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Relações ecológicas

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Introdução Biologia Evolutiva - 2º / 2015 Professora: Cinthia Martins
Turma C / Noturno 
 Relações ecológicas interespecíficas
RICKLEFS, Robert. Economia da Natureza. 5ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2003. 
PACIEVITCH, Thais. Mutualismo. Disponível em: (http://www.infoescola.com/ecologia/mutualismo). Acesso em: novembro de 2015.
CHU, Elizabeth Ying. Micorrizas. Disponível em: (http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pimenta/PimenteiradoReino/paginas/micorrizas.htm). Acesso em: novembro de 2015.
SEIXAS, Cristina Faganelli Braun. Relações ecológicas: Os tipos de relacionamento entre os seres vivos. Disponível em: (http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/relacoes-ecologicas-os-tipos-de-relacionamento-entre-os-seres-vivos.htm). Acesso em: novembro de 2015
 Relações ecológicas 
 As relações ecológicas, podem ser classificadas em harmônica ou desarmônica. Harmônica, quando nenhum dos seres vivos relacionados são prejudicados, podendo todos se beneficiar ou pelo menos um não prejudicando o outro. E, desarmônica, quando um ser sai prejudicado. Ainda são classificadas como intraespecífica e interespecífica, a primeira ocorre com espécies iguais, à segunda, espécies distintas. 
 Inquilinismo
 O inquilinismo relação ecológica interespecífica na qual duas espécies de plantas se encontram associadas com benefício para uma delas e sem danos para a outra. Uma espécie inquilina vive sobre ou no interior de uma espécie hospedeira. Nos vegetais, essa associação recebe o nome de epifitísmo. 
Inquilino: Denomina-se inquilino a espécie que se beneficia procurando suporte, abrigo e proteção no corpo de outro organismo.
Hospedeiro: A espécie que fornece suporte e abrigo para outros seres, através de seus corpos é denominada hospedeiro.
Exemplos:
Peixe-agulha e holotúria: Em situações de perigo o pequeno peixe procura uma holotúria comumente conhecida como pepino-do-mar pertencente à classe dos equinodermos, e penetra em seu ânus se alojando em seu tubo digestivo onde obtém proteção contra os seus inimigos. Neste caso o peixe-agulha é o inquilino e a holotúria o hospedeiro.
Orquídeas e árvores: Para buscar luz e realizar a fotossíntese, as orquídeas apoiam nas árvores onde obtém uma posição favorável, podendo captar maior luminosidade. Neste caso as orquídeas fazem o papel de inquilino e a árvore de hospedeiro.
 Simbiose
 Definição segundo dicionário Aurélio: “Associação recíproca de dois ou mais organismos diferentes que lhes permite viver com benefício. ”
 Definição Ecológica: A simbiose como parte do mutualismo, é uma relação ecológica interespecífica, na qual duas espécies distintas sobrevivem juntas, essa relação é permanente, causa dependência de uma espécie com a outra tornando a vida separada impossível. 
 Alguns casos que ajudam a compreender o conceito de simbiose:
Os liquens que são uma relação entre algas (ficobionte, clorofíceas ou cianobactérias principalmente) e fungos (micobionte, normalmente ascomycota), nas quais os fungos ajudam a alga a obter um ambiente favorável para sua sobrevivência, com umidade e defesa e as algas que proporcionam alimento para o fungo.
Já as micorrizas (relação simbiótica de fungos com raízes de arvores), ocorrem quando as hifas (estruturas dos fungos) invadem as raízes das arvores e auxiliam as mesmas na absorção de água e sais para a formação do xilema e posteriormente o floema, e os fungos se alimentam do produto da fotossíntese das plantas.
No reino animal, como a dos animais herbívoros que não possuem enzimas para quebrar celulose, e com isso estabelecem uma relação com bactérias que fazem esse trabalho por eles ficando alojadas em seus apêndices. O animal herbívoro ganha a possibilidade de quebrar celulose e absorver energia das folhas e as bactérias ganham comida, já que elas quebram celulose e obterão ganho energético, além da proteção.
 Mutualismo
 Uma relação harmônica interespecífica, conhecida também por simbiose obrigatória. Há benefício para ambas as partes, sendo uma relação duradoura na qual uma espécie depende da outra para sua sobrevivência. Não podendo mais viver separadamente.
 
 Exemplos:
A relação mutualísticas dos líquens, as algas que fazem a fotossíntese enquanto os fungos realizam absorção.
A relação simbiótica entre cupins de madeira e protozoários, que fazem a digestão da celulose e só vivem no interior do tubo digestivo do cupim.
 
 Comensalismo
 O comensalismo é um exemplo de relação ecológica interespecífica que não oferece prejuízos à nenhuma das espécies envolvidas, mas apenas um deles se beneficia, sendo uma relação neutra para o outro indivíduo. Comensal é a espécie que, dentro dessa relação, se beneficia, sem prejudicar o outro indivíduo, dos restos alimentares. Existem alguns exemplos de relações interespecíficas do tipo comensalismo, como:
Rêmora e tubarão: O peixe rêmora é conhecido por ser pequeno e associar-se ao tubarão, prendendo-se ao seu ventre e aguardando o momento em que ele vá a caça. Quando o tubarão termina sua refeição, a rêmora aproveita-se dos restos dos peixes devorados, e então sai à procura de outro tubarão para associar-se. Ao tubarão, a relação é neutra, uma vez que o peso da rêmora é insignificante, e ela apenas utiliza-se do que ele não comeu . Para a rêmora, que é um peixe pequeno e sem ação predadora, é benéfica, pois ela é transportada e recebe o alimento.
Urubu e homem: Também conhecido como abutre, o urubu é o animal que tem uma relação comensal com o homem. Como a nossa espécie é a que mais desperdiça alimentos em toda a natureza, grande parte dos resíduos é jogado no lixo e em seguida levado aos lixões, onde os urubus podem aproveitar-se para consumir. Isso caracteriza comensalismo, pois o urubu alimenta-se dos restos sem prejudicar os seres humanos.
Peixe-palhaço e anêmona-do-mar: O peixe-palhaço é o comensal da anêmona-do-mar, pois encontra em seus tentáculos um refúgio. Lá, espera que a anêmona se alimente, deixando os restos para ela. A relação traz benefícios para o comensal sem prejudicar a anêmona, assim como as outras citadas anteriormente.

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