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LARVA MIGRANS PP

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Larva Migrans	
BICHO GEOGRÁFICO E TOXOCARÍASE
Fernando Rossi
Igor Gomes
Marina Macena
Pedro Guedes
Thiago Lotfi
LARVA MIGRANS
CUTÂNEA (LMC):
Larvas de ancilostomídeos: 
Ancylostoma braziliense - gatos;
Ancylostoma caninum- cães.
VISCERAL (LMV):
Larvas de toxocarídeos:
Toxocara canis- cães;
Toxocara catti – gatos.
Toxocara canis
CICLO DE VIDA 
(Larva Migrans cutânea)
Cães e gatos ingerem o Ancylostoma spp. e defecam ovos com larvas que se reproduziram no intestino dos animais;
No interior do ovo, formam-se as larvas de primeiro estágio, L1;
Ovos eclodem e liberam as larvas rabtidióides (L2) que se alimentam de matéria orgânica e micro-organismos;
Após uma semana, as larvas rabtidióides transformam-se em larvas filarióides ou larva infectante (L3)- alto índice de sobrevivência no ambiente;
Voltam a ser ingeridas pelos animais ou entram em contato com pele lesada do homem que não é o hospedeiro apropriado.
CICLO DE VIDA 
(Larva Migrans visceral)
O ciclo de vida livre no solo e parasitário nos animais do Toxocara spp. se assemelham ao do Ancylostoma spp.;
Já o homem é acometido através da ingestão de água ou alimentos contaminados com os ovos do parasita;
Essas larvas eclodirão no intestino e migrarão pela via linfática para diversos órgãos, principalmente fígado e pulmão;
Ocasionalmente, coração e sistema nervoso central podem ser invadidos;
Quando afetam o globo ocular causam a chamada síndrome Larva Migrans Ocular.
SINTOMAS (CUTÂNEA)
No Homem: 
Inflamação da pele formando “caminhos”, por isso "bicho-geográfico";
Bolhas avermelhadas;
Feridas;
Coceira. 
Raramente ocorre alguma migração tecidual, não causando doença intestinal.
Em cães e gatos:
Anemia;
Fadiga;
Bronquite/alveolite;
Claudicação;
Lesões de pele.
SINTOMAS (VISCERAL)
 No Homem: 
A infecção pode ser assintomática;
Febre;
Tosse;
Aumento do fígado;
Lesão ocular, diminuindo a visão.
 Em cães e gatos:
Diarreia;
 
Flatulência;
Distensão abdominal;
Desidratação; 
Infecções grandes podendo levar a morte.
PROFILAXIA
Evitar contato com a terra ou areia onde há transição de cães e gatos;
Utilizar chinelos, sapatos, toalhas;
Evitar levar animais as areias de praias, tanques e parques;
Recolher fezes dos animais de estimação;
Vermifugação dos animais.
TRATAMENTO E DIAGNOSTICO
Larva Migrans Cutânea:
Em casos mais benignos o tratamento pode ser dispensado, se resolvendo em apenas alguns dias;
Se durar semanas, é recomendado o uso de uma pomada tiabendazol, 4 vezes por dia.
Anti-helmínticos para os animais como mebendazol e fembendazol;
Diagnostico: exames de sangue, fezes e aspectos dermatológicos da lesão.
Larva Migrans Visceral:
A infecção nos humanos costuma desaparecer sem tratamento num período de 6 a 18 meses;
 Seja qual for o tratamento, a sua eficácia não está assegurada;
Em alguns casos administra-se prednisona para controlar os sintomas;
Também anti-helmímticos
Diagnostico: valores elevados de eosinófilos, biópsia de tecido hepático e Teste de Elisa.
EPIDEMIOLOGIA
Considerando a prevalência da contaminação dos cães e gatos, a contaminação em humanos é baixa;
A Larva Migrans Cutânea apresenta distribuição cosmpolita, com maior frequência nas regiões tropicais e subtropicais;
As caixas de areia nos parques infantis e creches algumas vezes podem funcionar como focos de infecção;
As crianças são as mais frequentemente acometidas, pois costumam brincar na areia;
Os locais mais comuns são gramados, tanques de areias em parques, praia, pois estes locais retêm umidade e protegem as larvas do sol, propiciando um ambiente adequado para a sobrevivência destas.
REFERÊNCIAS
http://www.scielosp.org/pdf/csp/v19n5/17826.pdf
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/biodiversidadepampeana/article/view/3839/2914
http://www.manualmerck.net/?id=210&cn=1758
http://www.mdsaude.com/2013/03/larva-migrans.html
http://www.zoonoses.org.br/absoluto/midia/imagens/zoonoses/arquivos_1258562783/3451_crmv-pr_manual-zoonoses_larva-migrans-cutanea-e-visceral.pdf

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