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Países subdesenvolvidos
Os países subdesenvolvidos são caracterizados por possuírem significativos problemas sociais e expressiva desigualdade social, além de limitada capacidade de autonomia e desenvolvimento tecnológico e estrutural.
O termo subdesenvolvimento surgiu à partir da Segunda Guerra Mundial e foi amplamente utilizado para designar nações que necessitavam evoluir nos aspectos econômicos, sociais e produtivos. No entanto esta classificação, embora muito utilizada, possui alguns problemas:
Países apresentam níveis distintos de desenvolvimento mesmo quando classificados dentro do grupo dos países subdesenvolvidos, há nações com gravíssimas questões sociais, e outros apresentam índices melhores.
A ilusória ideia de que o os países vão evoluindo e transpondo níveis, até alcançar a condição de desenvolvidos, o que não corresponde à realidade.
Entendendo o desenvolvimento como objetivo, várias nações priorizam aos aspectos econômicos, relegando a segundo plano as questões sociais.
O Brasil, por exemplo está entre os maiores números do PIB mundial e ao mesmo tempo tem indicadores sociais preocupantes.
Origens do subdesenvolvimento
Não há um total consenso na bibliografia especializada sobre as reais origens do subdesenvolvimento. No entanto, a corrente mais forte é aquela que preconiza que esse problema seja oriundo da exploração estrangeira colonial, em que países “descobridores” (as metrópoles) ocuparam e colonizaram outros povos (as colônias), submetendo-os à sua cultura e explorando intensamente os seus recursos naturais.
Entre as metrópoles, destacaram-se os países europeus, que colonizaram territórios nas Américas, na África e na Oceania, tendo eventualmente invadido e dominado alguns territórios localizados no continente asiático (a exemplo da dominação da Inglaterra sobre a Índia).
Além do colonialismo, registra-se também a ação do imperialismo, em que algumas nações – com destaque para a Inglaterra e os Estados Unidos – dominaram política, militar e economicamente outros países, impondo sobre esses os seus ritmos de produção e suas concepções de desenvolvimento.
Os territórios conquistados e dominados – as colônias de exploração – eram dependentes da administração dos países europeus e suas riquezas eram consumidas de maneira intensiva. Recursos como produtos agrícolas, metais preciosos e minérios explorados à exaustão, promoveram o enriquecimento de países colonizadores – as metrópoles. Portugal, França, Espanha, Holanda e Inglaterra são nações que se beneficiaram intensamente deste processo.
Já as nações que foram colonizadas, em sua maioria, carregam consigo até os dias atuais, as marcas da exploração, dependência e falha de investimento pregresso em setores como educação, infraestrutura urbana, modernização agrícola e outras áreas essenciais.
Quais são os países subdesenvolvidos?
Ainda que não haja um consenso quanto à classificação dos países em desenvolvidos e subdesenvolvidos, em geral, categoriza-se as seguintes regiões do globo como reduto dos países subdesenvolvidos:
Países da América Latina
Países do Continente Africano
Países do Continente Asiático – exceto Japão, Coreia do Sul e Rússia
Alguns autores incluem nações do leste europeu, que pertenciam ao bloco socialista no período da Guerra fria e excluem nações asiáticas como a China, Tailândia, ou Emirados Árabes Unidos do grupo dos subdesenvolvidos.
Características dos países subdesenvolvidos
Embora devamos considerar a diversidade de níveis de desenvolvimento dos países e suas especificidades, a seguir, listamos algumas características comuns à maior parte dos países considerados subdesenvolvidos.
Foram explorados durante o período colonial.
Grande dependência econômica e cultural em relação aos países desenvolvidos;
A economia baseia-se em atividades primárias, como agricultura e pecuária.
Têm relações comerciais desfavoráveis: importam produtos tecnológicos e exportam produtos primários.
Muitos trabalhadores alocados no mercado informal e em subempregos.
Centros urbanos com crescimento acelerado e infraestrutura deficiente.
Desigualdade social significativa. Grande distância entre ricos e pobres.
Elevadas taxas de natalidade, mortalidade infantil e baixa expectativa de vida.
Baixos níveis de escolarização, formação profissional e qualificação.
Baixa renda per capita e má distribuição de renda.
Baixo nível de industrialização, exceto países, como: os Tigres Asiáticos, Brasil e México.
Estrutura de transportes e comunicação deficitária.
A agricultura com baixa produtividade e pouco mecanizada.
FONSECA, Rubem. Feliz ano novo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. 
Sabrynna de Sousa Morais
	Em Passeio Noturno (Parte II), Rubem Fonseca, autor de inúmeras narrativas consideradas um tanto “macabras”, desperta arrepios e um certo suspense durante a leitura deste belíssimo conto. 
	Após ser surpreendido por Ângela na Avenida Atlântica, a personagem central a vê como uma possível vítima para um de seus desejos mais profundos: matar. A personagem criada por Rubem, aparentemente abastado, assume uma postura fria e caráter um tanto egoísta.
	Ângela, uma mulher jovem e atraente, ou simplesmente uma puta, como assim é vista pelo empresário, não exita ao aceitar o convite ofertado por ele. Seguindo a narrativa, no final e último encontro, Ângela é assassinada brutalmente, atropelada por aquele homem que conheceu a pouco tempo. 
	Nessa trama, de característica envolvente, que prende a atenção do leitor, Rubem Fonseca demonstra as vontades mais sombrias e supérfluas da condição humana, mostrando que somos capazes de qualquer coisa para suprimir um simples desejo.

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