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FundamentosOtimizada II - 2012.pdf
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
1
ESTUDO DIRIGIDO COM BASE NO LIVRO:
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
3ª. EDIÇÃO / 2008 – ED. SARAIVA
AUTORES:
MANUEL ENRIQUEZ GARCIA
MARCO ANTONIO SANDOVAL DE VASCONCELLOS
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
3
Capítulo 7: Estruturas de Mercado
Introdução
Concorrência Pura ou Perfeita
Concorrência Monopolista , Monopólio e Oligopólio
Grau de Concentração Econômica no Brasil
Ação Governamental e os Abusos do Poder Econômico
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
4
As várias formas ou estruturas de mercado dependem
fundamentalmente de 3 características:
a) número de empresas que compõem esse mercado;
b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos;
idênticos ou diferenciados);
c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas
nesse mercado.
Estruturas de Mercado: Introdução
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
5
As principais características são:
Mercado atomizado: mercado com infinitos vendedores e compradores (como
átomos”), de forma que um agente isolado não tem condições de afetar o preço de
mercado. Assim, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e
consumidores (são price-takers, isto é, tomadores de preços pelo mercado);
Produtos homogêneos: todas as firmas oferecem um produto semelhante,
homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado;
Mobilidade de firmas: não há barreiras para o ingresso de empresas no mercado.
Racionalidade: os empresários sempre maximizam lucro e os consumidores
maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, os
agentes agem racionalmente.
Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda
informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, qualidade, os custos,
as receitas e os lucros dos concorrentes.
Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita
OBS:
Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a
longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde as
receitas supram os custos), mas apenas os chamados lucros normais,
que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de
oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra
atividade.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Características básicas:
• muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço;
• cada empresa produz um produto diferenciado, mas com
substitutos próximos;
• cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado que os
produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de
escolha, de acordo com sua preferência.
OBS:
Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há
tendência apenas para lucros normais (RT=CT), como em concorrência
perfeita, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas
para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em
que persistirão lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes.
Estruturas de Mercado: Concorrência Monopolística
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Características básicas:
• uma única empresa produtora do bem ou serviço;
• não há produtos substitutos próximos;
• existem barreiras à entrada de firmas concorrentes.
As barreiras de acesso podem ocorrer de várias formas:
• Monopólio puro ou natural: devido à alta escala de produção requerida,
exigindo um elevado montante de investimento. A empresa monopolística já
está estabelecida em grandes dimensões e tem condições de operar com
baixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir oferecer a
um preço equivalente à firma monopolista;
• Patentes: direito único de produzir o bem;
• Controle de matérias-primas chaves: como por exemplo, o controle das
minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio;
• Monopólio estatal ou institucional: protegido pela legislação,
normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura;
Estruturas de Mercado: Monopólio
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Definido de duas formas:
• oligopólio concentrado: pequeno nº de empresas no setor. Ex.
Indústria automobilística ou;
• oligopólio competitivo: um pequeno nº de empresas domina
um setor com muitas empresas. Ex.: Brahma e Antártica.
Características básicas:
• devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder
de fixar os preços de venda em seus termos, defrontando-se
normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que
os consumidores têm baixo poder de reação a alterações de
preços;
• no oligopólio, assim como no monopólio, há barreiras para a
entrada de novas empresas no setor.
Estruturas de Mercado: Oligopólio
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Tipos de oligopólio:
• com produto homogêneo (por exemplo, alumínio e cimento);
• com produto diferenciado (por exemplo, automóveis).
OBS:
A longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à
entrada de novas firmas persistirão.
Formas de atuação das empresas:
• concorrem entre si: via guerra de preços ou de promoções (forma de
atuação pouco freqüente);
• formam cartéis (conluios, trustes): cartel é uma organização (formal
ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a política
para todas as empresas do cartel. O cartel fixa preços e a repartição
(cota) do mercado entre as empresas.
Estruturas de Mercado: Oligopólio
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Concorrência perfeita: existe uma oferta abundante do fator de
produção (ex.: mão-de-obra não especializada), o que torna o preço
desse fator constante.
Monopsônio: há somente um comprador para muitos vendedores
dos serviços dos insumos.
Oligopsônio: existem poucos compradores que dominam o
mercado para muitos vendedores. Ex.: Indústria de laticínios.
Estruturas de Mercado: fatores de produção
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Grau de Concentração Econômica: proporção do valor do
faturamento das quatro maiores empresas de cada ramo de
atividade sobre o total faturado no respectivo ramo (resultado
relativo).
Resultado Mais Próximo de 100%: maior grau de concentração
do setor.
Resultado Mais Próximo de 0%: menor grau de concentração do
setor.
Grau de Concentração Econômica no Brasil
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência 
Ação Governamental e os Abusos do Poder Econômico nos
Mercados
CADE: Conselho Administrativo de Direito Econômico
SDE: Secretaria de Desenvolvimento Econômico
SEAE: Secretaria de Acompanhamento Econômico
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Capítulo 8: Introdução à 
Macroeconomia
Introdução
Objetivos de Política Macroeconômica
Estrutura da Análise Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Definição: trata da evolução da economia como um todo, analisando
a determinação e o comportamento dos agregados econômicos. Os
principais agregados são:
Teoria e Política Macroeconômica: Introdução
• Renda
• Emprego
• Produto Nacional
• Desemprego
• Investimento
• Estoque de Moeda
• Poupança
• Taxa de Juros
• Consumo
• Balanço de Pagamentos
• Nível Geral de Preços
• Taxa de Câmbio
Negligencia o comportamento das unidades
econômicas individuais, porém permite
estabelecer relações entre os agregados e melhor compreensão das interações entre
estes.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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1. Crescimento econômico sustentável (PIB)
- aumento do bem estar material
- aumento do nível de emprego
As políticas esconômicas procuram estimular o crescimento da
capacidade produtiva da economia, ou seja, o aumento da quantidade
de bens e serviços ofertados.
Importante:
Crescimento Econômico  Desenvolvimento Econômico
Crescimento econômico: crescimento da renda nacional
Desenvolvimento econômico: inclui melhoria nos indicadores sociais (pobreza,
desemprego, meio ambiente, moradia etc.)
Teoria e Política Macroeconômica: Objetivos de Política 
Macroeconômica
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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2. Estabilidade do nível geral de preços (controle da inflação)
- inflação controlada não significa inflação zero;
- inflação alta acarreta distorções, principalmente, sobre as
classes baixas e sobre as expectativas.
Tipos de inflação:
• demanda
• custos
• inercial
Inflação: aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços.
Teoria e Política Macroeconômica: Objetivos de Política 
Macroeconômica
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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3. Equilíbrio Externo
Déficit externo mais forte, implica em perda de reservas, o que pode
levar a uma moratória;
Superávit externo mais prolongado, o governo deve emitir moeda
gerando inflação ou expansão da dívida interna (Risco).
4. Distribuição Eqüitativa de Renda
- política de longo prazo;
- aumento do poder de compra das classes mais baixas;
- desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica: Objetivos de Política 
Macroeconômica
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Os objetivos de política macroeconômica não são independentes,
podendo ser conflitantes.
Crescimento
Econômico
e
Distribuição
de renda
Renda Aumenta
Aumenta a renda dos pobres, sem
reduzir a dos ricos (abranda
conflitos sociais).
Em países 
subdesenvolvidos
(conflitante)
Aumenta-se a parte dos lucros e da
poupança dos mais ricos na renda
nacional (Teoria do Bolo).
Teoria e Política Macroeconômica: Objetivos de Política 
Macroeconômica (Inter-relações e conflitos entre objetivos)
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Metas de 
Redução de
Desemprego
e
Estabilidade 
de 
Preços
Com aumento
de compras
Reduz-se o desemprego.
Aproximando do pleno emprego,
os recursos tendem a escassear,
provocando um aumento dos
custos de produção. Podendo
aumentar a inflação (exceto,
quando estiver ocorrendo um
significativo aumento de
produtividade).
Teoria e Política Macroeconômica: Objetivos de Política 
Macroeconômica (Inter-relações e conflitos entre objetivos)
O administrador público (policy-maker) tem de fazer escolhas quanto à ênfase a ser
dada a diferentes objetivos. Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade
de diferentes maneiras, e qualquer escolha estará sujeita à objeção política pelos
representantes dos grupos para os quais a escolha alternativa é pior.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Parte Real 
da Economia 
Parte Monetária
da economia
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Trabalho
Mercado Financeiro
(monetário e títulos)
Mercado de Divisas
Produto Nacional
Nível Geral de Preços
Nível de Emprego
Salários Nominais
Mercados Var. Determinadas
Taxa de Juros
Estoque de Moeda
Taxa de Câmbio
Teoria e Política Macroeconômica: Estrutura da Análise 
Macroeconômica
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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• Política Fiscal: decisões sobre a arrecadação e os gastos do
governo;
• Política Monetária: decisões sobre o volume de moeda na
economia, a taxa de juros e o crédito;
• Política Cambial e Comercial: combate a inflação x equilíbrio
externo, saldo do BP equilibrado;
• Política de Rendas: interferências na formação de Preços e
Salários, desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de 
Política Macroeconômica
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Instrumentos
disponíveis
Arrecadação de
tributos (política 
tributária)
Inibe Consumo 
e Investimento
Anti-
inflacionárias 
Estimula consumo 
e Investimento
Maior 
Crescimento
Diminuição 
dos gastos
Aumento da
carga tributária
Aumento 
dos gastos
Diminuição da
carga tributária
RESULTADO
Melhor Dist.
de Renda 
Impostos
progressivos
Gastos em
setores/ regiões
mais atrasados
Benefício a
grupos menos 
favorecidos
Controle de 
suas despesas
(política de gastos)
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de 
Política Macroeconômica (Política Fiscal)
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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É a atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e
das tx. de juros. É uma política de curto prazo com o objetivo de
estabilizar o nível geral de preços.
Os instrumentos:
• Emissões de moeda
• Reservas compulsórias (% sobre depósitos à vista dos bancos
comerciais junto ao Banco Central)
• Open market (compra/venda de títulos públicos)
• Redescontos (empréstimo do Bacen aos bancos comerciais)
• Regulamentação sobre crédito e tx. de juros.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de 
Política Macroeconômica (Política Monetária)
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Instrumentos
disponíveis
Inibe Consumo 
e Investimento
Anti-
inflacionárias 
Estimula consumo 
e Investimento
Maior 
Crescimento
Diminuir 
(Enxugar)
Aumento da tx.
Aumento 
do estoque
Diminuição da tx.
RESULTADO
Melhor Dist.
de Renda 
Solução mais 
complexa
Estoque 
monetário
Reservas 
compulsórias
Open Market
Venda de
títulos
Compra 
de títulos
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de 
Política Macroeconômica (Política Monetária)
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Política Fiscal Política Monetária
Como política
econômica pode...
Combinação Combinação
Melhoria na
distr. de renda
Mais eficiente 
(tributação e gastos)
Mais difusa 
e genérica
Efeitos 
imediatos
Não tem. Depende de
mudança na Legislação e
Princípio da anterioridade.
Depende apenas de 
decisões diretas das
autoridades monetárias.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de 
Política Macroeconômica (Política Fiscal X Política Monetária)
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Política que atua sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da
economia.
Política Cambial Taxa de Câmbio (Fixo, flutuante etc.)
Controle do Governo
Política Comercial
Instrumentos de incentivo às exportações
e/ou estímulo/desestímulo às importações,
sejam fiscais, creditícios, seja estabeleci-
mento de cotas etc.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de 
Política Macroeconômica (Política Cambial e Comercial)
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Capítulo 13: Inflação
Conceito
Distorções Provocadas
Causas
O Imposto Inflacionário
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Definição: inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível
geral de preços.
Custos gerados pela inflação:
• a distribuição
de renda (concetração de renda);
• o Balanço de Pagamentos (desequilíbrio interno e externo);
• as expectativas (perda das expectativas);
• o mercado de capitais (desestímulo a aplicação);
• ilusão monetária: ocorre principalmente quando a inflação é alta 
e estável, levando os agentes econômicos a tomarem decisões 
equivocadas.
Inflação: Conceito
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Distribuição de Renda
• Os que mais perdem são os trabalhadores de baixa renda (não mantêm
aplicação financeira , pois tudo que ganham, gastam na subsistência).
• Os empresários, que conseguem repassar os aumentos de custos provocados
pela inflação, garantem os lucros.
• O governo ganha via correção de impostos e tarifas públicas.
Balanço de Pagamentos
• Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços
internacionais, encarecem o produto nacional relativamente ao produzido no
exterior. Assim, provocam o estímulo às importações e desestímulo às
exportações, diminuindo o saldo da balança comercial.
Inflação: Distorções
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Formação de Expectativas
• O setor privado, em particular o setor empresarial, são bastante sensíveis com
relação aos investimentos, dado a imprevisibilidade da economia e portanto
dos lucros.
Mercado de Capitais
• Em um processo inflacionário, o poder de compra da moeda deteriora-se e
portanto há um estímulo na aplicação de bens de raiz (Terra, imóveis). E
desestímulo na aplicação no mercado de capitais financeiros (No Brasil, a
correção monetária minimizou esse desestímulo pois, os papéis públicos e
caderneta de poupança, passaram a ser reajustados por um índice próximo ao
crescimento da inflação).
Inflação: Distorções
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Inflação: Tipos de inflação
I. Inflação de Demanda: excesso de demanda agregada em relação à
produção disponível. Ocorre principalmente quando a economia estiver em
pleno emprego. Abaixo do pleno emprego, um aumento na produção de bens
e serviços, pela maior utilização de recursos antes desempregados, não,
necessariamente, ocorrerá aumento generalizado de preços.
Nível Geral
de Preços
Y1Y0
DA0
DA1
OA
Y
P1
P0
A curto prazo, a demanda agregada
é mais sensível à alterações de
política econômica que a oferta
agregada (longo prazo). Assim, a
política preconizada para combatela
seria a que provocasse redução
desta procura por bens e serviços.
s
cpM C DA OA P    
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Inflação: Tipos de inflação
II. Inflação de Custos: inflação de OFERTA. O nível de demanda permanece o
mesmo, mas os custos de certos insumos aumentam e são repassados aos
preços dos produtos. Está associada, também, ao monopólio e oligopólio
(de certas empresas) que conseguem elevar seus lucros acima da elevação
dos custos de produção.
Também pode se causada por aumentos
autônomos nos preços de matérias-
primas básicas, os chamados choques
de matérias-primas (crise do petróleo,
choques agrícolas). Política adotada:
Controle direto de preços (via política
salarial rígida, fiscalização sobre os
lucros dos oligopólios, controle de
preços dos produtos).
Custos de produçãoinsumos finalP P  
Nível Geral
de Preços
Y0
OA0
DA
Y
P1
P0
OA1
Y1
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Inflação: Tipos de inflação
III. Inflação de Inercial: provoca a perpetuação das taxas de inflação anteriores,
que são sempre repassados aos preços correntes.
IV. Inflação de Expectativas: estaria associada aos aumentos de preços
provocados pelas expectativas dos agentes de que a inflação futura tende a
crescer, e eles procuram resguardar suas margens de lucro.
V. Hiperinflação: os fatores que levam a uma hiperinflação são:
• Crise orçamentária;
• Governo não consegue se financiar via emissão de títulos;
• Neste caso o governo começa a se financiar via emissão de moedas.
Como acabar com uma hiperinflação?
• Fazer ajuste fiscal;
• Regras que acabem com a monetização do déficit;
• Reforma monetária;
• Âncora cambial
• Independência do BC (fim da monetização do déficit).
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Capítulo 14: O Setor Público
O Crescimento da Participação do Setor Público na
Atividade Econômica
As Funções Econômicas do Setor Público
Estrutura Tributária
Conceito de Déficit Público e Formas de Financiamento
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Crescimento da renda per capita - gera um aumento da demanda de
bens e serviços públicos (lazer, educação superior, medicina, etc.);
Mudanças Tecnológicas: maior demanda por rodovias e infra-
estrutura;
Mudanças Populacionais – Com seu aumento, faz com que o Estado
aumente sua despesa com educação, saúde, etc;
Efeitos de Guerra: a participação do Estado aumenta;
Mudanças da Previdência Social
Política Fiscal e Déficit Público: O Crescimento da
Participação do Setor Público na Atividade Econômica
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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A evolução das economias mundiais no século XX levou ao
desenvolvimento dos mercados financeiros, do comércio
internacional,tornando mais complexas as relações econômicas
adicionando incertezas e especulação.
Portanto, a economia (sistema de mercado) não tinha mais condições
de regular-se automaticamente, ou seja, sem a atuação econômica do
Setor Público. Ex.: O crack da Bolsa de Nova York, em 1929.
Função Alocativa
Função Distributiva
Função Estabilizadora
Política Fiscal e Déficit Público: O Crescimento da
Participação do Setor Público na Atividade Econômica
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Função Alocativa do governo está associada ao fornecimento de bens
e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado
(chamados bens públicos).
Bens Públicos: são bens de uso coletivo
Característica: impossibilidade de excluir determinados indivíduos
de seu consumo, uma vez delimitado o volume à disposição do
público. Ex.: meteorologia, defesa nacional e serviços de despoluição.
Política Fiscal e Déficit Público: As Funções Econômicas
do Setor Público
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Função Distributiva: depende da distribuição de renda que dependerá da
produtividade de cada indivíduo no mercado de fatores de produção e também da
influência das diferentes dotações iniciais de patrimônio. A atuação do Governo
como agente redistribuidor se dá através:
• Tributação Progressiva
• Subsídios para consumidores de baixa renda
• Gastos públicos para áreas mais pobres
Função Estabilizadora: relacionada com a intervenção do Estado na economia,
para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego, já que o pleno
emprego e a estabilidade de preços não ocorrem de maneira automática na economia.
Política Fiscal e Déficit Público: As Funções Econômicas
do Setor Público
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Princípio da Neutralidade: quando os tributos não alterarem os preços relativos,
minimizando sua interferência nas decisões econômicas dos agentes de mercado.
Princípio da Eqüidade: distribuição de maneira justa do ônus entre os indivíduos.
Pode ser dividida em dois tipos:
• Princípio do Benefício: o indivíduo pagaria o tributo para igualar o preço do
serviço recebido ao benefício marginal que ele recebe.
Problemas:
Identificação do benefício que cada um atribui a diferentes quantidades do
bem ou serviço público;
As
pessoas não teriam motivo para revelarem suas preferências (poderia
aumentar sua contribuição), já que o bem é público.
Aplicação do Princípio: Taxas (transportes, energia)
Política Fiscal e Déficit Público: Estrutura Tributária –
Princípios de Tributação
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Princípio da Eqüidade (continuação…)
• Princípio da Capacidade de Pagamento: os agentes devem
contribuir de acordo com a sua capacidade de pagamento.
Exemplo: Imposto de Renda.
• Medidas utilizadas: Renda, consumo e patrimônio.
Renda: normalmente são impostos progressivos;
Consumo: abrangência global, logo, são normalmente
regressivos;
Patrimônio: tem o problema de serem formados por fluxos de
renda passados que já foram anteriormente tributados.
Política Fiscal e Déficit Público: Estrutura Tributária –
Princípios de Tributação
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Um dos objetivos do sistema tributário é não ter impactos negativos sobre a
eficiência econômica. Sendo adequados, os impostos podem ser utilizados na
correção de ineficiências do setor privado. Os impostos podem ser divididos em:
Diretos: incidem diretamente sobre a renda das pessoas;
Indiretos: incidem sobre o preço das mercadorias.
• Específicos: valor fixo, independente do valor do bem;
• Ad Valorem: alíquota fixa sobre o valor do bem.
Estrutura Tributária:
• Progressiva: alíquota aumenta com o aumento da renda. Ex: I.R - Progressivo, 
logo, mais justo do ponto de vista fiscal);
• Regressiva: quanto maior a renda, menor a tributação, em proporção à renda.
Ex.: Impostos indiretos (vendas);
• Proporcional (Neutra): todos pagam a mesma alíquota. 
Política Fiscal e Déficit Público: Efeitos da Política
Tributária sobre a Atividade Econômica
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Política Fiscal e Déficit Público: Financiamento do Déficit
G – T < 0  Déficit Primário  Financiado por:
1. Emissão de Moeda  Inflação de Demanda
O Tesouro Nacional (União) pede emprestado ao BC. Forma Inflacionária (Imposto
Inflacionário), mas não aumenta o endividamento público no setor privado. Também
chamado de Monetização da dívida, ou seja, o BC cria moeda (base monetária) para
financiar o Tesouro.
2. Aumento dos Impostos (T) e/ou Queda de (G)  Informalismo / 
Queda no nível de produto
3. Emissão de Títulos Públicos Aumento da Dívida Pública
Venda de Títulos da dívida pública ao setor privado (interno e externo). O governo troca
títulos (ativo financeiro não monetário) por moeda, o que não gera inflação. No entanto,
provoca elevação da dívida pública. E ainda, sim, precisa oferecer juros mais atraentes,
elevando ainda mais o endividamento
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Por que países que têm um déficit público, em relação ao PIB, mais elevado
que o Brasil, como os Estados Unidos, Itália, Espanha, Coréia, têm taxas de
inflação quase nulas ?
A resposta não está no montante ou valor do déficit, mas em seu horizonte de
financiamento.
Países de moeda forte, as dívidas são distribuídas de forma uniforme ao longo de
20 ou 30 anos (investidores internacionais compram títulos de longo prazo, o que
não ocorre no Brasil), pois, preferem investir em países que ofereçam menores
riscos para suas aplicações.
Assim, para os países em desenvolvimento, além de prazos relativamente curtos,
são obrigados a oferecer as maiores taxas de juros do mundo, para atrair capitais
externos.
Política Fiscal e Déficit Público: Déficit Público e Inflação
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Orçamento Tradicional: a serviço da concepção do Estado Liberal,
com a finalidade de manter o equilíbrio nas contas públicas.
Orçamento Moderno: o Estado passa a intervir (pensamento
Keynesiano) para corrigir distorções do sistema econômico e
estimular programas de desenvolvimento.
Aspectos Institucionais do Orçamento Público:
Orçamento Público
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Princípio da Unidade: cada entidade pública financeiramente auto-
suficiente deve possuir apenas um orçamento.
Princípio da Universalidade: o orçamento precisa conter todas as
despesas e receitas do Estado.
Princípio do Orçamento Bruto: o orçamento deve conter todas as
parcelas da receita e da despesa em valores brutos, sem nenhuma dedução.
Princípio da Anualidade: o orçamento deve ser elaborado para
determinado período de tempo, normalmente um ano (funcionamento do
Legislativo).
Aspectos Institucionais do Orçamento Público: Princípios
Orçamentários
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Princípio da Não-Vinculação das Receitas: impede a vinculação de
receitas, ou seja, nenhuma parte da receita poderá estar vinculada a
determinados gastos.
Princípio da Discriminação ou Especialização: as receitas e as despesas
devem aparecer no orçamento de maneira discriminada, de forma que
fiquem claras a origem e destinação dos recursos.
Princípio da Exclusividade: o orçamento deve conter exclusivamente
matérias de natureza orçamentária (não vinculada a outras matérias).
Princípio do Equilíbrio: Orçamento Tradicional vs. Orçamento Moderno
Aspectos Institucionais do Orçamento Público: Princípios
Orçamentários
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Compreende as metas e as prioridades da administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subseqüente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe
sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de
aplicação das agências oficiais de fomento.
Orçamento Público no Brasil: Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO)
Orçamento Fiscal
Orçamento de Investimento
Orçamento da Seguridade Social
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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Instrumento de política fiscal implementado a partir de 1998 com o
objetivo de proporcionar o equilíbrio orçamentário do setor público.
Estabelece o seguinte:
Limite para as despesas com funcionalismo público – 50% para a
União e 60% para Estados e Municípios;
Proibição de socorros financeiros entre União, Estados e
Municípios;
Limite de despesas feitas pelos administradores em final de
mandato;
Limites de endividamento para União, Estados e Municípios.
Orçamento Público no Brasil: Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF)
FundamentosOtimizada I - 2012.pdf
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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ESTUDO DIRIGIDO COM BASE NO LIVRO:
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
3ª. EDIÇÃO / 2008 – ED. SARAIVA
AUTORES:
MANUEL ENRIQUEZ GARCIA
MARCO ANTONIO SANDOVAL DE VASCONCELLOS
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
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PARTE I
Cap. 1 – Introdução à Economia
Cap. 2 – Evolução do Pensamento Econômico
Cap. 3 – Economia e Direito
Cap. 4 – Introdução à Microeconomia
Cap. 5 – Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
3
PARTE II –A Macroeconomia
Cap. 7 – Estruturas de Mercado
Cap. 8 – Introdução à Macroeconomia
Cap. 13 – Inflação
Cap. 14 – O Setor Público
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
4
AVALIAÇÕES:
AV1 (13/04) – Cap. 1 ao 6
AV2 (01/06) – Todos
AV3 (15/06) – Todos
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
5
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA - 1o. SEMESTRE / 2012
PLANOGRAMA - SEXTA
FEVEREIRO
24/fev APRES. DOS OBJETIVOS E ACORDOS GERAIS DO CURSO / CAP. 1 - INTRODUÇÃO À ECONOMIA
MARÇO
02/mar CAP. 2 - EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO / CAP. 3 - ECONOMIA E DIREITO
09/mar CAP. 4 - INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
16/mar CAP. 5 - DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO
DE MERCADO
23/mar CAP. 5 - DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO
30/mar EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
ABRIL
06/abr LIVRE
13/abr AV1
20/abr ENTREGA / CORREÇÃO AV1
27/abr CAP. 8 - INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
MAIO
04/mai CAP. 7 - ESTRUTURAS DE MERCADO
11/mai CAP. 8 - INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
18/mai CAP. 13 - INFLAÇÃO / CAP. 14 - O SETOR PÚBLICO
25/mai EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
JUNHO
01/jun AV2
08/jun ENTREGA / CORREÇÃO AV2
15/jun AV3
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
6
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
7
Conceito de Economia
Problemas Econômicos Fundamentais
Sistemas Econômicos
Curva (Fronteira) de Possibilidades de Produção.
• Conceito de Custos de Oportunidade
Inter-relação da Economia com as demais ciências
Divisão do Estudo Econômico
Capítulo 1: Introdução à Economia
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
8
Conceito de Economia
Deriva do grego: “aquele que administra o lar”.
Economia é uma ciência social que estuda como os
indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos
produtivos escassos na produção de bens e serviços, de
modo a distribuí-los entre os grupos da sociedade, com a
finalidade de satisfazer as necessidades humanas.
• A ciência que estuda a escassez.
• A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na
produção de bens alternativos.
• O Estudo da forma pela qual a sociedade administra 
seus recursos escassos. 
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
9
Problemas econômicos fundamentais
Necessidades Humanas: Ilimitadas / Infinitas.
Recursos Produtivos (Fatores de Produção)
(Recursos naturais, Mão de Obra, Capital)
Limitados e Finitos
Problema
Escassez: natureza limitada dos recursos da sociedade.
(restrição física dos recursos)
Versus
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
10
O QUÊ e QUANTO produzir ?
A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de
capital, e quanto ?
COMO produzir ? 
Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de-obra
intensiva.
PARA QUEM produzir ? 
Como será a distribuição de renda gerada pela atividade
econômica. Quais os setores beneficiados.
Problemas econômicos fundamentais
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
11
Sistema Econômico / Organização Econômica
É a forma como a sociedade está organizada para
desenvolver as atividades econômicas.
Atividades de produção, circulação, 
distribuição e consumo de bens e serviços.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
12
Sistema Econômico / Organização Econômica
Principais formas:
Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista)
Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista)
Economia Mista (ou sócio-capitalista)
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
13
Sistema de concorrência pura
Laissez-faire: O mercado resolve os problemas
econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para
quem produzir), como guiados por uma mão invisível,
sem a intervenção do governo.
Mão invisível: mecanismo de preço que promove o
equilíbrio dos mercados.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
14
Sistema de concorrência pura
Excesso de oferta (escassez de demanda)
Formam-se estoques
Redução de preços
Existirá concorrência entre empresas para vender os
bens aos escassos consumidores. 
Até o equilíbrio
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
15
Sistema de concorrência pura
Excesso de demanda (escassez de oferta)
Formam-se filas
Tendência ao aumento de preços
Existirá concorrência entre consumidores para compra.
Até o equilíbrio
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
16
Sistema de concorrência pura
O QUÊ e QUANTO produzir ?
(o quê) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor).
(quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda de
mercado.
COMO produzir ? 
Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das
empresas.
PARA QUEM produzir ? 
Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta
de fatores de produção). Questão distributiva.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
17
Empresas Famílias
Mercado de 
Bens e Serviços
Mercado de 
Fatores de 
Produção
Demanda de bens
e serviços
Sistema de concorrência pura
Oferta de bens
e serviços
O que e quanto
produzir
Para quem 
produzir
Como
produzir
Oferta de 
serviços dos
fatores de
produção
Demanda de 
serviços dos
fatores de
produção.
(mão-de-obra, terra, 
capital)
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
18
Sistema de concorrência pura
Críticas:
 Grande simplificação da realidade;
 Os preços podem variar não devido ao mercado mas,
em função de:
• força de sindicatos ( através dos salários que remuneram
os serviços de mão-de-obra);
• poder de monopólios e oligopólios na formação de preços
no mercado;
• intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas,
política salarial, fixação de preços mínimos, política
cambial);
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
19
Sistema de concorrência pura
Críticas: 
• o mercado sozinho não promove perfeita alocação de
recursos. A produção ou consumo de determinados
bens ou serviços pode produzir efeitos colaterais
(externalidades); além disso, existem bens públicos,
disponibilizados pelo Governo.
• o mercado sozinho não promove perfeita distribuição
de renda, pois as empresas estão preocupadas com a
obtenção do máximo lucro, e não com questões
distributivas.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
20
Sistema de mercado misto
O papel econômico do governo
Séc. XVIII - XIX
Predominância : Sistema de mercado, 
próximo ao da concorrência pura. 
Início do Séc. XX
O mercado sozinho não garante que
a economia opere sempre com pleno
emprego dos seus recursos.
Necessitando de maior atuação do
Setor Público na economia.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
21
Economia Centralizada
Agência ou Órgão Central de Planejamento decide a
forma como resolver os problemas econômicos
fundamentais.
Meios de produção Estado
Matéria-prima, imóveis 
capital.
Meios de sobrevivência Indivíduos
Carros, roupas, televisores, etc.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
22
Economia Centralizada
Processo Produtivo: os preços representam apenas
recursos contábeis que permitem o controle da
eficiência das empresas (não há desembolso onerário);
Distribuição do Produto: os preços dos bens de
consumo são determinados pelo governo;
Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa
e o restante dividido entre os administradores e os
trabalhadores.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
23
Sistemas Econômicos - Síntese
Propriedade Privada
Problemas econômicos fundamentais resolvidos 
pelo mercado pelo órgão central
Mercado Centralizada
Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva
X Propriedade Pública
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
24
Gráfico que mostra as várias combinações de produto
que a economia pode produzir potencialmente, dados
os fatores de produção e a tecnologia disponíveis.
É a fronteira máxima que a economia pode produzir,
dados os recursos produtivos limitados. Mostra as
alternativas de produção da sociedade, supondo os
recursos plenamente empregados.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
25
Modelo: 2 bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção
Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y 
max
0
y
x 
A CPP mostra o tradeoff da sociedade, ou seja, a obtenção de alguma coisa, está
sujeita a abrir mão de outra. “Nada é de graça”!
Razão da Concavidade: lei dos custos de oportunidade crescentes, devido à
inflexibilidade dos custos de produção.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
26
Lei dos custos de oportunidade crescentes:
Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de
produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis
de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de
determinada classe de produto implica necessariamente a redução
das quantidades de outra classe.
Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará
sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez
menos expressivas da classe cuja produção estará sendo
aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos
recursos de produção disponíveis e em uso.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
27
Autonomia e Inter-relação:
Com o passar do tempo:
Concepção Humanística
A Economia repousa sobre os
atos humanos, objetivando a 
satisfação das necessidades
humanas (Ciência Social).
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
28
Dificuldade de separar os fatores essencialmente
econômicos dos extra-econômicos.
A Autonomia da cada um dos ramos das Ciências Sociais
não deve ser confundida com um total isolamento, mas sim
observada sob diferentes óticas e investigada em termos
não unilaterais.
As manifestações das modernas sociedades encontram-se
interligadas.
Autonomia e Inter-relação:
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
29
Aspecto Econômico
Realidade
Aspecto Material do
Objeto
Aspecto SocialAspecto Político
Aspecto Histórico
Aspecto Geográfico
Aspecto Demográfico
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
30
Política é a arte de governar. O exercício do poder. É
natural que este poder tente exercer o domínio sobre a
coisa econômica.
Uso da política do Estado para concessão de vantagens
econômicas pelos grandes grupos econômicos.
Ex.: Agricultores na época da política do café com leite.
Crédito subsidiado e tarifas protecionistas para grandes
industrias.
Autonomia e Inter-relação: Economia e Política
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
31
Os próprios sistemas econômicos estão condicionados à
evolução histórica da civilização. As idéias que
constroem as teorias são formuladas num contexto
histórico onde se desenvolvem as atividades e as
instituições econômicas.
Autonomia e Inter-relação: Economia e História
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
32
Os acidentes geográficos interferem no desempenho
das atividades econômicas e, inúmeras vezes, as
divisões regionais são utilizadas para se estudar as
questões ligadas aos diferenciais de distribuição de
renda, de recursos produtivos, de localização de
empresas, dos efeitos da poluição, das aglomerações
urbanas, etc.
Autonomia e Inter-relação: Economia e Geografia
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
33
Quando a política econômica visa atingir os indivíduos
de certas classes sociais, interfere diretamente no objeto
da sociologia, isto é, a dinâmica da mobilidade social
entre as diversas classes de renda.
Políticas salariais e gastos sociais ( educação, saúde,
transporte, alimentação etc. ) são exemplos que direta
ou indiretamente influenciam essa mobilidade.
Autonomia e Inter-relação: Economia e Sociologia
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
34
Autonomia e Inter-relação: Economia e Direito
Leis Anti-truste: atuam sobre as estruturas de mercado,
assim como o comportamento das empresas.
Agências de Regulamentação: ditam as regras de atuação
em determinadas áreas (ex.: petróleo, telecomunicações,etc)
Constituição Federal: Determina a competência para a
execução de políticas econômicas. Estabelece os direitos e
deveres dos agentes econômicos.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
35
A Economia faz uso da lógica matemática e das
probabilidades estatísticas. Muitas relações do
comportamento econômico podem ser expressas através
de funções matemáticas.
Econometria: a estratégia de se estimar as relações
econômicas, matematicamente formuladas, a partir da
minimização dos desvios aleatórios.
Autonomia e Inter-relação: Economia, Matemática e Estatística
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
36
Divisão do Estudo Econômico
Microeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda o
funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de
produtos, ou seja, o comportamento dos compradores
(consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens.
Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado
no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e
quantidades em mercados específicos.
Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível 
de vendas no varejo, numa capital. 
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
37
Macroeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que
estuda o funcionamento como um todo, procurando
identificar e medir as variáveis (agregadas) que
determinam o volume da produção total (crescimento
econômico), o nível de emprego e o nível geral de preços
(Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção
do mesmo na economia mundial.
Divisão do Estudo Econômico
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
38
Divisão do Estudo Econômico
Desenvolvimento Econômico: estuda modelos de
desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida
(bem estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo
prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de
renda, evolução tecnológica).
Economia Internacional: estuda as relações de troca
entre países (transações de bens e serviços e transações
monetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio,
do comércio exterior e das relações financeiras
internacionais.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
39
Gráficos de duas variáveis (Sistema de Coordenadas)
0 5 10 15 20 
Correlação Positiva
Nota
Média
10
8
6
4
2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
Tempo de Estudo (h. semanais)
0 5 10 15 20 
Correlação Negativa
Nota
Média
10
8
6
4
2
Nº de Festas Freqüentadas
ADENDO - Gráficos
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
40
Introdução 
Precursores da Teoria Econômica
A Teoria Neoclássica
A Teoria Keynesiana
O Período Recente 
Abordagens Alternativas
Capítulo 2 : Evolução do Pensamento
Econômico: Breve Retrospecto
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
41
Aristóteles (384-322 a.C.) e o termo oikonomía.
Platão (427-347 a.C.) e Xenofonte (440-335 a.C.).
Roma: lei da usura, juros altos e lucro justo.
Precursores da Teoria Econômica: Antiguidade
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
42
Acumulação de riquezas de uma nação: o governo de
um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse
seu estoque de metais preciosos (séc. XVI).
Política Mercantilista: belicismo, nacionalismo
exarcebado e intervencionismo.
Precursores da Teoria Econômica: Mercantilismo
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
43
A terra era a única
fonte de riqueza e havia uma ordem
natural que fazia com que o universo fosse regido por leis
naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela
Providência Divina para a felicidade dos homens (séc.
XVIII).
François Quesnay (França: 1694–1774): Tableau
Économique – economia dividida em setores.
Fisiocracia: regras da natureza, desregulamentação
governamental, atividades primárias.
Precursores da Teoria Econômica: Fisiocracia
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
44
Adam Smith (Escócia: 1723-1790): precursor da moderna
teoria econômica publicou A Riqueza das Nações (1776),
um tratado muito abrangente sobre leis de mercado,
aspectos monetários, distribuição do rendimento da terra e
recomendações políticas.
Teoria do Valor-Trabalho: a riqueza das nações é o trabalho
humano.
Base: Liberalismo, Produtividade, “mão invisível”, laissez-
faire.
Precursores da Teoria Econômica: Clássicos
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
45
David Ricardo (Inglaterra: 1772-1823): partindo das idéias
de Smith, desenvolveu alguns modelos econômicos com
grande potencial analítico. Aprimora a tese de que todos os
custos se reduzem a custos do trabalho e mostra como a
acumulação do capital e aumentos populacionais provocam
uma elevação da renda da terra.
Teoria das Vantagens Comparativas: o comércio entre
países dependeria das dotações relativas de fatores de
produção. Comércio Internacional.
Precursores da Teoria Econômica: Clássicos
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
46
John Stuart Mill (Inglaterra: 1806-1873): sua obra consolida o
exposto por seus antecessores e incorpora mais elementos
institucionais ao definir melhor as restrições, vantagens e
funcionamento de uma economia de mercado.
Jean-Baptiste Say (França: 1768-1832): retomou a obra de
Smith e subordinou o problema das trocas de mercadorias à sua
produção popularizando a chamada Lei de Say – a oferta cria
sua própria procura.
Precursores da Teoria Econômica: Clássicos
Thomas Malthus (Inglaterra: 1766-1834): sistematizou uma
teoria geral sobre a população e a oferta de alimentos, a Teoria
Malthuziana – a população cresce em progressão geométrica e a
produção de alimentos em progressão aritmética.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
47
O período neo-clássico teve início na década de 1870 e
desenvolveu-se até as primeiras décadas do século XX.
Privilegiam os aspectos microeconômicos em detrimento dos
macroeconômicos; crença na economia de mercado e no
raciocínio matemático explícito inaugurado por Ricardo.
A Teoria Neo-Clássica
Alfred Marshall (Inglaterra: 1842-1924): seu livro, Princípios
de Economia, serviu de obra básica até meados do século XX.
Base: Comportamento do Consumidor, Teoria Marginalista e
Teoria Quantitativa da Moeda.
Outros: Schumpeter, Pareto e Pigou.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
48
A era Keynesiana iniciou-se com a publicação da Teoria Geral
do Emprego, dos Juros e da Moeda, de John Maynard Keynes
(Inglaterra: 1883-1946), em 1936.
Um dos principais fatores responsável pelo volume de emprego
é o nível de produção nacional determinado pela demanda
agregada efetiva, ou seja, contrariando a Lei de Say, a demanda
cria a oferta.
A Teoria Keynesiana
Para Keynes, numa economia em recessão, não existem forças
de auto-ajustamento (laissez-faire), por isso se torna necessária
a intervenção do Estado por meio de uma política de gastos
públicos.
Outros: Monetaristas – Friedman; Keynesianos – Samuelson.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
49
A Teoria Econômica passou a ter um conteúdo empírico que lhe
conferiu maior aplicação prática, ao mesmo tempo em que a
análise econômica engloba quase todos os aspectos da vida
humana, e o impacto desses estudos na melhoria do padrão de
vida e do bem estar da sociedade é considerável. Três
características marcam esse período:
O período Recente
Consciência maior das limitações e possibilidades de aplicações da teoria
Avanço no conteúdo empírico da economia
Consolidação das contribuições dos períodos anteriores
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
50
Os marxistas têm como pilar a obra O Capital, de Karl Marx
(1818-1883), economista alemão que desenvolveu quase todo seu
trabalho com Friedrich Engels (Inglaterra: 1820-1895) na
Inglaterra, na segunda metade do século XIX.
Marx foi influenciado pelos movimentos socialistas utópicos,
acreditava no trabalho como determinante do valor tal como Smith
e Ricardo, mas era hostil ao capitalismo competitivo e à livre
concorrência, pois afirmava que a classe trabalhadora era
explorada pelos capitalistas.
Abordagens Alternativas: Marxistas
Mais-Valia: diferença entre o valor das mercadorias que os
trabalhadores produzem em dado período de tempo e o valor da
força de trabalho vendida aos empregadores. Pode ser considerada
como o valor extra que o trabalhador cria, além do valor pago por
sua força de trabalho.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
51
Têm como grandes expoentes os norte-americanos Thornstein
Veblen (1857-1929) e John Kenneth Galbraith (1917-2007) e
dirigem suas críticas, principalmente, ao fato de a teoria
econômica não incorporar em sua análise as instituições sociais
– daí o nome de institucionalistas.
Abordagens Alternativas: Institucionalistas
Rejeitam o pressuposto neoclássico de que o comportamento
humano, na esfera econômica, seja racionalmente dirigido e
resulte do cálculo de ganhos e perdas marginais. Consideram
que as decisões econômicas das pessoas refletem muito mais
as influências das instituições dominantes e do
desenvolvimento tecnológico.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
52
Introdução 
O Direito e a Teoria dos Mercados: Defesa 
do Consumidor e da Concorrência
Arcabouço Jurídico das Políticas 
Macroeconômicas
O Estado Promovendo o Bem-Estar da 
Sociedade
Capítulo 3 : Economia e Direito
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
53
Comportamento dos produtores e dos consumidores: análise
microeconômica quanto às suas decisões de produzir e de
consumir.
O Direito e a Teoria dos Mercados: Defesa do Consumidor e
da Concorrência
Agentes das Relações de Consumo: análise jurídica com foco
no consumidor e no fornecedor – sendo que, conforme o
Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, os direitos do
consumidor colocam-se perante os deveres do fornecedor de
bens e serviços.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
54
Mão Invisível vs. Imperfeições de Mercado:
O Direito e a Teoria dos Mercados: Defesa do Consumidor e
da Concorrência
Liberalismo Econômico
Externalidades (positivas ou negativas)
Assimetria de Informações
Poder de Monopólio
Intervencionismo Estatal
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
55
Leis de Defesa da Concorrência: regulam tanto as estruturas de
mercado, quanto a conduta das empresas.
O Direito e a Teoria dos Mercados: Defesa do Consumidor e
da Concorrência
Nos EUA: Lei Sherman (1890) – contra os trusts, proíbe a
formação de monopólios. Lei Celler-Kefauver – proíbe fusões de
empresas que reduzam a concorrência.
No Brasil: Constituição Federal (1988) – princípios básicos da
atuação do Estado na economia. SBDC (1994) – Sistema
Brasileiro de Defesa da Concorrência: atua no Controle das
Estruturas de Mercado e no Controle de Condutas.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
56
O Direito e a Teoria dos Mercados: Arcabouço Jurídico das
Políticas Macroeconômicas
Política Monetária, de Crédito, Cambial e de Comércio Exterior
Política Fiscal
UNIÃO
Aumento da Demanda Agregada
Órgãos de RegulaçãoPrivatizações
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
57
A ordem econômica, fundamentada na valorização do trabalho
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos
existência digna, conforme os ditames da justiça social,
observados os seguintes princípios:
O Direito e a Teoria dos Mercados: O Estado Promovendo o
Bem-Estar da Sociedade
I – Soberania Nacional;
II – Propriedade Privada;
III – Função Social da Propriedade;
IV – Livre Concorrência;
V – Defesa do Consumidor;
VI – Defesa do Meio Ambiente;
VII – Redução das Desigualdades Regionais e Sociais;
VIII – Busca do Pleno Emprego;
IX – Tratamento Favorecido para as Empresas de Pequeno Porte
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
58
O Direito e a Teoria dos Mercados: O Estado Promovendo o
Bem-Estar da Sociedade
Função Alocativa: tornar os mercados mais eficientes.
Função Distributiva: buscar melhor qualidade de vida
para a população como um todo.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
59
Fundamentos de Microeconomia 
Análise da Demanda de Mercado
Análise da Oferta de Mercado 
O Equilíbrio de Mercado
Capítulo 4 : Introdução à 
Microeconomia
Capítulo 5: Demanda, Oferta e 
Equilíbrio de Mercado.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
60
Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o
comportamento das 
famílias e (Consumidores)
das empresas e (Firmas)
os mercados (Mercados específicos) 
nos quais operam.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
61
Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia analisa a formação de preços no mercado. 
Os preços formam-se com base em dois mercados:
mercado de
bens e serviços
Mercado dos 
serviços dos fatores
de produção
preços dos bens e serviços
salários, juros, aluguéis e lucros
Remuneração
Remuneração
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
62
Fundamentos de Microeconomia
coeteris Paribus
Expressão latina traduzida como “ outras coisas 
sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as
variáveis, que não aquela que está sendo estudada,
são mantidas constantes.
- “tudo o mais constante”.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
63
Fundamentos de Microeconomia
coeteris Paribus
Analisar um mercado
isoladamente
Supor todos os demais
mercados constantes
- O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos 
demais.
Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos
efeitos de outras variáveis.
Ex.:  Preço sobre a procura de determinado bem
Independente
Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
64
Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado
bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir,
num dado período.
A Demanda não representa a compra efetiva, mas a
intenção de comprar, a dados preços.
A escala de demanda indica quanto (quantidade) o
consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de
preços de um bem ou serviço.
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
65
Variáveis que afetam a Demanda:
• Riqueza (e sua distribuição)
• Renda (e sua distribuição)
• Preço do bem
• Preço dos outros bens
• Fatores climáticos e sazonais
• Propaganda
• Hábitos, gostos, preferências dos consumidores
• Expectativas sobre o futuro
• Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
66
Variáveis que afetam a Demanda
qdi = f( pi , ps , pc , R): Função Geral da Demanda
qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i
pi = preço do bem i
ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes
pc = preço dos bens complementares 
R = renda do consumidor
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à 
hipótese coeteris paribus.
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
67
Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem
Supondo ps , pc , R e G constantes 
Função Convencional
Lei Geral da Demanda
Tudo o mais constante (coeteris paribus), a quantidade demandada
de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço.
0
d
i
i
q
p



 di iq f p
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
68
Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem.
Efeito preço total:
Efeito substituição
Efeito renda
O bem fica mais barato relativamente aos
concorrentes, fazendo com que a qtd.
demandada aumente.
Com a queda do preço, o poder
aquisitivo do consumidor aumenta, e a
qtd. demandada do bem deve aumentar.
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
69
Representa o efeito do preço
de um bem sobre a quantidade
do bem que os consumidores
estão dispostos a comprar e não
a compra efetiva (coeteris
paribus).
Como o preço e a quantidade
demandada têm relação
negativa, a curva de demanda se
inclina para baixo.
Ex: Gráfico- Curva de Demanda – Função Linear 
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
Qtd adquirida
de livros
Ex.Renda de 
R$ 2 mil 
qdi = 25 – 0,25pi
qdi = a – b.pi
80
60
40
20
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
70
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e
serviços
Bem substituto: o consumo de um bem substitui o consumo
(concorrente) do outro.
Dois bens para os quais, tudo o mais
mantido constante (coeteris paribus), um
aumento no preço de um deles aumenta a
demanda pelo outro. Ex.: Manteiga e
margarina.
Supondo pi , pc , e R constantes  di sq f p
Análise da Demanda de Mercado
qdi
ps
> 0
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
71
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros 
bens e serviços
Ex.: 1. Carne de vaca,
frango e peixe.
2. Cerveja Antarctica
e Brahma.
3. Coca-cola e Pepsi.
Bem substituto
ou concorrente
0 5000 10000 15000 20000 
Preço da
Coca-cola(R$)
80
60
40
20
Qtd. consumida de Coca-cola
(Supondo um aumento
no preço do guaraná)
D0
D1
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
72
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros 
bens e serviços
Bens complementares = são bens consumidos em conjunto.
qdi = f( pc ) Supondo pi , ps , e R constantes 
qdi
pc
< 0
Bens para os quais o aumento no preço de
um dos bens leva a uma redução na demanda
pelo outro bem. Ex.: Computador e software.
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
73
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros 
bens e serviços
1. Camisa social e
gravata;
2. Pneu e câmara;
3. Pão e manteiga;
4. Sapato e meia;
5. Litro de gasolina e
automóvel.
Bens 
complementares:
0 10000 20000 30000 40000 
Preço do litro
de gasolina (R$)
8
6
4
2
Qtd. de litros de gasolina
(Supondo um aumento
no preço dos automóveis)
D0
D1
Análise da Demanda
de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
74
Relação entre a demanda de um bem e renda do
consumidor (R)
qdi = f( R ) Supondo pi , ps , e pc constantes 
Em relação à renda dos consumidores, há três situações
distintas:
qdi
R
> 0
Bem Normal: tudo o mais constante, um
aumento na renda provoca um aumento
na quantidade demandada do bem.
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
75
qdi
R
< 0
Bem Inferior: tudo o mais constante, um
aumento na renda provoca uma diminuição
na quantidade demandada do bem.
Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda.
qdi
R
= 0
Bem de consumo saciado: se aumentar a
renda do consumidor, não aumentará a
demanda do bem.
Ex: demanda de alimentos básicos, como o
açúcar, sal, arroz.
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
76
Bem normal
Preço da carne
de 1ª (R$)
Qtd. de carne de 1ª
(Supondo um aumento
na renda do consumidor)
D0
D1
Relação entre a demanda de um bem e renda do
consumidor (R)
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
77
Bem inferior
Preço da carne
de 2ª (R$)
Qtd. de carne de 2ª
(Supondo um aumento 
na renda do consumidor)
D1
D0
Relação entre a demanda de um bem e renda do
consumidor (R)
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
78
Preço do arroz (R$)
Qtd. de arroz 
(Supondo um aumento na
renda do consumidor)
Bem saciado
Relação entre a demanda de um bem e renda do
consumidor (R)
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
79
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
A demanda de Mercado é igual ao somatório das demandas individuais.
A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas
dos consumidores individuais.
mercado consumidores individuais
1
para i 1,2,3,...
n
i
D d
n




Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
80
Renda
Preços de bens relacionados
Gostos
Expectativas
Número de compradores
Desloca a curva de demanda
Variações na Quantidade Demandada
Preço do próprio bem Movimento ao longo da curva de demanda
Variações na Demanda
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
81
Movimento ao longo da curva Deslocamento da curva
Variação na quantidade demandada
0 5 10 15 20 
Preço do
Cigarro (R$)
80
60
40
20
No. Cigarros fumados/dia.
Ex.: Imposto que
aumenta o preço
do cigarro.D
0 5 10 15 20 
Preço do
Cigarro (R$)
80
60
40
20
No. Cigarros fumados/dia.
Ex.: Política de 
combate ao fumo.
DD’
Análise da Demanda de Mercado
Variação na Demanda
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
82
Formato da Curva de Demanda
Calculada estatisticamente e empiricamente, através de
modelos econométricos.
Funções: Tipo linear, potência, hiperbólica, etc.
qdi = 3 – 0,5.pi + 0,2.ps – 0,1.pc + 0,9.R
Coeficientes
em relação a qdi
<0 >0 <0 >0 
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
83
Exercícios sobre a demanda de mercado
qdx = 3 – 0,5.px – 0,2.py + 5.R
1- Dados:
Pede-se:
1. O Bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?
2. O bem x é normal ou inferior? Por que?
3. Supondo (px = 1, py = 2, R = 100) qual a quantidade procurada de
x ?
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
84
Exercícios sobre a demanda de mercado
qdx = 500 – 1,5.px + 0,2.py – 5.R
2- Dados:
Pede-se:
1. O bem x é normal ou inferior? Por que?
2. O bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?
3. Supondo ( px = 1 , py = 2 , R = 40 ) qual a quantidade demandada
de x ?
4. Se a renda aumentar 50%, coeteris paribus, qual a quantidade
demandada de x ?
Análise da Demanda de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
85
Análise da Oferta de Mercado
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que
os produtores desejam vender, em função dos preços, em
um determinado período.
Considera-se que os produtores são racionais, já que estão
produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de
custos de produção.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
86
Análise da Oferta de Mercado
Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço
 0 , , , ,i i fp nq f p p p T M
0 quantidade ofertada do bem i
preço do bem i
preço dos fatores e insumos de produção (matéria-prima, mão-de-obra, etc.) 
preço de outros n bens, substitutos na produção
tecnologia
metas e 
i
i
fp
n
q
p
p
p
T
M





 objetivos do empresário
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
87
Análise da Oferta de Mercado
Tudo o mais constante (coeteris paribus),
se o preço do bem aumenta, estimula as
empresas a produzirem mais. Para
produzir mais, os custos serão maiores, e o
preço do bem deve ser aumentado.
Função Geral da Oferta
Como os empresários reagem, quando se altera o preço do
bem ou serviço, coeteris paribus.
Aumentando a quantidade ofertada
0
0i
i
q
p



FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
88
Análise da Oferta de Mercado
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida de livros
O
Função Geral da Oferta
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
89
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e preço do fator
(Insumo) de produção (Pfp)
Supondo pi , pn , T, M constantes 
Preço do Fator de produção (pfp). Se o preço
do fator mão-de-obra aumenta, diminui a
oferta do bem, coeteris paribus, (haverá um
deslocamento). O mesmo vale para os
demais fatores de produção, como terra,
matérias-primas, etc.
0
0i
fp
q
p



 0i fpq f p
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
90
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
a)
b)
a) Aumento do preço do 
fator de produção,
coeteris paribus, há 
uma redução na oferta 
do bem.
b) Redução do preço do 
fator de produção,
coeteris paribus, há um
aumento na oferta do
bem.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
91
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e preço de outros bens,
substitutos na produção (pn)
Supondo pi , pfp , T, M constantes
Preço de outro bem substituto na produção
(pn). Ex.: Se o preço do bem substituto
aumenta, e dado o preço do bem (coeteris
paribus), os produtores diminuirão a
produção do bem, para produzir mais do
bem substituto.
 0i nq f p
0
0i
n
q
p



FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
92
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
0 5 10 15 20 
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
0
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
a)
b)
a)
Aumento do preço do 
bem substituto,
coeteris paribus, há 
uma redução na 
oferta do bem.
b) Redução do preço do 
bem substituto,
coeteris paribus, há 
um aumento na oferta 
do bem.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
93
Análise da Oferta de Mercado
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
A Oferta de Mercado é igual ao somatório das ofertas das firmas
individuais, que produzem um dado bem ou serviço.
Obs: a cada preço, a oferta de mercado é a soma das ofertas
das firmas individuais.
mercado firmas individuais
1
para j 1,2,3,...
n
j
O q
n




FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
94
Análise da Oferta de Mercado
Variações na quantidade ofertada
Preços dos Insumos
Preços dos Bens Substitutos
Tecnologia
Objetivo do empresário
Número de Vendedores
Desloca a curva de oferta
Preço 
Movimento ao longo da
curva de oferta
Variações na oferta
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
95
O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço
O preço em uma economia de
mercado é determinado tanto
pela oferta como pela demanda.
O equilíbrio se encontra onde as
curvas de oferta e de demanda se 
cruzam. Ao preço de equilíbrio, a 
quantidade oferecida é igual a 
quantidade demandada
(quantidade de equilíbrio). 0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem.
Oferta
Demanda
Equilíbrio
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
96
O Equilíbrio de Mercado
Lei da Oferta e da Demanda
O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a
oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço).
Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda:
quantidade que os consumidores querem comprar = quantidade que os produtores desejam vender 
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
97
O Excesso de Oferta 
Situação em que a quantidade
oferecida (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
demandada (Ex.: 5 unidades).
Excesso do Bem
Fornecedores reduzem preços
Mercado atinge o Equilíbrio
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem.
O
D
Excesso de 
Oferta
O Equilíbrio de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
98
O Excesso de Demanda
Situação em que a quantidade
demandada (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
oferecida (Ex.: 5 unidades).
Escassez do Bem
Fornecedores aumentam preços
Mercado atinge o Equilíbrio
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem
O
D
Excesso de 
Demanda
O Equilíbrio de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
99
O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio
Excesso de 
Demanda
O Equilíbrio de Mercado
Equilíbrio
0 5 10 15 20 
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem
O
D
Excesso de 
Oferta
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
100
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
1. Dados D = 22 – 3p (função demanda)
S = 10 + 1p (função oferta)
a) Determinar o preço de equilíbrio e a respectiva quantidade.
b) Se o preço for R$ 4,00, existe excesso de oferta ou de
demanda ? Qual é a magnitude desse excesso ?
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
101
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
2. Dados: qdx = 2 – 0,2.px + 0,03.R
qox = 2 + 0,1.px
e supondo a renda R = 100, pede-se:
a) Preço e quantidade de equilíbrio do bem x.
b) Supondo um aumento de 20% da renda, determinar o
novo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
102
O Equilíbrio de Mercado
3. Num dado mercado, a oferta e a procura de um
produto são dadas, respectivamente, pelas seguintes
equações:
Qo = 48 + 10.p
Qd = 300 – 8.p
Onde Qo, Qd e P são respectivamente, quantidade
ofertada, quantidade demandada e o preço do produto.
Qual será a quantidade transacionada nesse mercado,
quando ele estiver em equilíbrio ?
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
103
Conceito 
Elasticidade-Preço da Demanda
Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda 
Elasticidade-Renda da Demanda
Elasticidade-Preço da Oferta
Elasticidades
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
104
Elasticidades
Conceito:
É a alteração percentual em uma variável, dada uma
variação percentual em outra, coeteris paribus.
Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de uma
variável, em face de mudanças em outras variáveis.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
105
Elasticidades
Exemplos na Microeconomia
Elasticidade-preço da demanda : variação percentual na quantidade
demandada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.
Elasticidade-renda da demanda : variação percentual na quantidade
demandada, dada uma variação percentual na renda, coeteris paribus.
Elasticidade-preço cruzada da demanda: variação percentual na quantidade
demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris
paribus.
Elasticidade-preço da oferta: variação percentual na quantidade ofertada,
dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
106
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda:
É uma variação percentual na quantidade demandada, dada uma
variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Mede a
sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre uma
variação no preço de um bem ou serviço.
A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Seu valor é
expresso em módulo (por exemplo, |Epd | = 1,5 que equivale a Epd =
-1,5 ).
1 0
1 0
0
%
%
d
i
d d d
i o i i i
pd d
ii i
i
q q q
q q q p q
E
p p pp q p
p p
 
 
   
  
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
107
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Exemplo: Calcule a Elasticidade-
preço da demanda em um ponto
específico.
P0 = preço inicial = R$ 20,00
P1 = preço final = R$ 16,00
Q0 = quantidade demandada,
ao preço p0 = 30
Q1 = quantidade demandada,
ao preço p1 = 39
0 15 30 39 50 
Preço do
Bem (R$)
30
20
16
8
Quantidade demandada
D
p1
p0
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
108
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Solução:
Variação
Percentual (%)
Interpretação: para uma queda de 20% no preço,a quantidade
demandada aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%, coeteris
paribus.
1 0
0
1 0
0
16 20
0,2 20%
20
39 30
0,3 30%
30
0,3
1,5 1,5
0,2
pd pd
p pp
p p
q qq
q q
E E
 
     
 
   
    

FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
109
Elasticidades
Elasticidade-preço da demanda
Classificação: demanda elástica, inelástica e de
elasticidade unitária.
Demanda elástica (|Epd|>1): significa que uma variação
percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade
demandada em sentido contrário.
Por exemplo: |Epd |=1,5

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