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VA estruturas e analise 06 anotacoes

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A Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido, ou simplesmente DMPL, é demonstração 
financeira que, como o próprio nome sugere, tem 
por objetivo evidenciar as modificações ocorridas 
nas contas que compõem o patrimônio líquido.
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Fonte: https://goo.gl/UnCkYs.
De acordo com a Lei 6.404/46, em seu artigo 178, no 
balanço, as contas serão classificadas segundo os 
elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas 
de modo a facilitar o conhecimento e a análise da 
situação financeira da companhia.
No caso do patrimônio líquido, este 
será dividido em capital social, 
reservas de capital, ajustes de 
avaliação patrimonial, reservas de 
lucros, ações em tesouraria e 
prejuízos acumulados.
No caso específico das reservas de lucros temos:
 Reserva Legal;
 Reservas Estatutárias;
 Reservas para Contingências;
 Reserva de Incentivos Fiscais;
 Reserva de Lucros a Realizar;
 Obs.: Retenção de Lucros.
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Temos ainda a Reserva de Capital que, de acordo com 
o Art. 200, somente poderão ser utilizadas para:
I. Absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros 
acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, 
parágrafo único);
II. Resgate, reembolso ou compra de ações;
III. Resgate de partes beneficiárias;
IV. Incorporação ao capital social;
V. Pagamento de dividendo 
a ações preferenciais, quando 
essa vantagem lhes for 
assegurada (artigo 17, § 5º).
Fonte: https://goo.gl/A25YW3.
Por se tratar de uma demonstração mais simples, por 
considerar apenas as contas que envolvem o lucro ou 
prejuízo da companhia, a própria lei se encarregou de 
dispor sobre a possibilidade de publicar-se a DMPL em 
substituição à DLPA, visto que a DMPL já contempla o 
conteúdo da DLPA. 
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A Demonstração do Valor Adicionado, a DVA, tem 
por finalidade demonstrar a distribuição da 
riqueza gerada pela empresa. A DVA é formada em 
duas partes: formação da riqueza e a distribuição 
da riqueza.
O principal objetivo da DVA, portanto, é evidenciar 
“para onde” a empresa destinou a riqueza gerada 
pelo negócio durante um determinado período.
Basicamente, essa distribuição ocorre entre gastos 
com pessoal, governo, remuneração de capital 
próprio e de terceiros.
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Fonte: https://goo.gl/EiEPDe.
A Lei 6.404/76 após a publicação da Lei 11.638/07 
passou a ter nova redação no Art. 176 o qual trata 
sobre as demonstrações financeiras a serem 
elaboradas com base na escrituração contábil. 
Entre as demais alterações, houve a inclusão da 
Demonstração do Valor Adicionado – DVA na 
relação de demonstrações financeiras de 
companhias abertas.
A legislação apresenta como obrigada a elaborar a 
DVA apenas as Companhias Abertas (S/A). Contudo 
para as demais sociedades, seja sociedade de Capital 
Fechado (S/A) e a sociedade LTDA (sociedade 
enquadrada como de grande porte ou não) orienta-se 
que elaborem esta demonstração mesmo que apenas 
para fins gerenciais.
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A DVA está fundamentada em conceitos 
macroeconômicos, buscando apresentar, a parcela de 
contribuição que a entidade tem na formação do 
Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração 
apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos 
insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou 
consumidos durante determinado período (CPC 09).
De acordo com Versolato Júnior (2012) para os 
investidores e outros usuários, essa demonstração 
proporciona o conhecimento de informações de 
natureza econômica e social e oferece a possibilidade 
de melhor avaliação das atividades da entidade 
dentro da sociedade na qual está inserida.
Para fins de análise, a DVA oferece 
informações para diferentes tipos 
de usuários, conforme segue:
Fonte: https://goo.gl/D2pq4F.
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O objetivo do relatório de análise é demonstrar os 
procedimentos usados para avaliar uma empresa 
e, a partir dessa avaliação, indicar aos investidores 
uma alternativa segura para aplicar seus 
investimentos, pois quem investe quer assumir 
certo risco, porém, em troca, quer um aumento no 
seu patrimônio ou riqueza pessoal. 
Essa avaliação não é útil apenas para quem deseja 
investir em alguma empresa, mas também para o 
autoconhecimento do desempenho da companhia 
e, ainda, para eventuais comparações com os 
concorrentes e o mercado como um todo.
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Trata-se de um processo de avaliação permanente 
para, e medida que seja identificada alguma 
discrepância nos indicadores, a empresa tenha 
condições de alinhar seus resultados. 
A utilização de todos os indicadores que vimos até 
agora, portanto, resultarão na elaboração de um 
relatório de análise, cuja elaboração deve ser 
orientada para a qualidade das 
informações apresentadas 
aos usuários.
A utilização de todos os indicadores que vimos até 
agora, portanto, resultarão na elaboração de um 
relatório de análise, cuja elaboração deve ser 
orientada para a qualidade das informações 
apresentadas aos usuários.
Fonte: Souza et al. (2016).
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Fonte: https://goo.gl/cNgC7j.
Diante desse cenário, poderíamos apresentar a 
seguinte análise:
 A análise do demonstrativo mostra que o lucro 
operacional diminuiu sua participação de 11,6% 
para 7,8%, em decorrência, por exemplo, do 
aumento no custo das vendas, que cresceu 10% 
em X3 comparado à X2, e também das despesas 
operacionais, que evoluíram praticamente na 
mesma proporção dos custos.
 Percebe-se ainda que apesar das despesas 
operacionais terem se elevado monetariamente, 
quando comparadas à receita, a participação 
percentual (análise vertical) se manteve estável 
ao longo dos exercícios analisados.
 O aumento das receitas de vendas 
provavelmente não foi como o esperado, o que 
acabou reduzindo o lucro líquido em cerca de 
25,9%, decorrente principalmente do aumento 
das despesas financeiras (144,6%).

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