Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de Ciências Contábeis Prof. José Roberto de Souza Francisco CONTABILIDADE III DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA SURGIMENTO Em substituição à DOAR de acordo com a Lei 11.638 de 28/12/2007 Tendência do contexto internacional e nos mercados financeiros mais desenvolvidos Necessidade de maior transparência aos analistas de mercado e investidores institucionais DOAR => DFC: Evolução no Mundo NORMATIZAÇÃO Obrigatório elaboração e publicação - Cia. Fechada PL a partir de R$2.000.000,00 na data do Balanço - (Lei 6.404/76 – art. 176, IV e art. 188,I) NBC T 3.8 – (Normas Brasileiras de Contabilidade – Técnica) CPC T 03 – (Comitê de Pronunciamentos Contábeis – Técnico) Deliberação CVM 547 de 13/08/2008 Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV - demonstração dos fluxos de caixa; e V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. NORMATIZAÇÃO Art. 176. § 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. O CFC a tornou obrigatória para todas as demais sociedades. NORMATIZAÇÃO 2 Para fins da DFC, o conceito de caixa é ampliado para contemplar também os investimentos qualificados como equivalentes de caixa. CPC 03: Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis; Equivalentes de caixa são investimentos de curto prazo, de alta liquidez, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que apresentam um insignificante risco de mudança de valor. Mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa a curto prazo e não para investimentos ou outros fins. O investimento deve ser prontamente conversível em um valor de caixa e sujeito a insignificante risco de mudança (vencimento: 3 meses ou menos, a contar da data da contratação). NORMATIZAÇÃO Visão Geral É interessante que sejam estabelecidas metodologias para a mensuração das movimentações de caixa. Principais metodologias de Apuração de Fluxos de Caixa – DFC; Orçamento de caixa. Em um primeiro momento, isso permitirá que se determine quais foram as causas para as mudanças ocorridas nos saldos de caixa (na verdade, de todas as disponibilidades) de uma empresa. Em um segundo momento, permitirá que se façam projeções do que pode ser esperado para o fluxo de caixa futuro da empresa. DFC – Peça Dinâmica A DFC é uma demonstração contábil dinâmica que evidencia, resumidamente, todas as variações ocorridas na conta “caixa e equivalentes de caixa” de uma entidade, ao longo de um período. Portanto, indica a origem de todas as entradas de dinheiro no caixa (disponibilidades), bem como a destinação de todo o dinheiro que saiu do caixa em determinado período. Relação Lucro x Caixa Uma empresa pode apresentar lucro e ter seu caixa reduzido em certo período? Ou ainda, é possível uma empresa ter prejuízos e mesmo assim ter alta geração de caixa? DEFINIÇÕES CAIXA – numerários em espécie e depósitos bancários disponíveis EQUIVALENTES DE CAIXA – Aplicações financeira de curto prazo de alta liquidez e que se sujeita a mínimos risco de mudança de valor FLUXOS DE CAIXA – Entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa DEFINIÇÕES ATIVIDADES OPERACIONAIS – Principal atividade; Correspondem as geradoras de receita da empresa e outras atividades diferentes das atividades de investimentos e financiamentos; ATIVIDADES INVESTIMENTOS – Referem- se a aquisição e venda de ativos de longo prazo e investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa ATIVIDADES FINANCIAMENTOS – Referem-se às alterações do endividamento e composição do capital próprio. 3 Algumas empresas apesar de apresentarem uma sucessão de lucros, podem falir por não serem capazes de gerar caixa suficiente para cobrir seus custos operacionais, de serviço da dívida e de investimento. É a demonstração que mostra os recebimentos e os pagamentos efetuados pela empresa em caixa, bem como suas atividades de investimentos e financiamentos. Tem reflexo no caixa. Pela DFC os usuários conseguirão avaliar: 1 – a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa 2 – a época e o grau de segurança de geração de tais recursos 3 – as necessidades de liquidez da entidade POR QUE A PRIORIDADE É O CAIXA? OBJETIVO Objetivo primordial é preservar a liquidez imediata essencial à manutenção das atividades da empresa Proporciona alcançar seus objetivos em termos de rentabilidade de seus investimentos e lucratividade de seus negócios Propiciar informação sobre os recebimentos e pagamentos de uma empresa durante determinado período Permite melhorar o planejamento financeiro conseguindo com isso que o caixa fique livre de excessos e conheça antecipadamente as suas necessidades de dinheiro Avaliar a capacidade de gerar caixa e equivalente de caixa e a necessidade de utilizar esses recursos FINALIDADE Avaliar o impacto das atividades operacionais, investimentos e financiamento sobre a posição financeira e o montante do caixa e equivalentes de caixa Proporciona uma visão das atividades desenvolvidas e que representam o grau de liquidez Informações da origem do caixa gerado pela empresa e como esse caixa foi consumido Atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimentos e outros fins Consegue detectar problemas de insolvência ou falta de liquidez Eficaz para análise de desempenho financeiro da empresa IMPORTÂNCIA Elaborada através do Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício Demonstra a origem e a aplicação de todo o dinheiro que transitou pelo Caixa e o resultado de seu fluxo financeiro Representação dinâmica (filmagem) da situação financeira Detalhar as variações das transações ocorridas na empresa decorrentes das atividades operacionais e não operacionais (investimentos e financiamentos) VANTAGENS Fácil entendimento pelos usuários permitindo aprimorar a comunicação Avaliar a estrutura financeira inclusive liquidez e solvência Avaliar e comparar o valor presente de futuros fluxos de caixa de diferentes empresas Indicador de valor, época e grau de segurança dos fluxos de caixas futuros Verifica a exatidão das avaliações feitas no passado, dos fluxos de caixa futuros Relação entre a lucratividade e fluxos de caixa líquidos e o impacto de variações de preços Mede a capacidade de pagamento e a administração financeira DESVANTAGENS É manipulável, em função de maior ou menor aglutinação das informações, por se tratar de um modelo apresentado e não de uma matriz previamente definida Caso não seja elaborada com base em informações confiáveis e corretas perde sua função gerencial Sua análise é fundamental: se a empresa não tiver percepção de seu fluxo de caixa para adotar ações corretivas, quando necessárias, sua utilidade torna- se inválida Se não interpretada de maneira adequada não traz benefício Se elaborada de maneira errônea não alcança o propósito de análise das transações financeiras 4 ESTRUTURA DA DFC Apresenta os fluxos de caixa durante o período classificados por atividades, e discriminadas em 03 (três) grandes áreas, como: Fluxo das Atividades Operacionais(clientes, vendas, fornecedores) Fluxo de Atividades Investimentos (variações ativo permanente) Fluxo de Atividades Financiamentos (Realização de capital em dinheiro, pagamento de dividendos, emissão de debêntures, empréstimos e doações recebidos) Estrutura Básica da Demonstração do Fluxo de Caixa Os dois valores para “Variação Total de Caixa” têm que coincidir, necessariamente. Afinal, a variação explicada do caixa tem que ser a mesma que efetivamente ocorreu. Reforçando DFC CAIXA venda de bens ou serviços aos clientes venda de ativo permanente emissão de ações, empréstimos CP e LP compra de bens e serviços para as operações compra de ativo permanente pagamento de dividendos, resgate de ações, INVESTIMENTOS OPERAÇÕES FINANCIAMENTO ENTRADAS DE CAIXA SAÍDAS DE CAIXA ENTRADAS E SAÍDAS DE CAIXA STICKNEY E WEIL (2001) 23 Caixa Recebido pela Venda de Bens e Prestação de Serviços Caixa Pago pela Aquisição de Bens e Serviços Fluxo de Caixa Operacional Caixa Recebido pela Venda de Investimentos e de Imobilizações Caixa Pago pela Aquisição de Investimentos e de Imobilizações Fluxo de Caixa dos Investimentos Fluxo de Caixa Recebido pela Emissão de Debêntures e Ações Caixa Pago pela Distribuição de Dividendos e pela Recompra de Ações ou de debêntures Fluxo de Caixa do Financiamento Alteração do Saldo de Caixa no Período OPERAÇÕES INVESTIMENTOS FINANCIAMENTOS - - - = = = +- +- = COMPONENTES DA DFC Stickney e Weil (2001) ATIVIDADES OPERACIONAIS Atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e serviços - transações da DRE recebimento pelas vendas ou prestação de serviço a vista; recebimento de juros sobre empréstimos concedidos; recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio de participações em outras empresas; recebimento de aluguéis; recebimento de prêmios e sinistros de seguradoras; recebimento de royalties, comissões ou outras receitas; geralmente resultam de transações que entram na apuração do lucro líquido. ENTRADAS (recebimentos ) CPC 03, FIPECAFI (2009) 5 25 fornecedores ou de títulos; pagamento de impostos; salários e encargos; pagamento de seguros; pagamento dos juros dos financiamentos obtidos (despesas financeiras); Geralmente resultam de transações que entram na apuração do lucro líquido. SAÍDAS (pagamentos) CPC 03, FIPECAFI (2009) ATIVIDADES OPERACIONAIS recebimento do principal de empréstimos concedidos ; resgate de títulos de investimentos não equivalentes de caixa; venda de participações em outras empresas venda de imobilizado, intangível e outros ativos LP recebimento por liquidação de adiantamentos; Relacionam-se, normalmente, com o aumento e diminuição dos ativos de longo prazo que a empresa utiliza para produzir bens e serviços. ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ENTRADAS (recebimentos ) CPC 03, FIPECAFI (2009) desembolso de empréstimos concedidos pela empresa; aquisição de títulos investimentos de outras entidades; aquisição de títulos patrimoniais de outras empresas; aquisição de imobilizado, intangível e outros ativos LP; adiantamentos realizados; SAÍDAS (pagamentos) CPC 03, FIPECAFI (2009) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; empréstimos obtidos; contribuições de caráter permanente ou temporário para uso específico na aquisição, construção ou expansão do imobilizado; Relacionam-se com os empréstimos de credores e investidores à entidade ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO ENTRADAS (recebimentos ) CPC 03, FIPECAFI (2009) Pagamento de dividendos, juros sobre o capital próprio ou outras distribuições aos donos, inclusive o resgate de ações da própria empresa; principal dos empréstimos obtidos; principal do imobilizado adquirido a prazo; pagamento de caixa para redução do passivo referente ao leasing financeiro; SAÍDAS (pagamentos) CPC 03, FIPECAFI (2009) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO TÉCNICA GERAL DE ELABORAÇÃO DA DFC 1) obter os balanços do período inicial e final e DRE do período; 2) calcular a variação de cada conta do balanço, expressando- as em positivas ou negativas; 3) classificar as variações em atividades operacionais, de investimento e financiamento; 4) somar os valores das variações e verificar se o total é igual à alteração no saldo da conta caixa e equivalente-caixa. STICKNEY E WEIL (2001) 6 ATIVOS QUE NÃO CAIXA ( + ) REDUÇÃO DE CAIXA PASSIVO E PL ATIVOS QUE NÃO CAIXA PASSIVO E PL AUMENTO DE CAIXA ( - ) ( - ) ( + ) CONVENÇÕES NA ELABORAÇÃO DA DFC MÉTODOS DE DIVULGAÇÃO Método Direto Método Indireto MÉTODO DIRETO • evidencia as entradas e saídas brutas de dinheiro dos principais componentes das atividades operacionais. • parte dos componentes da DRE e os ajustam pelas variações nas contas circulantes do Balanço vinculadas às operações • recomendado - FASB e IASB • faz a conciliação entre o lucro líquido da DRE e o caixa gerado pelas operações - método da reconciliação • mais utilizado MÉTODO INDIRETOX Diferença: forma de evidenciar o caixa das ATIVIDADES OPERACIONAIS DFC – Métodos de Elaboração DFC - Método Direto DFC - Método Indireto 7 MÉTODO INDIRETO Recursos provenientes das atividades operacionais são demonstrados a partir do Lucro Líquido ajustado pelos itens considerados na contas de resultados, porém sem afetar o caixa da empresa. Derivação do fluxo de caixa a partir do Lucro/Prejuízo Acum. de forma semelhante a DOAR, ajustadas pelo itens que não afetam o CCL Propicia avaliar o quanto do lucro do período foi transformado em caixa Proporciona informações úteis para estimar futuros fluxos de caixa Técnicas de elaboração – Método indireto (atividades operacionais) Registrar o lucro líquido; Somar (ou subtrair) os lançamentos que afetam o lucro, mas que não têm efeito no caixa; Somar (ou subtrair) os lançamentos que afetam o caixa mas não pertencem às atividades operacionais; Somar as reduções nos saldos das contas do AC e RLP vinculadas às operações; Subtrair os acréscimos nos saldos das contas do AC e RLP vinculadas às operações; Somar os acréscimos nos saldos das contas do PC e ELP vinculadas às operações; Subtrair as reduções nos saldos das contas do PC e ELP vinculadas às operações. PONTOS POLÊMICOS DA DFC A depreciação, as provisões para perdas e a equivalência patrimonial influenciam o caixa? DIFERENÇA TEMPORAL TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETAM O CAIXA Pois não há encaixe e nem desencaixe de dinheiro Depreciação, Amortização e Exaustão Provisões Impostos diferidos Variações cambiais não realizáveis Variações Monetárias Ativas e Passivas Equivalência patrimonial em investimentos Participação de minoritários Aquisição de ativos mediante assunção direta com compromissos (arrendamento financeiro) Aquisição de empresa por meio de emissão de ações Conversão de dívida em capital social Método Indireto Método Indireto: A DFC quando elaborada pelo método indireto, evidencia o impacto das atividades operacionais no caixa a partir do lucro líquido ou prejuízo do exercício (apurado segundo o regime de competência). Dessa forma, o método indireto concilia o lucro líquido ou prejuízo, apurado na demonstração de resultado, e o caixa gerado pelas operações. Método Indireto: Considera-se que o fluxo de caixa de um período (regime de caixa) pode ser construído a partir do lucro do mesmo período (regime de competência), procedendo-se a uma série de ajustes, referentes aos fatores que interferem em um, mas nãono outro. Em termos práticos, parte-se do lucro líquido obtido na DRE, a partir do qual são acrescidas as variações das principais contas patrimoniais (exceto as disponibilidades e as contas referentes a reservas de lucros e lucros acumulados). Método Indireto 8 43 Estrutura da DFC - Método Indireta Exemplo Balanço Patrimonial ATIVO 20X3 20X2 PASSIVO E PL 20X3 20X2 Caixas e Bancos 2.000 3.000 Fornecedores 22.000 11.000 Clientes 18.000 16.000 Empréstimos a LP 5.000 12.000 Estoque 21.000 14.000 Desp. Antecipadas 1.000 2.000 Capital 20.000 20.000 Títulos a Receber 5.000 5.000 Reservas de Capital 6.000 6.000 Terrenos 13.000 10.000 Reservas de Lucro 7.000 1.000 Total do Ativo 60.000 50.000 Total do Passivo e PL 60.000 50.000 Informações Adicionais (Notas Explicativas): Variação de Terreno somente por compra de um Terreno Variação de Empréstimo a LP somente por pagamento de Empréstimos Exemplo DLPA, ano 20x3 Saldo em 31-12-20x2 1.000 Lucro Líquido de 20x3 10.000 Dividendos Distribuídos (4.000) Saldo em 31-12-20x3 7.000 DRE, ano 20x3 Vendas Líquidas 130.000 CMV (85.000) Lucro Bruto 45.000 Desp. Administrativas (25.000) Desp. com Vendas (10.000) Lucro Líquido 10.000 Método Indireto Demonstração de Fluxo de Caixa, ano 20x3 Atividades Operacionais Lucro Líquido 10.000 (+) Aumento em Fornecedores 11.000 (+) Diminuição em Despesas Antecipadas 1.000 (-) Aumento de Clientes (2.000) (-) Aumento de Mercadorias (7.000) Caixa Líquido das Atividades Operacionais 13.000 Atividades de Investimento Compra de Terrenos (3.000) Caixa Líquido das Atividades de Investimento (3.000) Atividades de Financiamento Pagamento de Dividendos (4.000) Pagamento de Empréstimos a LP (7.000) Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (11.000) Redução das Disponibilidades (1.000) Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em x2 3.000 Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em x3 2.000 Técnicas de elaboração – Método direto (atividades operacionais) Informar as entradas e saídas de caixa Parte dos componentes da DRE e os ajusta pelas variações nas contas do BP MÉTODO DIRETO Permite maior compreensão das principais transações geradoras e consumidoras de caixa da empresa Análise a partir das contas do BP e da DRE Detalha a entrada e saída de recursos de dinheiro Proporciona informações úteis para estimar futuros fluxos de caixa Apresenta as receitas e despesas ocorridas no período 9 Método Direto Método Direto: A DFC, quando elaborada pelo método direto, descreve quais foram os recebimentos (entradas) e pagamentos (saídas) em dinheiro. Nesta metodologia, basicamente são listadas por categorias todas as operações que afetaram o saldo de caixa dentro do período. Para se ter uma maior eficácia nas informações, separa-se as operações de acordo com os tipos de movimentações que elas causaram no caixa (operacionais, de investimentos e de financiamentos). Vale lembrar que, por se tratar de uma demonstração voltada para o caixa da empresa, ela será totalmente baseada no regime de caixa. Exemplo Genérico Exemplo Balanço Patrimonial ATIVO 20X3 20X2 PASSIVO E PL 20X3 20X2 Caixas e Bancos 2.000 3.000 Fornecedores 22.000 11.000 Clientes 18.000 16.000 Empréstimos a LP 5.000 12.000 Estoque 21.000 14.000 Desp. Antecipadas 1.000 2.000 Capital 20.000 20.000 Títulos a Receber 5.000 5.000 Reservas de Capital 6.000 6.000 Terrenos 13.000 10.000 Reservas de Lucro 7.000 1.000 Total do Ativo 60.000 50.000 Total do Passivo e PL 60.000 50.000 Informações Adicionais (Notas Explicativas): Variação de Terreno somente por compra de um Terreno Variação de Empréstimo a LP somente por pagamento de Empréstimos Exemplo DLPA, ano 20x3 Saldo em 31-12-20x2 1.000 Lucro Líquido de 20x3 10.000 Dividendos Distribuídos (4.000) Saldo em 31-12-20x3 7.000 DRE, ano 20x3 Vendas Líquidas 130.000 CMV (85.000) Lucro Bruto 45.000 Desp. Administrativas (25.000) Desp. com Vendas (10.000) Lucro Líquido 10.000 Método Direto Demonstração de Fluxo de Caixa, ano 20x3 Atividades Operacionais Recebimento de Vendas 128.000 (-) Pagamentos a Fornecedores (81.000) (-) Pagamentos de Despesas (34.000) Caixa Líquido das Atividades Operacionais 13.000 Atividades de Investimento Compra de Terrenos (3.000) Caixa Líquido das Atividades de Investimento (3.000) Atividades de Financiamento Pagamento de Dividendos (4.000) Pagamento de Empréstimos a LP (7.000) Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (11.000) Redução das Disponibilidades (1.000) Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em x2 3.000 Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em x3 2.000 CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos fluxos de caixa: uma ferramenta indispensável para administrar sua empresa. São Paulo:Atlas, 1999. _______. Fluxo de caixa em moeda forte: análise, decisão e controle. 2 ed. São Paulo:Atlas, 1993. FIPECAFI. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Atlas, 2010. HENDRIKSEN, Eldon S.; Breda, Michael F. Teoria da contabilidade. 5 ed. São Paulo:Atlas, 1999. STICKNEY, P. Clyde; WEIL, Roman. Contabilidade financeira. São Paulo: Atlas, 2001. ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiro. Porto Alegre: D.C. Luzzatto, 1986. IOB – Temática Contábil e Balanços – Boletins 14/99, 21/99, 18/2000 e 20/2000. BIBLIOGRAFIA
Compartilhar