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Sociedade e Cultura 
 Semana 6 
 
 
 
 No dicionário é possível encontrar as seguintes definições para o termo democracia: 
1. Governo em que o povo exerce a soberania. 
2. Sistema político em que os cidadãos elegem os seus dirigentes por meio de 
eleições periódicas. 
 
A constituição brasileira de 1988, já em seu artigo 1º parágrafo único diz: 
“Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente...”1 
1 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_201
6.pdf 
 
Etimologicamente, a palavra democracia vem do grego dēmokratía, de dêmos 
'povo' + * kratía 'força, poder'. 
Assim, podemos concluir que democracia é o poder exercido do povo, pelo 
povo e para o povo, ou seja, prevalece a vontade da maioria. 
Nas democracias contemporâneas, não se pode admitir democracia sem 
eleições, já que elas são fundamentais para investir seus representantes 
da soberania política. 
O cientista político Octaciano Nogueira, na vídeo-aula 6 “Democracia”, no instante 
16’04”, afirma que “o pressuposto básico da democracia são as eleições”. Portanto, 
podem haver eleições sem democracia, mas não pode haver democracia sem eleições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A resposta desse exercício pode ser obtida no texto: “A democracia, o estado-nação e 
o sistema global”, disponibilizado no material de apoio e através do lin: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
64451991000100010&lng=en&nrm=iso 
 
Resposta: 
De uma maneira geral, pode-se dizer que a nova direita acusa a 
democracia liberal de ser excessivamente burocrática e desestimular 
a iniciativa privada, retirando dos indivíduos suas responsabilidades e 
as transmitindo ao Estado. Por outro lado, o Estado empreendedor 
interfere ativamente na economia, indo de encontro ao preceito de 
“estado mínimo” preconizado pelo capitalismo burguês. 
“Na visão da nova direita, a democracia liberal suscitou um enorme crescimento das 
burocracias públicas que congestionou o espaço da iniciativa privada e do exercício 
da responsabilidade individual. Esse argumento aparece em versões diferentes na 
literatura sobre o "governo sobrecarregado" e sobre a necessidade de "desestatizar" 
no Ocidente e, é claro, no Leste. Na base de todos os argumentos da nova direita, 
porém, está a crença de que as relações entre os responsáveis pelas decisões e os que 
as "recebem" foram distorcidas pelo crescimento de grupos de pressão, lobbies 
específicos e instituições burocráticas de grande porte. Em seu conjunto, essas forças 
reduziram o potencial de "congruência" entre os que decidem e a cidadania, 
potencial esse que se realiza quando os governantes restringem-se aos requisitos do 
"Estado mínimo". Em outras palavras, a congruência pode ser aumentada se se dá 
maior latitude ao mercado, se se dá aos cidadãos eleitores maior espaço para que 
eles regulem suas próprias atividades, e se o Estado mínimo assegura um quadro 
estável de leis e regulamentos de molde a permitir aos indivíduos que tratem dos 
seus interesses sem excessiva interferência política.”2 
2 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
64451991000100010&lng=en&nrm=iso

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