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Grupo: Christine, juliana, ludia e Nicolas giardíase Introdução Doença Intestinal Parasita – Giardia lamblia Água Contaminada Países em desenvolvimento/saneamento básico precário Maior risco: crianças Doença intestinal causada pelo protozoário Giardia lamblia. Transmitida por água contaminada com cistos viáveis do parasito. Maior frequência da doença em países em desenvolvimento e com saneamento básico precário (maior risco de contaminação da água pelo esgoto). Maior risco em crianças por colocarem a mão e objetos na boca, que podem estar contaminados, além de ainda não terem um sistema imune desenvolvido tanto quanto os adultos. 2 responsável Giardia lamblia Reino: Protista Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora Classe: Zoomastigophora Protozoário flagelado Ciclo de vida CICLO: 1- Ingestão de alimentos ou água contaminada com cistos do parasito. 2- O início do desencistamento no estômago (por causa do meio ácido) e termina no duodeno e jejuno. 3- Ocorre a colonização do intestino delgado pelas formas trofozoítas (por fissão binária). 4- Na região do ceco principalmente ocorre o encistamento do parasita. 5- Eliminação do parasito para o meio externo é junto com a fezes (doença causa diarréia). 4 Vias de transmissão Pessoa a pessoa (transferência de cistos) Ingestão de água contaminada com fezes contendo o cisto Contato com algo contaminado e a boca Água de piscina, lagos, fontes, rios Pessoa a pessoa – Pessoas assintomáticas são mais importantes na transmissão, pois não sabem que tem, aí podem contaminar outras pessoas pelo contato mão-boca (ingere os cistos). Ingestão de água contaminada pelos alimentos (frutas e legumes crus) ou mesmo água potável contaminada. Mais comum em criança por colocarem as coisas na boca e correm risco de estar contaminado também o objeto. Pode ser por ingestão de água de piscina, lagos, etc. 5 sintomas Diarréia Crônica Esteatorreia Cólicas Abdominais Perda de Peso Desidratação Má absorção de gorduras Má absorção de vitaminas lipossolúveis Esteatorreia – presença de gordura nas fezes 3 itens de cima – sintomas principais 4 itens de baixo – o que pode causar também Os sintomas mais freqüentemente registrados em alguns surtos epidêmicos de giardíase foram: evacuações líquidas ou pastosas (em 93 a 96% dos pacientes), número aumentado de evacuações (88 a 96%), mal-estar (72 a 80%), cólicas abdomi- nais (61 a 77%), perda de peso (62 a 73%). Sintomas menos freqüentes foram: diminuição do apetite, náuseas, vômitos, fla- tulência, distensão abdominal, ligeira febre, cefaléia e nervosismo. Nos casos mais graves pode haver esteatorréia. O intervalo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas costuma ser de duas semanas, mas pode durar vários meses. A duração média da doença, em surtos epidêmicos, é de seis semanas (variando de 1 a 30 semanas). 6 profilaxia Medidas de controle: Notificação de surtos Medidas preventivas Alimentos/Água (ferver) Higiene Destinação das fezes Animais domésticos (diagnóstico e tratamento) Medidas em epidemias Identificação da fonte Modo de transmissão Medidas de controle - 1) notificação de surtos - a ocorrência de surtos (2 ou mais casos) requer a notificação imediata às autoridades de vigilância epidemiológica municipal, regional ou central, para que se desencadeie a investigação das fontes comuns e o controle da transmissão através de medidas preventivas (medidas educativas, verificação das condições de saneamento básico e rastreamento de alimentos). Orientações poderão ser obtidas junto à Central de Vigilância Epidemiológica - Disque CVE, no telefone 0800-55-5466. 2) medidas preventivas – a infecção é prevenida evitando-se ingerir água ou alimentos que possam estar contaminados com as fezes; educação sanitária desempenha um importante papel na prevenção da doença; a água proveniente de abastecimentos públicos localizados em áreas de risco devem ser filtradas; etc. 3) medidas em epidemias – a investigação epidemiológica dos casos é necessária ser feita em grupos, uma região ou instituição, para saber precisamente a fonte de infecção e o modo de transmissão; com o intuito de identificar e eliminar o veículo comum de transmissão. O controle da transmissão de pessoa-a-pessoa requer higiene rígida pessoal e disposição sanitária das fezes. Os portadores assintomáticos (que são eliminadores de cis tos) parecem mais importantes na transmissão que os doentes. A concentração de cloro utilizada habitualmente para o tratamento da água não é suficiente para destruir os cistos de Giardia.A prevenção deve compreender todas as medidas higiênicas recomendadas para controlar a propagação de agentes infecciosos e parasitários disseminados com as fezes e pelas mãos sujas (ver o Cap. 12, Entamoeba histolytica e amebíase).Uma vacina veterinária, preparada com antígenos de giárdias rompidas por sonicação e utilizada no tratamento de cães e gatos, mostrou possuir ação favorável para reduzir a carga parasitária e a eliminação de cistos, além de suprimir as manifestações clínicas da giardíase. Muitos animais domésticos podem ser assim tratados, para evitar-se a poluição ambiental com cistos do parasito. (REY, 2008) 7 epidemiologia Notificação à vigilância epidemiológica local, regional ou central Busca dos fatores causadores e medidas de controle Serviço de saúde Registro do quadro clínico e história de ingestão de água e alimentos Solicitação de exames laboratoriais A suspeita de casos de Giardia e outras diarréias devem ser notificadas à vigilância epidemiológica local, regional ou central, para que a investigação epidemiológica seja desencadeada na busca dos fatores causadores e medidas de controle sejam tomadas. O serviço de saúde deve registrar o quadro clínico do paciente e sua história de ingestão de água e alimentos suspeitos nas últimas semanas, bem como, solicitar os exames laboratoriais necessários para os casos suspeitos. 8 Referências BIBLIOGRÁFICAS DOUTOR POLICICLIN. Giardíase. Disponível em: <http://www.policlin.com.br/drpoli/147/>. Acesso em: 25 ago. 2015. HICKMAN, C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios integrados de Zoologia. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2004. 846 p. REY, L. Parasitologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. 883 p. SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Giardia lambria/Giardíase. Disponível em: <ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/hidrica/giardiase.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2015.
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