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Trabalho Cálculo Luminotécnico

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DALIRA ALEXANDRINO RIBEIRO SOUZA
RAFAEL RONDINA DORTE DE OLIVEIRA
CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
Campo Grande/MS
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE – UNIDADE 2
DALIRA ALEXANDRINO RIBEIRO SOUZA RA: 1580117010
RAFAEL RONDINA DORTE DE OLIVEIRA RA: 1842635253
CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
Trabalho de graduação para aprovação na disciplina de Instalações Elétricas do 8º semestre do curso de Engenharia Civil do Centro universitário Anhanguera de Campo Grande sob orientação do Professor Gustavo Pires.
 
Campo Grande/MS
2017
SUMÁRIO
 O que é cálculo luminotécnico?................................................04
Sobre a Normatização...............................................................05
Iluminância................................................................................06
Como é realizado o cálculo?......................................................07
Exemplo de cálculo....................................................................08
Projeto luminotécnico.............................................................09
Referências bibloográficas.........................................................10
O que é cálculo luminotécnico?
É a determinação da quantidade de luminosidade necessária para um ambiente interno para o conforto visual do indivíduo. Ele deve ver, se locomover com segurança e desempenhar tarefas visuais de maneira eficiente, precisa e segura, sem que isso lhes cause fadiga visual e desconforto. 
Essa definição está de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) através da norma: NBR ISO/CIE 8995-1:2013 sobre Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior.
Sobre a Normatização
Segundo a norma citada acima, para um melhor conforto do indivíduo deve-se atentar para a qualidade da fonte de iluminação, bem quanto pela quantidade fornecida. É importante salientar que é considerado como limites o índice de reprodução de cor mínimo da fonte até ao desconforto por ofuscamento. Deve ainda ser considerado local de trabalho e tipos de tarefas desempenhadas.
Outra norma da ABNT é utilizada para realizar o cálculo: NBR 5413 sobre Iluminância de interiores. Já nesta norma visa o estabelecimento de valores de iluminâncias médias e mínimas em serviço para iluminação artificial em interiores, em locais onde se exercem atividades de comércio, indústria, ensino, esporte, dentre outras. Conforme esta normatização estão relacionadas mais duas normas da ABNT NBR 5382 - Verificação da iluminância de interiores (Método de ensaio) e NBR 5461/1992 - Iluminação – Terminologia.
Iluminância
É a quantidade de luz, ou fluxo luminoso, que incide sobre uma ponto da superfície e a área dessa superfície. A iluminância é independente da direção de onde o fluxo luminoso atinge a superfície e tem como designação técnica o símbolo E. Tem como unidade o lux (lx) sendo que um lx é igual a um lúmen por metro quadrado (lm/m²). Vejamos alguns exemplos do cotidiano.
No verão tropical, ao meio dia e com o céu limpo, a quantidade média é 100.000 lux. Já em uma lua cheia com noite clara a quantidade média é 0,25 lux. A noite com uma iluminação pública a quantidade média varia entre 5 e 30 lux. A iluminância é medida por um instrumento chamado de luxímetro, que usa uma fotocélula a fim de coincidir com a curva de sensibilidade (λ) do olho humano.
Como é realizado o cálculo?
O objetivo do cálculo é chegar a um valor médio ideal de luminância do ambiente analisado e para isso são utilizados os seguintes critérios:
Tipo de atividade;
Idade do trabalhador;
Necessidade de velocidade e precisão; e
Refletância do fundo da tarefa.
A norma oferece tabelas com valores necessários de luminância para cada tarefa que será desempenhada, divididas em três escalas: inferior, média e superior. Para saber qual delas utilizar são fornecidos dados de acordo com as características da tarefa e do observador. Uma vez escolhido, temos o valor de luminância necessário para determinado ambiente. 
Segue abaixo as tabelas para realizar o cálculo referido:
Tabela 1 – Tabela simplificada das iluminâncias por classe de tarefas visuais (NBR 5413)
Tabela 2 - Fatores determinantes da iluminância adequada
	O cálculo do valor de luminância começa na procura da tarefa realizada na lista de tabelas, descrita na tabela 1*. Uma vez escolhida a tarefa realizada, são apresentados três valores para cada atividade. Saberemos qual dos valores escolher através da análise da utilização tabela 2, relativa a idade; velocidade e precisão; e refletância do fundo da tarefa. 
*Observa-se que a tabela 1 anexada acima serve como padrão para cada atividade. No entanto, existem tabelas mais específicas para cada ambiente na mesma norma. 
Nessa tabela estão três variáveis e para cada item escolhido é atribuído o valor de -1, 0 ou 1. Após a determinação dos três números, somam-se eles. 
Quando a soma dos fatores for igual a -2 ou -3, se utilizam a iluminância inferior, o valor de referência da primeira coluna dos valores da tabela 1. 
Quando a soma dos fatores for igual a 0, +1 ou -1, se utilizam a iluminância média, o valor de referência da segunda coluna da tabela 1.
E para os casos onde a soma for igual a +2 ou +3, se utiliza a iluminância superior, o valor de referência da terceira coluna da tabela 1. 
Exemplo de cálculo
Em um ambiente de escritório onde se trabalham indivíduos com idade inferior a 40 anos, com velocidade e precisão importante e com refletância do fundo da tarefa superior a 70%. Qual a luminância? E para o caso de ser um escritório de arquitetura?
A somatória fica, respectivamente, (-1) + 0 + (-1) = -2. Com o resultado de -2 se define o ambiente com luminância inferior e se utilizam os valores da primeira coluna da tabela 1. Tomamos como exemplo o ambiente de escritório comum, que se encontra na Classe B da tabela 1. Ao consultar a tabela e utilizar o valor da primeira coluna obtemos um valor de 500 lux de luminância.
Para um escritório de desenho de arquitetura, devemos acompanhar a tabela mais específica sobre escritórios, abaixo:
Tabela 3 – Detalhe da tabela de atividade de escritório
Para um escritório de desenho de arquitetura, o valor da luminância ideal deve estar entre 750 lux e 1500 lux, e não entre 500 lux e 1000 lux como a aplicação genérica de escritórios. Considerando luminância inferior o valor será de 750 lux, ou seja, um aumento de 50% em relação a escritório genérico.
Nota-se que a variação também ocorre quando se é um escritório de desenho decorativo, onde a quantidade de luz poderá ser consideravelmente menor para desempenhar a tarefa com êxito em relação ao escritório genérico.
Projeto luminotécnico
Uma vez definido a quantidade de iluminância necessária no ambiente e em porte das dimensões físicas do ambiente analisado, pode-se partir para o planejamento de um sistema de iluminação.
Um projeto luminotécnico pode ser resumido em três etapas: na escolha da lâmpada e luminária mais adequada; cálculo da quantidade de lâmpadas; e a disposição das luminárias no recinto.
O método mais empregado para o projeto e dimensionamento de sistemas de iluminação interna é o método dos lumens. Foi apresentado em 1950 e é utilizado até hoje. Sua finalidade é calcular o valor médio em serviço da iluminação de um local dotado de iluminação distribuída ou localizada.
Referências Bibliográficas
NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior
ABNT NBR 5461/1992 - Iluminação – Terminologia
http://www.schreder.com/pt-pt/learningcenter/conceitosbasicosdeiluminacao/illuminance 
http://www.lapsi.eletro.ufrgs.br/~luizfg/disciplinas_IEPrediais_arquivos/ENG04482_aula_06.pdf

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