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Uni-ANHANGUERA Centro Universitário de Goiás Curso de Bacharelado em Engenharia Civil Disciplina: HIDRÁULICA Prof. Me. Eng. Agron. Thiago H. Arbués Botelho thiago2012arbo@hotmail.com (62) 9 8104-9557 2017/2 SISTEMAS DE TUBULAÇÕES Centro Universitário de Goiás – Uni-Anhanguera Curso de Bacharelado em Engenharia Civil Hidráulica AULA 5 Capítulo A-13 Manual de Hidráulica – Azevedo Netto SUMÁRIO 1. Condutos Equivalentes 2. Problemas dos Reservatórios 3. Redes e malhas Introdução ✓Na prática, as tubulações mudam de diâmetro, existem linhas paralelas, no trecho saem e entram vazões e os tubos interligam mais de dois pontos extremos. ✓Sistemas de tubulações ou tubulações complexas. ✓Conceitos: nó, trecho, malha, anel. 1. Em série 2. Em paralelo 3. Malhado Sistemas de Tubulações: Introdução ✓Nó: qualquer ponto que represente uma quebra de continuidade na tubulação (cruzamento de tubos, mudança de direção, mudança de diâmetro) => A soma das vazões de entrada = soma das vazões de saída. ✓Trecho: porção da tubulação entre dois nós ✓ Malha/anel: circuito formado por dois tubos que interligam dois nós por caminhos diferentes. Ex: redes de distribuição de água – acompanham as malhas das vias. Esquema de um nó Nós, malhas e anéis: Sistema malhado (com 12 malhas) e anel externo Introdução ✓Sistema ramificado / em derivações/ espinha de peixe: composto por 2 ou mais tubos que, partem de um ponto em comum, se ramificam, divergem a partir daí e não mais se reúnem num só ponto. TUBULAÇÕES EQUIVALENTES ✓Um sistema de tubulações é equivalente a outro sistema ou a uma tubulação simples quando ele é capaz de conduzir a mesma vazão com a mesma perda de carga total. Exemplos práticos: pode-se substituir uma tubulação de diâmetro 600 mm por duas tubulações paralelas? De que diâmetro? TUBULAÇÕES EQUIVALENTES Casos considerados: a) Uma tubulação simples equivalente a outra b) Uma tubulação equivalente a um sistema de tubulações: em série, em paralelo, malhados. Problemas de tubulações equivalentes: Tipos de Problema: ✓Tipo A: são matematicamente determinados. ✓P/ cada nó: σ𝑄𝑎 = σ𝑄𝑒 (n equações) ✓P/ cada trecho: diferença de altura piezométrica entre 2 nós (montante e jusante) ✓Tipo B: são matematicamente indeterminados. ✓ Para sua resolução usam-se fatores alheios à hidráulica: arbitram-se limites máximos e mínimos de pressão e velocidade; custo mínimo. Três maneiras distintas de se interligar dois pontos iguais ❖ A vazão que ocorre em (a) pode também ocorrer em pelos menos duas configurações (b) e (c). a) Tubulação simples equivalente a outra ✓Considerando 2 tubulações: ✓D1; L1; K’1 e D2; L2; K’2 ✓K = coeficiente de rugosidade ✓PARA q/ a 2ª tubulação seja EQUIVALENTE à 1ª tubulação: a perda de carga total (hf) seja a mesma para o mesmo valor de Q. *K’ = 0,0827 x f EQUIVALÊNCIA DAS TUBULAÇÕES 1 E 2: K’1 = K’2 , LOGO: Fórmula de H.W. Fórmula de H.W. EXERCÍCIOS: 1. Uma tubulação de 250 mm de diâmetro interno (DN 250 mm) tem 360 m de extensão. Determinar o comprimento de uma tubulação equivalente de DN 200 mm, com a mesma rugosidade da primeira. Resposta: L2 = 118 m Isso quer dizer que, em um trecho de 118 m de tubulação DN 200 m, tem a mesma perda de carga equivalente à de um trecho de 360 m de tubulação DN 250 mm, admitida a mesma rugosidade. EXERCÍCIOS: 2. Seja o mesmo exercício anterior, supondo que a tubulação de DN 250 mm tem rugosidade e1 = 1 mm (≈ C1 = 105, em Hazen-Williams) e a tubulação de DN 200 mm tem e2 = 0,20 mm (≈ C2 = 130 em H.W.). Dados: V = 1,5 m/s ; Q = 74 l/s ; f1 = 0,028 e f2 = 0,020. Resposta: *L2 = 165 m *Pela fórmula universal: é necessário que se fixe uma vazão, sem o que o problema torna-se indeterminado (mais incógnitas que equações), pois para determinar K’ é necessário associar uma vazão (e uma viscosidade). Assim, admitindo uma velocidade de 1,5 m/s, considerada normal p/ tubos desses diâmetros, chega-se a uma vazão de Q = 74 l/s, para o tubo de DN 250 mm. F1 [Re, e (e1/D1)] – Diagrama de Moody. EXERCÍCIOS: 2. Seja o mesmo exercício anterior, supondo que a tubulação de DN 250 mm tem rugosidade e1 = 1 mm (≈ C1 = 105, em Hazen-Williams) e a tubulação de DN 200 mm tem e2 = 0,20 mm (≈ C2 = 130 em H.W.). Resposta: **L2 = 180 m ** Por H.W. – aplicação direta na fórmula: admite-se que o coeficiente “C” não varia com a velocidade. Sistema de tubulações em série ✓Indica uma sequência de tubos de diferentes diâmetros acoplados entre si. ✓Q é a mesma em todos os tubos. ✓As perdas de carga em cada trecho de tubo são diferentes. ✓A perda de carga total = a soma das perdas de carga de cada trecho ou tubo. ✓Determinar o diâmetro equivalente (De) - ? Tubulações em série: diâmetro equivalente (De) b) Tubulação em série: ✓Dada 1 tubulação com 2 seções: ✓L1; D1; C1 e L2; D2; C2 ✓C = coeficiente de rugosidade de H. W. ✓Determinar o diâmetro (De). FÓRMULA UNIVERSAL: Perdas de carga: 1º Trecho: 2º Trecho: ✓Sendo a perda de carga total: ✓Para um conduto que seja equivalente: ✓Generalizando p/ tubos em série: ✓Ou aplicando a fórmula de H. W.: ... Que é chamada regra de Dupuit. Os “C” são iguais, logo: EXERCÍCIOS: 3. Seja uma tubulação ligando dois pontos distantes (18 km) para conduzir uma vazão de 0,5 m³/s. Tal tubulação será construída parte (10 km, DN 800 mm) em tubos de concreto de bom acabamento, e parte (8 km, DN 600 mm) em tubos de cerâmica vidrada, uma vez que se dispõe desses tubos no almoxarifado. Pergunta-se qual a perda de carga resultante para que se possa especificar as bombas a serem instaladas. Resposta: hf = 58,2 m Caso particular em que: C1 = C2 = 130, De = 670 mm e hf = 45,7 m EXERCÍCIOS: 4. Seja uma tubulação composta por três trechos em série (Figura). Pergunta-se qual a tubulação de diâmetro único que substitui essa condição, seguindo o mesmo diâmetro? Resposta: Pela fórmula de Dupuit: D = 0,127 m (DN comercial mais próximo = 150 mm) Trecho 1: D = 100 mm, L = 200 Trecho 2: D = 150 mm, L = 700 Trecho 3: D = 200 mm, L = 100 Pela fórmula de Dupuit: Pela fórmula de H.W. Trecho 1: D = 100 mm, L = 200, C = 110 Trecho 2: D = 150 mm, L = 700, C = 120 Trecho 3: D = 200 mm, L = 100, C = 100 Sistema de tubulações em paralelo Sistema de tubulações em paralelo Tubulações unidas por 2 pontos conhecidos; Também chamada de rede ou malha; Q em cada tubo é função: D, L, (K ou C), ΔP entre as extremidades desse tubo. ΔP é igual para todos os tubos em um sistema em paralelo. As perdas de carga (hf) são idênticas em cada tubo Q de entrada = soma das vazões de cada tubo. ΔP Sistema de tubulações em paralelo Perda de carga para o 1º tubo: Perda de carga para o 1º tubo: Sistema de tubulações em paralelo Pode-se escrever: Sistema de tubulações em paralelo Equação geral de acordo com Q = Q1 + Q2 + Q3 Dedução a partir de Hazen-Willians: MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!! FAÇAM A LISTA DE EXERCÍCIOS – ENCANAMENTOS COMPOSTOS
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