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1 A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, ou simplesmente DMPL, é demonstração financeira que, como o próprio nome sugere, tem por objetivo evidenciar as modificações ocorridas nas contas que compõem o patrimônio líquido. 2 Fonte: https://goo.gl/UnCkYs. De acordo com a Lei 6.404/46, em seu artigo 178, no balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. No caso do patrimônio líquido, este será dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. No caso específico das reservas de lucros temos: Reserva Legal; Reservas Estatutárias; Reservas para Contingências; Reserva de Incentivos Fiscais; Reserva de Lucros a Realizar; Obs.: Retenção de Lucros. 3 Temos ainda a Reserva de Capital que, de acordo com o Art. 200, somente poderão ser utilizadas para: I. Absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único); II. Resgate, reembolso ou compra de ações; III. Resgate de partes beneficiárias; IV. Incorporação ao capital social; V. Pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5º). Fonte: https://goo.gl/A25YW3. Por se tratar de uma demonstração mais simples, por considerar apenas as contas que envolvem o lucro ou prejuízo da companhia, a própria lei se encarregou de dispor sobre a possibilidade de publicar-se a DMPL em substituição à DLPA, visto que a DMPL já contempla o conteúdo da DLPA. 4 A Demonstração do Valor Adicionado, a DVA, tem por finalidade demonstrar a distribuição da riqueza gerada pela empresa. A DVA é formada em duas partes: formação da riqueza e a distribuição da riqueza. O principal objetivo da DVA, portanto, é evidenciar “para onde” a empresa destinou a riqueza gerada pelo negócio durante um determinado período. Basicamente, essa distribuição ocorre entre gastos com pessoal, governo, remuneração de capital próprio e de terceiros. 5 Fonte: https://goo.gl/EiEPDe. A Lei 6.404/76 após a publicação da Lei 11.638/07 passou a ter nova redação no Art. 176 o qual trata sobre as demonstrações financeiras a serem elaboradas com base na escrituração contábil. Entre as demais alterações, houve a inclusão da Demonstração do Valor Adicionado – DVA na relação de demonstrações financeiras de companhias abertas. A legislação apresenta como obrigada a elaborar a DVA apenas as Companhias Abertas (S/A). Contudo para as demais sociedades, seja sociedade de Capital Fechado (S/A) e a sociedade LTDA (sociedade enquadrada como de grande porte ou não) orienta-se que elaborem esta demonstração mesmo que apenas para fins gerenciais. 6 A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período (CPC 09). De acordo com Versolato Júnior (2012) para os investidores e outros usuários, essa demonstração proporciona o conhecimento de informações de natureza econômica e social e oferece a possibilidade de melhor avaliação das atividades da entidade dentro da sociedade na qual está inserida. Para fins de análise, a DVA oferece informações para diferentes tipos de usuários, conforme segue: Fonte: https://goo.gl/D2pq4F. 7 O objetivo do relatório de análise é demonstrar os procedimentos usados para avaliar uma empresa e, a partir dessa avaliação, indicar aos investidores uma alternativa segura para aplicar seus investimentos, pois quem investe quer assumir certo risco, porém, em troca, quer um aumento no seu patrimônio ou riqueza pessoal. Essa avaliação não é útil apenas para quem deseja investir em alguma empresa, mas também para o autoconhecimento do desempenho da companhia e, ainda, para eventuais comparações com os concorrentes e o mercado como um todo. 8 Trata-se de um processo de avaliação permanente para, e medida que seja identificada alguma discrepância nos indicadores, a empresa tenha condições de alinhar seus resultados. A utilização de todos os indicadores que vimos até agora, portanto, resultarão na elaboração de um relatório de análise, cuja elaboração deve ser orientada para a qualidade das informações apresentadas aos usuários. A utilização de todos os indicadores que vimos até agora, portanto, resultarão na elaboração de um relatório de análise, cuja elaboração deve ser orientada para a qualidade das informações apresentadas aos usuários. Fonte: Souza et al. (2016). 9 Fonte: https://goo.gl/cNgC7j. Diante desse cenário, poderíamos apresentar a seguinte análise: A análise do demonstrativo mostra que o lucro operacional diminuiu sua participação de 11,6% para 7,8%, em decorrência, por exemplo, do aumento no custo das vendas, que cresceu 10% em X3 comparado à X2, e também das despesas operacionais, que evoluíram praticamente na mesma proporção dos custos. Percebe-se ainda que apesar das despesas operacionais terem se elevado monetariamente, quando comparadas à receita, a participação percentual (análise vertical) se manteve estável ao longo dos exercícios analisados. O aumento das receitas de vendas provavelmente não foi como o esperado, o que acabou reduzindo o lucro líquido em cerca de 25,9%, decorrente principalmente do aumento das despesas financeiras (144,6%).
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