Buscar

TICS 03 - COLERA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí 
IESVAP-INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA LTDA. 
BR 343 – KM 16, Bairro Sabiazal, CEP 64.212-790, Parnaíba-PI 
CNPJ – 13.783.222/0001-70 www.iesvap.com.br 
 
 
 
 
 
1. Quando suspeitar clinicamente que o paciente possa apresentar cólera? Cite duas 
medidas profiláticas para a mesma. 
 
A cólera é uma doença bacteriana infecciosa intestinal aguda, provocada pela 
interotoxina do Vibrio cholerae. A sua transmissão ocorre por contaminação fecal-oral 
direta ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados, tendo o seu período de 
incubação cerca de um a três dias. (MOURA, 2018) 
Algumas espécies de Vibrio são patogênicas para o homem e para outros vertebrados 
aquáticos. Dentre as mais potentes podem ser citadas: V. cholerae, V. parahaemolyticuse, 
V. vulnificus. Elas são bacilos gram-negativos retos ou curvos, moveis por flagelo mono 
ou multitríquios polares e anaeróbios facultativos capazes de realizar tanto o metabolismo 
fermentativo como respiratório. (VERONES, 2015) 
O quadro clínico tem inicio de forma repentina, sem pródromos, com diarreia 
acompanhada, ou precedida, de vômitos. Os sintomas mais comuns são: diarreia aquosa, 
fezes acinzentadas e inodoras, náusea, dor abdominal e sede excessiva. Devido a 
intensa depleção de água e eletrólitos pode ocorrer também oligúria, câimbras dos 
músculos, fraqueza e perda acentuada de turgor dos tecidos, com olhos afundados e 
pregas de pele nos dedos. Além disso, ocorre hipovolemia, hemoconcentração, 
oligúria e anúria e acidose metabólica intensa com depleção de potássio. (VERONES, 
2015) 
As complicações da cólera ocorrem principalmente, quando não tratada, podendo 
apresentar quadros de colapso circulatório com cianose e estupor. Ademais, a 
hipovolemia prolongada pode provocar necrose tubular renal. Dessa forma, as principais 
complicações são: insuficiência renal crônica, acidente vascular cerebral e edema 
agudo de pulmão. (VERONES, 2015) 
A maioria dos casos de cólera é diagnosticada com base na suspeita clínica em 
pacientes que apresentam diarreia aquosa aguda grave. O diagnóstico pode ser 
confirmado pelo isolamento de V. cholerae a partir de culturas de fezes realizadas em 
meios seletivos específicos. Testes rápidos, como tiras de fezes ou microscopia de campo 
escuro, podem apoiar o diagnóstico em locais onde a cultura de fezes não está 
prontamente disponível. (LAROCQUE, 2020) 
Na prevenção da cólera deve ser dada prioridade aos princípios básicos de higiene, 
particularmente no que se refere ao tratamento adequado aos objetos humanos, à higiene 
pessoal e ao suprimento de água potável. Medidas preventivas que devem ser adotadas 
em períodos epidêmicos ou em áreas de alta endemicidade são: os dejetos humanos 
tratados com produtos químicos, tanto em fossas sépticas como em vasos sanitários; na 
falta de água tratada, preparar solução estoque de cloro para desinfetar a água potável ou 
de lavagem de alimento; leite e água devem ser fervidos antes de serem ingeridos. (VAZ, 
2013) 
Principais medidas profiláticas: 
 Curso de Medicina Semestre: 2022.1 Turma: 10 
 Disciplina: Sistemas Orgânicos Integrados IV (TIC’s) 
 Aluna: Kamilla da Silva de Galiza 
 
 
 
 
FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí 
IESVAP-INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA LTDA. 
BR 343 – KM 16, Bairro Sabiazal, CEP 64.212-790, Parnaíba-PI 
CNPJ – 13.783.222/0001-70 www.iesvap.com.br 
 
• Higienização adequada das mãos; 
• Lavar e desinfetar superfícies; 
• Guardar alimentos em recipientes fechados; 
• Enterrar fezes longe de cursos de água caso não haja saneamento 
adequado; 
• Consumir água tratada; 
 
 
Referencias: 
1. VERONESI, Ricardo; FOCACCIA, Roberto Veronesi tratado de infectologia In: 
Veronesi tratado de infectologia, 5ª ed 2015. 
2. MOURA, Josué Guilherme Lisbõa, MULLER, Jéssica, GEMELL, Tanise Vibri 
cholerae doença, manifestações clínicas e microbiologia Revista de 
Epidemiologia e Controle de Infecção, V. 8, n 4, p 483-488, 2018. 
3. LAROCQUE, Regina; HARRIS, Jason B. Cholera: Clinical features, diagnosis, 
treatment, and prevention. Uptodate. Retrieved November, v. 24, p. 2020, 2020. 
4. VAZ, Ana Sofia Geraldes. Controlo e prevenção da cólera. Tese de Doutorado. 
00500:: Universidade de Coimbra, 2013.

Continue navegando