Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A LITOSFERA NOTAS DE AULA Camada sólida mais externa constituída por rochas e solo (e materiais alterados), formada pela crosta terrestre e por parte do manto superior. https://3c2e9cac-a-62cb3a1a-s- sites.googlegroups.com/site/donarte/estrutura_interna_da_terra/ESTRUCTURA%20DE%20LA%20TIERRA.gif?attachau th=ANoY7cr36FL6hQGkz8CD1Ys6NWqrnF2HewUH24FxdKXMs0gLnrPM4sXJNt1b_YeJ2L4kZhnNrrsprKJxmrZZSayUd _-mr5Ekwtm-1CRxvT0l6pd-k3z946Duwnc1STo0akGeuE_kUBcSdTqzXKBUoF7grM3z8gdutr5eMUNfIdSGk05K2Ic_y7fh- hls6qPj3VlpI3NxAfCS3o7fLafqBLx2E7MV-5417gvelqe_S1pqXWn-BtlXEfHDRbXVqBLtDoS5pwQOMtLw&attredirects=0 Formas de relevo observadas na superfície da Terra Cadeias de montanhas Grandes cânions Falésias costeiras Ação das forças geológicas – internas e externas A energia que gera estas forças Interna (energia residual) (decaimento radioativo) Externa (energia solar) (energia de marés) Fontes Rochas formadas no interior da terra Rochas formadas na superfície Erosão e intemperismo Transporte Sedimentação Mobilidade da Litosfera (dos continentes) Horizontal Tectônica de Placas Vertical Isostasia MOTOR QUE GERA A DINÂMICA INTERNA É A ENERGIA INTERNA DA TERRA QUE AGE ATRAVÉS DA TECTÔNICA DE PLACAS Horizontal final do século 19 dogma da constância e da fixidez das áreas continentais e oceânicas fenômenos não encaixavam nesta teoria (formações geológicas idênticas sobre continentes separados por milhares de quilômetros, rochas glaciais típicas de regiões de altas latitudes encontrando-se hoje em regiões equatoriais) No início do século XX, Alfred Wegener propor a teoria da Deriva dos Continentes Pangea fragmentação teria tido início por volta de 220 M.a. Gondwana e Laurásia Pequeno lagarto do gênero Mesosaurus nas bacias do Paraná e do Karoo DISPERSÃO DA PANGEA Teixeira et al. (2000) Wegener não conseguiu explicar que forças seriam capazes de movimentar blocos continentais sem que estes se fragmentassem completamente pelo atrito. Astenosfera Até final da década de 40 – teoria esquecida Teixeira et al. (2009) Mapeamentos do fundo oceânico revelaram a existência Cadeia Meso-Oceânica (regiões onde fluxo térmico é maior, maior intensidade de eventos sísmicos e vulcânicos). Dorsal (cadeia) dividia a crosta submarina em duas partes, representando uma ruptura. convecção lenta, de grande escala (cm/ano) Fragmentação de uma massa continental e desenvolvimento de margens continentais passivas. EVOLUÇÃO DE RIFTE MÉDIO-OCEÂNICO DORSAL MÉDIO-OCEÂNICA Teixeira et al. (2000) rochas oceânicas eram mais jovens geocronologia pólos magnéticos da Terra, registrados nas rochas de diferentes idades, se situavam em diferentes lugares. paleomagnetismo No final dos anos 50 Anomalias magnéticas expansão do fundo processos de convecção do interior da Terra continentes se movimentariam como placas fixas que estivessem sobre uma esteira deslizante Merritts et al. (1998) Expansão ------ Destruição Teixeira et al. (2000) https://slideplayer.com/slide/5355399/17/images/48/Numbers+represent+average+rates+of+relative+movement%252C+cm%252Fyr.jpg A dinâmica exibida pela parte superior da litosfera, cujo motor é a energia termal originada no interior da Terra ou proveniente do Sol gera processos e mecanismos Podem apresentar consequências benéficas ou de- sastrosas para o homem e para o meio ambiente RECURSOS MINERAISVULCANISMO TERREMOTOS MagmatismoMagmatismo Magmatismo Magmatismo introduz novos materiais na superfície da Terra Ação da própria energia interna do globo (vulcanismo rochas extrusivas ou vulcânicas ) Erosão colocando na superfície rochas consolidadas no interior da Terra (plutonismo rochas intrusivas) Magma Magmatismo material rochoso fundido consistência pastosa Mobilidade potencial consolidação resfriamento temperatura elevada (600 – 1200oC) constituído por fase líquida (material rochoso fundido), fase sólida (minerais cristalizados, eventuais fragmentos de rochas, xenólitos) fase gasosa, dissolvida na parte líquida (rica em H2O e CO2) Esses componentes ocorrem em proporções variadas em função da origem e evolução dos magmas refletem na mobilidade do magma Rocha magmáticas (granítico) adaptado de Teixeira et al. (2000) Magmas se originam da fusão parcial do manto e/ou da crosta A composição do magma vai depender do tipo do material que sofre a fusão e da profundidade e temperatura que ela se dá adaptado de Teixeira et al. (2009) Magmas basálticos fusão do manto (predomínio de minerais ferromagnesianos) dorsais meso-oceânicas (principalmente) e continentes (eventualmente) Magmas graníticos (riolíticos) fusão da crosta inferior enriquecida em sílica em relação a crosta oceânica Magmas andesíticos fusão parcial da crosta oceânica em subducção Vulcanismo Processo que permite a ascensão do magma para a superfície A ascensão de magma pode ser por meio de vulcões (aberturas para o interior quente da Terra, que coloca materiais da crosta profunda e do manto em contato com a superfície) ou por meio de fissuras Milhares de vulcões ativos ou potencialmente ativos Principalmente nas bordas das placas tectônicas Materiais Gerados pelas Atividades Vulcânicas Materiais vulcânicos – rochas fundidas, gases e vapor d’água Lavas material rochoso fundido que extravasa na superfície, juntamente com gases e componentes voláteis do magma. Vários tipos de lavas: (a) lavas basálticas (b) lavas riolíticas e andesíticas (granítico) adaptado de Teixeira et al. (2000) Lavas basálticas • tipo mais comum • cor escura • temperatura elevada • baixa viscosidade • pobre em SiO2 (básica) • menor retenção de gases • derrames enormes e pouco espessos Tipos de morfologias Lavas almofadadas (pillow) Lavas em corda Lavas almofadadas – Abitibi, Canadá Lavas almofadadas – Pirapora do Bom Jesus, SP Teixeira et al. (2000) Lavas em corda (pahoehoe) – Vulcão Kilauea (Hawaii) https://www.volcanodiscovery.com/photos/ kilauea/sep2016/lava-flows.html Vulcão de escudo Galápagos Lava basáltica, baixa viscosidade, baixo conteúdo de gases, extravasamento relativamente calmo An aerial view of a fissure on the west flank and the collapsed crater of Pu’u ‘O’o, in the eastern rift zone of Kilauea volcano. https://qz.com/1270347/hawaiis-mount-kilauea-eruption-in-breathtaking- aerial-photos Local: Ilha do Havaí Latitude: 19.421° N Longitude: 155,287° W Elevação: 1.222 (m) 4.009 (f) Tipo de vulcão: Escudo Composição: Basalto Erupção mais recente: Atualmente em erupção Cidades próximas: Vulcão, Pāhoa, Kalapana, Mountain View Potencial de Ameaça: Muito Alto* https://www.usgs.gov/volcanoes/kilauea Sources/Usage: Public Domain. A photograph taken during a helicopter overflight on the morning of March 17, 2022, shows an overview of Halema‘uma‘u and a diffuse plume rising above Kīlauea caldera. A closer look on the western side of the caldera (the foreground of the image, just to the south of the 1982 fissure) shows HVO staff members dressed in orange flight suits performing mission critical work. USGS image by L. Gallant. https://www.usgs.gov/volcanoes/kilauea/news/photo-and-video-chronology-kilauea-march-17-2022 Sources/Usage: Public Domain. This reference map depicts the ongoing Kīlauea summit eruption on March 21, 2022. One eruptive vent is intermittently active within Halema‘uma‘u, in the western end of the crater. When this vent is effusing lava, it pours into a lava lake, colored red on this map. During eruptive pauses, the only active lava is within a pond just north of the vent, colored dark purple on this map. The eruption statistics provided here are current as of the last HVO overflight on March 17, 2022; the volume-averaged surface of the whole lava lake was approximately 2,743 ft (836 m) above sea level at that time. When the eruption is vigorous, lava is visible from three public visitor overlooks in Hawai‘i Volcanoes National Park: Keanakāko‘iOverlook and KUPINAI Pali (Waldron Ledge) can see the eruptive vent and lava lake, while Kīlauea Overlook can occasionally see lava ooze-outs in the southeast part of the crater. Visit the park eruption page for more info: https://www.nps.gov/havo/learn/nature/september-2021-eruption.htm. https://www.usgs.gov/maps/march-21-2022-kilauea-summit-eruption-reference-map (granítico) adaptado de Teixeira et al. (2000) Magmas mais viscosos dificuldade de extravasar bloqueiam os condutos; acumulo de gases aumento da pressão interna eventos explosivos Lavas riolíticas (graníticas) e andesíticas •lavas claras, avermelhadas •ricas em SiO2 (ácida) •maior retenção de gases •temperaturas mais baixas •alta viscosidade •provoca derrames espessos e em áreas mais restritas •eventos explosivos são comuns Estrato vulcão Osorno - Chile Alta viscosidade do magma e saturado com gases – explosões violentas Teixeira et al. (2000) Fragmentos vulcânicos cinzas vulcânicas lapilli bombas Fragmentos vulcânicos Gases e vapores vulcânicos Liberados para a atmosfera. O mais abundante é vapor d’água (75 a 95%); monóxido e dióxido de carbono, dióxido de enxofre, gás sulfídrico, metano, etc Os compostos gasosos de S, Cl e F em contato com água formam ácidos nocivos à saúde humana • fumarolas e fontes térmicas • Gêiseres • plumas hidrotermais submarinas Lago termal – Vulcão Poás – Costa Rica Nascente térmica – Yellostone. Cores ≠ tipos de algas – variação de T Fumarola com depósito de S – gases vulcânicos + ar. Kilauea Terraços de sinter (silicificada) – campo de gêisers do Chile (sedimentos de origem química) Teixeira et al. (2000) Campo de gêiseres, deserto de Atacama, Chile Teixeira et al. (2000) Nos oceanos é o principal tipo de erupção Em geral magma de composição básica, nos continentes formam grandes platôs (Formação Serra Geral; Deccan; Columbia River) Magmatismo Fissural Fissuras profundas na crosta permitem a ascensão do magma Teixeira et al. (2009) Cataratas do Iguaçu Deccan - Índia Vulcanismo e seus efeitos no meio ambiente Riscos Ambientais Ligados à Litosfera Minimizar os riscos do vulcanismo Conhecer seu funcionamento, periodicidade e seus produtos Cerca de 1000 vulcões são ativos ou potencialmente ativos Erupções vulcânicas introduzem CO2 na atmosfera (efeito estufa) 110 milhões t/ano contra 10 bilhões t/ano introduzidas pelo homem introduzem cinzas e SO2 – formação de H2SO4 Mudanças climáticas Variabilidade dos processos atmosféricos Erupções vulcânicas Maior impacto Camadas de aerossóis suspensão na estratosfera- Interceptam luz solar Aquecem a estratosfera Diminuem a temperatura da superfície terrestre e da própria atmosfera Exemplo – Vulcão Pinatubo provocou a diminuição da temperatura Juntamente com sais, poeira, etc The images above were acquired by the Stratospheric Aerosol and Gas Experiment II (SAGE II) flying aboard NASA’s Earth Radiation Budget Satellite (ERBS). The false-color images represent aerosol optical depth in the stratosphere during four different time spans, ranging from before the June 1991 Pinatubo eruption to two years after the event. Red pixels show the highest values, while dark blue shows the lowest values, which are normally observed in the stratosphere. Notice how the volcanic plume gradually spreads across virtually the entire globe, hence the global-scale impact on climate Because they scatter and absorb incoming sunlight, aerosol particles exert a cooling effect on the Earth’s surface. The Pinatubo eruption increased aerosol optical depth in the stratosphere by a factor of 10 to 100 times normal levels measured prior to the eruption. (“Aerosol optical depth” is a measure of how much light airborne particles prevent from passing through a column of atmosphere.) Consequently, over the next 15 months, scientists measured a drop in the average global temperature of about 1 degree F (0.6 degrees C). Pinatubo (Filipinas) - evento natural gerado no interior da Terra morte de 900 pessoas 7 km3 de fragmentos injetados na atmosfera 30 km de altura 4km3 de partículas finas (aerossóis) 30 bilhões de kg de gás sulfídrico permaneceram na atmosfera por 2 anos e meio partículas afetaram pedosfera e hidrosfera Desastres relacionados ao vulcanismo Derrames de lava soterra cidades e elimina vidas Áreas cultivadas e florestais podem ser destruidas Cursos d’água são barrados e desviados – inundações Exalação de gases tóxicos à saúde humana Lago de Nyos (1986) – Região vulcânica da República dos Camarões Emisão de gases letais CO2 Mais pesados que o ar SO2 H2S 1700 pessoas 3000 animais morreram Efeitos destrutivos nem sempre são barulhentos Infiltração de água aquecimento e vaporização Liberação de gases CO2, SO2 mais pesados que o ar CO2, SO2 Concentração nas partes baixas do vale Minimizando os riscos do vulcanismo Nos últimos 500 anos – 200.000 vidas Estudos permitem saber: ativo, inativo ou dormente momento da erupção ou da exalação de gases Importância: alertar populações vizinhas aproveitar energia termal Monitorar os vulcões ativos (fenômenos precursores: aumento da atividade sísmica, mudanças na compo- sição dos gases emitidos, etc.) Construir mapas de risco A dinâmica exibida pela parte superior da litosfera, cujo motor é a energia termal originada no interior da Terra ou proveniente do Sol gera processos e mecanismos Podem apresentar conseqüências benéficas ou de- sastrosas para o homem e para o meio ambiente RECURSOS MINERAISVULCANISMO TERREMOTOS Terremotos Turquia – Fev. 2023 Terremotos Evidência mais marcante do caráter dinâmico da Terra O que é terremoto? • Movimento das placas (cm/ano) • Tensões se acumulam em certos pontos • Podem ser compressivas ou distensivas • Atingem o limite de resistência da rocha • Ruptura – gera vibrações (ondas sísmicas) • Ondas se propagam em todas as direções - falha geológica - hipocentro ou foco - epicentro (Abalos ou tremores de terra) Teixeira et al. (2000) https://lh3.googleusercontent.com/proxy/VMhSBvCzy7cI3x1ThCdb_LRMs4SrgA7hUkTqZDvzeuYX_quBz5enAYZQHicrvquaPr9uL- gQgZ0YvRbZ8DfnoDJMwAUbMsY1KCJtISv2QF68YJFztb54-Q-0YZdrcOH92fc9UGylYmzz5qaYy60lCg http://quake.utah.edu/wp-content/uploads/DSC01873-copy.jpg https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQEqJ_fo5zAqnAHiMhW5U6eaFovlT-ovt- 0lg&usqp=CAU https://assets.telegraphindia.com/telegraph/17metquake_215643.jpg https://www.researchgate.net/profile/Satish-Saha/publication/267448036/figure/fig2/AS:295587854471171@1447485044669/Block- diagram-of-educational-seismograph-setup.png Falhamentos – mecanismo principal na geração dos terremotos Press & Siever, 1998 Monitorando os terremotos Energia liberada durante um terremoto Proporcional ao tamanho do plano de falha e do volume de rocha deformada pelo falhamento Escala de magnitude Richter Mede a amplitude do comprimento das ondas sísmicas nas estações sismográficas Escala logarítmica (cada ponto 10 vezes o anterior) Cálculo: Ms = log (A/T) + 1,66 log () + 3,3 Ms = magnitude A = amplitude da onda superficial (m) registrada entre 20o e 100o de distância T = período da onda superficial (entre 18 e 22 s) = distância epicentral em graus; ângulo no centro da Terra entre o epicentro e a estação (1o = 111km) A fórmula válida para sismos com profundidades < 50km Escala Mercalli Escala Richter Sismos pequenos Ms = 3 Sismos médios Ms = 5-6 Sismos grandes Ms = >7 Um tremor menor que 3,5 geralmente não é sentido, mas é registrado por sensores sismológicos; Um tremor entre 3,5 e 5,4 às vezes é sentido pela população, mas raramente causa danos; Entre 6,1 e 6,9 ele pode ser destrutivo em áreas em torno de 100 km do epicentro; Tremores classificados entre 7,0 e 7,9 sérios danos podem ser causados numa grande faixa; Terremotos de 8 ou mais podem causar danos gravesem muitas áreas, mesmo que estejam a centenas de quilômetros. Não há limite para a escala, mas nunca houve terremotos com magnitude de 10 ou superior Natureza qualitativa e subjetiva Baseada no efeito destrutivos e informações de como as pessoas sentiram o tremor Importância histórica (sismos anteriores a existência de estações sismográficas) Escala Mercalli Localização dos terremotos está associada, sobretudo, aos limites das placas litosféricas 1964-1995 Exemplos de terremotos https://www.poder360.com.br/internacional/novo -terremoto-na-turquia-deixa-um-morto-e-110- feridos/ https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/02/terremoto -na-turquia-e-na-siria-tremor-de-terra-deixa-mortos.ghtml https://www.bbc.com/mundo/noticias- internacional-64532674 6 de fevereiro de 2023 12/01/10 27/02/10 (11/03/11) The March 16, 2022, M 7.3 earthquake near the east coast of Honshu, Japan, occurred as the result of thrust faulting at or near the subduction zone plate boundary interface between the Pacific and North America plates. Moment tensor solutions indicate that slip occurred either on a moderately dipping fault striking to the south, or a moderately dipping fault striking to the north, consistent with the east-west oriented compression expected in this region. At the location of this earthquake, the Pacific plate moves approximately westward relative to the North America plate at a velocity of roughly 70 mm/yr, subducting beneath Japan at the Japan Trench and dipping to the west beneath Japan. Note that some researchers divide this region into several microplates that together define the relative motions among the larger Pacific, North America, and Eurasia plates; these include the Okhotsk and Amur microplates local to this earthquake that are part of North America and Eurasia, respectively. While commonly plotted as points on maps, earthquakes of this size are more appropriately described as slip over a larger fault area. Reverse (thrust) faulting events of the size of the March 16, 2022 earthquake are typically about 55 km long by 30 km wide in size. The March 16 earthquake was preceded by a M 6.4 foreshock approximately 2 minutes earlier. A M 7.1 earthquake occurred ~15 km east of these events in February 2021. The March 16 events occurred in the vicinity of the rupture area of the March 11, 2011 M9.1 Tohoku earthquake. The March 2011 M9.1 earthquake was widely felt on the islands of Honshu and Hokkaido in Japan. Notably, that earthquake generated a significant tsunami that led to extensive destruction along the Japanese coast and propagated throughout the Pacific Ocean basin. Approximately 16,000 people perished as a result of the earthquake and subsequent tsunami. The March 16 earthquake epicenter was located ~100 km from the epicenter of the March 2011 earthquake. In the past century, 33 earthquakes of M7 or greater have occurred within 250 km of the March 16 earthquake, including 7 earthquakes >M7 since the March 2011 M9.1 earthquake. https://www.data.jma.go.jp/multi/quake/index.html?lang=pt https://www.data.jma.go.jp/multi/quake/index.html?lang=pt SISMICIDADE DA AMÉRICA DO SUL Sismicidade da América do Sul (1964 a 1995, mag.>4,7) Brasil Interior da placa litosférica Zona estável do ponto de vista tectônico Sismos de pequena magnitude (em geral) Associados sobretudo à reativação de falhas antigas Teixeira et al. (2009) https://1.bp.blogspot.com/- aGXTz8rojdc/X00SaVXlI9I/AAAAAAABNHo/yWMizCYvFockXQpIUYdd7blY HQlGrQ6WACLcBGAsYHQ/s786/0001-3765-aabc-201620140507-gf1.jpg Em1986, João Câmara, no Rio Grande do Norte, teve um abalo sísmico de magnitude 5,1. O tremor fez casas desabarem e milhares moradores deixarem a cidade. Mais de 10 mil pessoas ficaram desabrigadas. G1 - 06/02/2023 Marcelo Assumpção – IAG/USP Maiores terremotos na história recente do Brasil A Serra do Tombador, em Mato Grosso, teve um abalo que atingiu 6,6 pontos na escala Richter em 1955. Foi o maior terremoto em território brasileiro não causou danos porque a região era desabitada na época. Em 2022, um terremoto de magnitude 6,5 atingiu a região da fronteira entre o Peru e o Brasil. O tremor ocorreu por volta de 22h no horário de Brasília, a uma profundidade considerada alta, de 616 km e a cerca de 111 km da cidade de Tarauacá, no Acre. https://youtu.be/W6tOVzxBtrQ?t=471 Marcelo Assumpção – IAG/USP Marlon Pirchner Sobre o mapa de risco de tremores de terra no Brasil Apesar dos progressos obtidos: compreensão da tectônica de placas Não existe um modo seguro de prever terremotos (sua localização, tempo e magnitude) Existem indicações: ‣ Quando uma rocha está para se romper – diminuição nas velocidades de propagação das ondas P e S ‣ Aumenta o número de microtremores É possível prever terremotos? NÃO Minimizando os riscos dos terremotos evitar Impossível prever Medidas de prevenção Mapas de riscos sísmicos (localização de falhas) Inventário dos terremotos passados (magnitude, duração e tipo de falhas) Conhecimento do material geológico entre a fonte dos terre- motos e as obras de engenharia preenchimento de lagos de barragens explosões nucleares Sismicidade Induzida O homem provoca terremotos Injeção de água e gás sob pressão no subsolo Alívio de cargas em minas (céu aberto) Lagos artificiais de barragem
Compartilhar