assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à saúde. Esta Norma Regulamentadora aplica-se a todas as empresas cujas atividades exponham seus empregados em condições insalubres de trabalho. São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos limites de tolerância de ruídos, temperatura, radiação, pressão e poeira, ou as que envolvam exposição do trabalhador a agentes químicos e biológicos.
 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. Na incidência de mais de um fator de insalubridade, é considerado o de grau mais elevado, ou seja, não é cumulativo.
 A eliminação da insalubridade cessa o pagamento do adicional.
Cabe à autoridade regional competente, comprovada a insalubridade por laudo técnico do engenheiro ou médico do trabalho, fixar adicional devido aos empregados, quando não for possível a sua eliminação.
A eliminação ou neutralização da insalubridade fica caracterizada através de avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde.
 É opcional à empresas e sindicatos profissionais o requerimento ao Ministério Público da realização de perícia em estabelecimento deste, com o objetivo de caracterizar e classificar atividade insalubre. O perito deverá descrever no laudo a técnica e aparelhagem utilizadas.
NR 17 – ERGONOMIA
A 17 ª Norma Regulamentadora determina os parâmetros que conseguem afirmar a adaptação de todas as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
É dito também que cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora. 
Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga. 
Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.
Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamenteinferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança.
Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
 A NR 18, é uma das normas regulamentadoras mais importante no ambiente da construção civil. Seus principais objetivos são: Garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores, definir atribuições e responsabilidades às pessoas que administram, fazer previsão dos riscos que derivam da execução da obra, aplicar técnicas que reduzem a quantidade de acidentes no trabalho.
 Essa NR está disposta em vários tópicos/subtópicos, que retratam como se comportar nas diversas situações que podem ser presentes em uma obra civil. Como por exemplo: Comunicação Prévia: Define a obrigatoriedade da comunicação legal.
 · Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção: Define exigências da prevenção sob forma de projeto a ser elaborado antes do início da execução da obra.
 · Áreas de Vivência: são descritas as condições mínimas requeridas para a habitabilidade dos canteiros de obras. São requeridas as seguintes instalações: instalações sanitárias, vestiários, alojamentos, local de refeições, cozinha, lavanderia, área de lazer e ambulatório. Destaque especial é dado para a conservação e o estado de higiene e limpeza em que devem ser mantidas as instalações nos canteiros de obras, com a obrigatoriedade de vários itens necessários a estas.
 · Demolição: Estabelece pré-requisitos para o início deste tipo de trabalho.
 · Escavações a Céu Aberto remete a NBR 9061/85 - Segurança em Escavações a Céu Aberto, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
 · Carpintaria: Trata principalmente da qualificação de trabalhadores para as operações com máquinas e equipamentos, bem como da obrigatoriedade de dispositivos de proteção adequados para máquinas, equipamentos e operadores. Faz se notar, ainda, a necessidade da identificação do fabricante da serra circular, coibindo assim os improvisos.
 · Armações de Aço: Traz medidas de segurança no transporte, armazenamento e principalmente manuseio de vergalhões.
 · Estruturas de Concreto: Apresenta cuidados básicos para a execução, trazendo como principal enfoque, os cuidados com a estabilidade. Também a desforma é enfocada com maiores cuidados na sua execução.
 · Estruturas Metálicas: Apresenta poucos cuidados, porém em função do crescimento do número de obras e da necessidade de um bom detalhamento, sua complementação se dará através de regulamentos técnicos de procedimentos.
 · Operações de Soldagem e Corte a Quente: São itens de grande importância, trazem cuidados e precauções com o material inflamável, a ventilação e a necessidade de trabalhadores qualificados e utilizando Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s) devido à gravidade dos acidentes.
 · Escadas, Rampas e Passarelas: Apresenta quesitos mínimos para o dimensionamento, a construção e o uso destes, além de uma recomendação de orientação aos trabalhadores sobre regras de utilização segura, uma vez que são utilizados para acesso a diversos locais.
 · Proteções Coletivas Contra Quedas de Alturas: É um item surgido por ser esta a causa de muitos acidentes fatais. Este apresenta obrigatoriedades que demonstram uma modificação na maneira de pensar no canteiro de obras, substituindo equipamentos de proteção individual por equipamentos de proteção coletiva, propiciando assim um ambiente de maior segurança e bem-estar dentro do canteiro de obras.
 · Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas: Estabelece requisitos mínimos de segurança para a instalação e operação destes equipamentos, os quais são causadores de um grande número de acidentes. Para tanto, apresenta grande detalhamento das necessidades dos equipamentos mais utilizados, como torres de elevadores, elevadores de transporte de materiais, elevadores de passageiros e gruas.
 · Andaimes e plataformas de trabalho: Apresenta requisitos mínimos para confecção e utilização de cada tipo, além da necessidade do uso de EPI’s. Os principais andaimes referidos são os andaimes simplesmente apoiados, andaimes fachadeiros e andaimes móveis.
 · Cabos de Aço e cabos de fita sintética: Serão fiscalizados pela norma vigente da ABNT, a NBR 6327/83 que estabelece os requisitos mínimos para sua utilização. Também é requerida mão de obra treinada e especializada.
 · Alvenaria, Revestimentos e Acabamentos: Traz apenas alguns cuidados quanto à sinalização e proteção durante a execução dos serviços.
 · Telhados e cobertura: Devido aos vários acidentes graves e fatais registrados, prevê o uso de cinto de segurança do tipo pára-quedista ligado a cabo-guia. Além disto, é necessário a sinalização e isolamento da área e um planejamento prévio dos serviços em telhado.
 · Serviços em flutuantes: Apresenta apenas uma orientação geral, para que no futuro haja uma complementação através de Regulamento Técnico de Procedimento (RTP).
 · Locais Confinados: Inclui tarefas que exponham os trabalhadores a riscos de asfixia, explosão, intoxicação e doenças do trabalho salientando a importância do treinamento e a correta orientação dos trabalhadores.
 · Instalações elétricas: É composto por cuidados essenciais com os circuitos e equipamentos, requisitos mínimos para as instalações provisórias no canteiro, além da necessidade de trabalhador qualificado com supervisão de profissional legalmente habilitado para a execução e manutenção das instalações.
 · Máquinas, equipamentos e Ferramentas Diversas: Traz várias exigências entre as quais a necessidade de operador qualificado e identificado por crachá, além da atenção especial dada ao dispositivo de acionamento e parada destas máquinas e da inspeção e manutenção periódica, registrada em livro próprio. Quanto às ferramentas, além dos cuidados normais, o uso de ferramentas pneumáticas portáteis e de fixação à pólvora merece recomendações especiais.
 · Equipamentos de Proteção Individual: Traz o importante fato que a empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, o EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento. 
 · Armazenagem e Estocagem de Materiais: Uma recomendação que representa uma grande contribuição na diminuição do número de acidentes são os cuidados na armazenagem de materiais, permitindo que estes sejam retirados obedecendo a sequência de utilização planejada.
 · Transporte de Trabalhadores em Veículos Automotores: Visa regular o transporte coletivo seguro para os trabalhadores da indústria da construção. Além disto, apresenta a obrigatoriedade do uso de meios de transporte normalizados pelas entidades competentes e de condutor habilitado para o transporte de trabalhadores. Proteção Contra Incêndio: Prevê o treinamento de equipes para o primeiro combate ao fogo além de sistema de alarme com alcance a todos os locais do canteiro de obras.
 · Sinalização de Segurança: É um item novo que veio reforçar ainda mais o caráter preservacionista da nova redação desta norma, pois é de grande importância para coibir ou prevenir atos inseguros. Possuem os objetivos de identificação, comunicação e alerta.
 · Treinamento: Traz a obrigatoriedade de treinamento admissional e periódico, com carga horária mínima de 6 horas, alémda inclusão de matérias de segurança e saúde do trabalho e a obrigatoriedade da distribuição dos procedimentos. Demonstra a importância das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA’s) e Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT’s), sérios e organizados, que deverão ser encarregados de ministrar e acompanhar estes treinamentos.
 · Ordem e Limpeza: É um item básico para que, segundo a OIT, sejam atingidos níveis adequados de segurança e higiene do trabalho. Foi consolidado na Conferência Internacional do Trabalho, realizada em Genebra na data de 2 de julho de 1981. Neste item, salienta-se principalmente, a remoção de entulhos e lixo para locais adequados de deposição, sem queimá-los, além da organização e limpeza do canteiro, com vias de circulação e passagem desimpedidas.
 · Tapumes e Galerias: Apresenta grande importância para o correto isolamento do canteiro de obras.
 · Acidentes Fatais: Apresenta o procedimento legal. Além das autoridades policiais deverá ser comunicado também o órgão regional do Ministério do Trabalho, e o local deverão permanecer isolados para a perfeita investigação.
NR 20 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
A 20ª Norma Regulamentadora estabelece parâmetros para a gestão da segurança e saúde do trabalho contra fatores de risco de acidentes nas atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. 
São considerados líquidos inflamáveis, aqueles que possuem ponto de fulgor (temperatura mais baixa na qual um composto se vaporiza formando uma mistura inflamável com o ar) menor ou igual a 60ºC. Gases inflamáveis são aqueles que inflamam com o ar a 20ºC e uma pressão padrão de 101,3 kPa. Líquidos combustíveis são aqueles com ponto de fulgor maior que 60ºC e menor ou igual a 93ºC.
A norma atribui critérios de classificação ao tipo de atividade realizada com tais materiais e a partir desta, estabelece procedimentos operacionais que contemplam os aspectos de segurança e saúde no trabalho em conformidade com as especificações do produto utilizado.
A norma possui requisitos que caminham pela classificação das instalações(como dito anteriormente; projeto de instalação; segurança na construção e montagem das instalações, que vão desde documentação dos realizados testes durantes as ambas fases até a identificação e sinalização dos equipamentos; elaboração, documentação, implementação e divulgação de procedimentos operacionais de acordo com as especificações de risco; planos de inspeção e manutenção, abrangendo equipamentos, máquinas, tubulações, acessórios, instrumentos e fixação da periodicidade desses acontecimentos; análise de risco, capacitação dos trabalhadores (informações sobre perigos, riscos e procedimentos para situações emergenciais); planos de prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões, identificação das fontes de emissões fugitivas; elaboração de relatórios de investigação e análise de ocorrências; assim como a interrupção das atividades quando a mesma oferecer risco grave e iminente aos trabalhadores.
NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
A 23ª Norma Regulamentadora é a que disciplina, conscientiza e determina todos os parâmetros sobre proteção contra incêndios. Ela determina que toda empresa possua: proteção contra incêndio; saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos. 
O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre: utilização dos equipamentos de combate ao incêndio; procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança; dispositivos de alarme existentes.
Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho.
As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
A norma regulamentadora (NR26) determina a sinalização em estabelecimentos e locais de trabalho em cores diferentes a fim de indicar riscos existentes no ambiente, as cores utilizadas nos ambientes que sinalizam equipamentos de segurança, identificam tubulações onde transitam gases e líquidos perigosos e delimitam áreas, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.
O uso de cores para sinalização não dispensa a utilização de métodos preventivos contra acidentes, a norma também estabelece que o uso das cores deve ser o mais reduzível possível, tudo isso com o intuito de não gerar distração em ambientes propícios a acidentes.
Uma das indicações da supracitada aborda que em casos de utilização de produtos químicos, os mesmos devem ser classificados quanto aos perigos, tudo isso com o intuito de manter a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.
Outro aspecto importante citado pela norma é o treinamento dos colaboradores, segundo o item 26.2.4 o treinamento tem como finalidade atentar e capacitar o empregado a compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança do produto químico, sobre os perigos, ricos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos para atuação em situações de emergência com o produto químico.
NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
A 33ª Norma Regulamentadora define parâmetros mínimos para a identificação de espaços confinados (qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana que possua meios limitados de entrado e saída, onde a ventilação é insuficiente para a remoção de contaminantes podendo existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio) e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, e assim garantir a segurança e dos trabalhadores que têm contato direto ou indireto com esses espaços.
Estes espaços são encontros nos diversos seguimentos industriais e de serviços. Tubulações, silos, galerias, biodigestores, tanques de armazenamentos são alguns deles. 
Existe uma série de riscos que envolve o trabalho nesses espaços, tais como, falta ou excesso de oxigênio, incêndio ou explosão pela presença de vapores e gases inflamáveis, intoxicações por substância químicas, infecções por agentes biológicos, afogamentos, soterramentos, quedas, choques elétricos. Riscos estes que podem levar a morte ou doenças.
O segmento dos parâmetros definido na NR 33 é uma das formas de garantir a segurança. Começando pela permissão de entrada e trabalho (PET) que autoriza a entrada do funcionários nestes espaços; treinamento dos trabalhadores; inspeção prévia no local; elaboração da APR (Análise Preliminar de risco); exames médicos(providenciados pela empresa); sinalização, isolamento da área e supervisão de entrada; equipamentos de oxigênio, gases e vapores tóxicos e inflamáveis, até os equipamentos de ventilação, de proteção individual, de comunicação e iluminação.
A norma regulamenta que é direito do trabalhador adentrar ao espaço somente após a realização de todos os testes pelo supervisor e a adoção de todas as medidas de controle necessárias, assim como a liberdade de interrupção das atividades sempre que suspeitarem da existência de risco grave e iminente para a sua segurança e saúde ou de terceiros.
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA
A 35ª Norma Regulamentadora determina os requisitos mínimos de proteção parao trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. 
Cabe ao empregador: Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma; Assegurar a realização da Análise de Risco – AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho – PT; Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas; Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nessa Norma; Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma. 
Cabe aos trabalhadores: Cumprir disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma; Interromper suas atividades exerendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidencias de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamene o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. 
 TRABALHOS QUE EXIGAM SOLICITAÇÃO INTELECTUAL
Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20°C (vinte) e 23°C (vinte e três graus centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40% (quarenta) por cento. 
Trecho retirado da NR 17 (Ergonomia)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEGURANÇA NO TRABALHO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES: Uma Abordagem Holística
Benedito Cardella
Ed. Atlas, 1999 (1ª. Edição) – 7ª. Tiragem
 QUALIDADE NA SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
Waldemar Pacheco Júnior
Ed. Atlas, 1995 (1ª. Edição) – 3ª. Tiragem
 PRÁTICA DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES: ABC Segurança do Trabalho
Alvaro Zocchio
Ed. Atlas 7ª Edição (2002) | 1ª Tiragem
SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO.
Editora SARAIVA
 Páginas: 58 a 937.
Disponível em: https://info.casadoconstrutor.com.br/almanaque/seguranca/nr-18-dicas-e-sugestoes/ pesquisado em 31/08/2017
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpVgAA/nr-18-comentada// pesquisado em 31/08/2017
 Disponível em: http://tecnico-em-seguranca-no-trabalho.blogspot.com.br/2016/06/resumo-nr-15.html pesquisado em 31/08/2017

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