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PRÁTICA IV - AULA 4

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EXMO. SR. DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS/SC.
			PEDRO DE CASTRO , nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº .... inscrito no CPF sob o nº ...., residente e domiciliado (endereço completo), Florianópolis, SC, vem por seu advogado, com endereço profissional na...bairro...., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 77, V, do CPC, com fundamento no art. 305 e seguintes do CPC, propor:
EMBARGOS DO DEVEDOR À EXECUÇÃO
	Pelo rito especial de execução, em face do Banco Quero Seu Dinheiro S.A., inscrita no CNPJ n..., com sede no (endereço completo), Rio de Janeiro, RJ, vem por seu advogado, com endereço profissional na..., bairro, cidade, Estado, que indica para os fins do art. 77, inciso V, do CPC, com fundamento no artigo 305 e seguintes do CPC, (endereço completo), pela lide e fundamentos a seguir.
I - DOS FATOS 
	O Embargante em agosto de 2015, Em agosto de 2015, assinou nota promissória assumindo o encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura junto ao Banco Quero Seu Dinheiro S.A., com sede no Rio de Janeiro, RJ, no valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas.
Em março de 2016, foi informado pelo Banco que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2015. Preocupado e objetivando evitar maiores transtornos, o Embargante quitou a dívida em 03/04/2016 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado.
Para seu espanto, há poucos dias, foi informado pelo porteiro do edifício no qual tem seu consultório que havia sido procurado por um oficial de Justiça. Ao diligenciar para inteirar-se dos acontecimentos, o Embargante descobriu que o Banco Quero Seu Dinheiro havia ajuizado Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e de Laura, que tramita perante o MM. Juízo da 02ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis.
Acreditando tratar-se de um equívoco, o Embargante compareceu no dia seguinte ao Cartório da 02ª Vara Cível para consultar os autos do processo, tendo verificado o seguinte: 
a) O Banco estava executando outro empréstimo contraído por Laura, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), sendo que o mesmo não possuí qualquer garantia. 
b) Apesar da nota promissória assinada por Pedro estar vinculada ao contrato quitado em abril/2015, o Banco a utilizou para embasar a Execução, tendo, ainda o incluído no polo passivo. 
c) O Banco requereu a penhora do consultório de Pedro, situado na rua Nóbrega n. 36, sala 801, Centro, Florianópolis, o que foi deferido pelo juiz. 
Aproveitando a ida de Pedro ao cartório, o Oficial de Justiça o intimou da penhora que incide sobre seu imóvel.
II – FUNDAMENTOS
	Preliminarmente, urge ressaltar que tendo o Embargante já quitado o empréstimo do qual foi avalista, e que a presente execução se dá por falta de quitação de outro empréstimo com outro valor, cujo o Embargante não foi avalista, não possui legitimidade para figurar na presente ação, visto que não encontra-se de nenhuma forma, vinculado ao objeto desta. Como se sabe, as condições da ação cuja ausência enseja em extinção do feito sem julgamento do mérito são legitimidade e o interesse e processual de agir. No presente caso, conforme disposto no artigo 337, XI, c/c art. 917, VI, art. 914 e 919, §1º, todos do CPC, encontra-se ausente a legitimidade em relação ao Embargante.
TRF – 2 – APELAÇÃO CIVEL AC 256013 2000.02.01.073288-0 (TRF -2)
Data de publicação: 13/05/2003
Ementa: EMBARGOS DE TERCEIRO. IMPUGNAÇÃO DE PENHORA INDEVIDA. 1. 
A oposição de embargos de terceiro com o fim de impugnar penhora indevida de bens de sócios que não figuram no pólo passivo da ação executiva não equivale a comparecimento espontâneo de modo a suprir a falta de citação na ação executiva. 2. Honorários fixados dentro dos parâmetros legais. 3. Apelação e remessa necessária a que se nega provimento.
			
III - DOS DIREITOS 
	O título obrigacional no qual o Embargante se compromete como fiador foi somente o primeiro no qual já foi devidamente quitado, a pesar de não ter recolhido a promissória que assinou, o mesmo não assumiu vinculo com o segundo empréstimo por livre e espontânea vontade. O Banco se aproveitou do documento que tenha em posse para vincular o autor sem seu consentimento sendo assim o titulo executado é inexequível e inexigível como trata o seguinte dispositivo legal. 
Uma vez que a avaliação ocorreu sem o consentimento do autor esta pode ser considerada de má-fé e indevida. Pois para que uma pessoa se comprometa para ser avaliador esta tem que esta cinte do ato praticado. E no caso não foi o que aconteceu. 
O autor não autorizou a utilização do documento para celebrar novo negocio sendo assim não pode ter penhorado seus bens, pois não se comprometeu a assegura a garantia do segundo negocio celebrado. Este que seu direito assegurado no dispositivo abaixo citado.
O título acima é cobrado indevidamente, pois foi feito sem consentimento e sendo assim não pode uma pessoa ser cobrada sem ter contraído divida. 
Portanto como facilmente se constata, não há vínculo obrigatório, o que torna o título ineficaz para a presente execução. 
IV - DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer:
a) Que seja atribuído o efeito suspensivo aos embargos à execução com a suspensão da execução ensejada contra o embargante.
b) Que seja ouvido o embargado no prazo de 15 dias.
c) Que seja reconhecida a ilegitimidade passiva do embargante com a consequente extinção da execução em face do mesmo, bem como seja desconsiderada a penhora que inside sobre a sua sala comercial.
d) A condenação do embargado ao ônus de sucumbência
V - PROVAS
Todas as provas em direito admitidas, inclusive a documental.
Dá-se o valor da causa (valor da penhora), equivalente ao bem.
Nestes termos,
Pede deferimento.
(local), (data)
(Nome completo do Advogado)
OAB n°: ____

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