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O Ideal estético na Grécia Antiga

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O Ideal estético na Grécia Antiga
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O belo é caro (musas),
O mais justo é o mais belo (Oráculo de Delfos),
Beleza = Medida
Beleza = Conveniência
Conceitos
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... A arte e a poesia (e portanto a beleza) podem alegrar o olhar ou a mente, mas não estão em conexão com a verdade.
Beleza de Helena (Ilíada) - Homero
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“... Sendo assim, a imitação está longe da verdade ... não passa de uma sombra ... Mas será assim apenas com a imitação que se dirige à vista ou também com aquela que se dirige ao ouvido, e que chamamos poesia?” ( A República – Platão – V-IV a.C.)
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“Como os homens, as belas artes têm a sua juventude, e seus primórdios parecem semelhantes aos começos de qualquer artista, a quem só apraz o que é faustoso e maravilhoso ...”(Winckelmann – 1755)
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“... representação clássica da beleza ... projeção sobre o passado de uma visão de mundo moderna.”
Kalón – aquilo que agrada, que suscita admiração, que atrai o olhar. (Teógnis VI a.C.)
Belo – o que é sempre desejável. (Eurípedes V a.C.)
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“... No caso do corpo humano assumem um papel relevante também as qualidades da alma e do caráter, que são percebidos mais com os olhos da mente do que com aqueles do corpo...”
Base para a observação da beleza na escultura – apropriada medida e simetria das partes.
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Os irmãos Cleóbis e Biton (615 - 590 a.C.)
Esculturas de mármore – autoria de Polímedes de Argos
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Escultura de Jovem
Kouros 590 a.C.
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Kouros Anavyssos – 530 a.C. – Período Arcaico
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Despedida do guerreiro – 510 a 500 a.c.
Assinado por Eutímides
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Ascenção (séc. V a.C.) – Percepção mais clara do belo estético;
Período de reconstrução da cidade;
Progresso das artes;
Visão subjetiva em primeiro plano.
ATENAS
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Partenon de Atenas – templo dórico dedicado à deusa Atena (447 – 432 a.C.)
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Pormenores dos frisos do Parthenon de Atenas 440 a.C.)
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Escorço
Fídias, Miron e Praxíteles (equilíbrio entre a representação realista da beleza e a adesão de um cânone.)
Busca da beleza ideal (psicofísica) – que harmoniza a alma e o corpo – Kalokagathia.
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Auriga de Delfos (475 a.C.)
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Auriga de Delfos (475 a.C.)
Olhos destacados com pedras coloridas
Cabelos, lábios e olhos levemente dourados
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Hermes e Dionísio - Praxíteles
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Vênus de Cnido - Praxiteles
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Discóbulo - Miron
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Simplicidade expressiva é mais apropriada que a riqueza de particulares.
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Violação das regras
Laoconte – séc I a.C. – Museu do Vaticano
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Vênus
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Príncipe Selêucida
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Boxeador
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Vitória de Samotrácia
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Para Winckelmann a característica geral e principal das obras primas gregas é uma nobre simplicidade e uma tranquila grandeza, seja na posição como na expressão.
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Socrates – Três categorias estéticas:
Beleza ideal – Que representa a natureza através de uma montagem das partes.
Beleza Espiritual – Que exprime a alma através do olhar.
Beleza Útil ou funcional.
A beleza dos filósofos
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Platão – 
Beleza como harmonia e proporção das partes;
Beleza como esplendor
Beleza com existência autônoma
“...distinta do suporte físico que acidentalmente a exprime.”
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A beleza não corresponde àquilo que se vê ... A visão sensível deve ser superada pela visão intelectual ... que exige o aprendizado da filosofia...
Nem a todos, portanto, é dado perceber a verdadeira beleza...
 ... a arte ... é uma falsa cópia da autêntica beleza.
Beleza das formas geométricas - proporção
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Censo comum da beleza na Grécia:
-Harmonia
-Precisão (ordem)
-Odeia a arrogância
-Nega o excesso
* Visão de beleza colocada sob a proteção de Apolo
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Apolo – deus da beleza
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Dionísio - deus do caos e da desordem (infração de regras)
-Antíteses:
Beleza como representação do sensível!!! E a desordem?
Som X Visão – a definição de belo é aplicada apenas à formas visíveis. E a música?
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Desordem e música – lado obscuro da beleza apolínea (harmônica e visível) – colocadas na esfera de ação de Dionísio.
Beleza Apolínea – Harmonia serena, ordem e medida.
Beleza Dionisíaca – Se exprime além das aparências. Beleza alegre e perigosa, antitética à razão, representada como possessão e loucura.
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Beleza Apolínea
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 Beleza Dionisíaca (Villa dei Misteri – Pompeia)
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Beleza Dionisíaca (Villa dei Misteri – Pompeia)
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Beleza Dionisíaca (Villa dei Misteri – Pompeia)
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Pitágoras (Séc. VI a.C.) – “O princípio de todas as coisas é o número”.
Buscar no número a regra capaz de limitar as realidade. Dá-lhe ordem e compreensibilidade.
Visão estético-matemática do universo.
Leis matemáticas – condições de existência e beleza.
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Pitagóricos – Passaram do conceito aritmético de número ao conceito geométrico espacial de relações entre vários pontos.
Módulo grego para a construção dos templos (diâmetro ou meio diâmetro de uma coluna em sua base)
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Templo de Posseidon – colunata interna
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Parthenon de Atenas
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Templo de Artemis em Éfeso
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Altura- quatro a seis vezes o diâmetro da base do fuste.
Intercolúnio – espaço entre duas colunas 
-Picnostilo- 1,5 diâmetro
-Sistilo- 2 diâmetros
-Eustilo- 2,25 diâmetros
-Diastilo- 3 diâmetros
-Areostilo- 4 diâmetros
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Koré
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Koré
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ECO, Humberto (org.). História da Beleza. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.
BIBLIOGRAFIA
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