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Fisiologia veterinária SNA

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Professora: Juliana Targino S. A. Macêdo 
FISIOLOGIA VETERINÁRIA I 
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 
FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA 
VETERINÁRIA 
SISTEMA NERVOSO II 
• Sistema nervoso autônomo, organização geral, 
fibras e receptores, função integrativa simpática, 
reflexos autonômicos; 
• Dor, Somestesia; 
• Funções integrativas do SNC: Córtex cerebral; 
• Ritmos biológicos, Ritmos circadianos, Vigília e 
sono; 
• Fisiologia sensorial dos mamíferos domésticos 
e aves: fotorrecepção e visão, olfação, gustação, 
audição e quimiorrecepção. 
CONTEÚDO ABORDADO 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
DATA CONTEÚDO ABORDADO 
18/04 e 19/04 Sistema nervoso autônomo 
 25/04 e 26/04 Somestesia e Dor 
28/04 e 02/05 Funções integrativas do SNC: Córtex cerebral; 
 03/05 e 05/05 Ritmos biológicos, Ritmos circadianos, Vigília e sono; 
09/05 Visão 
10/05 Olfato 
12/05 Gustação 
16/05 Audição 
17/05 Regulação da Temperatura 
19/05 Prova 2 
Referências bibliográficas 
 
 REECE, W.O. DUKES/Fisiologia dos Animais 
Domésticos. Rio de Janeiro, RJ, Guanabara 
Koogan, 12ª edição, 2014. 
 KLEIN, B.G. Cunningham/ Tratado de 
Fisiologia Veterinária. Rio de Janeiro, RJ, 
Elsevier, 5ª edição, 2014. 
 
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 
FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA 
VETERINÁRIA 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
INTRODUÇÃO 
 
 O Sistema Nervoso controla todas as 
atividades físicas, conscientes e inconscientes, 
sendo formado por bilhões de células nervosas 
(neurônios) que captam informações vindas do 
interior e do exterior do corpo. 
 O cérebro humano tem em torno de 100 
bilhões de neurônios e 10x o número de 
células gliais. 
INTRODUÇÃO 
SN 
SNP SNC 
ENCÉFALO 
Medula 
espinhal 
SN 
SOMÁTICO 
(cérebro, ME, 
nervos 
periféricos) 
VEGETATIVO 
(cérebro, ME, 
nervos 
periféricos) 
SIMPÁTICO 
PARASSIMPÁ
TICO 
ENTÉRICO 
Localização Função 
INTRODUÇÃO 
 Estrutura e constituição do SNC: 
 
 Substância cinzenta: áreas contendo os 
corpos celulares dos neurônios. 
 
 Substância branca: áreas contendo as fibras 
nervosas envolvidas por bainha de mielina. 
 Funções básicas 
 Iniciar e/ou regular o movimento das partes do corpo 
ao iniciar e/ou regular a contração dos músculos 
esqueléticos, cardíaco e liso; 
 Regular as secreções das glândulas; 
Obter informações sobre o ambiente externo e o 
estado ambiente interno do corpo usando os sentidos; 
Manter um estado de consciência apropriado; 
 Estimular a fome, sede, medo, raiva e comportamento 
apropriado para a sobrevivência; 
Introdução 
1– Sistema Nervoso Central (SNC): 
 É a parte do sistema nervoso situada dentro da 
caixa craniana (encéfalo) e do canal vertebral 
(medula espinhal). 
 
 Encéfalo: se divide em telencéfalo (hemisférios 
cerebrais), diencéfalo (ímpar: tálamo e hipotálamo) 
e tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) 
além do cerebelo. 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO 
 Membranas fibrosas que revestem o SNC 
 Dura-máter: membrana mais externa, rica em 
colágeno e que se torna mais espessa e resistente; 
Aracnóide: membrana justaposta entre a dura-máter e 
a pia-máter, formada por várias trabéculas por onde 
passa o líquor. Contém vasos e nervos. 
 Pia-mater: meninge mais delicada e mais interna. 
Adere intimamente ao tecido nervoso. 
Meninges 
 
 
I- Olfatório 
II- Óptico 
III- Oculomotor 
IV- Troclear 
V- Trigêmeo 
VI- Abducente 
VII- Facial 
VIII- Vestibulo-coclear 
IX- Glossofaríngeo 
X- Vago 
XI- Acessório 
XII- Hipoglosso 
Morfologia 
• Intumescências 
– cervical (C6 a T1) 
– lombar (L5 a S1) 
• Cone Medula 
• Cauda Equina 
 
2– Sistema Nervoso Periférico (SNP): 
 É a parte do sistema nervoso situada fora da caixa 
craniana e do canal vertebral, faz a ponte entre o 
SNC e a periferia. 
 
 Os nervos periféricos que se originam no crânio ou 
na medula (SNC) inervam músculos, pele e 
glândulas. 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: 
 
 Aferente: recebe as informações da pele ou 
outros órgãos sensoriais e leva para o SNC. 
 
Eferente: traz informações do SNC para os 
músculos e glândulas. 
 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO 
 Número variável entre as espécies 
(conforme a coluna vertebral) 
 
 equinos: 42 pares (8C; 18T; 6L; 5S; 5C) 
 bovinos: 39 pares (8C; 13T; 6L; 5S; 7C) 
 suínos: 39 pares (8C; 15T; 6L; 4S; 6C) 
 cães: 35 ou 38 pares (8C; 13T; 7L; 3S; 4 a 7C) 
 gatos: 38 a 40 pares (8C; 13T; 7L; 3S; 7 a 9C) 
 
 
NERVOS ESPINHAIS 
 
Ramos cervicais ventrais, plexo braquial, ramos torácicos ventrais, ramos 
lombares ventrais, plexo lombossacral, ramos ventrais sacrais e caudais 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO: 
 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO 
SN 
SOMÁTICO (cérebro, ME, 
nervos periféricos) 
VEGETATIVO (cérebro, ME, 
nervos periféricos) 
SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO 
ENTÉRICO 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO 
•Sistema nervoso somático é o sistema 
nervoso da vida de relação, que interage o 
organismo com o meio de forma consciente e 
voluntária. 
 
•Sistema Nervoso Vegetativo ou da vida 
vegetativa relaciona-se com a inervação das 
estruturas viscerais, mantendo a homeostase 
do meio interno, ou responde ao estresse a 
ameaças da sobrevivência (inconsciente e 
involuntário)*. 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO 
 As ações do SPV são mediante reflexos simples ou 
complexos com pouca percepção consciente 
 Distensão da bexiga 
 Angina 
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO 
• Funções controladas conscientemente 
(locomoção, postura); 
• Controla o músculo estriado; 
• Controle Voluntário; 
 
• Fibras neuronais somáticas: conduzem os 
impulsos do SNC para os músculos esqueléticos. 
 
SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO 
 Encontram-se as funções involuntárias 
 Controle do músculo liso 
Músculo cardíaco 
Glândulas 
 
 Fibras eferentes viscerais 
 Simpática (SNS) 
 Manipula a resposta corporal ao estresse; “sistema de luta 
e fuga” 
 Parassimpática (SNPS) 
 Responsável pelas funções homeostáticas na ausência do 
estresse; 
 Entérica 
 Regulação do sistema gastrointestinal 
 Pode ser modulado pelo SNS e SNPS 
 
SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 INVOLUNTÁRIO (geralmente) 
 Conduz impulsos do SNC para a musculatura lisa, músculo 
cardíaco, glândulas e outras funções involuntárias. 
 Manutenção da homeostase. 
 Regula: 
 Respiração 
 Circulação 
 Digestão 
 Metabolismo 
 Equilíbrio hídrico 
 Secreção Endócrina 
 
CÉREBRO 
MEDULA 
ESPINHAL 
Sistema Nervoso Central 
Neurônios Sensoriais 
(Aferentes) 
Receptores 
Sensoriais 
Estímulos Externos 
e Internos 
Neurônios Motores 
(Eferentes) 
Sistema 
Autônomo 
Sistema 
Somático 
Músculo 
Esquelético 
Sistema 
Parassimpático 
Sistema 
Simpático 
Músculos liso e cardíaco, 
glândulas 
Sistema Nervoso Periférico 
• Órgão alvo 
– SNS – músculo esquelético 
– SNA – músculo liso, estriado cardíaco e 
glândulas 
 
SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO 
X 
SISTEMA NERVOSO MOTOR SOMÁTICO 
• Número de neurônios EFERENTES 
– SNS – um (corpo celular no SNC, axônios se 
estendem ininterruptamente até músculo 
esquelético, onde ocorre a sinapse química 
periférica) 
– SNA – dois [1-neurônio pré-ganglionar e 1 (corpo 
celular no gânglio)pós-ganglionar] 
 
SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO 
X 
SISTEMA NERVOSO MOTOR SOMÁTICO 
 Quantidadede mielina presente ao longo dos 
axônios periféricos 
 Neurônios pós-ganglionares autônomos normalmente 
são amielínicos de condução lenta 
 Quanto ao estímulo do órgão alvo 
 Neurônios motores somáticos somente são capazes de 
estimular o órgão alvo 
 Neurônios pós-ganglionares autônomos são capazes de 
estimular e inibir o órgão alvo 
SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO 
X 
SISTEMA NERVOSO MOTOR SOMÁTICO 
SUBDIVISÕES DO SNV 
 Classificação com base na respectiva origem 
no SNC de seus neurônios pré-ganglionares 
e nos transmissores sinápticos utilizados no 
órgão-alvo 
 Sistema Nervoso Simpático 
 
 Sistema Nervoso Parassimpático 
 
 Sistema nervoso entérico 
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO 
 Origem das fibras: 
– região toracolombar 
 SISTEMA TORACOLOMBAR 
 Raízes ventrais dos nervos torácico 1ª a 3-4 nervo 
lombar (pré-ganglionares) 
 Cadeia ganglionar paravertebral simpática (tronco 
simpático) 
 Comprimento dos axônios pré e pós-
ganglionares: 
– Pré-ganglionares – curtos (corpos celulares no corno 
intermediolateral) 
– Pós-ganglionares – longos (corpos celulares na cadeia 
paravertebral e gânglios pré-vertebrais) 
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO 
 Gânglios: 
 Alguns axonios pré-ganglionares toracolombares 
passam pela cadeia simpática sem realizar 
sinapse. 
 Nervos esplâncnicos – gânglios pré-vertebrais 
 Gânglios celíacos, mesentérico cranial e mesentérico 
caudal (colaterais). 
 
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO 
• Comprimento dos axônios pré e pós-ganglionares: 
– Pré-ganglionares – longos 
– Pós-ganglionares – curtos 
• Gânglios: 
– Próximos ao órgão-alvo ou dentro dele. 
 
 
• Origem das fibras: 
– Nervos cranianos III (oculomotor): movimentos 
pupilares, inerva os músculos extra oculares e palpebral 
superior; 
 - VII (facial): Causa paralisia da face (pálpebra, orelha, lábio, 
nariz). 
 - IX (glossofaríngeo); O glossofaríngeo é sensitivo e o vago é 
motor para a laringe, faringe e glândulas salivares. Suas alterações causam 
disfagia, megaesôfago, paralisia ou paresia da faringe e alterações da voz. 
Examinar o reflexo de deglutição. 
 - X (vago); órgãos torácicos e abdominais até o cólon descendente; 
– Nervos espinhais sacrais: reto, bexiga e órgãos 
reprodutivos; 
SISTEMA CRANIOSSACRAL 
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO 
 A maioria das vísceras é inervada pelo sistema 
simpático como parassimpático. 
 Parassimpático - nervo vago – vísceras abdômen e 
tórax 
 Vasos sanguíneos em todo corpo inervação simpática – 
vasoconstricção 
 Alguns não recebem inervação parassimpática – exceto 
glândulas e órgãos genitais externos. 
OBRIGADA PELA ATENÇÃO !!!! 
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES 
 DEFINIÇÃO DE NEUROTRANSMISSOR: 
 São substâncias encontradas em vesículas 
próximas as sinapses, de natureza química 
variada, que ao serem liberadas pela fibra 
pré-sináptica na fenda sináptica estimulam 
ou inibem a fibra pós-sináptica. 
 
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES 
 RECEPTOR: Molécula ou ponto de uma 
molécula ao qual vêm ligar-se e interagir outra 
molécula. 
 
 A grande maioria dos receptores de 
neurotransmissores são proteínas 
transmembrana. 
 
 
•Neurotransmissor pré-ganglionar 
•Acetilcolina (simpático e parassimpático) 
•Neurotransmissor pós-ganglionar – órgão-
alvo: 
•Simpático: 
•noradrenalina, adrenalina e acetilcolina 
(colinérgica e maioria adrenérgica); 
•Neurônios simpáticos (acetilcolina)- 
glândulas sudoríparas. 
•Vasos sanguíneos nos músculos que 
produzem vasodilatação 
•Parassimpático: 
• acetilcolina (colinérgica). 
NEUROTRANSMISSORES 
NEUROTRANSMISSORES 
Acetilcolina 
 Neurotransmissor utilizado na sinapse neuromuscular 
somática. 
 Liberada pelos neurônios pré-ganglionares em todos os 
gânglios autônomos. 
 Neurônios pós-ganglionares parassimpáticos em seus 
órgãos-alvo. 
Sinapses colinérgicas 
NEUROTRANSMISSOR 
 Norepinefrina (noradrenalina) 
 Neurônios simpáticos pós-ganglionares 
Sinapses adrenérgicas 
 
 Epinefrina (adrenalina) 
Células cromafins da adrenal (análogas a 
neurônios pós-ganglionares) – corrente 
sanguínea. 
 
REMOÇÃO DOS NEUROTRANSMISSORES 
 Deve ser rápida (remoção ou destruição), 
membrana pós-sináptica retorne ao repouso. 
 
 Acetilcolina 
 Ação da acetilcolinesterase, na fenda sináptica. 
 Acetato 
 Colina 
REMOÇÃO DOS NEUROTRANSMISSORES 
 Noradrenalina 
Recaptação para dentro das terminações 
nervosas por transporte ativo (50-80%). 
 
 Adrenalina e noradrenalina (sanguíneas) 
Catecol-O-metiltranferase (COMT) 
Monoamina oxidase (MAO) 
 Fígado e rins 
RECEPTORES PÓS-SINÁPTICOS 
 ACETILCOLINA 
 Receptores muscarínicos (atropina bloqueia) 
 São estimulados pela muscarina (veneno de cogumelo) 
 Encontrados em todas as células-alvo estimuladas por 
neurônios pós-ganglionares parassimpáticos e 
neurônios colinérgicos pós-ganglionares simpáticos. 
 Receptores nicotínicos (curare bloqueia) 
 São estimulados pela nicotina 
 Encontrados em todas as sinapses pré-ganglionares 
autônomas, neurônios pré e pós-ganglionares, e na 
junção neuromuscular somática. 
 
 Adrenérgicos (Noradrenalina e adrenalina) 
 Estimulados por neurônios pós-ganglionares 
simpáticos, ou por compostos presentes na corrente 
sanguínea liberados pela adrenal. 
 α: α1, α2 
 β: β1, β2 
 β3 
 
RECEPTORES PÓS-SINÁPTICOS 
Receptor Alfa Receptor Beta 1 Receptor Beta 2 
Vasoconstrição Aceleração cardíaca Vasodilatação 
Dilatação da íris Aumento da força 
miocárdica 
Relaxamento intestinal 
 
Relaxamento 
intestinal 
Lipólise Relaxamento uterino 
 
Contração do 
esfíncter intestinal 
Broncodilatação 
 
Contração pilomotora Termogênese 
Contração do 
esfíncter vesical 
Glicogenólise 
Relaxamento da parede 
vesical 
RECEPTORES ADRENÉRGICOS E SUA FUNÇÃO 
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES 
 
DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA NERVOSO 
SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO: 
 Anatômicas: 
 Posição dos neurônios pré-ganglionares: 
 Simpático: região tóracolombar da medula espinhal. 
 Parassimpático: tronco cerebral e região sacral da 
medula espinhal (craniossacral). 
 Posição dos neurônios pós-ganglionares: 
 Simpático: próximo da medula espinhal. 
 Parassimpático: longe da medula espinhal e próximo 
das vísceras. 
DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA NERVOSO 
SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO: 
 Neurotransmissor pós-ganglionar: 
 Simpático: noradrenalina, adrenalina e acetilcolina 
(colinérgica e maioria adrenérgica); 
 Parassimpático: acetilcolina (colinérgica). 
DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA NERVOSO 
SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO: 
 Muitos órgãos alvo recebem tanto estímulos do 
simpático como do parassimpático (ex: 
glândulas salivares, coração, bexiga, órgãos 
sexuais) e cada sistema tem efeitos funcionais 
diferentes nestes alvos. 
 Já as glândulas sudoríparas e os músculos 
piloeretores da pele recebem apenas 
inervação simpática. 
 
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO SIMPÁTICO 
 “Sistema de luta ou fuga” (Walter Cannon) 
 
 Estimulação difusa do organismo: 
 Vasoconstrição da pele – controle da perda de 
calor; 
Controle da sudorese; 
 frequência cardíaca; 
 pressão sanguínea arterial; 
 Aumento do metabolismo; 
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO SIMPÁTICO 
 “Sistema de luta ou fuga” (Walter Cannon) 
 
Desvio do fluxo sanguíneo para a musculatura 
esquelética; 
 Bronco dilatação; 
 glicemia; 
Midríase (dilataçãoda pupila); 
 Interesse, Medo e Excitação 
 Aumento no estado de alerta. 
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO 
PARASSIMPÁTICO 
 “Sistema nervoso anabólico ou vegetativo”, 
“restauração ou manutenção” 
 Aspectos vegetativos da vida diária: 
 Secreção salivar; 
Redução da frequência cardíaca; 
Redução da PA; 
Miose (contração): 
 Raiva, e Falta de interesse. 
 Aumento das secreções gástrica e pancreática; 
 Aumento das contrações do trato gastrintestinal. 
NEURÔNIOS AFERENTES 
VISCERAIS 
 Arco reflexo autônomo 
 Receptor sensorial (visceral) 
 Neurônio visceral aferente (corpos celulares na raiz 
dorsal medular ou gânglio nervoso craniano) 
 Uma ou mais sinapses no SNC 
 
NEURÔNIOS AFERENTES 
VISCERAIS 
 
 Neurônios aferentes 
Nervos simpáticos – informações nociceptivas – dilatação, 
contração, inflamação e isquemia (dor referida) 
 Há convergência de aferentes somáticos (pele) e 
viscerais na superfície dorsal do mesmo segmento da 
medula espinhal). 
Nervo parassimpático – outras informações (estiramento 
da parede, movimento, concentração de oxigênio e 
dióxido de carbono). 
REFLEXOS HOMEOSTÁTICOS 
 CONTROLE DA PRESSÃO SANGUÍNEA 
 Receptores sensíveis ao estiramento muscular no interior 
da artéria carótida e da aorta detectam variação de 
pressão 
 Queda de pressão – aumento na atividade de neurônios 
adrenérgicos simpáticos = vasoconstricção periférica e 
aumento da resistência vascular. 
REFLEXOS HOMEOSTÁTICOS 
 REFLEXO PUPILAR À LUZ 
 Incide luz diretamente no globo ocular – neurônios 
colinérgicos parassimpáticos estimulam o músculo liso 
da íris = promove a diminuição do diâmetro da pupila. 
REFLEXOS HOMEOSTÁTICOS 
 MICÇÃO 
 Atividade autônoma + controle muscular esquelético 
 REFLEXO DE ARMAZENAMENTO DA URINA 
 Capacidade de armazenamento – controle eferente 
simpático (nervos lombares) = impede a contração da 
bexiga e contração do esfíncter interno liso (colo da 
bexiga) 
 Controle eferente autônomo de esvaziamento – impulso 
parassimpático pélvico (contração da bexiga). 
REFLEXOS HOMEOSTÁTICOS 
 MICÇÃO 
 Distensão da bexiga 
 Dispara o reflexo de armazenamento da urina 
Mesencéfalo – substância cinzenta periaquedutal 
 Centro pontino da micção (coordena componentes 
do reflexo do esvaziamento) 
 Inibição dos reflexos de armazenamento 
mediados simpaticamente, resultando no 
relaxamento dos esfíncteres; 
 Excitação da inervação parassimpática da 
bexiga – contração da bexiga 
 
 
 
REFLEXOS HOMEOSTÁTICOS 
 Secreção gástrica de fluidos digestivos em 
antecipação à alimentação. 
 
 Esvaziamento do reto em resposta ao seu 
preenchimento. 
EFEITOS SOBRE ESTRUTURAS 
ESPECÍFICAS 
 
AÇÕES DOS SISTEMAS SIMPÁTICO E 
PARASSIMPÁTICO NOS DIFERENTES ÓRGÃOS 
 
VÍSCERAS PÉLVICAS E ABDOMINAIS 
 Parassimpático (repouso e digestão) 
 Contração do músculo liso das paredes do trato 
gastrintestinal (rúmen e vesícula biliar). 
 Esfíncteres: 
 Cão e gato – estimulação do pilórico; 
 Vaca – inibição do pilórico e reticulomasal; 
 Relaxamento do esfíncter do ducto biliar; 
 Estimulação da secreção glandular; 
 Contração do músculo liso da bexiga; 
 Relaxamento do esfíncter anal e da bexiga; 
 Genitália – vasodilatação e ereção; 
VÍSCERAS PÉLVICAS E ABDOMINAIS 
 Simpático (luta ou fuga) 
 Constrição dos vasos sanguíneos abdominais; 
 Inibição do músculo liso nas paredes do trato 
gastrintestinal; 
 Contração dos esfíncteres pilórico, anal e do ducto 
biliar; 
 Contração do esfíncter reticulomasal; 
 Estimulação da glicogenólise; 
 Inibição das secreções do estômago e do trato 
gastrintestinal. 
 Genitália – ejaculação. 
RESPOSTAS DOS ÓRGÃOS EFETORES 
Sistema Circulatório 
Sistema Circulatório 
RESPOSTAS DOS ÓRGÃOS EFETORES 
Sistema 
Circulatório 
RESPOSTAS DOS ÓRGÃOS EFETORES 
RESPOSTAS DOS ÓRGÃOS EFETORES 
 
RESPOSTAS DOS ÓRGÃOS EFETORES 
 
RESPOSTAS DOS ÓRGÃOS EFETORES 
RESPOSTAS DOS ÓRGÃOS EFETORES 
RESPOSTAS DOS ÓRGÃOS EFETORES 
RESPOSTAS DOS ÓRGÃOS EFETORES 
RESPOSTAS DOS ÓRGÃOS EFETORES 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BÁSICAS 
Livros: 
REECE, W.O. DUKES/Fisiologia dos Animais 
Domésticos. Rio de Janeiro, RJ, Guanabara 
Koogan, 12ª edição, 2006.

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